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quarta-feira, 6 de abril de 2011

REMÉDIOS ILEGAIS: APREENSÃO É RECORDE

Somente em 2010, foram apreendidas 400 toneladas de medicamentos falsos ou contrabandeados
Entre 2008 e 2010, a quantidade de medicamentos apreendidos aumentou 20 vezes: de 20 toneladas há dois anos para 400 toneladas no ano passado.
Os números são do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), órgão ligado ao Ministério da Justiça. Em 2008, diante do crescimento dos medicamentos falsificados e contrabandeados no mercado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fechou, então, um acordo de cooperação que incluiu, além do CNCP, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal.

Direto da Ásia
São considerados remédios ilegais os falsificados, contrabandeados, adulterados (com o princípio ativo modificado) e sem registro. A maioria chega ao país vinda do sudeste da Ásia.
Os medicamentos mais comprados nesse mercado paralelo são os destinados à disfunção erétil e os usados como anabolizantes. Remédios contra doenças como câncer e Aids também são comercializados de forma ilegal. A pena para esse tipo de crime vai de 10 a 15 anos de prisão.
Segundo o titular da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Saúde Pública do Rio, Fábio Cardoso Júnior, as pessoas que fazem esse comércio irregular são especializadas. "Atuam sozinhas ou em pequenos grupos. Não são pessoas completamente ignorantes, normalmente têm um certo grau de estudo e são de classe média", explicou ao jornal O Globo.

Selo de segurança
Para combater a falsificação e o contrabando, a Anvisa estuda a adoção de um selo de segurança que seria fabricado pela Casa da Moeda. O objetivo é implementar a novidade ainda no primeiro semestre deste ano.
A indústria farmacêutica resiste à ideia. "Cigarros e bebidas têm selos e continuam sendo falisificados. O selo oneraria o produto não para a indústria, mas para o consumidor", diz o vice-presidente executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos do Estado de São Paulo, Nelson Mussolini. Para ele, mais importe do que o selo, ou outro sistema de segurança, é a fiscalização, que deve ser reforçada.

fonte: Destak

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