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sábado, 29 de maio de 2010

Dance monkeys, dance (portuguese version from Brazil)

SOU UM PENSADOR !!

Aqueles que me conhecem sabem...falo bastante, aos quatro ventos e ainda...falo difícil como dizem.
Agora estou fazendo uma cadeira de filosofia e...batata! tô apaixonado...por encontrar pensadores maravilhosos, que como eu. pensam, sentem e agem na mesma forma vibracional...
AMO MUITO TUDO ISSO!

MATEMÁTICA É O CAMINHO...

Amigos:

Retomando meus estudos, estou dando continuidade ao meu curso de Administração, porém agora, na modalidade EAD, na Unisinos, uma respeitável e conceituada instituição de ensino superior e que, eu amo profundamente. Pois é, esse bimestre estou cursando entre outras, uma cadeira de Matemática. Nada que me assuste, ´pois não tenho as restriçoes que a maioriua tem, no entanto, ver funções a distância está sendo desafiador! Eu e alguns colegas estamos tendo imensa dificuldades...assim, procurei um professor particular para dar uma revisada...sabem quanto a hora aula?? Chutem!!
R$ 100,00 - isso mesmo, CEM REAIS a hora!!Vocês já imaginaram isso? Se o professor trabalhar digamos 10 horas por dia, ele vai ganhar 1000,00 (MIL REAIS) por dia...em uma semana de 5 dias isso dá 5000.00 por semana o que gera 20.000 (VINTE MIL) por mês!!!!!
Com essa matemática toda, chego a conclusão que estou no curso errado!
Posso amar admnistração, lidar com pessoas, mas 20.000 por mês??? Só sendo CEO de uma grande organização!! E isso leva tempo!! portanto, amigos e amigas, vamos todos nos aperfeiçoar em matemática, vencer nossas barreiras e DAR AULAS DE MATEMÁTICA!!!
Abração a todos

sexta-feira, 28 de maio de 2010

STRESS,TRABALHO,STRESS...

A psicopatologia do trabalho é aquela em que se preocupa com a saúde do trabalhador no qual trás muito sofrimento.

As guerras, desastres, torturas, encarceramento, perda ou iminência de familiares representam ameaça de dano ao organismo. Esses fatores contêm um potencial forte para esgotar e falhar os mecanismos defensivos das pessoas.

O stress para se desenvolver depende da pessoa, do ambiente e da circunstância ou de determinada combinação entre eles.

O stress relacionado ao trabalho é definido como aquelas situações em que a pessoa percebe seu ambiente de trabalho como ameaçador. Na organização pode ser identificado na pessoa, no grupo e na organização. Quando um dos três não combina ocorre o stress. Contribuem para formar o estresse no trabalho o clima organizacional, a função desempenhada, as relações pessoais, o tipo de trabalho realizado e a falta ou excesso do mesmo.

Quando o gerente vê que o funcionário tem apresentado sinais de stress deve ajudá-lo a conviver com as pressões para que se torne ou continue eficiente.

O que determina o nível de estresse que encontramos é a forma de nos relacionarmos com o mundo e como ele interage com nós, sendo difícil manter o equilíbrio e controle emocional na situação em que se encontra o nosso país.

Quando as empresas pressionam os funcionários para atingir resultados pode ocorrer nas empresas: o aumento do consumo de drogas e álcool no trabalho. Quando as pessoas encontram ajuda na empresa ganham tratamento médico, suporte psicológico e atenção permanente. Através desses as pessoas param de faltar no trabalho. As corporações passaram a implantar programas contra drogas, alcoolismo e tabagismo.

As pressões que os gerentes dão aos funcionários precisam ser construtivas. É preciso que ajam num nível de pressão apropriado de modo que ele não fique tenso. Um dos fatores que determinam as doenças é o desgaste a que as pessoas são submetidas nos ambientes e nas relações com o trabalho.

Conforme a maneira das pessoas serem preparadas para receber uma notícia dolorosa ou viver uma situação aversiva no trabalho, suas respostas ao stress são menos intensas. Já quando não são preparadas, a situação estressante tende a ser mais intensa. Os gerentes devem se preocupar quando os problemas, reações e sentimentos dos funcionários estão afetando o desempenho. Pois, dessa forma se torna um problema na organização.

Para Bom Sucesso (1998) o maior desafio é viver com qualidade em um mundo de alto desenvolvimento tecnológico e baixo desenvolvimento humano. Isso porque há dificuldade de conciliar trabalho e vida pessoal.O autor diz que as organizações estão começando a entender que necessitam desenvolver programas de conscientização e apoio com o objetivo de proporcionar um equilíbrio entre o trabalho e melhoria de qualidade de vida, a contar que as dificuldades emocionais originadas da vida pessoal afetam de maneira significativa no desempenho.

Nas organizações várias pressões contribuem para o aparecimento da lesão por esforço repetitivo. Entre eles os procedimentos rígidos de trabalho com pouca autonomia do trabalhador no desenvolvimento de tarefas; posturas rígidas; ritmos acelerados de trabalho, muitas vezes impostos pelas máquinas, exigindo esforços exagerados; pressão do tempo; tensão entre as chefias e os subordinados; pressão para manter a produtividade; excesso de trabalho inadequado (muito frio, muito calor, ruídos excessivos, pouca luz, pouco espaço, etc); monotonia e fragmentação do trabalho (cada trabalhador faz apenas uma pequena parte, sem ter a visão do conjunto do processo produtivo); ausência de pautas em tarefas que exigem descansos periódicos, já definidos em normas ou leis.

O trabalho, hoje, se tornou algo alienante pela falta de poder, insatisfação, frustração. Os trabalhadores vivem num mundo insensível e hostil às suas pretensões e necessidades.

As organizações com características alienantes possuem trabalho coercitivo; pouca criatividade; sem controle sobre ritmo,intensidade e duração; tarefas aborrecidas; relações pessoais fragmentadas e competitivas.

Ao surgirem as queixas psicossomáticas, ocorrem a queda de produção, despesas médicas e administrativas sem retorno, clima interpessoal negativo, indicação de problema pessoal e diagnóstico de problemas.

Apesar do trabalho ser considerado algo bom para o ser humano, causa problemas de insatisfação, desinteresse, apatia e irritação. Na dinâmica da cultura organizacional relacionada à saúde-doença estão os valores, histórias, mitos, normas, sanções e vínculos.

As manifestações de stress e queixas psicossomáticas ocorrem nos momentos de maior tensão, como cortes, mudanças de chefias, novas tecnologias e formas de trabalhar.


 

STRESS NO TRABALHO

O Stress é uma das mais terríveis manifestações existentes pois seus sintomas podem gerar um número enorme de doenças, tanto físicas quanto psíquicas, podendo ter efeitos desastrosos na família, relações sociais, trabalho e saúde.


Um profissional de qualquer área, principalmente das que exigem maior responsabilidade ou maior volume de trabalho, está fortemente sujeito aos maléficos efeitos do stress. Estes podem ser facilmente percebidos em um grande número de profissionais de várias áreas como TI, gerência, CEO, empresários, empreendedores e etc. Funções que exigem grande responsabilidade e por isto grande pressão podem ser uma potencial fonte de stress. Contudo, mesmo profissionais com cargas de trabalho menores ou funções consideradas menos estressantes podem adquirir stress. Tudo depende de como nos relacionamos com nosso trabalho.

Segundo os pesquisadores Herbert Freudenberger e Gail North, o esgotamento profissional não ocorre da noite para o dia, mas é um processo gradual. Sendo assim eles dividiram o processo de esgotamento em 12 estágios (a ordem em que aparecem no texto não necessariamente é a ordem em que se manifestam nas pessoas).

1.Necessidade de se afirmar

No começo, verifica-se com frequência uma ambição exagerada. Ãnsia por fazer as coisas, interesse e desejo de se realizar na profissão transformam-se em obstinação e na compulsão por desempenho. É preciso provar constantemente aos colegas - e, sobretudo, a sí mesmo - que faz o trabalho muito bem e que é plenamente capaz.

2.Dedicação intensificada

Para fazer juz às espectativas desmedidas, vai-se um pouco além e se intensifica a dedicação. Delegar tarefas torna-se cada vez mais difícil. Em vez disto, predomina o sentimento de que tem de fazer tudo sozinho, até para demonstrar que é imprescindível.

3.Descaso com as próprias necessidades

Práticamente todo otempo disponível é reservado para a vida profissional. Outras necessidades, como dormir, comer ou encontrar-se com amigos são descartadas como fúteis. Atividades de lazer perdem o sentido. A pessoa justifica para sí mesma a renúncia como desempenho heróico.

4.Recalque de conflitos

Percebe-se que alguma coisa não vai bem, mas não se enfrenta o problema. Confronta-lo pode deflagrar uma crise e, por isso, o problema é visto como uma ameaça. Os primeiros problemas físicos começam a aparecer.

5.Reinterpretação dos valores

Isolamento, fuga dos conflitos e negação das próprias necessidades modificam a percepção. O que antes era importante, como amigos ou passatempo, sofre uma completa desvalorização. A única medida da própria relevância e da auto-estima é o trabalho. Tudo o mais é subordinado a esse objetivo. O embotamento emocional é visível.

6.Negação de problemas

O principal sintoma desta fase é a intolerância. Os outros são percebidos como incapazes, preguiçosos, exigentes demais ou indisciplinados. Predomina o sentimento de que os contatos sociais são quase insuportáveis. Cinismo e agressão tornam-se mais evidentes. Eventuais problemas são atribuidos exclusivamente à falta de tempo e à jornada de trabalho, e não à transformação pela qual se está passando.

7.Recolhimento

Os contatos sociais são reduzidos ao mínimo. Vive-se recolhido, com a crescente sensação de desesperança e desorientação. No trabalho, “faz-se estritamente o necessário”. Nesta fase, muitos recorrem ao álcool ou às drogas.

8.Mudanças evidentes de comportamento

Agora, é impossível para os outros não perceber a transformação pessoal. Os outrora tão dedicados e ativos revelam-se amedrontados, tímidos e apáticos. Atribuem a culpa ao mundo à sua volta. Interiormente sentem-se cada vez mais inúteis.

9.Despersonalização

Nesta fase, rompe-se o contato consigo próprio. Ninguém mais parece ter valor, nem o próprio afetado nem os outros, as necessidades pessoais deixam de ser percebidas. A perspectiva temporal restringe-se ao presente. A vida é rebaixada ao mero funcionamento mecânico.

10.Vazio interior

A sensação de vazio interior é cada vez mais forte e mais ampla. A fim de superá-la, procura-se nervosamente por atividades. Surgem reações excessivas, como intensificação da vida sexual, alimentação exagerada e consumo de álcool e drogas. Tempo livre é tempo vazio, entorpecido.

11.Depressão

Aqui, sindrome do esgotamento equivale a depressão. A pessoa se torna indiferente, desesperançada, exausta e não vê perspectivas. Todos os sintomas dos estados depressivos podem se manifestar, desde a agitação até a apatia. A vida perde o sentido.

12.Síndrome do esgotamento profissional

Este estágio corresponde ao total colapso físico e psíquico. Quase todos os afetados pensam em suicidio e não são poucos os que a ele recorrem. Pacientes neste estado constituem casos de emergência: precisam de ajuda médica e psicológica o mais rápido possível.

Tendo em vista os doze estágios listados acima cabe ao profissional avaliar com profunda sinceridade seu estado atual. Permanecer em um estado de stress constante pode, além dos efeitos citados anteriormente, inclusive comprometer seriamente a qualidade do trabalho e seu rendimento.

Apesar das exigências modernas pela velocidade e produtividade, é necessário avaliar nossos limites físicos e psíquicos para que o trabalho ou a vida profissional, acima de tudo, tenham qualidade, peça fundamental nas empresas modernas.

Fonte de referência: Revista Viver Mente e Cérebro nº7 pág:23 a 29

http://www.visaoilimitada.com/observatorio/as-fases-do-esgotamento-pelo-stress-no-trabalho

quinta-feira, 27 de maio de 2010

VIAGRA FEMININO !!!!!!!!

Falta de desejo nas mulheres tem solução


Noite mais fria, edredom e um companheiro perfeito: a combinação propícia para incendiar os lençóis. E, para as mulheres cuja única vontade é virar para o lado e dormir, a ciência traz novidades que prometem reacender a libido

Elas não têm botão de liga e desliga. Na hora do prazer na cama, a combinação de alguns detalhes faz toda a diferença. “No pacote pró-sexo, entram autoestima elevada, mente tranquila e bom conhecimento do próprio corpo”, enumera o psiquiatra e professor de psicologia Alexandre Saadeh, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Sem contar uma enxurrada de hormônios e de outras substâncias químicas — além, é claro, de um parceiro dedicado, que esteja disposto a estimular pontos estratégicos.

Em outras palavras, vários fatores, psicológicos e orgânicos, servem de combustível para acender a vontade de transar na mulher. “Os hormônios femininos, como o estrogênio, e os masculinos, como a testosterona, têm um papel preponderante para que isso ocorra”, afirma a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo. “Sim, as mulheres também produzem testosterona nos ovários e nas glândulas suprarrenais”, continua o ginecologista especialista em sexualidade humana Aurélio Molina, da Universidade de Pernambuco. “Quando seus níveis se encontram muito baixos, costumam acontecer alterações na libido.”

Assim, não é tarefa simples indicar um tratamento quando essa intrincada rede por trás da vontade feminina enfrenta temperaturas siberianas. Tratase do que os especialistas chamam de desejo hipoativo, um problema mais comum do que se imagina. Só para ter uma ideia, uma pesquisa realizada com 749 mulheres na Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, revela que o desinteresse sexual acometia 33,2% das entrevistadas e a dificuldade de lubrificação, 21,5%. Felizmente, os cientistas estão próximos de soluções para que o termômetro do sexo volte a sinalizar somente tempo quente em quem passa por esse tipo de problema.

Uma das novidades é o flibanserin, droga desenvolvida pelo laboratório alemão Boehringer Ingelhein. Ela poderá ser a primeira pílula capaz de estimular o apetite sexual feminino. Sem previsão de lançamento, a Boehringer não tem ainda resultados definitivos sobre a molécula. “Ela modula a disponibilidade de serotonina”, explica Sonia Dainesi, diretora da filial brasileira da empresa. “Essa modulação do neurotransmissor encarregado de promover bem-estar leva a um aumento de dopamina, substância fundamental para instigar o interesse em transar.”

Diferentemente das pílulas masculinas que agem quase na mesma hora, o flibanserin levaria de seis a oito semanas para produzir efeitos. A droga começou a ser estudada pelos cientistas alemães nos anos 1990 com a promessa de ser um antidepressivo para fazer face à fluoxetina e similares. E, para surpresa geral, o flibanserin mandou as mulheres para a cama — para uma boa transa, bem entendido.

A depressão, vale ressaltar, está por trás de 40% dos casos de libido abaixo de zero, segundo uma pesquisa do Hospital das Clínicas de São Paulo. As oscilações do estrogênio durante o ciclo menstrual têm participação nessa gangorra do humor. E algumas integrantes da ala feminina são mais sensíveis à queda de suas taxas após a ovulação. Esse fenômeno derruba a concentração de serotonina. Aí, bate aquela tristeza e a atração pelo parceiro torna-se uma lembrança do passado. A fase crítica vem à tona na menopausa, quando os ovários encerram de vez a fabricação de estrogênio. “Então, a depressão geralmente dá as caras e arrasa com a libido”, avisa a psicóloga Carolina Fernandes, do Instituto Paulista de Sexualidade.

O chato é que a maioria das drogas contra esse problema da alma atua no sistema límbico, região do cérebro onde moram as emoções, afetando a vida sexual da paciente. A boa notícia é a desvenlafaxina, um antidepressivo recém-lançado no Brasil pelo laboratório Wyeth. “Ao contrário de muitos remédios da mesma classe, ele trata a depressão sem afetar o desejo”, garante Carmita Abdo. “Isso porque regula os neurotransmissores serotonina e noradrenalina de forma mais natural, sem interferir no impulso de ter relações.”

Outra consequência da queda vertiginosa do estrogênio é o ressecamento vaginal. Além de provocar dores na hora da penetração, a falta de lubrificação — até por causa disso — congela o ânimo em relação ao sexo. “O estrogênio também é importante para a produção de óxido nítrico, que dilata os vasos, melhorando a irrigação sanguínea nos órgãos genitais e proporcionando prazer”, explica Aurélio Molina. Ainda bem que, para esses casos, já existem géis à base do tal óxido, capazes de incrementar a excitação e, ainda por cima, preservar a umidade natural da vagina. Sem contar adesivos de testosterona, que devem ser usados somente com prescrição médica.

Por fim, os dilemas psicológicos muitas vezes interferem à beça na disposição para a transa. “Diante de estresse, ansiedade e baixa autoestima, o desejo sai de cena”, confirma Alexandre Saadeh. Aqui, a psicoterapia comportamental pode ser a saída. “Ela incentiva a pessoa a conhecer o próprio corpo e a refletir sobre seus conflitos e inseguranças”, afirma o psiquiatra Aderbal Vieira Júnior, da Universidade Federal de São Paulo. Ninguém está condenado a uma vida sexual morna. Se o fogo apagou, o primeiro passo é procurar um ginecologista para checar se está tudo ok com a saúde física. Talvez seja o caso de mudar o contraceptivo (veja o quadro à direita). Uma coisa é certa: os recursos disponíveis hoje reaquecem o clima debaixo do edredom.
Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0312/medicina/conteudo_478300.shtml?pag=2

ABBOT COMPRANDO...

Abbott compra farmacêutica indiana de genéricos por US$ 3,72 bilhões


O laboratório farmacêutico americano Abbott anunciou a aquisição da empresa indiana Piramal, líder do mercado de genéricos na Índia. O negócio envolve o valor de US$ 3,72 bilhões. O Abbott desembolsará US$ 2,12 bilhões no ato do fechamento da aquisição e o restante será pago em parcelas de US$ 400 milhões anuais, por quatro anos.

Segundo informou a americana, o acordo gerará uma nova divisão focada em ampliar as vendas fora dos EUA. As expectativas da empresa apontam para crescimento de 20% ao ano nos negócios indianos, sendo que, juntas, as companhias terão 7,5 mil funcionários na Índia.

A atuação da Piramal envolve a produção, o marketing e a venda de produtos farmacêuticos genéricos na Índia, no Nepal e no Sri Lanka. Somente na Índia, o mercado farmacêutico movimentou US$ 8 bilhões neste ano. "Essa ação estratégica vai colocar a Abbott na posição de liderança no mercado indiano, um dos mercados mais atrativos e de rápido crescimento", afirmou em nota o executivo-chefe da empresa, Miles D White.

Com o movimento, a Abbott se volta para os mercados emergentes, que até agora representavam 20% dos negócios totais da companhia. No início do ano, o laboratório americano concluiu a aquisição da unidade de farmacêuticos da belga Solvay por US$ 6,2 bilhões, em dinheiro.

Fonte: UOL Economia

CELULAR

Telefone celular é neutro! Porém, as (in)utilizações que se dá a ele são fantásticas.
Muitas pessoas tem mais de um de mais de uma opreradora. Nossa, uma loucura, eu com um só já fico literalmente louco.
É telefone da empresa, é telefone particular, é telefone isso, telefone aquilo..
E as pessoas que te ligam e não tem noção de hora, lugar, e assunto?
Ou aquele colega do serviço que te liga na folga só pra saber se você está bem!
E aquele outro ainda, que trabalha noutro horário, sabe fazer as coisas mas mesmo assim te liga para manter voce "integrado" ao processo?
A sogra que não liga pra sua casa mas liga pra você pra saber de todos...
E uma fileira infindável de pessoas...
Decidi:
- Vou jogar no lixo essa porqueira!!!
Com elçe se abre mão de privacidade, descanso, família, lazer e tudo mais.
CELULAR NO LIXO!!

sábado, 22 de maio de 2010

O SENTIDO DAS COISAS

por Profa. Bárbara Valle Horvat - sábado, 15 maio 2010, 22:53

'É assim que a ascensão da consciência feminista e o movimento pela sustentabilidade ecológica associam-se para provocar uma profunda mudança do pensamento e dos valores – dos sistemas lineares de extração de recursos e acumulação de produtos e resíduos para os fluxos cíclicos de matéria e energia; da fixação nos objetos e nos recursos naturais para a fixação nos serviços e nos recursos humanos; da busca da felicidade através dos bens materiais para o encontro da mesma felicidade nos relacionamentos calorosos'.

Até que ponto e como, diante da necessidade de sobrevivência num sistema de aparências e de imposição de competência, podemos desenvolver sensibilidades e apostar numa relação cooperativa e mais consistente com os outros e com a vida?

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O Sentido das Coisas...não tenho como não ler e não me apaixonar pelas colocações de todos! Aqui, nesse fórum, nessa cadeira, estamos verdeiramente "desconstruindo" (ao menos debatendo) uma concepção impregnada em nossas consciências de longa data. A concepção dos valores de consumo! Onde o mais importante é o carro do ano, o mais importante é o marido "saradão" ou a esposa "gostosona", o mais importante é a propriedade de altíssimo valor e assim por diante. O "ter" a frente do "ser"! Várias são as técnicas utilizadas por essa sociedade consumista desenfreada, e a maior delas, sem dúvida, os meios de comunicação. Todos eles, que exaltam a cada instante cada maravilha de conquista de fulano ou beltrana. No entanto, podemos perceber o início de uma mudança de concepção, em ambientes como esses. Algumas vozes isoladas, outras tímidas, mas que se multiplicam. Obviamente, não se transformará o mundo da noite para o dia, tão pouco se partirá de um extremo a outro...teremos sim, um maior equilíbrio, onde se pensar no ser humano, nas suas necessidades morais, espirituais e psicológicas será também importante. Vivemos hoje, uma grave e profunda crise de identidade e de valores. Temos de repensar...refletir....revigorar. O ser humano não nasceu para viver isolado. Sua psique necessita do convívio dos seus pares e, mudando o enfoque dos valores que interligam as pessoas, mais facilmente conseguiremos interagir mais fraternal e respeitosamente com cada um que nos cerca. A essência do ser humano é rica de amor e de bondade, no entanto, mais fácil é perpetuar os atropelos morais, que não exigem esforço de renovação. O fundamental é o pensar, o sentir e o agir de uma forma moralmente elevada.

by Luciano Steffen

MUTAÇÃO

por Profa. Bárbara Valle Horvat - sábado, 15 maio 2010, 22:54

'Em nossa civilização, modificamos a tal ponto nosso meio ambiente durante essa evolução cultural que perdemos o contato com nossa base biológica e ecológica mais do que qualquer outra cultura ou civilização do passado. Essa separação manifesta-se numa flagrante disparidade entre o desenvolvimento do poder intelectual, o conhecimento científico e as qualificações tecnológicas, por um lado, e a sabedoria, a espiritualidade e a ética, por outro'.

O que pensam da idéia de Capra? Realmente acabamos atrofiando nossa sensibilidade - sabedoria viva - ao nos condicionarmos excessivamente a projetos racionalizantes (tecnocientíficos)?

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Esse processo evolutivo e o resultado a que se chegou (mecanicista/científico) são compreensíveis, mas não, aceitáveis. Explico: No nascer da humanidade, todos os processos eram "magicos" ou, coisa de deuses. Mais recentemente, em idade planetária, durante a idade média, vivemos um longo período de obscuridade, onde apenas alguns "eleitos" detinham determinados saberes ditos superiores. Daí, nasceu uma forte tendência e real necessidade de se "explicar" e de se compreender os fatos a nossa volta. A ciência foi, e ainda o é, a verdadeira ferramenta que descortina a ignorância e nos traz a luz do saber. Nesse percurso, a humanidade olhou muito para o exterior, pois é de sua natureza, a percepção visual em primeiro lugar, deixando a desejar o seu ser interior. naturalmente, numa jornada longa como essa, é de se entender que se fixaram as necessidades que se fizeram presentes de entendimento e compreensão da realidade a nossa volta. Ao falar a palavra mecanicista não tenho como não remeter ao filme "Tempos Modernos" de Chaplin, onde o ser humano é comparado a uma máquina na linha de produção.


No entanto, atualmente, a humanidade, de uma forma global, começou a sentir falta de algo. A sentir dentro do seu peito um vazio imensurável. E percebemos que estamos começando a voltar nosso olhar para dentro de nós! Ao longo da história, muitas figuras trouxeram diversos chamamentos de formas diversas para o tema. Jesus, Buda, Gandhi, Freud entre outros. Cada um a seu tempo, trouxe uma contribuição, um sentido e um significado, porém, tão marcantes, que perduram até hoje. O ser humano é muito mais que uma máquina complexa de células vivas! é sensibilidade, sentimentos, emoções, alma. Tudo isso, quando trabalhado, resulta em uma construção diferenciada dos seus atos. Pois nos sentimos igual ao outro, mais próximo ao outro, partícipes dos mesmos desafios, das mesma dores, das mesmas conquistas e, por empatia, conseguimos um resultado de sinergia intenso, que produz dentro de si, um sentimento de gratidão, de felicidade, do mais puro amor transformado em ações. A nossa sensibilidade interior (sabedoria) pode ter ficado em segundo plano, dormente lá no fundo da alma, mas, de forma alguma, extinta! Basta uma oportunidade, uma situação específica no dia-adia e ela está ali, presente, atuante e ativa. Com cada dia mais vozes a demonstrarem sua sensibilidade interior aflorando, mais natural e seguro se torna para todos trabalhar esse quesito. Quem já não leu a teoria do centésimo macaco?

site: http://elenacorreia.blogspot.com/2006/04/teoria-do-centsimo-macaco-conscincia.html

by Luciano Steffen

SUSTENTABILIDADE

por Profa. Bárbara Valle Horvat - sábado, 15 maio 2010, 22:55

'As comunidades sustentáveis desenvolvem seus modos de vida no decorrer do tempo, mediante uma interação contínua com outros sistemas vivos, tanto humanos quanto não-humanos. A sustentabilidade não implica uma imutabilidade das coisas. Não é um estado estático, mas um processo dinâmico de coevolução'.

A que conclusões pode nos levar essa afirmação? Como nos tornamos autônomos, auto-sustentáveis?

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Somos interdependentes uns dos outros. Ninguém sabe tudo de tudo. O que temos são inúmeras formiguinhas, cada uma com algumas habilidades e alguns conhecimentos. Uns mais, outros menos. O processo evolutivo de aperfeiçoamento e crescimento consiste em partilhar esse saber entre as inúmeras partes que formam o todo, para assim, almejarmos o próximo degrau, o próximo desafio, os novos conhecimentos. Nossa autonomia e auto-sustentabilidade são relativas, tem limites, no entanto, como no texto, esses limites não são limitadores, mas compartilhadores, pois são limitados à organização mas abertos ao fluxo contínuo de aprendizagem.


Isso me faz lembrar do meu discurso quando contrato alguém lá na empresa. - Não preciso só de letrinhas As, nem só de Bs, nem só de Cs. Preciso sim, um pouquinho de cada uma para que juntos, cada um com sua habilidade, suas experiências e afinidades, possamos gerar o resaultado esperado. Fazendo cada um o que mais gosta, fazendo bem feito e com satisfação.

by Luciano Steffen

As tartaruguinhas marinhas

Não ousaria falar em destino. Não com o fatalismo que recheia essa

palavra, pelo menos. Mas quero falar do inevitável, de algumas coisas que fazem

parte da trajetória de cada um, a viagem sem volta da história em movimento, da

impossibilidade de permanência. Em algum lugar, Rainer Maria Rilke escreveu um

pequeno poema que diz algumas coisas disso aí. Não tem título, não sei quem

traduziu, não sei de onde tirei:

Como os pássaros,

Alguns que moram nos grandes sinos

Dos Campanários

Súbito, pelo sentimento da retumbância

São desalojados e impelidos em seu vôo

No ar da manhã

E escrevem a bela forma de seu susto

Ao redor das torres:

Não podemos permanecer em nossos corações

Quando os sinos soam.

Este jogo começa com um preâmbulo de fatos. Tudo são fatos. Só posso

falar em fatos. Mas eles traduzem o intradutível: os acontecimentos. Os fatos que

precedem o início do jogo é a grande tartaruga marinha fêmea, prenhe de muitos

ovos, rastejando pela praia, com dificuldade. Ela já acasalou e foi feliz (isso é decisão

minha, não precisava). Veio à praia fazer seu ninho. Bem longe do alcance da água,

cava lentamente um grande buraco. Ali, deposita seus ovos e os cobre com a areia

quente. Não é ela quem vai chocá-los, mas o calor do sol. Sua parte está feita, sua

tarefa, cumprida. Lava as mãos para o destino da ninhada. Nosso ponto de partida é

o ninho.

1.Clara e gema

A vida está se formando, um indivíduo está acontecendo. Clara e gema vão

dando origem a alguém. Tudo se desenvolve no interior do ovo, vizinho de outros

ovos, dentro do ninho. Tudo é muito particular, os processos são muito semelhantes.

Ainda não há nada singular, a história ainda não começou. O estado presente das

coisas não passa de uma materialidade se diferenciando, tudo é muito primário, muito

primitivo: o calor do sol sobre a areia, a umidade do chão, o tempo decorrendo,

eterno... o ovo não passa de um ovo, ele ainda não é ninguém. Leva tempo até que

ninguém venha a ser alguém. Espera. Fica uma rodada sem jogar.

4. Ainda no ovo, querendo sair

Pronto, já temos alguém. E esse alguém está começando seus movimentos,

descobrindo suas necessidades e suas vontades. Ele está querendo vir a ser. Seu

primeiro movimento de desenhamento de si, sua primeira atitude em favor de si é sair

do ovo. O ovo foi útil, foi fundamental. Mas, para ser alguém, de verdade, precisa sair

dali de dentro. A natureza da história é, justamente, abandonar ovos, desfazer figuras,

deixar lugares e constituir outros, produzir novos, habitar diferentes. Por mais

acolhedor, seguro, quentinho que seja o ovo, ele não dá a menor possibilidade. Ainda

que a tentação seja grande, é preciso abandoná-lo. Mesmo porque, com as coisas

acontecendo, a gente não cabe mais nele e ele se desmancha. Mas, esperar que ele

se desmanche é muito pouco: vale a pena quebrar a casca e sair, com vontade,

impelido pelo próprio movimento. Então, duas possibilidades: tomar a iniciativa ou

deixar-se à mercê do tempo. Se a escolha for por deixar-se à mercê, volta para o

início da trilha: tudo bem, é um jeito de viver, esse de ser levado, aos trambolhões,

pelas coisas. Mas é um jeito burro... por que abrir mão de ter a prerrogativa de si? Se

a escolha for por fazer seu caminho, boa idéia: avança para a casa número seis.

7. Saindo do ninho

Pensou que era só sair do ovo e pronto? Ledo engano... Os ovos (lembra?)

estão cobertos de areia. Tem que cavar, cavar, cavar para, então, sair para céu

aberto. Aquele sair do ovo era só um ensaio. A história não é fácil: não existe o felizes

para sempre, não existe para sempre. Cada passo é um passo em direção a outro

passo. Passos que se sucedem. Tem passos que já vêm prontos, modelos de

caminhar. E tem passos que ninguém ensina, que ninguém aprende: são passos

únicos em cada desenho. Um detalhe: não dá para ser original o tempo todo; mas não

tem por que deixar-se levar pelos passos pré- estabelecidos, também, o tempo todo.

Bueno, onde estávamos? Ah, na saída do ovo: o fulano saiu do ovo e encontrou-se

envolvido por areia, muita areia. Não dá tempo de tomar fôlego. Não há fôlego. Tem

que cavar, continuar cavando. Diria que esses são os primeiros passos da

tartaruguinha. Sair do ovo foi uma atitude de escolha por si. Sair do ninho será, de

verdade, o primeiro movimento de constituição desse si escolhido, o primeiro

desenho, a primeira figura, o primeiro exercício proposital. Se ela tivesse se deixado à

mercê do crescimento, permanecendo no ovo até não caber mais nele e a casca

quebrar-se por pressão involuntária, talvez não houvesse, também, a conseqüente

iniciativa de cavar (porque ela se deixaria, novamente, à mercê). Mas não é o nosso

caso. Nossa tartaruguinha está decidida e vai cavar, está cavando. Prêmio estímulo -

avança uma casa: são uns punhados de areia tirados do caminho.

11. No exterior do ninho, de cara pro sol

Tudo (o ovo, o ninho de areia, a praia) ainda é dentro. Estar na praia, na

superfície do ninho, ainda é estar dentro. É exterior com relação ao interior do ovo, ao

interior do ninho. Mas ainda não é fora. Até agora, os movimentos têm sido

movimentos primários de constituição de si, de auto-apropriação, de escolha. Até

agora, a tartaruguinha esteve aprendendo as dimensões desse si que está

escolhendo. E, ao sair do ninho, ao chegar na superfície da areia, ela conseguiu

espichar o olho e olhar o mar. O mar é o fora, o não- lugar para onde ela vai. Na areia

aberta, ela está na borda, na fronteira entre o dentro e o fora. Foi difícil chegar aqui.

E, como disse antes, cada passo leva a outro passo, que leva a outro passo. Por

enquanto, ela ainda não chegou a nenhum lugar em que possa ficar um tempo: todos

os lugares a que chegou (o ovo, o ninho, a areia) são lugares que, ao serem

descobertos, percebidos, habitados, precisam logo ser abandonados. Seu horizonte já

abriu, seu olhar já alcança mais longe, ela já percebe que seu mundo mais imediato (

cada um dos nichos descobertos e abandonados) é um pedaço habitado de um

mundo maior. Cada figura sida é um lugar habitado, demarcado no espaço mais

amplo. Provavelmente, não se desse conta disso. Provavelmente, pensava que a vida

era assim mesmo e que o mundo era daquele tamanho. O que ficou para trás, o ovo e

o ninho, são estados de retenção, figuras paradas de uma história. Ovos são bons

para incubar a vida, para proteger o indivíduo enquanto ele se forma: não para

sempre. Ninhos são bons para a gente viver um tempo, para curtir um pedaço da

história. Mas temos de abandoná-Ios, sair fora, desfazê-Ios para, depois, fazer novos.

Então, fez-se a luz e a tartaruguinha entendeu que a vida é para ser vivida, que sua

história deve ser trabalhada, escolhida, produzida dentro de um campo ilimitado de

potencialidade. Sua figura vivida é finita. Porém, sua potência de vir a ser é ilimitada.

E é isso que se descortina diante dela, ali parada, de cara pro sol, de frente pro mar.

O susto é grande. O futuro se agita dentro dela, um vulcão parece querer explodir. Ela

fraqueja. Até que restabeleça seu ímpeto de viver, de vir a ser, fica uma rodada sem

jogar .

14. A caminho do mar

Lá vai ela!.. Lá vamos nós! Correndo o quanto podem correr nossas pequeninas

pernas. Fugindo do calor do sol, dos olhos ávidos das gaivotas, abandonando tudo

que fomos, correndo em direção a tudo que virá, lá vamos nós. Um movimento

irreversível. ..jamais poderemos voltar ao que éramos. E não podemos vacilar.

Quando sabemos que exjste o mar, não há como disfarçar e recusá-Io: somos

tartaruguinhas marinhas. Queremos o mar.

E lá vamos nós, deixando para trás tudo o que fomos, indo em direção ao que

ainda não somos. Mas, no caminho, uma força veio de fora e interferiu tudo: uma

gaivota se atirou e, num vôo rasante, catou a tartaruguinha no bico e levou embora

para o seu ninho, para ser almoçada pelos seus filhotes. Pena. Um raio nos atingiu e

fomos condenados ao ninho. De outro, mas ninho. Pena. Volta para o início e

recomeça sua história.

18. A caminho do mar

Nem sempre a vida é drama. Sempre é trágica, pela radicalidade com que pode

ser vivida. Drama é o final infeliz da casa catorze. Tragédia é a irreversibilidade de

qualquer ato vivido. E há que aprender com isso. O vôo rasante da gaivota, a fome

que ela tem, são inevitáveis. Precisamos contar com isso, aprender com isso. Não

sairemos impunes da vida. Sairemos com marcas, como as casas marcadas deste

jogo. A interferência sempre vem. No meio do caminho, entre o ninho e o mar, não

temos onde nos esconder, onde nos refugiarmos. Voltar para o ninho é perder todas

as conquistas até então conseguidas. Cavar um novo ninho pode acabar com as

reservas de força que temos para chegar ao mar. Precisamos ir em frente. Enfrentar a

gaivota, o sol forte, as poucas forças: essas são as condições que nos atravessam e

com as quais fazemos nossa história. Esta casa serve para fortalecer a tartaruguinha:

não tem punição nem prêmio. É só para dar referência. Aliás, dizer que, no caminho,

não há referência. Não há certificado de garantia nem manual de instruções: as

regras do caminhar são resultado da alquimia de forças vividas, forças que vêm de

dentro e de fora. Apenas uma palavra: vai em frente !

Chegada: o mar!

Fim da primeira etapa. Um ninho foi desfeito e um impulso projetou a

tartaruguinha no mar. Só que o mar é lugar nenhum, é tudo e nada, ao mesmo tempo.

A vida começa aqui, no mar, onde tudo está por fazer. A tartaruguinha, é verdade,

não pode escolher em ser médica ou professora ou modelo: ela vai ser tartaruga. Mas

vai escolher seus caminhos, seus parceiros, suas viagens. E vai construir seus ninhos

muitas vezes. E vai desfazê-Ios a cada vez. Vai sair do mar e voltar ao mar repetidas

vezes. E, assim, vai ser sua vida: no mar absoluto vai desenhar uma trajetória

singular, vai fazer uma história que será só dela. E vai cruzar sua história com outras

histórias, de tartarugas, de peixes, de homens, de correntes marítimas, enfim: vai

fazer histórias. E novos ovos virão, com clara e gema, para alimentar as aves de

rapina ou produzir novos indivíduos parentes da tartarugona-mãe.
 
Prof. Marcos Villela Pereira – UFPEL

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COMPLEXIDADE É VIDA


A soma de nossas experiências é determinante na forma como vamos lidar com os desafios que se apresentam no dia-a-dia. As experiências bem fixadas, permitirão uma análise mais próxima do equilíbrio da resolução. Mesmo não tendo experienciado algo específico que esteja diante de nós, se já desenvolvemos a habilidade de análise e percepção, menos complicado será a resolução. Além do mais, ser complexo não significa ser difícil ou impossível, mas sim, mais rico, mais diverso e com mais opções. Mais uma vez, as experiências contam! Visto que, maior proveito tiraremos de um universo de desafios mais ricos. Cabe ressaltar aqui, que assim como a borboleta precisa fazer esforço com suas asas para romper o casulo e poder voar (pois se a ajudarmos nesse processo, fazendo por ela o esforço, suas asas não terão tônus suficiente para voar e ela morrerá) nós também temos de buscar fazer por nós o processo de crescimento, aprendizagem e fixação, para assim também podermos voar. Alçar vôos maiores frente novos desafios.

by Luciano Steffen

O Pensamento Complexo de Edgar Morin


Um dos pensadores mais importantes da atualidade é o francês Edgar Morin. Suas idéias,

inicialmente criadas para discutir a questão do conhecimento, espalharam-se por várias áreas e

tornaram-se uma referência obrigatória na área de educação a partir do livro Os sete saberes

para a Educação do Futuro. Essencialmente, a teoria de Morin baseia-se na crítica ao que ele

considera os três pilares da ciência moderna: a ordem, a separabilidade e as lógicas indutiva e

dedutiva.

A busca da ordem sempre foi o interesse principal da ciência. Quando desconhecemos

como algo funciona, aquilo é caótico para nós. Quando aprendemos sobre aquilo, a ordem se

revela aos nossos olhos. Há várias formas de definir ordem. A teoria da informação nos ensina

que ordem é falta de variedade/informação. Já caos é variedade/informação em estado puro. Um

relógio é um exemplo perfeito de ordem. Ele sempre fará as mesmas coisas, sempre se

movimentará de maneira uniforme a totalmente previsível. Já a bolsa de valores é um fenômeno

mais caótico, pois é muito mais difícil prever seus movimentos.

Uma outra maneira de definir ordem, complementar à anterior, é através da determinação.

Fenômenos ordenados são determinados. Determinação sugere uma relação causal. Se

determinado fenômeno ocorre, ele terá obrigatoriamente uma conseqüência. Para Isaac Newton,

Deus criou, no princípio, as partículas materiais, as forças entre elas e as leis fundamentais do

movimento. Todo o universo foi posto em movimento desse modo e continuou funcionando,

desde então, como uma máquina, governada por leis imutáveis.

A relação de causa e conseqüência é extremamente determinada na ciência clássica. Se

solto uma pedra, essa obrigatoriamente irá cair, pois a lei da gravidade a força a isso. A crença

na determinação fez com que os cientistas e filósofos sonhassem com a possibilidade de decifrar

a verdade definitiva. Essa ambição encontrou uma metáfora no demônio de Laplace. Laplace

imaginou que, se uma mente inteligente tivesse todas as informações sobre todos os átomos do

universo e fosse poderosa o bastante para calcular as relações de causa e conseqüência, o

presente, o passado e o futuro se descortinariam diante de seus olhos. A ciência clássica

ignorava os fenômenos dinâmicos, que estão mais próximos do caos que da ordem. A bolsa de

valores, o trânsito de cidade, as sociedades e até a vida humana são fenômenos que escapam

ao determinismo.

Nas ciências humanas, até há pouco tempo, predominava um determinismo biológico ou

social. Os adeptos do determinismo biológico chegaram ao seu extremo na eugenia. Para essa

corrente de pensamento, os comportamentos são governados por traços genéticos. Assim, o

filho de um sábio será também ele um sábio e o filho de um assassino será, também ele, um

assassino. A eugenia defendia que apenas pessoas viáveis do ponto de vista social e biológico

pudessem procriar e essa foi a base teórica para o nazismo.

No outro extremo, havia aqueles que diziam que o homem é fruto do meio. Uma pessoa

criada em um meio intelectualizado se tornará um intelectual, independente de qualquer fator

genético. Já uma pessoa criada em uma ambiente desfavorável intelectualmente não

desenvolverá suas potencialidades. O determinismo, tanto genético quanto social, se revelou

falho. O atual presidente do Brasil é talvez o melhor exemplo do quanto é falho o determinismo

social. Quem poderia imaginar que um menino que saiu do sertão nordestino fugindo da seca um

dia ia se tornar presidente do maior país da América Latina?

Edgar Morin diz que a complexidade nos dá a liberdade, pois nos livra do determinismo.

Somos nós que construímos nosso próprio destino a partir de nossas escolhas, sejam elas

conscientes ou não. Como o Neo de Matrix, que deve decidir se toma ou não a pílula,

constantemente nos vemos em encruzilhadas, em bifurcações. O que será de nosso destino será

resultado direto do caminho que tomarmos.

Nada melhor do que uma frase do próprio Edgar Morin para demonstrar isso: “Quando

penso na minha vida, vejo que sou fruto de um encontro muito improvável entre meus

progenitores. Vejo que sou produto de um espermatozóide salvo entre cento e oitenta milhões

que, não sei por sorte ou infortúnio, se introduziu no óvulo de minha mãe. Soube que fui vítima

de manobras abortivas, que deram resultado com meu predecessor, mas ninguém saberá dizer

porque escapei à arrastadeira. E cada vida é tecida dessa forma, sempre com um fio de acaso

misturado com o fio da necessidade. Sendo assim, não são fórmulas matemáticas que vão dizernos

o que é uma vida humana, não são aspectos exteriores sociológicos que a vão encerrar no

seu determinismo.” A segunda parte da teoria de Edgar Morin refere-se à crítica à

separabilidade.

A idéia de que, para resolver um problema é necessário separá-lo em pequenas partes e

resolvê-las uma a uma remonta ao filósofo francês René Descartes. Em seu livro Discurso do

método, ele apresenta os quatro aspectos de sua forma de pensar, elaborada para substituir a

lógica escolástica, característica da Idade Média.

O segundo e o terceiro item vão estabelecer os alicerces da separabilidade: Dividir cada

uma das dificuldades que devesse examinar em tantas partes quanto possível e necessário para

resolvê-las; conduzir em ordem os pensamentos, iniciando pelos objetos mais simples e mais

fáceis de conhecer, para chegar, aos poucos, gradativamente, ao conhecimento dos mais

compostos e supondo, também, naturalmente, uma ordem de precedência de uns em relação

aos outros.

Esses dois itens vão inaugurar a divisão do saber. Para conhecer melhor o corpo humano,

deve-se dividi-lo em partes: estuda-se primeiro o sistema respiratório, depois o sistema

reprodutor, depois sistema nervoso e assim por diante. A junção de todas essas pesquisas nos

daria o conhecimento sobre o corpo humano. Com o pensamento cartesiano, surge também a

especialização. Esse foi um fator importante no desenvolvimento científico e tecnológico da

sociedade ocidental. Ao dividir o saber em pequenas partes e estudá-las aprofundadamente foi

possível um grande avanço no conhecimento científico.

Mas a especialização logo se revelou um beco sem saída. Os cientistas, ao mesmo tempo

que se aprofundavam na sua área de saber, perdiam também o contato com o todo. Na frase de

Bernard Shaw (apud Latil, 1968, p. 17) “O especialista é o homem que sabe cada vez mais

coisas num terreno cada vez menor, o que o fará saber tudo... sobre nada”. Ou seja, o professor

de história medieval já não sabia nada de história contemporânea, o pesquisador neurologista

não entendia o funcionamento do sistema respiratório. A lógica da separabilidade fez com que

ciência perdesse a noção do todo. As chamadas “inteligências enciclopédicas”, pessoas que

sabiam um pouco de tudo, como o escritor Monteiro Lobato, se tornaram cada vez mais raras.

Uma resposta a isso foi o surgimento da cibernética e da teoria dos sistemas, cuja posição

pode ser definida na frase “O todo é maior do que a soma das partes”. O todo é maior porque

contém algo que não existe nas partes: as relações entre elas. Nenhum sistema é totalmente

isolado e fenômenos aparentemente díspares acabam influenciando um ao outro. Na frase de

Blaise Pascal: “Sendo todas as coisas ajudadas e ajudantes, causadas e causadoras, estando

tudo unido por uma ligação natural e insensível, acho impossível conhecer as partes sem

conhecer o todo, e impossível conhecer o todo sem conhecer cada uma das partes”.

A teoria dos sistemas demonstrou que os fenômenos são processos de retroação contínua.

É, portanto impossível em algumas situações estabelecer a causa e a conseqüência. O que é

causa de um fenômeno é também causada por outro fenômeno numa rede de interações infinita.

Na escola a lógica da separabilidade gerou a idéia de que as disciplinas são isoladas.

Desde pequenos somos condicionados a ver as disciplinas como compartimentos estanques.

Geografia é geografia, história é história. Certa vez, em uma aula de redação jornalística um

aluno me censurou por ter corrigido um erro de ortografia no texto dele. Na sua opinião, só quem

poderia corrigir esse tipo de erro seria o professor de Língua Portuguesa.

Um outro exemplo: um amigo, professor da disciplina Direitos Humanos em um curso de

Administração sócio-ambiental me dizia que os alunos indagavam dele que importância poderia

ter a disciplina para o curso. Eles não compreendiam que o ser humano também faz parte do

ecossistema e nenhum programa de preservação ambiental pode ser formulado sem levar em

consideração a dignidade das pessoas que vivem naquela região.

Como conseqüência da separabilidade, a responsabilidade sobre as decisões,

incompreensíveis para os leigos, são deixadas nas mãos de especialistas, que não consideram

as conseqüências amplas de suas ações. A escola, ao invés de preparar seus alunos para a

complexidade do mundo atual, em que tudo se relaciona, (em que um conflito no Oriente Médio

pode gerar uma atentado em Nova York, que por sua vez provoca uma reestruturação

geopolítica do mundo) condiciona-o a ver os assuntos de maneira isolada.

Para Edgar Morin, o que temos vivido até agora é a interdisciplinaridade, em que as

disciplinas estão juntas, mas cada uma olha para o seu próprio umbigo.

Em seu lugar, ele propõe a polidisciplinaridade e a transdisciplinaridade. Na

polidisciplinaridade as disciplinas ainda existem isoladamente, mas os alunos as usam em

conjunto para resolver problemas. Uma escola que leve seus alunos para analisar seu bairro do

ponto de vista da geografia, história, língua portuguesa (as expressões mais utilizadas por seus

moradores, por exemplo) está praticando a polidisciplinaridade. Se, ao invés de fazer trabalhos

isolados para o professor de geografia, história e língua portuguesa, o aluno fizer um trabalho só,

que envolva os três tipos de conhecimentos, estará praticando a transdisciplinaridade.

Claro que a transdisciplinaridade não é fácil de se implantar na escola. Para começar, exige

que os próprios professores tenham noção de como suas disciplinas se relacionam. Além disso,

trabalhos desse gênero costumam apresentar uma rejeição por parte daqueles professores que

se sentem inseguros e acham que, ao fazer um trabalho em conjunto com outros professores,

estarão deixando claras suas próprias fraquezas.

Apesar das dificuldades, a união entre as disciplinas é cada vez mais necessária. Só

através dela o homem poderá avançar mais na ciência e na tecnologia. Só através dela é

possível evitar os erros do passado, como os grandes projetos instalados na Amazônia, que não

consideravam nem as populações locais nem o ecossistema da região.


Gian Danton
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O PENSAMENTO COMPLEXO


O bater das asas de uma borboleta na China pode causar um furacão na américa. (Teoria do Caos). É a borboleta culpada por simplesmente viver a sua vida? Ou seria apenas as leis de ação e reação do universo se utilizando de cada fato para que cada um a seu modo possa crescer e aprender? Voltando a pergunta inicial do fórum, - Como podemos desenvolver responsabilidades num mundo dinâmico? Bem, criando, desenvolvendo e seguindo um código de ética com moral elevada! Em que fazer a coisa certa mesmo quando ninguém estiver olhando e, o certo, seja o bem maior do todo. Um olhar atento e pertinente sobre as ações, com aprendizado sobre os erros, como modelo de aperfeiçoamento continuado

by Luciano Steffen

Complexidade Humana

Volto agora ao problema humano. Quando falamos do homem, sentimos que

nos referimos a algo genérico e abstrato. O homem é um objeto estranho, algo

simultaneamente biológico e não-biológico. Com a maior comodidade, estudamos

o homem biológico no departamento de biologia e o homem cultural e psicológico

nos departamentos de ciências humanas e de psicologia. O homem tem um

cérebro, que é um órgão biológico, e um espírito, que é um órgão psíquico. Acaso

alguma vez ambos se encontram? O espírito e o cérebro não se encontram

jamais. As pessoas que estudam o cérebro não se dão conta de que estudam o

cérebro com seu espírito. Vivemos nesta disjunção que nos impõe sempre uma

visão mutilada.

Mas, além disso, o homem não é somente biológico-cultural. É também uma

espécie-indivíduo; o ser humano é de natureza multidimensional. Por outro lado,

esse homem, que nossos manuais chamavam homo sapiens é ao mesmo tempo

homo demens. Castoriadis disse: “ O homem é esse animal louco cuja loucura

inventou a razão”. O fato é que não se pode estabelecer uma fronteira entre o que

é sensato e o que é louco. Que é, por exemplo, uma vida sensata? É uma vida na

qual se presta muita atenção em não tomar vinho, não comer molhos, não sair,

não viajar em avião, não correr nenhum risco para conservá-la o maior tempo

possível? Ou é uma vida de consumo, de gozo, de embriaguez, na qual se arrisca

perder a vida? Evidentemente, ninguém pode dar resposta a esta pergunta.

Nesse homem que é sapiens e demens, há uma mescla inextrincável, um

pensamento duplo: um pensamento que chamaria racional, empírico, técnico, que

existe desde a pré-história e é anterior à humanidade (posto que os animais

executam atos empíricos, racionais e técnicos), mas que, evidentemente, o

homem desenvolveu. Também temos um pensamento simbólico, mitológico,

mágico. Vivemos permanentemente em ambos os registros. Não se pode suprimir

a parte dos mitos, as aspirações, os sonhos, a fantasia. Todos os que se

interessam por psiquismo, pela psicologia humana, sabem que os sonhos, os

fantasmas, as loucuras são partes integrantes do ser humano. Não são vãos,

superestruturas que se desvanecem, mas sim seu tecido. Como dizia

Shakespeare: “Somos feitos da matéria dos sonhos”. Por que esquecer isto? Por

que ter sempre opiniões compartimentadas? Por que considerar os seres

humanos segundo sua categoria sócio-profissional, seu nível de vida, sua idade,

seu sexo, de acordo com questionários de opinião ou documentos de identidade?

Cada ser, inclusive o mais vulgar e anônimo, é um verdadeiro cosmos. Não só

porque a profusão de interações em seu cérebro seja maior que todas as

interações no cosmos, mas também porque leva em si um mundo fabuloso e

desconhecido.

Durante longo tempo, a superioridade da literatura com respeito às ciências

humanas residiu precisamente em dar conta deste aspecto, num momento em que

as ciências humanas haviam anulado por completo a existência do indivíduo.

Enquanto que hoje a biologia nos mostra a extraordinária diversidade de

indivíduos, não só anatômica, mas também psicológica. Neel, num belo texto,

Lessons from a Primitive People, estudou uma tribo indígena da Amazônia que

durante 500 anos viveu isolada das demais. Aí encontrou indivíduos tão diferentes

uns dos outros como os que podem ver no metrô de Paris ou no de Buenos Aires.

Os indivíduos existem, estão aí. E a singularidade, o concreto, a carne, o

sofrimento, tudo isto é o que faz a força da novela. Quando Balzac tentou

compreender as pessoas através da análise do rosto, de seu comportamento, de

sua maneira de apresentar-se, dos móveis com que se cercam, de seu ambiente,

enfim, faz algo que é evidentemente complexo. Quando Stendhal mostra a

importância de pequenos detalhes, em aparência insignificantes, mas que ocupam

um papel tão importante na vida, faz uma obra de complexidade. Quando Tolstoi

mostra a superposição dos indivíduos e da grande história, como no príncipe

André em Guerra e Paz, enlaça a alma individual e o destino histórico global. E

Dostoievski, quando descobre as intermitências, as bruscas mudanças que

fazemos de uma parte de nós mesmos a outra parte de nós, mostra que é

impossível racionalizar numa fórmula um ser humano. Os grandes novelistas

ensinaram o caminho da complexidade, mas ainda que não o tenham feito em

forma conceitual, no plano do pensamento filosófico e científico, sua contribuição é

necessária para todo pensamento filosófico e científico.

Quero terminar com duas metáforas. A primeira provém de Jules Michelet, que,

num belo livro sobre o mar, imaginava o aparecimento das baleias. Michelet nunca

havia visto as baleias se acasalando e supunha que, para que houvesse

fecundação, o macho e a fêmea devessem elevar-se verticalmente ao mesmo

tempo e acoplar-se num instante. Certamente haveria muitos fiascos e as baleias

deveriam recomeçar uma e outra vez, até que ao final conseguissem e se

produzisse a fecundação. E assim seria como as baleias têm filhos. Enfim, a

realidade é mais prosaica, porque as baleias se acasalam horizontalmente. O que

quer dizer esta metáfora é que o mundo da ação política carece de eficácia física

que pode ter um martelo golpeando um prego. Quanto mais golpes de martelo,

mais se afunda o prego, que é o que desejamos. Mas no mundo político estamos

como a baleia, tratando de fecundar. E devemos estar contentes se encontramos

nosso caminho.

A segunda metáfora provém da crisálida. Para que a lagarta se converta em

borboleta, deve encerrar-se numa crisálida. O que ocorre no interior da lagarta é

muito interessante; seu sistema imunológico começa a destruir tudo o que

corresponde à lagarta, incluindo o sistema digestivo, já que a borboleta não

comerá os mesmos alimentos que a lagarta. A única coisa que se mantém é o

sistema nervoso. Assim é que a lagarta se destrói como tal para poder construir-se

como borboleta. E quando esta consegue romper a crisálida, a vemos aparecer,

quase imóvel, com as asas grudadas, incapaz de desgrudá-las. E quando

começamos a nos inquietar por ela, a perguntar-nos se poderá abrir as asas, de

repente a borboleta alça vôo.

Edgar Morin em Novos Paradigmas, Cultura e Subjetividade
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REDUCIONISMO X MULTIPLICIDADE


Como citei noutro tópico, cabe aqui a habilidade de empatia! Aquela se saber se colocar no lugar do outro. A de não se colocar no lugar de juiz das ações e atidudes alheias, distinguindo o "certo" do "errado". E, o que é verdadeiramente o certo e o errado? Todos temos a resposta dentro de nós diante de cada situação que se nos apresenta...não posso julgar o outro por suas ações se não estou no lugar dele. Um olhar fixo, retilínio, mesmo que específico (como no texto de apoio) pode exaltar um determinado enfoque. No entando, a vida é feita de uma centena de milhares de enfoques. Para podermos interagir com maior discernimento, é necessário que consigamos ir construindo, paulatinamente, saber em todas as áreas. É como um curso. Alguns gostam mais de humanas (filosofia por ex.) outros mais de exata (olhem a matemática...) mas para que possamos concluir, necessário que estudemos e passemos em todas, mesmo que com a nota mínima em algumas...temos de estar perceptivos a tudo que nos cerca( e isso não significa receptivos, concordes) para assim podermos crescer. Posso não concordar com o que tu diz, mas tenho de saber ouvir. O respeito às diferenças.Não é por ser diferente que é bom ou ruim. O ser bom ou ruim é neutro na sua essência. Fará diferença quando comparado com nossas crenças interiores...mas a beleza está em alargar pensamentos dissecando o diferente sem preconceitos, mas sim pela riqueza de oportunidade de crescimento, mesmo que não venhamos a nos apropriar e vivenciar o diferente no nosso dia-a-dia

by Luciano Steffen

A Crise dos paradigmas, rigor científico e novos desafios (Milton Greco)

A saga do Dr. Oswaldo e os mitocrôndrios

Era dia de grande alegria na casa dos Esteves. Oswaldinho entrara na faculdade. O sonho da mãe em

ter um filho médico e os planos do pai em fazê-lo realizador das pesquisas com que ele sempre sonhara

pareciam tornar-se realidade. Oswaldinho na faculdade. Depois de tanto esforço, de tantas horas de

estudo e dedicação. Era a coroação dos esforços conjuntos daquela família de classe média.

Psicólogo behaviourista dos mais radicais, o pai gabava-se da educação que dera ao filho e, sobretudo,

da longa preparação para aquele vestibular. Desde o momento em que fora escolher uma escola de

segundo grau para o garoto, fizera a exigência.

- Nada dessas escolas humanistas, arcaicas, cheias de ranço filosófico e religioso. Nada desses

sociologismos e conscientizações políticas desses padres comunistas. Ele precisa de uma escola que

ensine a resolver problemas. Afinal a vida não é, quase sempre, uma questão de múltipla escolha? Não

importa que não desenvolva muito esse negócio de redação, letras, filosofia ou história. Quem resolve

problemas avança, tem sucesso e, se necessário, paga alguém para cuidar dessas amenidades. O que

vale hoje é aquele que sabe ir direto ao assunto.

Assim, a formação e, principalmente a preparação de Oswaldinho para o vestibular, fora feita em clima

de muita objetividade, de direcionamento para o fim a ser alcançado: entrar na faculdade. Por isso era

dia de grande alegria na casa dos Esteves. Dia de alegria e de festa. Dia de visita de parentes e de

amigos para se congratularem com o novo calouro e com o seu principal artífice: o orgulhoso pai. Este

não perdia a oportunidade para dividir com o filho os louros da vitória. Afinal fora sua visão positivista,

objetiva, comportamentalista mesmo, que direcionara àquele resultado tão magnífico. Mais do que a

vitória do filho, comemorava ele a vitória da técnica, da objetividade, da estratégia na modelagem do

espírito humano.

Assim, irmanados pelo mesmo ideal e desfrutando da mesma euforia, Oswaldinho e Esteves dividiram

aquela festa de comemoração.

- Então vou ter um filho médico, brindou Dona Luísa, a mãe, não muito afeita a aspectos culturais e

educacionais. Era mais coração do que razão. Por isso deixava essas coisas para o pai: psicólogo,

intelectual pesquisador, "um verdadeiro sábio nem sempre bem reconhecido". - Um filho médico, meu

grande sonho, repetia quase à exaustão.

- Vou ser pediatra, setenciou objetiva e deterministicamente Oswaldinho para espanto dos presentes.

- Mas você já escolheu a especialidade mesmo antes de começar o curso?, espantou-se um tio que era

professor secundário.

- É claro, respondeu Oswaldinho. A gente precisa saber bem o que quer na vida. Saber, estabelecer

objetivos e persegui-los com tenacidade, continuou o rapaz, para orgulho do pai.

E Oswaldinho foi para a faculdade para ser médico, isto é, pediatra.

Oswaldo era efetivamente um aluno excelente e determinado, quase obstinado. Poderia não ser o

melhor, mas estava invariavelmente entre os melhores da sua turma. Se às vezes deixava em segundo

plano uma disciplina era porque nela não via muita relação com a pediatria. Mas naquelas em que

sentia a relação direta ninguém o batia. Era sempre o melhor, o primeiro, o mais dedicado, quase

fanático.

Tendo feito um curso quase brilhante, a formatura do Dr. Oswaldo foi o corolário natural de uma carreira

acadêmica bem sucedida e, sobretudo, bem direcionada.

- Enfim temos um pediatra na família, exclamou a mãe orgulhosa ao abraçá-lo no dia da formatura.

- Vou ser neonatologista, anunciou triunfalmente o novo médico. Consegui vaga na residência.

- Neo...o quê?, espantou-se o tio, agora já professor aposentado.

- É uma especialidade nova, explicou Dr. Oswaldo. É o médico de berçário. Aquele que atende o recémnascido.

Que cuida das crianças nos primeiros 30 dias de vida.

- Mas precisa um médico só para isso?, espantou-se o velho e secundário mestre.

- É claro tio. É o progresso da ciência médica, da tecnologia, da especialização, setenciou o jovem. A

medicina tem de seguir o caudal do progresso. Vou para essa Segunda etapa da minha vida acadêmica

com a mesma determinação com que venci a primeira, entusiasmou-se Oswaldo diante da estupefação

do tio.

E o Dr. Oswaldo tinha razão. Sua residência foi pontilhada de episódios engrandecedores. De horas e

horas de dedicação plena junto ao berço de recém-nascidos, deles cuidando com o desvelo que só os

predestinados têm. Tanta dedicação, tanto esforço, tanto estudo, teriam de ser premiados,

reconhecidos e direcionados para a pesquisa. Tão logo o Dr. Oswaldo conclui sua residência foi

convidado para fazer mestrado.

Intrigava-o, principalmente, o aparelho digestivo dos recém-nascidos. Quantas vezes apresentavam

disfunções diarréicas que não raramente traziam conseqüências futuras muito graves, até com evolução

para o óbito. O mestrado iria propiciar-lhe a oportunidade de fazer essa pesquisa. E, noites a fio,

dedicou-se à pesquisa seguindo fielmente as determinações do seu orientador. Tão fielmente que

nunca se furtou em dividir com ele todos os artigos que publicara em revistas médicas, embora todo o

trabalho fosse exclusivamente seu. Seu empenho era tão grande no estudo e na pesquisa da tal

síndrome diarréica, que acabou se tornando um neo-nato-gastro-enterologista. Não mais tratava de

outra coisa. Afinal, suas pesquisas estavam direcionadas para aquela área, para aquele campo, para

aquela especialidade.

Sua dissertação de mestrado foi absolutamente brilhante. O dez com louvor que recebeu da banca

examinadora foi pouco perto da recomendação explícita para que continuasse na pesquisa, pois seu

trabalho demonstrava que ele estava no caminho certo. A dissertação abria perspectivas para um

efetivo avanço da neo-nato-gastro-enterologia.

O doutorado foi uma conseqüência lógica na carreira brilhante do agora Mestre Oswaldo. Suas

pesquisas prosseguiam cada vez com mais especificidade, agora dirigidas para as células do intestino

grosso do recém-nascido. "Lá deve estar a chave do mistério", pensava ele dia e noite, inteiramente

absorvido pela sua pesquisa de doutorado.

Um dia tomou uma decisão. Não atenderia mais no berçário, nem no ambulatório. Iria se concentrar em

pesquisas de laboratório. Examinaria minuciosamente no mais sofisticado microscópio, e com o auxílio

da mais alta tecnologia, a estrutura celular do intestino grosso dos portadores da indigitada síndrome.

Isso possibilitou-lhe a extraordinária tese doutoral sobre a relação entre a estrutura celular do intestino

grosso do recém-nascido e a tal síndrome diarréica, tese que, aliás como já era hábito, foi saudada com

os mais encomiásticos elogios, a nota máxima e o encorajamento para novas pesquisas sobre o mesmo

e intrigante assunto.

O Prof. Dr. Oswaldo Esteves tornara-se um verdadeiro homem de ciência, vivendo dela e para ela. É

claro que isso custou-lhe algum preço. Afastamento da família após prolongada crise conjugal, uma

certa limitação financeira, uma certa excentricidade de idéias e de atitudes e, o pior, um quase total

isolamento. Não tinha amigos, apenas colegas de universidade, com os quais ficava cada vez mais

difícil conversar, pois quase nunca se interessavam pelo seu trabalho, pelas suas pesquisas e, quando

o faziam, mostravam tal ignorância no assunto que tornava quase impossível o diálogo. Aliás, o fato se

invertia quando os outros pesquisadores tentavam em vão mostrar-lhe suas "desinteressantes

descobertas".

"A solidão talvez seja o preço da sabedoria
", setenciava para si mesmo em suas elucubrações

solitárias em seu apartamento de descasado, rodeado de pilhas de livros e de estranhos aparelhos, de

utensílios domésticos e de lâminas de pesquisa, essas sim cuidadas com o mais absoluto cuidado.

Foi em sua tese de livre-docência que relacionou a tal síndrome do mitocôndrio das células periféricas

do intestino grosso do recém-nascido. Foi o grande salto qualitativo que o notabilizou, que o tornou

internacional, figura obrigatória nas revistas especializadas. Até foi contemplado com uma menção no

programa de Domingo da Rede Globo, Fantástico, embora com aparição de apenas 35 segundos. Isso

o tornou mais conhecido mas não aplacou sua solidão. Enfim, quem entenderia de mitocôndrios de

células periféricas do intestino grosso de recém-nascidos portadores da diarréia crônica? E quem se

interessaria em conversar sobre tão relevante assunto em momentos de tamanha crise econômica?

Mas o que era uma passageira questão econômica face a uma descoberta científica de tal magnitude?

"Será que esses idiotas não percebem?", pensava ele meio desolado, quando a solidão era mais

aguda.

Oswaldo estava tão absorto por suas pesquisas que chegava a dialogar com os mitocôndrios, como se

deles esperasse uma resposta para o grande enigma diarréico. Nem o grande confisco determinado

pelo governo, e que atingiu em cheio sua magra poupança de tantos anos, chegou a abalá-lo. Pior seria

se lhe tivessem tirado as verbas para a pesquisa, ou lhe tivessem impedido de ir ao Congresso de

Pediatria de Madrid, onde se inscrevera para apresentar seu trabalho.

Esse congresso era para Oswaldo de extrema importância, pois lá estariam as duas únicas pessoas no

mundo que também tinham pesquisa no mesmo campo e que, enfim, poderiam com ele conversar de

igual para igual. E ambas haviam confirmado sua presença no congresso, o russo Dr. Antoniov e a

italiana Profa. Brunelli. O fato de entre eles existir uma mulher, e italiana, chegou a despertar-lhe

pensamentos para além do âmbito científico, acordando a libido que havia sido adormecida pelos

mitocôndrios.

O congresso foi de grande valia para o livre-docente Dr. Oswaldo Esteves. Sua apresentação foi muito

elogiada. Embora não tivesse ainda resolvido o problema da estranha síndrome, havia dado, com seu

relatório de pesquisa, uma contribuição inestimável para que, no futuro, novas conquistas fossem

realizadas. Os trabalhos de Antoniov e Brunelli também foram de grande importância para ele, a ponto

de lhe despertar sensações quase orgásticas durante o intercâmbio de informações científicas no

simpósio sobre o assunto. Pena que o lado humano do congresso não tivesse sido consentâneo com as

expectativas feitas anteriormente por Oswaldo. Fora das reuniões científicas pouco pôde ser

estabelecido em termos de relacionamento com as duas únicas pessoas com quem poderia enfim

dialogar de igual para igual, pois o russo não falava inglês e Oswaldo não falava russo. E assim não

puderam se comunicar através de intérpretes. A Profa Brunelli, por sua vez, havia enviado um brilhante

trabalho, mas não pudera estar presente, pois estava internada em uma clínica de repouso para

moléstias nervosas.

A volta de Oswaldo, guardadas as decepções da falta de relacionamento humano no congresso, foi

triunfal. Definitivamente consagrado e reconhecido como uma autoridade internacional. Isso aumentou

sua obstinação pela pesquisa. Praticamente mudara-se para o laboratório onde varava semanas e

semanas debruçado sobre seus estudos, prisioneiro deles e quase isolado do resto do mundo.

Construíra um universo a partir do seu campo de pesquisa e nele vivia como um habitante solitário e

obcecado. Só não era considerado anormal pois, na universidade onde trabalhava, alguém daquela

jeito até que não era difícil de se encontrar. Estabelecendo-se algumas características diferenciadoras,

principalmente relacionadas com a área de pesquisa de cada um, pessoas como ele eram até quase

comuns naquele lugar, cada uma com sua excentricidade, cada uma com sua "sapiência", cada uma

com sua onipotente auto-suficiência. E todas impregnadas de uma incomensurável solidão. Mesmo os

poucos contatos com alunos, na obrigatoriedade das aulas, só servia para mais diferenciar os dois

mundos: o dos cientistas e o dos pobres coitados entretidos com as insignificâncias do dia-a-dia.

Oswaldo chegava a sentir-se protegido em seu laboratório. Era como um intestino, ou melhor, um útero

materno, terno e aconchegante, familiar, hospitaleiro e compreensível. Chegava por vezes,

inconscientemente, a desejar que não se encontrasse a solução para a estranha doença. Já imaginara

o que seria dele sem ela? Sem sua razão de viver?

Mas quando era assolado por tão infames e anti-científicos pensamentos, logo os afastava como num

ato de exorcismo ou de descarrego, e deles se penitenciava através de longas horas de dedicação

estóica à pesquisa no admirável mundo dos mitocôndrios.

Numa tarde, quando maior era sua absorção pela pesquisa, ouviu baterem à porta.

- Pode entrar, respondeu mecanicamente Oswaldo.

- Com licença, professor. Era Zequinha, um faxineiro novato do departamento, que com ar meio

macambúzio se aproximava do grande mestre.

- Entre, Zequinha. Se veio me avisar da hora, pode deixar. Se quiser, pode ir pra casa que eu mesmo

cuido de tudo. Preciso ainda corar algumas lâminas e vou levar bem mais de duas horas.

- Não. Não é isso não, doutor, respondeu o humilde faxineiro. É que eu estou como uma bruta diarréia

faz três dias. E com o senhor é médico e entendido dessas coisas eu vim ver se o senhor pode me dar

um jeito.

A reação do Dr. Oswaldo foi absolutamente paralisante. Ficou estupefato diante de Zequinha. O rosto

tornou-se lívido, as mãos encheram-se de suor, os olhos se esbugalharam e ficaram fixos no pobre e

diarréico faxineiro. E, como se estivesse em transe, caminhou lentamente em direção a Zequinha, que

àquela altura se estava mais assustado ou borrado. Encarou-o frontalmente e em tom apocalíptico

ordenou:

- Suspenda imediatamente as mamadeiras de leite artificial. Só tome peito. Compre soro Hidrax e tome

uma colher das de chá a cada meia hora. Não deixe as fraldas ficarem encharcadas. Vá lá pra casa

fazer o que eu mandei e, amanhã de manhã, traga uma fralda descartável suja de cocô para eu fazer

uma lâmina e examinar os miticôndrios. Mas que seja descart´vel, senão os mitocôndrios não

aparecem. Não coma nada a não ser leite de peito e Hidrax. Nem chá, ouviu? Entendeu bem? Agora vá

e só me apareça amanhã com a fralda, para eu examinar os seus mitocôndrios.

- Para examinar os meus o quê?

- Mitocôndrios, seu idiota.

Zequinha retirou-se meio estupefato e, de posse de violentas cólicas, dirigiu-se ao banheiro. Na saída,

encontrou Rosa, a faxineira mais antiga do departamento e tentou relatar-lhe o diálogo de minutos

antes.

Rosa ouviu atentamente, pensou, pensou.

- Só não entendo uma coisa, inquiriu Rosa. Mito o quê?

- Mitocôndrios, foi o que ele falou, respondeu o pobre Zequinha.

- Mitocôndrio, mitocond...ah, já sei, respondeu a velha. É uma doença que dá nas pessoas que estudam

muito. Ficam com mania. Aprendi isso quando trabalhei no departamento de Psicologia.

- Mania do quê?, interrogou o Zequinha curioso.

- Sei lá do quê, respondeu a faxineira. Só sei que o professor Oswaldo está MITOCONDRÍACO!

- Mitocondríaco?, assustou-se Zequinha. E isso tem cura?

- Sei lá se tem, respondeu Rosa. Mas isso não te interessa. Vê se vai pra casa e faz uma papa bem

grossa de água de maizena que você fica logo bom.

(...)a integração do conhecimento humano é inerente ao processo mental humano. E mais, é

natural. A perda dessa capacidade se deu pela exercitação mental conduzida por um processo

tecnicista e mecanicista. Logo, o caminho inverso só pode ser feito pela via oposta, usando-se

o próprio ser humano como veículo de aprendizagem e de vivência do novo paradigma e da

explicação do seu produto: o saber plural.
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PARADIGMA ALTERNATIVO


Sempre, absolutamente sempre, existe mais de um caminho a ser seguido. No mínimo dois! O que ocorre é que cada dia mais as pessoas vão se prendendo, se fixando e se deixando levar por modelos e formas de pensamento pré-estabelecidos, ao estilo "fast-food". É mais prático, mais simples, mais rápido. A pergunta que se faz é? - Realmente é valoroso para nós? Até que ponto sermos a ovelinha do rebanho significa o tudo de bom para nós? Agindo dessa forma, no automático, no pré-estabelecido ganhamos mesmo o tempo? Aquele tão almejado? Conseguimos passar mais tempo conosco, com aquilo que gostamos de fazer, com a riqueza da vida na sua amplitude? Ou estaremos passando de automático a automático sem perceber? Pensar por sí, se diferenciar criticamente, ter opinião própria, diversa da massa é estar na vitrine! É se expor...e até que ponto o indivíduo quer se expor. O pensamento de massa exclui a responsabilidade do individual.É mais cômodo. Menos arriscado. Não crio divergências nem inimizades. O que temos de fazer não termos o medo de ser diferente, de fazer diferente! Temos de acreditar que somos capazes, temos de acreditar que podemos desenvolver pensamentos diversos mas aí cabe um detalhe: temos de descobrir e desenvolver a habilidade de inter-relacionamento e empatia capazes de nos colocar em meio ao grupo, a sociedade, pensando e agindo de modo diverso, mas fazendo-nos entender, aceitar e respeitar por nossa diferença. Ou seja, a forma ganha relevância...

by Luciano Steffen

quinta-feira, 20 de maio de 2010

11 ANOS DE GENÉRICOS NO BRASIL

Genérico faz 11 anos e deve conquistar 22% de participação no mercado total


Em 11 anos de genéricos, os consumidores brasileiros economizaram R$ 13,7 bilhões com a aquisição destes medicamentos no lugar do produto de marca, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró-Genéricos). A quebra de patentes de importantes medicamentos contribuirá para a conquista de 22% de participação no mercado total ainda em 2010.

A produção de novos genéricos injetará mais de R$ 800 milhões no mercado. “Os genéricos hoje representam 18% do número de medicamentos comercializados no Brasil e acreditamos que ainda existe muito espaço para crescimento, principalmente, ao se reforçar, cada vez mais, a comunicação em relação à eficácia e confiabilidade desse tipo de medicamento”, declara Messias Cavalcante, gerente de Marketing Genéricos da Medley Indústria Farmacêutica.

Mesmo em franca evolução, Cavalcante ressalta a necessidade de a população ter mais informação e acesso a esses medicamentos. “O crescimento do mercado confirma que ano após ano, as pessoas sentem-se mais habituadas a consumir os genéricos”, conclui o executivo.

Líder do setor de genéricos no país desde 2002, a Medley Indústria Farmacêutica, empresa do Grupo Sanofi-aventis, conta atualmente com um portfolio de 131 produtos, entre eles os cinco genéricos mais consumidos no mercado e é líder em 13 das 20 substâncias mais vendidas no segmento.

Cabe reforçar que o medicamento genérico é aquele que contém o mesmo fármaco (princípio ativo), na mesma dose, forma farmacêutica e com a mesma indicação terapêutica do medicamento de referência. O genérico é o único que pode substituir o de referência, por apresentar os mesmos efeitos e a mesma segurança.

Fonte: Attachée de Presse

quarta-feira, 19 de maio de 2010

JESUS E O VENDEDOR

Jesus e o Vendedor.


Certa vez um vendedor estava muito desanimado, pois acreditava já ter atingido o ápice de sua carreira e não estava mais encontrando motivação para melhorar suas vendas. Não havia livros, palestras treinamento de vendas que este não tivesse feito. Então pensou como seria bom se tivesse a oportunidade de fazer um treinamento com Jesus, o mestre de todos os mestres, o maior líder que a humanidade já conheceu. Deus ouviu seu pedido e enviou um anjo para dar-lhe o seguinte recado:

Caro vendedor, Jesus ouviu sua prece e quer marcar um treinamento com você.

O vendedor ainda atônito, não acreditando no que estava acontecendo respondeu entusiasmado:

Quando? Onde? Que horas?

O anjo respondeu: Ele não marcou a hora, apenas disse que te visitará amanhã no seu trabalho. Fique atento reforçou o anjo.

Naquela noite o vendedor nem dormiu, eis que o dia amanhece e ele vai trabalhar, colocou seu melhor terno, passou seu melhor perfume, pois, não é todo dia que se recebe a visita de Jesus. Chega ao trabalho e não comenta nada com ninguém, afinal o segredo é a alma do sucesso.

Entra o primeiro cliente:

O vendedor olha de longe percebe que ele estava mal vestido demais, certamente não teria dinheiro para comprar, concluiu. Seu colega atende e faz sua maior venda do dia, pois era um grande fazendeiro que havia se mudado para aquela cidade.

Entra o segundo cliente:

Era um senhor que sempre passava pela manhã, perguntava preço de tudo e nunca comprava nada, o vendedor olha e resmunga baixinho: “Ai Jesus, queria que estivesse aqui, pra ver como vendedor sofre com esse tipo de cliente." Mas naquele dia aquele senhor estava aguardando a visita de sua filha que não via há anos e foi fazer umas compras para presenteá-la.

Entra o terceiro cliente:

Ele olha era próximo do almoço e não atende o cliente, solicita para o cliente retornar depois, mas o cliente tinha pressa de comprar o material, precisava terminar o serviço antes do sábado. Pois o cliente era Judeu e não trabalha no sábado.

Entra o quarto cliente:

Esse era parecido com Jesus, ele olha e não tem duvida esse é Jesus. E ele vai em direção ao balcão e é interrompido pela telefonista que lhe avisa que sua mãe esta ao telefone e é urgente. Ele atende ao telefone e nem se quer ouve o que a mãe tem a dizer e grosseiramente desliga o telefone. Quando atende Jesus, que decepção era um jovem ator perguntando pelo teatro que ficava próximo dali, pois ele fora contratado para encenar Jesus na cruz.

Entra o quinto cliente:

Aquela jovem estava debulhada em lagrimas, pois seu noivo havia abandonado-a no altar, ela havia comprado todo seu enxoval naquela loja e sempre foi atendida pelo vendedor por ser sempre gentil, mas naquele dia aquele vendedor não estava com tempo para dar-lhe uma palavra amiga. Pobre moça atravessa a rua distraída e morre atropelada.

Entra o sexto cliente:

Entram uma mulher muito atraente, sedutora, e o vendedor já estava impaciente demais com a demora da visita de Jesus, e aquela mulher era simplesmente irresistível. Ele fez uma grande venda. Todos perceberam que eles trocaram telefones, emails, etc. naquela hora esqueceu de que era casado, esqueceu dos filhos, da família, esqueceu até que estava aguardando Jesus e não observou que Jesus entrou foi atendido por outro vendedor e saiu. Sua cliente paga com cheque e ele nem consulta. Conclusão: Cheque sem fundo. Prejuízo no seu salário no final do mês.

Entra o sétimo cliente:

Esse era um cego, guiado pelo seu cão, o vendedor então pensou, vou recuperar o prejuízo. Atende o cego e cobra o valor dobrado, o cego paga e sai, sem reclamar.

Entra o oitavo cliente:

Era um senhor muito apresentável, ele já meio desanimado vai atendê-lo, e ao abordá-lo descobre que era o pai do cego que ele havia atendido, reclamando pelo valor indevido cobrado do filho. Ele imediatamente disse que não foi ele, e aponta o colega novato que só tinha uma semana de emprego. Quem iria contestar a palavra do vendedor que já tinha mais de dez anos de casa.

Entra o nono cliente:

Entra uma moça muito bonita, simpática, quando o vendedor ameaça ir atendê-la, seu colega atende-a, e para sua surpresa, era a esposa do mesmo. Homem de sorte! Exclamou ele.

Entra o décimo cliente:

Entram dois jovens, aparentemente bem vestidos, o vendedor atende um e seu colega atende o outro, ao observar que seu colega estava vendendo quase a loja inteira ele dispersa e não atende seu cliente, o qual descontente agradece e vai embora. Quando o cliente pergunta pelo moço que entrou com ele. O vendedor responde, que ele havia ido embora.

O jovem sabendo que seu irmão não tem muita paciência para compras solicita ao vendedor que esta lhe atendendo para dobrar o seu pedido.

O vendedor voltou pra casa frustrado, nas suas orações resmungava que Jesus não lhe visitou e por causa disso ele cometeu vários erros.

Eis que surge uma voz e diz: “Visitei-te dez vezes e as dez vezes você não me reconheceu no seu semelhante.” O vendedor indaga, mas Jesus porque não me avisou, como saberia? Jesus responde: Deixei um recado com sua mãe por escrito, para você observar os dez mandamentos de minha lei.

Deus nos deu como presente o livre arbítrio e cabe a nós decidir nossas escolhas.

O seu sucesso depende de suas escolhas, elas determinarão sua evolução.

Pense Nisso!!!

Fonte: http://inovandovendas.blogspot.com