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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Industrias Medicamentos Goianas Seguem Crescendo

Indústrias goianas projetam crescer ainda mais nos próximos anos


No ano que o medicamento genérico comemora 11 anos no mercado brasileiro, o Laboratório Teuto, localizado no Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA), tem muito a comemorar. Suas vendas cresceram 30% no ano passado, ante os 19,4% da média nacional, e agora se prepara para dar um novo salto, expandindo o seu mercado para os consumidores das classes C e D.

“Antes, os genéricos chegavam apenas até os consumidores das classes A e B, que têm mais informações. Agora as pessoas das novas classes C e D estão descobrindo as qualidades desses medicamentos, abrindo um grande potencial de mercado”, afirma o presidente executivo do Teuto, Marcelo Leite Henriques.

Atualmente, o Teuto é a 3ª maior indústria produtora de genéricos do Brasil e fabrica mais de 400 apresentações, com as principais moléculas do mercado. A empresa produz todas os medicamentos genéricos entre os 10 mais vendidos no Brasil.

Na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tramitam mais de 100 pedidos de registros de novos produtos do Teuto, entre eles o genérico do Viagra. Este ano, a empresa espera lançar 70 novas linhas e mais 120 no próximo ano.“Apostando no mercado dos genéricos, sobretudo na ampliação das linhas de produção de medicamentos oncológicos (hormônios) e biogenéricos, vamos crescer 30% este ano, 50% em 2011 e mais 30% em média até 2020”, revelam Marcelo Henriques e Ítalo Melo, diretor do Teuto.

Para dar sustentação ao crescimento do mercado, a empresa vai investir R$ 250 milhões na compra de mais equipamentos e em pesquisas e desenvolvimento de produtos. Serão criados mais 800 empregos diretos. Hoje a empresa emprega 1.700 trabalhadores.

A indústria Farmacêutica Geolab, também localizada em Anápolis, nasceu com a lei do genérico, no ano 2000. “A regulamentação do uso do genérico, pelo então ministro José Serra, permitiu o surgimento da nossa empresa. Somos filha do genérico”, conta o diretor André Hajjar. Atualmente, o Geolab fabrica 113 produtos em 205 apresentações, entre orais, semi-sólidos e na linha de colírios e efervescentes que têm uso hospitalar e são vendidos em farmácias.

Em 2009, a indústria produziu, em média, 20 milhões de unidades farmacêuticas por mês e lançou 27 produtos no mercado. Este ano, serão outros 40 novos tipos. “Queremos continuar crescendo acima da média nacional. O mercado é amplo e temos muito espaço a conquistar”, afirmam André Hajjar e Rodrigo Nóbrega, gerente de Marketing.

Para dar sustentação ao aumento da produção e ao lançamento de novos produtos, a empresa vai investir, este ano, R$ 25 milhões, o que permitirá o aumento de 50% na capacidade produtiva da indústria e a abertura de mais 300 vagas de trabalho.

Fonte: O Popular

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