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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

2010 - ANO DE MAIS FUSÕES NA INDUSTRIA FARMACÊUTICA

Um dos setores que irá continuar em alta este ano será o setor farmacêutico e a empresa destaque será a Hypermarcas, de acordo com especialistas da Fundação Getúlio Vargas. "A empresa tem deixado claro que sua estratégia é crescer por meio de aquisições, então ela deverá apresentar novas compras este ano", afirmou o professor de Finanças Corporativas Oscar Malvessi.


Este ano, a Hypermarcas já começou a sondar a Teuto Farmacêutica, que possui mais de 60 anos no mercado nacional e teve um faturamento de R$ 300 milhões em 2009. "A Hypermarcas chegou a conversar conosco para uma possível compra, porém ainda não estamos interessados em vender a empresa", afirmou o presidente da Teuto, Marcelo Leite Henriques.


A Teuto ainda afirmou que este ano tem o objetivo de lançar 90 produtos no mercado farmacêutico na área de genéricos, no primeiro semestre. A companhia também disse que tem a intenção de fazer pequenas aquisições para agregar novos linhas de produtos e complementar as linhas que já possui


Feito isso, a empresa admite a possibilidade de vender da companhia. "Temos a intenção de agregar valor à empresa no primeiro momento. Porém, nada que nos impede de vender a empresa futuramente", explicou o presidente. Os planos da Teuto vão ao encontro dos objetivos da Hypermarcas para os próximos três anos e deverá lançar, aproximadamente, 150 produtos na área de medicamentos, segundo afirmou o presidente da companhia.


Aquisições - A Hypermarcas já possui um histórico de aquisições de marcas e empresas como Assolan, Monange, Risqué, Benegrip, Apracur, Doril, Lisador, Engov, Gelol, Zero-Cal, Pom Pom, Olla, Bozzano e a Neo Química - cuja compra no final do ano passado foi avaliada em R$ 1,3 bilhão.


Empresas como a Novartis e farmacêuticas rivais, como a GlaxoSmithKline e a Sanofi-Aventis, estão avançando em segmentos como consumo e genéricos à medida em que enfrentam a maior perda de proteção de patentes da história. Algo que já acontece fora do país.


Recentemente, a Novartis AG anunciou que vai pagar US$ 28,1 bilhões à Nestlé SA como parte de sua prolongada tentativa de comprar a Alcon Inc., empresa americana de produtos oftalmológicos, na culminância da maior aquisição da história do empresariado suíço. O acordo, que começou com a Novartis comprando da Nestlé 25% da Alcon em 2008, juntamente com uma opção para adquirir o restante da fatia da Nestlé, que deve custar ao grupo farmacêutico suíço US$ 49,7 bilhões.


Atualmente, restam no mercado brasileiro a presença de apenas três grandes grupos nacionais: Aché, EMS e Eurofarma - que não sairiam por menos de R$ 3 bilhões. O Aché, por exemplo, estaria avaliado entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões. O IBGE informou que um dos destaques do ano passado foi o segmento farmacêutico, com o crescimento de 7,2% no ano.

Fonte: Febrafar

sábado, 16 de janeiro de 2010

CONFIRA 40 DICAS PARA ECONOMIZAR MAIS EM 2010

O Ano Novo já começou e, aos poucos, a vida entra em seu ritmo normal. É um momento perigoso: quando as resoluções da virada, como perder peso, deixar de fumar ou gastar menos dinheiro começam a perder a eficácia. Pensando nisso, o iG traz 40 recomendações para ajudar você a manter as contas em dia e começar 2011 com muito dinheiro no bolso.

Algumas das sugestões dos especialistas parecem óbvias. Não é impressão: elas são óbvias mesmo. “Lidar com dinheiro exige, antes de mais nada, uma boa dose de bom senso”, diz o professor de finanças William Eid Júnior.


Nem todas as recomendações são aplicáveis por todos, pois cada situação financeira é única e individual. Os problemas e as dificuldades, assim como as oportunidades, diferem de pessoa para pessoa.


As recomendações estão divididas em grandes assuntos, que vão do consumo diário aos gastos com o carro, das compras de alimentos aos seguros, sem esquecer dos cartões de crédito e das contas de água e eletricidade.


RECOMENDAÇÕES GERAIS


1 - Tenha um objetivo


“Estabelecer uma meta financeira é essencial para o sucesso de qualquer planejamento”, diz o consultor e escritor Gustavo Cerbasi, autor de “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos”. Por isso, antes de começar qualquer planejamento, saiba a razão pela qual você está controlando suas contas. Os motivos podem ser desde sair do cheque especial até juntar dinheiro para pagar a entrada da casa própria.

2 - Quer controlar? Meça!

Não adianta tentar controlar seus gastos sem saber como você está usando seu dinheiro. Por isso, é essencial anotar cada despesa. Você pode usar um programa especial para isso, uma planilha de cálculo ou simplesmente lápis e papel, além de uma calculadora simples. “Ninguém será capaz de usar bem seu dinheiro se não dedicar alguns minutos por dia a organizar sua vida financeira”, diz William Eid Júnior

3 - Nenhuma economia é pequena demais

Faça uma conta simples: se você poupar R$ 10,00 por dia, ou R$ 300,00 por mês, durante cinco anos e aplicar esse dinheiro na poupança, você terá quase R$ 21 mil ao final do período, o valor de um carro popular. O consultor em carreiras Gutemberg Macedo escreve em seu livro “Fui demitido! E agora?” que é preciso cuidar dos centavos. “Os milhões cuidam de si mesmos”, afirma. Por isso, qualquer economia compensa.

4 - Planeje seus gastos

Vivemos em uma sociedade de consumo. Isso quer dizer que as pessoas são medidas, avaliadas e, muitas vezes, têm boa parte de sua identidade definida pelo que compram. Consumir é bom, pois além de dar prazer, movimenta a economia e gera empregos. No entanto, é preciso tomar cuidado com as armadilhas, e a melhor maneira é planejar.

5 - Não subestime seus gastos

Uma pesquisa do Serviço Social da Indústria (Sesi) mostra que os gastos “aparentes” são apenas 70% dos gastos reais. Ou seja, uma pessoa que calcula seus gastos mensais em R$ 700 gasta, de fato, R$ 1.000. A diferença deve-se aos gastos eventuais, às compras por impulso e às despesas que são feitas sem perceber. Por isso, ao fazer um planejamento financeiro, tenha em mente que você gasta mais do que imagina.

6 - Evite comprar por impulso

Se sentir uma necessidade absurda de comprar algo que não é essencial, faça um trato com você mesmo, recomenda William Eid Júnior. Escreva o que você quer comprar em um pedaço de papel e se comprometa a esperar uma semana. Se, passado esse prazo, você ainda considerar a compra essencial, vá em frente. Caso contrário, era uma compra por impulso.

GASTOS DOMÉSTICOS


Uma família de classe média pode empenhar de 50% a 75% de seu rendimento para custear e manter a casa onde vive. Para famílias com renda mais baixa esse percentual é ainda maior. Por isso, tornar os gastos domésticos mais eficientes é uma das estratégias mais eficazes para melhorar sua vida financeira em 2010.

Poupe água

7 - Conserte as torneiras

Vazamentos pequenos em torneiras ou descargas desperdiçam muita água. Segundo cálculos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), uma torneira da qual pingue uma gota a cada cinco segundos desperdiça cerca de 20 litros de água por dia ou 600 litros por mês. Se a torneira apresentar um filete de água, o desperdício pode chegar a 6,5 mil litros por mês.


8 - Regule as válvulas sanitárias


Uma descarga vazando pode resultar em perda de 500 litros de água por dia, ou 15 mil litros por mês, segundo cálculos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).


Poupe eletricidade


(recomendações da AES Eletropaulo)


9 - Ao lavar roupa


Lave o volume máximo de roupas indicado pelo fabricante de uma só vez, economizando energia e água. Limpe o filtro da máquina com frequência e use a quantidade de sabão indicada pelo fabricante, evitando repetir a operação de enxágue.

10 - Ao passar roupa


O ferro elétrico é um dos vilões do consumo de energia, pois transformar eletricidade em calor é uma das funções em que mais ocorrem desperdícios. Por isso, junte a maior quantidade possível de roupas para passá-las de uma só vez. Use a temperatura indicada no ferro para cada tipo de tecido e deixe para passar as roupas leves, como as de nylon e lingeries, após desligar o ferro.


11 - Ao tomar banho


Ao lado do ferro elétrico, o chuveiro é outro dos grandes consumidores. Por isso, em dias quentes, coloque a chave na posição “verão”, pois na posição “inverno”, o consumo de energia é 30% maior. Limpe periodicamente os furos de saída de água do chuveiro.


12 - Escolha as lâmpadas certas


As lâmpadas fluorescentes compactas duram mais e gastam menos energia do que as incandescentes, mas têm a desvantagem de ser mais caras. Como escolher? A regra geral é que as fluorescentes compactas compensam nos locais em que a luz fica acesa mais de 4 horas por dia.


13 - Use a luz do sol


Aproveite a luz natural durante o dia. Abra as janelas, cortinas e persianas. Ao pintar a casa, prefira cores claras, que refletem melhor a luz. Limpe lustres, globos e arandelas, pois a sujeira reduz a eficiência das lâmpadas.

14 - Cuide de sua geladeira 1


Por funcionar 24 horas, a geladeira é uma grande fonte de gastos. Por isso, as recomendações são instalá-la em locais ventilados, longe de fogões e da luz do sol, fazer limpezas e degelos periódicos e não se esquecer de diminuir a potência no inverno.


15 - Cuide de sua geladeira 2


Borrachas de vedação das portas gastas elevam o consumo de energia da geladeira em até 25%. Por isso, faça um teste simples: abra a porta e coloque uma folha de papel entre a borracha e o gabinete da geladeira. Feche a porta fazendo com que a folha fique presa. Tente retirá-la. Se a folha deslizar e sair com facilidade, é sinal de que as borrachas já não estão vedando direito. É hora de trocá-las.


16 - Atenção ao selo Procel


O Programa de Conservação de Energia Elétrica (Procel) indica o consumo dos eletrodomésticos. Mesmo se for um pouco mais caro, um produto com maior eficiência energética vai ser mais econômico ao longo dos anos.

Controle os gastos do supermercado


17 - Vá às compras de estômago cheio


Com fome, as pessoas compram 10% a 15% mais do que quando estão bem alimentadas.


18 - Não tenha pressa

As pesquisas internacionais mostram que as mulheres levam, em média, 40% mais tempo do que os homens para fazer compras. Em compensação, o fato de gastar mais tempo procurando preços faz com que elas gastem, em média, 20% menos. Por isso, vale a pena reservar tempo para as compras e aproveitar os horários ampliados de vários supermercados.


19 - Planeje suas compras

A tradicional lista ainda é uma ferramenta eficiente não só para evitar comprar o que é desnecessário, mas para não esquecer nada e também economizar tempo, segundo o instituto Akatu de consumo consciente.

20 - Evite fazer estoques


Estocar alimentos e produtos de limpeza é uma prática que vem dos tempos de inflação alta e problemas de abastecimento, questões que dificilmente ocorrem hoje. Mesmo assim, o hábito de estocar permanece. “Fazer estoques é imobilizar capital, e capital imobilizado não rende”, diz Gustavo Cerbasi.


21 - Faça contas ao comparar preços

Sempre vá ao supermercado com uma calculadora simples no bolso. As embalagens têm tamanhos diferentes, por isso compare preços por quilo ou por litro.


Controle os gastos com alimentação

22 - Fatie os preços

Comprar itens como queijo, presunto, salame e outros frios já fatiados é prático, mas essa praticidade tem custo. A0 comprar os itens por peça e pedir para fatiar na hora, a economia pode chegar a 25%, segundo a chefe de cozinha Paula Campos Kusieluskus.

23 - Procure o comércio especializado

Os preços de itens como carne, frango e peixe em lojas especializadas como açougues e peixarias podem ser até 20% menores do que nos supermercados, diz Paula Campos Kusieluskus. Por isso vale a pena comparar os preços.

24 - Concentre os trabalhos em um dia só


É cansativo, mas compensa comprar e preparar os alimentos da semana ou da quinzena em um dia só. “Você economiza tempo, gás e material de limpeza se preparar os pratos da semana de uma só vez, congelá-los e ir consumindo aos poucos”, diz Paula Campos Kusieluskus.


25 - Não jogue fora as sobras


O frango assado que sobrou pode ser aproveitado em uma torta ou em um arroz de forno. Os frios que foram cortados a mais podem incrementar uma omelete, as frutas maduras viram suco e os legumes que estão murchos ou machucados podem virar sopas, afirma Paula Campos Kusieluskus.




SERVIÇOS FINANCEIROS E SEGUROS


26 - Concentre suas contas em um único banco

Se você mantiver uma conta bancária aberta sem necessidade durante dez anos e essa conta custar R$ 20 em tarifas, você terá deixado de poupar R$ 1.395. Fechar contas dá trabalho, mas vale a pena. “O correntista que concentrar seus pagamentos e aplicações em um único banco pode até deixar de pagar tarifas, mesmo que não tenha muito dinheiro investido”, diz o planejador financeiro certificado Álvaro Dias.


27 - Cuidado com cartões de crédito


Comprar “no cartão” é muito prático. Você simplesmente digita uma senha ou assina uma fatura e consome. “As pessoas se esquecem que as contas sempre chegam, pois os departamentos de cobrança nunca fazem greve”, diz William Eid Júnior. Por isso, os cartões devem ter usos específicos, como fazer compras pela internet ou fazer reservas de hotel.


28 - Cuidado com fraude no cartão


A maioria dos cartões de crédito são pedaços de plástico com uma fita magnética que armazena os dados do cliente. “É como se fosse uma fita de vídeo, ou seja, algo cujos dados são fáceis de clonar”, diz Eduardo Daghum, sócio diretor da Horus, empresa especializada em segurança. Para evitar fraudes, as administradoras investiram em cartões com chip eletrônico. Caso seu cartão não tinha chip, use um procedimento simples de segurança: não perca seu cartão de vista. “Se o cliente não se separar do cartão em um restaurante ou posto de gasolina, ele dificulta bastante a ação de fraudadores”, diz Daghum.


29 - Cuidado com fraude na internet

Ao comprar pela internet, o consumidor deve desconfiar de lojas desconhecidas que vendem produtos com descontos mirabolantes. “Pode ser um esquema para capturar dados e fraudar o cartão”, diz Eduardo Daghum. Nesses casos, a recomendação é prudência. “Não informe seus dados em páginas da internet que sejam de empresas desconhecidas, especialmente as de fora do Brasil, e evite fazer compras em computadores públicos ou de uso compartilhado.”


30 - Cancele (de mentirinha) seus cartões de crédito

As empresas administradoras de cartão de crédito sabem que conquistar um novo cliente custa mais do que a anuidade que ele paga. Por isso, todos os anos ligue para sua administradora e diga que vai cancelar o cartão porque a anuidade está cara. Você obterá um desconto de 50% a 100% da anuidade. “A ligação vai ser demorada, você terá de insistir, mas vale a pena”, diz um executivo de uma empresa de cartões que, por razões óbvias, não quer aparecer.


31 - Cancele (de verdade) seus cartões de crédito

Ter cartões que você usa pouco só para manter programas de milhas aéreas não é um bom negócio. Mesmo que a anuidade seja baixa, é mais um cartão para administrar. Por isso, analise todos os cartões que você tem e fique só com os que são realmente úteis.


32 - Compare preços de seguros

O principal seguro do brasileiro é o automobilístico, pois as apólices de vida e contra acidentes domésticos ainda são pouco procuradas. “As seguradoras que trabalham no ramo auto são muito competitivas”, diz Paulo Umeki, diretor de produtos da seguradora Liberty. “Quando for contratar um seguro, peça a seu corretor para comparar os preços de pelo menos dez fornecedores, para aproveitar eventuais políticas de desconto.”


33 - Avalie o seguro mais adequado


Seguros não são todos iguais. Alguns oferecem o básico, uma proteção contra incêndio e roubo, e outros incluem mimos como carro extra, reparos para a casa e para o computador. “O segurado tem de avaliar o que é necessário e o que é supérfluo, pois a economia é significativa”, diz Paulo Umeki.


34 - Aproveite os benefícios


Cada vez mais as seguradoras investem em benefícios para os segurados. Não é bondade. É uma forma de reduzir os riscos de acidentes e roubos de automóveis. Aproveite descontos em estacionamentos e manutenção gratuita. O motorista que gastar R$ 12,00 por dia para estacionar nos dias úteis e tiver um desconto de 30% vai economizar R$ 907 por ano.


35 – Aceite o rastreador da seguradora


Segundo Paulo Umeki, essa é a única vantagem que serve para todos os segurados, sem exceção. “Um rastreador pode reduzir em 90% as probabilidades de perda do veículos em caso de furto”, diz ele. Tanta segurança se reflete diretamente nos preços das apólices. “Nos casos mais conservadores, a economia pode chegar a 15% e, nos modelos mais visados pelos ladrões, o prêmio pode ficar 40% mais barato”, diz Umeki.

GASTOS COM O CARRO


O Brasil tem cerca de 29 milhões de veículos em suas ruas e estradas. Meio de transporte e objeto de desejo, o automóvel é um dos itens do orçamento familiar em que é possível obter as maiores economias.


36 - Faça manutenção preventiva

Visitar o mecânico para revisões periódicas mesmo quando o carro não apresenta nenhum defeito é um bom negócio. “A manutenção preventiva economiza, em média, R$ 600 por ano em um modelo básico”, diz Antonio Carlos Bento de Souza, coordenador do Grupo de Manutenção Automotiva (GMA). Patrocinado pelas entidades que representam os fabricantes e os revendedores de peças e os mecânicos, o GMA realiza estudos setoriais sobre manutenção de automóveis. Além de economizar combustível, a manutenção preventiva evita panes e danos maiores ao veículo.


37 - Economize combustível


Na média, um carro no Brasil roda 12,8 mil quilômetros por ano. Se mantiver o motor regulado, um motorista que abastecer seu carro com 40 litros de combustível a cada 15 dias vai economizar R$ 115 por ano, diz Antonio Carlos Bento de Souza.


38 - Cuidado com os pneus


Os pneus são um dos itens de maior desgaste no automóvel, especialmente devido às más condições da pavimentação. Para prolongar a vida útil dos pneus, basta fazer uma rotação periódica. “Essa operação não tem custo. Trocar os pneus de lugar pode prolongar a vida útil por 10 mil quilômetros”, diz Antonio Carlos Bento de Souza


39 - Escolha bem o combustível


O preço do etanol surpreendeu negativamente os consumidores no início de 2010. Por isso, quem possui veículo bicombustível ganha dinheiro se avaliar qual a melhor opção. A regra mais simples é dividir o preço do etanol por 0,70. Se o resultado for superior ao preço da gasolina, o etanol não é uma boa alternativa. No entanto, o consumidor que quiser economizar deve registrar qual o desempenho do carro usando gasolina e usando etanol para poder fazer a conta com mais precisão.

40 - Siga o manual, especialmente nas revisões


Segundo Antonio Carlos Bento de Souza, pesquisas do Grupo de Manutenção Automotiva mostram que apenas 39% dos proprietários de carros novos fazem as revisões periódicas recomendadas pelo fabricante, mesmo que algumas delas sejam gratuitas. “Cada veículo tem características próprias de desgaste e necessidade de manutenção. Por isso é essencial ler o manual do proprietário”, diz Souza. “Isso evita gastos desnecessários e aborrecimentos

Fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/ondeinvestirem2010

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Ensino superior: um milhão de excluídos por ano

Todos os anos, 945 mil jovens terminam o ensino médio e encaram a frustração de ter de abandonar as salas de aula. São garotos e garotas sem nenhuma oportunidade de ingressar num curso superior, engrossando a massa dos mais de sete milhões de jovens de 18 a 24 anos já “excluídos” do sistema. Os dados são da Hoper Educacional, maior consultoria de mercado na área.


Em contrapartida, o Censo do Ensino Superior, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) de novembro de 2009, alertou para a ociosidade do mercado. Em todo o País, foram registradas 1.479.318 vagas não preenchidas em 2008.

No citado ano, havia 4.880.381 matriculados em todas as instituições de ensino superior do País, com um aumento de 4,4% sobre 2007. Mesmo assim, a taxa de escolarização superior não passa dos 15% da faixa etária entre os 18 e aos 24 anos de idade.

Os números ficam aquém da meta estabelecida pelo Plano Nacional de Educação de atingir 30%. O Brasil também continua em uma posição de desvantagem em relação aos outros países da América Latina. “Considerando que a média de comprometimento de renda familiar com o ensino superior está em torno de 15% da renda, podemos concluir facilmente onde está o maior obstáculo para ampliação da inserção de alunos de menor poder aquisitivo no ensino superior”, observa Ryon Braga, presidente da Hoper.

Para Marco de Luca, doutor na área de educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a marginalização dos jovens aumenta a desigualdade do País. “Daqui a pouco, ter ensino fundamental e médio será irrelevante para o mercado. As exigências só crescem”, afirma.


Estudo da Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômicos (OCDE), divulgado em setembro do ano passado, confirma a tese: quem possui formação de nível superior no Brasil eleva em 100% sua renda mensal.


Setor privado

Ryon Braga explica que ao longo das últimas duas décadas, o setor privado foi adquirindo presença majoritária no ensino superior brasileiro devido, principalmente, à incapacidade do setor público de atender à demanda de estudantes de nível superior.

Atualmente, 75% dos alunos matriculados em faculdades, universidades e centros universitários estudam em instituições pagas. “O ensino público oferece atualmente cerca de 350 mil vagas anuais, para atender a uma demanda anual de egressos do ensino médio de aproximadamente 2,1 milhões de jovens que terminaram o ensino médio regular mais os concluintes da Educação de Jovens e Adultos”, conta Ryon.

O setor privado consegue, por sua vez, absorver parte desses “excluídos”, algo em torno de 825 mil ingressantes com idade inferior a 24 anos, que podem pagar a mensalidade. Ficam de fora cerca de 945 mil estudantes por ano.

“Os motivos desse cenário pessimista são simples: nas atuais condições de mercado, o setor privado não tem como reduzir o valor médio das mensalidades, atualmente em torno dos R$ 457,00 e o setor público não quer e não consegue deixar de ser elitista”, provoca o consultor.

Ele destaca que, atualmente, em média, um aluno de curso superior matriculado em uma universidade pública federal custa aos cofres públicos R$ 27.420,00 anualmente, o que representa cinco vezes mais o custo de um aluno matriculado no setor privado.

Para tentar rebater o problema, o MEC lançou em 2004 o Programa Universidade para Todos, o ProUni, que troca bolsas integrais e parciais em instituições privadas por isenção fiscal. No entanto, o ProUni foi responsável por apenas 5% da expansão.

Fonte: http://educacao.ig.com.br/us/2010/01/01/ensino+superior+um+milhao+de+excluidos+por+ano++9260174.html
01/01 - 11:51

Erika Klingl, iG Brasília