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quinta-feira, 31 de março de 2011

FERRAMENTA ESTRATÉGICA

A tomada de decisões e a redução de estoque dependem de um bom inventário em mãos.
O inventário é uma ferramenta para que o gestor tenha o controle físico do que há de mercadoria na loja. Assim que esta chega, deve ser cadastrada com preço de custo. A baixa do sistema é dada quando o produto é vendido e passa pelo caixa – geralmente este processo acontece por leitura óptica.
Para as lojas que não dispõem de sistema automatizado de controle de estoque, a solução é a contagem física e, depois, o armazenamento no sistema. Dependendo do porte da empresa, o inventário pode ganhar conotações diferentes. O inventário é praticamente o sistema de controle.
A importância do inventário está nas informações que ele guarda e como utilizá-las para as tomadas de decisões. Ivan Corrêa, sócio-diretor da consultoria GS&MD – Gouvêa de Souza, ressalta que é fundamental tomar decisões amparadas em alguma informação.
“Estando o sistema atualizado, é muito mais fácil para o gestor fazer a apuração de resultados (se está tendo lucro ou não)”, afirma o consultor do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Ari Antonio Rosolem. O inventário também permite ao gestor ter um bom controle de estoque, saber o giro médio de cada item e evitar que haja medicamentos vencendo na prateleira. Além disso, com maior controle é possível manter um estoque menor.
Toda vez que se investe em estoque, diz o consultor, é preciso tirar dinheiro do caixa, e isso prejudica as finanças da empresa, pois é um investimento parado na prateleira. Com o controle e apuração de dados é possível saber em média quanto tempo o medicamento fica parado no estoque e calcular o estoque mínimo.
Um exemplo simples e corriqueiro é a compra de novas mercadorias. Se o gestor sabe que vende duas unidades de certa mercadoria por dia e o fornecedor demora cinco dias para entregar após o pedido, o estoque mínimo são dez unidades deste item – o número de venda média de produtos vezes os dias de entrega. Quando o produto chega ao estoque mínimo, é hora de fazer um pedido. Mas, se neste caso em que o estoque mínimo é dez unidades e no inventário constar 13, o gestor não vai solicitar mais produtos para o fornecedor e poderá ter uma ruptura e prejuízos no futuro.
O inventário também facilita a relação dos produtos vendidos no final do mês, quanto eles custaram e, assim por diante, fazer a apuração de resultados.
É importante analisar se o preço pelo qual o medicamento está sendo vendido está resultando em uma boa margem de lucro.
No varejo farmacêutico ele é ainda mais importante devido à presença de medicamentos controlados, principalmente aqueles que têm retenção e obrigam à prestação de contas aos órgãos controladores.

Equívocos caros
As falhas em inventários são bastante comuns. Elas se tornam ainda mais frequentes no caso das contagens manuais. Além de consumir bastante tempo, é um trabalho propenso a erro, afirma Corrêa, da GS&MD. “Não é raro acontecer um número negativo.” A solução sugerida pelo especialista é que este trabalho seja feito por duas pessoas a fim de comparar os resultados. No caso de números diferentes, uma terceira pessoa deve fazer o tira-teima.
Ainda na hora da contagem, podem até ser inseridos produtos que, na verdade, não existem. Isso acontece pela contagem de caixas que podem estar vazias, principalmente por furtos.
As lojas que têm mais de uma unidade também apresentam problemas na transferência de produtos entre elas. O certo seria emitir uma nota fiscal para dar entrada na outra filial.
Corrêa conta que geralmente o processo de formulação é descentralizado. Cada filial faz o seu inventário. Existem duas formas para realizar esta tarefa: a empresa pode ter uma equipe para fazer inventário em todas as unidades ou a própria equipe da loja o faz. Ele ressalta que o encarregado pela operação tem bastante responsabilidade no resultado final. E conta que não é raro filiais pontuais apresentarem problemas seguidos. Ao verificar, descobre-se que é por conta da gestão. Se o responsável não dá a verdadeira atenção à tarefa, ela não será feita com o primor que merece.
Rosolem, do Sebrae, lembra da importância de se codificarem os produtos, pois assim fica mais fácil controlar o inventário. Apesar de não ser um trabalho agradável para grande parte dos empresários, ele é muito importante. Corrêa revela que o inventário é visto como uma tarefa operacional, porém, tem mais importância por conta da tomada de decisão do varejo. Sem ele, a perda na qualidade da gestão é muito grande. E com ele se ganha muito na estratégia.


MENOS INVESTIMENTO EM GENÉRICOS

O paulista Aché é o único entre os maiores laboratórios do País a encolher no mercado de genéricos
Uma série de recordes marcou o ano de 2010 como um dos mais intensos da história para a indústria farmacêutica brasileira. Com vendas de 36 bilhões de reais, o setor cresceu 20% em relação ao ano anterior — a maior taxa registrada em uma década.
Segundo reportagem da Exame, além do embalo da expansão do consumo, os laboratórios se valeram do fim das patentes e do lançamento de genéricos de alguns dos produtos mais bem-sucedidos da indústria farmacêutica mundial: o Lipitor, para tratamento de colesterol, e o Viagra, para disfunção erétil, ambos da americana Pfizer — respectivamente, o quinto e o décimo primeiro medicamentos mais vendidos no País.
Num cenário em que todos cresceram rapidamente, o paulista Aché, quarto maior do setor, aparece como uma exceção. O laboratório é o único entre os cinco maiores do País a perder participação no próspero mercado de genéricos, no qual ingressou em 2005, com a compra da Biosintética, na época a terceira maior fabricante de medicamentos desse tipo no país.
No ano passado, as vendas de genéricos cresceram 38%. As do Aché, no segmento, caíram 3%. Ainda segundo a publicação, sem novos produtos num mercado ávido por novidades, o Aché, maior companhia do setor até 2006, caiu da terceira para a quarta posição no ano passado, atrás de Medley, EMS e Sanofi-Aventis.

fonte: http://www.guiadafarmacia.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=780:menos-investimento-em-genericos&catid=79:noticias&Itemid=788

ANSIEDADE TERÁ DIAGNÓSTICO PRECISO

Médico levará em conta alterações cerebrais.
Batimentos cardíacos acelerados, transpiração excessiva e tremedeiras são sintomas de transtorno de ansiedade generalizada e também de vários outros distúrbios, como fobias e síndrome do pânico.
Mas, a partir do próximo ano, os médicos vão ter uma ferramenta mais concreta para ajudar no diagnóstico preciso do problema: as manifestações cerebrais provocadas pelos transtornos ansiosos passarão a ser consideradas nesse processo, segundo a World Psychiatric Association (WPA).
O novo critério, segundo o psiquiatra Márcio Bernik, coordenador do Programa de Ansiedade do Instituto de Psiquiatria, do Hospital das Clínicas (IPq- HC), avaliará os “circuitos cerebrais que estão funcionando de maneira errada no paciente”. A medida vai guiar também profissionais brasileiros.
Transtornos de ansiedade é um termo usado para designar um grupo formado por várias patologias – entre elas fobias, transtorno obsessivo-compulsivo e a própria ansiedade generalizada. Cada um dos distúrbios atua de forma diferente no cérebro. “O diagnóstico levará em conta a fisiopatologia das doenças mentais (ligadas ao medo e à ansiedade)”, completa.
O nome do grupo dos transtornos ansiosos também mudará, passando a ser chamado de transtornos no funcionamento do circuito do medo. Para o psiquiatra Luiz Vicente Figueira de Mello, do IPq-HC, “as raízes dos problemas (os sintomas) continuarão iguais”, no entanto, ao especificar o “subtipo” da doença será possível direcionar melhor o tratamento. “Nesse sentido, o diagnóstico preciso é importante”, ressalta.
No grupo dos transtornos ansiosos, a ansiedade generalizada tem a maior incidência na população, atingindo uma em cada quatro pessoas no mundo ao menos uma vez na vida, segundo a WPA. Para o psiquiatra Sérgio Tamai, da Associação Brasileira de Psiquiatria, ainda que o distúrbio seja frequente, é preciso diferenciar a ansiedade normal da patológica.
“Tudo depende da intensidade da reação de ansiedade. É considerada doença quando a ansiedade é desproporcional ao estímulo”, explica Tamai. Ou seja: sentir nervosismo antes de uma entrevista de emprego, por exemplo, é normal e até benéfico.
É preocupante, contudo, se a pessoa passar a fugir desses compromissos por causa da ansiedade. “A ansiedade é necessária, ajuda a nos manter em estado de alerta. Só não pode atrapalhar o desempenho”, esclarece Mello.
“A procura de tratamento para ansiedade deve ocorrer se há impactos na vida do paciente. Quando, por exemplo, ele teme uma reunião por ter de falar em público e cria desculpas para não ir”, concorda Tamai.

Tratamento
O ansioso patológico deve ser tratado com remédios (sobretudo antidepressivos) e sessões de psicoterapia cognitiva comportamental. Mello também aconselha exercícios aeróbicos, como corrida e caminhada. “Eles estimulam a produção de serotonina, ajudando a diminuir a ansiedade e estimulando a ação cardiovascular”, esclarece.
Atividades recreativas, como fazer tricô, também ajudam. Foi assim que a professora Rosemeire Souza Barrero, 39 anos, superou o problema.


quarta-feira, 30 de março de 2011

FALTAM BONS CANDIDATOS A NOVOS MEDICAMENTOS

O Food and Drug Administration (FDA), agência que controla remédios e alimentos nos EUA, reconhece que há uma crise de inovação no setor farmacêutico. As novas drogas são, normalmente, pequenas variações de moléculas consagradas.

Nelson Mussolini,do Sindusfarma, alega que a indústria farmacêutica é a segunda que mais investe em pesquisa e desenvolvimento, perdendo apenas para a de eletroeletrônicos. Segundo o presidente da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Antônio Britto, cerca de 12% do faturamento das empresas é recolocado em pesquisa.
"A indústria diz que, quando desenvolve drogas que são apenas um pouco melhores, faz a ciência avançar. Isso pode ser verdade em alguns casos, mas não na maioria", afirma Donald Light. José Rubens Bonfim cita como exemplo o caso das drogas para reduzir o colesterol. "A sinvastatina (lançada no fim dos anos 1980) é a primeira droga da classe. Depois dela vieram inúmeras, mas ela ainda é a melhor."
É mais fácil e mais barato desenvolver drogas similares às já existentes do que achar uma realmente nova, diz Light. "Se governos, seguradoras e pacientes estão dispostos a pagar mais caro por um remédio só porque ele é novo, recompensam a pouca inovação das empresas."
Pierre Ohayon, pesquisador da UFRJ, considera importante que o governo brasileiro utilize seu poder de compra para estimular a inovação na indústria nacional. "Ele não deve comprar como quem vai ao supermercado",compara. "Deve exigir um produto mais sofisticado e dar o apoio financeiro para essa inovação."
Vera Vieira, autora de uma tese de doutorado na Unicamp sobre inovação, recorda que é difícil vencer o desafio. "As grandes farmacêuticas necessitam de um produto "arrasa-quarteirão" por ano para se manter", aponta. "Não é simples: além de dinheiro e das competências técnicas e gerenciais, é necessário contar com o acaso de se descobrir a molécula certa." 


Valor exorbitante

O custo médio de criação de um novo fármaco é estimado em US$ 1 bilhão. 
(Jornalista: Alexandre Gonçalves e Karina Toledo)

ANÁPOLIS SERÁ REFERÊNCIA EM GENÉRICOS

Anápolis deve tornar-se, dentro de dez anos, o maior polo de medicamentos genéricos do País. Dona da maior planta de medicamentos da América Latina, com 105 mil metros quadrados numa área de 1 milhão de metros quadrados, a goiana Teuto associou-se à norte-americana Pfizer, e passará a produzir os genéricos do Viagra e do Lipitor. O primeiro é o mais famoso medicamento para disfunção erétil; o segundo é um consagrado remédio para combater o colesterol.
Outro gigante do setor farmacêutico, a Hypermarcas, que adquiriu 60% da Neo Química, especializada em genéricos, iniciou o processo de consolidação do parque fabril, o que deverá ocorrer até o fim deste ano, mediante a transferência da produção para as modernas instalações em Anápolis.
"Nós temos um projeto muito grande, que é a consolidação de todas as operações farmacêuticas em Anápolis, exceto as fábricas da Mantecorp e da Luper (recém adquiridas), em Bragança. Estamos investindo um valor significativo na região e criaremos o maior complexo farmacêutico da América Latina, mais de 50 mil metros quadrados de fábrica e 30 mil metros quadrados de depósito", disse Cláudio Bergamo, presidente da Hypermarcas.
A Pfizer/Teuto não fica atrás. Marcelo Henriques Leite, presidente executivo da empresa, disse que, no momento, o plano da companhia é dobrar a capacidade de fabricação de remédios sólidos, além de terminar a fábrica de pó injetável, destinado a hospitais, com capacidade para produzir 5 milhões de amplos por mês.
Atualmente, a Pfizer/Teuto tem a maior fábrica de ampolas injetáveis do País, com produção de 18 milhões de unidades por mês.
Ainda de acordo com a Marcelo Henriques, os genéricos do Viagra e do Lipitor deverão ser feitos pela Wieth, uma divisão da Pfizer que já se encontra em adiantado estado de regularização na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Na avaliação do diretor executivo da Associação Brasileira de Laboratórios Nacionais (Abrasilan), Geraldo Monteiro, a consolidação dos laboratórios nacionais de fabricação de genéricos em Anápolis acabou por atrair a atenção de várias multinacionais.
No ano passado, o número de fusões e aquisições foi alto, numa demonstração do interesse pelo mercado. A aposta mais agressiva veio da Hypermarcas, que comprou a Luper, algumas marcas da Sanofi e a Mantecorp - essa uma transação de R$ 2,5 bilhões. Para participar do mercado de genéricos, a Pfizer pagou R$ 400 milhões para ficar com 40% da Teuto. O Aché comprou 50% da Melcon, laboratório de médio porte também situado no Distrito Agroindustrial de Anápolis, (Daia), enquanto outras grandes companhias, como a paulista EMS, a maior nacional no País, negociam a construção de fábricas na cidade goiana. 

PAR ONDE VAI A PFIZER

Para a Pfizer, a maior empresa farmacêutica do mundo, 2011 será um ano de término e ressurreição. Em novembro deste ano, a fabricante do Lipitor, medicamento para colesterol responsável por US$ 12,5 bilhões de vendas anuais, vai perder a sua patente, nos Estados Unidos – no Brasil, isso já aconteceu.No meio de uma onda que varre os direitos de exploração comercial exclusiva de muitas das drogas mais valiosas do mundo, nenhuma outra farmacêutica deverá sofrer tanto. A Pfizer perderá, entre 2010 e 2013, patentes de remédios que garantem uma receita anual de US$ 29,2 bilhões, ilustrando uma ameaça que se espalha por todo o setor. É muito dinheiro, mesmo para uma empresa que fatura US$ 60 bilhões por ano. As dez farmacêuticas mais afetadas pela tendência devem perder US$ 114 bilhões em patentes, no mesmo período, segundo pesquisa da Tufts University. Em mercados competitivos, como o americano, a concorrência com fabricantes de genéricos fez o preço de um medicamento cair até mais de 85%, um ano após o fim da patente.  
"O segmento ainda é lucrativo, mas os investidores avaliam o potencial de crescimento futuro”, afirma Kenneth Kaitin, diretor do Centro para Estudos de Desenvolvimento de Drogas da Tufts. “Por isso, as grandes farmacêuticas, as chamadas Big Pharma, perderam tanto valor de mercado nos últimos anos.”
Para não desbotar o azul do seu logotipo, a Pfizer precisa se mexer. E com urgência. Por seus prédios no campus de pesquisa e desenvolvimento em Cambridge, nas proximidades de Boston, herdados da compra da concorrente Wyeth, por US$ 68 bilhões, em 2009, há uma série de painéis com a frase “uma nova Pfizer”. 
Mas a primeira mudança prática foi a inesperada substituição, em dezembro do ano passado, do CEO Jeffrey Kindler, com a promoção de Ian Read ao posto. 
O novo comandante chegou prometendo aos investidores que a empresa gastaria menos em pesquisa e desenvolvimento. E mesmo assim criaria mais remédios.
Para entender como Read pretende fazer isso, é preciso conhecer algumas das causas que levaram as grandes farmacêuticas à crise atual. 
Com a descoberta de remédios de grande capacidade de vendas, como o Viagra e o Lipitor (ambos da Pfizer), as empresas passaram a canalizar recursos quase que exclusivamente para a descoberta do próximo blockbuster. 
A aposta se mostrou errada. As farmacêuticas imaginaram que apenas investir mais em pesquisas traria o retorno esperado. Mas, como o setor começou a migrar de drogas para doenças agudas para as de doenças crônicas, o resultado foi que os custos e o tempo exigidos para o desenvolvimento aumentaram. Um novo medicamento passou a exigir US$ 1,3 bilhão e até 15 anos para chegar ao mercado. 
E pior: o índice de fracassos nas fases finais de desenvolvimento, depois de já terem consumido muitos anos de pesquisas e recursos financeiros, explodiu. 
“Agora não vamos nos focar em inventar novos blockbusters, mas em atender às necessidades dos pacientes e de populações menores com grandes necessidades de novos medicamentos”, afirma Belén Carrillo-Rivas, diretora de projetos e estratégias de pesquisa e desenvolvimento da Pfizer. 
O laboratório passará a investir em doenças inflamatórias, oncologia, vacinas, doenças genéticas raras e neurológicas. Essa diversificação tem a vantagem de eventualmente diminuir os riscos de apostar exageradamente em uma droga que, no fim, acaba nem chegando ao mercado. 
O laboratório espera que essa outra meta seja atingida por meio da eliminação de equipes internas, que serão substituídas por parcerias com universidades, laboratórios e mesmo com outras empresas. 
É uma estratégia de compartilhamento dos gastos em desenvolvimento, mas também do potencial de receitas futuras. A Pfizer também já fechou parcerias com a Glaxo, para pesquisas em HIV, e com a Ely Lilly e a Merck, para criar um grupo de pesquisas de câncer na Ásia. Ambos os acordos seriam impensáveis há alguns anos. 
Em 2011, a Pfizer vai investir US$ 7 bilhões em pesquisa e desenvolvimento, 25% menos do que o ano passado. É uma nova cultura. Antes, grandes farmacêuticas preferiam falhar sozinhas do que ter de repartir o ganho de suas descobertas. Agora, elas estão proibidas de pensar assim, sob o risco de se tornarem carta fora do baralho na nova configuração do setor.

(Jornalista: Carlos Eduardo Valim)

quinta-feira, 24 de março de 2011

CÁRTAMO É A NOVA MANIA NAS ACADEMIAS BRASILEIRAS

Muito difundido atualmente nas academias e no meio desportivo, o suplemento alimentar conhecido como óleo de cártamo vem ganhando cada vez mais adeptos, principalmente por aqueles que desejam perder peso com saúde. Segundo a nutricionista Natalia Lautherbach, da Rede Mundo Verde, usá-lo para moderar o apetite é possível pois ele estimula a lipólise, ou seja a “quebra” de gordura e a oxidação, “queima”, de gordura corporal.
Dessa forma, a pessoa se sente mais satisfeita com a ingestão de uma quantidade menor de alimentos.
— Por tratar-se de uma gordura, o óleo de cártamo promove a sensação de saciedade, auxiliando na redução do apetite. Além disso, ele é responsável por regular o hormônio gastrintestinal grelina, de ação orexígena, isto é, estimulante da fome — explica a especialista.
No entanto, a nutricionista afirma que, sozinho, os benefícios do nutriente são limitados.
— Para que a perda de peso e para eliminar a gordura corporal de forma saudável é essencial realizar uma reeducação alimentar e praticar exercícios físicos regularmente — alerta.
Conforme Natalia, as sementes que dão origem ao óleo de cártamo são ricas em polifenóis e ácidos graxos essenciais, nutrientes que temos que obter através da alimentação, pois o nosso organismo não os produz. Além disso, o óleo é composto por acido oléico (Ômega-9) e, principalmente, por ácido linoléico (Ômega–6).
De acordo com a especialista, por ser um óleo de origem vegetal, ele é riquíssimo em vitamina E, que possui ação antioxidante e atua “varrendo” os radicais livres do organismo.
Natalia diz ainda que, apesar de se tratar de um produtor natual, a auto-indicação é desaconselhada, pois é fundamental estar atento a possíveis danos à saúde.
— Por tratar-se de um suplemento alimentar, o seu consumo deve ser acompanhado por um nutricionista ou por um médico — destaca.

fonte: http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/bem-estar/19,0,3185808,Opcao-saudavel-para-emagrecer-cartamo-e-a-nova-mania-nas-academias-brasileiras.html


UNIVERSIDADES DE GRIFE NÃO BASTAM PARA VALORIZAR CURRÍCULO

Para consultora, conhecimento deve estar aliado a realizações profissionais.
Não resta dúvida de que ter realizado um curso de especialização em uma universidade de ponta valoriza o currículo. Contudo, apenas a grife da escola não basta para aumentar o passe de um candidato, afirma a gerente de Talent Management da Kimberly-Clark Fernanda Abrantes.
“Cursos realizados em boas faculdades chamam a atenção e podem ser uma vantagem competitiva numa seleção. Mas de nada adianta se o profissional não consegue transformar os conhecimentos em prática, se não consegue equilibrar os conhecimentos adquiridos com um currículo recheado de boas histórias de realizações profissionais”, diz a executiva.

Verdadeiro
Marshal Raffa, diretor-executivo da Ricardo Xavier Recursos Humanos, acrescenta é um erro um profissional fazer um curso apenas para ter o nome da escola no currículo. “Ele deve buscar o seu interesse genuíno, aquilo que efetivamente agregará algo para sua carreira”, enfatiza.
Raffa comenta que é importante o profissional avaliar não apenas o nome da escola, mas também a sua grade curricular. “De nada adianta ter feito um curso em determinada faculdade, se a necessidade da empresa for outra.”

Hora da escolha:

“Antes de se matricular, o aluno deve considerar a reputação da escola, o conhecimento e a vivência prática dos professores, o perfil e experiência dos alunos, e também os resultados alcançados pelo ingressantes”, afirma o diretor acadêmico da Fundação Instituto de Administração (FIA), James Wright. Para ele, pessoas que escolhem um curso por causa da conveniência do horário de aulas ou da proximidade com sua casa ou trabalho cometem um grande e caro erro.
Para Mario Pinto, superintendente do FGV Management, da Fundação Getulio Vargas, a marca de uma universidade confere competitividade a um currículo. “Deve-se procurar as instituições de ponta, conversar com os coordenadores acadêmicos dos diversos cursos e tentar entender de que forma o que será discutido tem afinidade com as pretensões de carreira.”
Muitas vezes, diz Pinto, o recrutador não tem tempo para analisar toda a grade curricular do curso avaliar se está alinhado com os interesses da empresa. É nessa hora que o nome da faculdade fala mais alto.


QUANDO VOLTAR AO TRABALHO É MOTIVO DE DOENÇA

Ambiente hostil, conflitos não resolvidos e falta de civilidade na empresa causam até doenças e reações físicas nos funcionários.
“O trabalho enobrece o homem” é apenas o mais conhecido aforismo dos muitos sobre a importância do trabalho no nosso bem-estar. Muitas vezes, além da remuneração e da independência financeira que ela proporciona, um emprego é também a oportunidade perfeita de ser reconhecido por seu talento, fazer novos amigos e estar inserido em um processo de aprendizado contínuo. Muitas vezes. Mas nem sempre. Para muita gente, voltar para o trabalho depois do feriado do Carnaval não tem apenas aquele gostinho amargo de fim de festa: é motivo de dor, sofrimento e até doença. Problemas, cobranças, relações complicadas, a culpa por não gostar do emprego quando muita gente gostaria de estar lá e, ainda, a impossibilidade de abandonar o ganha-pão, somados, tornam-se uma arma contra a saúde emocional e física de todos que estão inseridos nestes ambientes de trabalho hostis e prejudiciais. E os conflitos não ficam restritos a estes locais. Eles ultrapassam a barreira da vida profissional e afetam o dia a dia das pessoas, chegando a prejudicar relacionamentos amorosos, com a família e amigos.
“Muitas pessoas adoecem pelo sofrimento a que são submetidas no emprego. Entretanto, é preciso saber que o trabalho pode ser fonte de prazer. Hoje em dia nossa identidade está muito relacionada com a nossa profissão. Muitas pessoas se sentem orgulhosas do que fazem pelo que representam na sociedade, e com razão. Ser produtivo é algo muito positivo que traz um ganho significante de autoestima” explica Duílio Antero de Camargo, psiquiatra e médico do trabalho do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP e membro da Comissão Técnica de Saúde Mental e Trabalho da Associação Nacional de Medicina do Trabalho.

Vômitos e tontura:
Alguns anos atrás, a advogada trabalhista Alaíde Boschilia, 48, passou por uma experiência traumática. “Eu vomitava todos os dias antes de ir para o escritório. Sentia muita tontura e passava mal o dia inteiro. Procurei diversos médicos porque achava que era algum problema de estômago, mas descobri que não tinha nada de errado. Eu enfrentava um ambiente de trabalho terrível, mas custei até descobrir que era aquilo estava me deixando doente”. A psicóloga clínica autora do livro “Motivação – Os Desafios da Gestão de Recursos Humanos na Atualidade (Ed. Juruá) Thalita Lacerda Nobre diz que, em geral, é possível detectar que algo está errado com alguém no ambiente de trabalho. “Dá para perceber que a pessoa tem mudanças de humor e comportamento. Passa a ficar mais irritada, dá sinais de um cansaço excessivo e adoece constantemente.
Ironicamente, o emprego era uma das indicações para que advogada se recuperasse de uma depressão. “A minha médica me disse que eu precisava me manter ocupada porque facilitaria muita a minha recuperação. Então, eu decidi volta a trabalhar”, diz. Ela estava afastada do mercado há sete anos, porque morava fora do país. “Ir para aquele escritório foi a única oportunidade que tive naquele momento. Eu encontrei no trabalho uma razão para viver. Mesmo com todas as humilhações que eu sofria lá, tinha mais medo de ficar ociosa e enfrentar a depressão novamente”, desabafa.
Alaíde conta que ela não era um problema isolado. “Era comum ver pessoas chorando pelos cantos. Tínhamos um chefe arrogante que não aceitava opiniões diversas das suas. Ele era agressivo com todos que trabalhavam lá. Eu me achava um lixo. Ele fazia questão de deixar claro que eu não sabia fazer nada sozinha, que dependia dele para tudo”, revela.
Sua vida mudou quando recebeu outra proposta de trabalho e resolveu pedir demissão. “Até mesmo quando fui comunicar meu desligamento fui maltratada. Expliquei que ficaria um mês para que outra pessoa pudesse ocupar a minha vaga, mas ele mandou que eu me retirasse imediatamente. Depois daquilo, tudo foi diferente. No meu novo emprego eu era valorizada. Hoje, sou uma pessoa realizada, forte e segura”.

Hematomas e enxaqueca:

Mas porque alguém se sujeita a uma situação como esta? A resposta, muitas vezes, é simples: a pessoa precisa do salário. Uma paulistana que prefere não revelar seu nome conta que este é o seu caso. “Atualmente, eu trabalho em um local que detesto e que me deixa doente. Tive hematomas na pele, enxaquecas recorrentes e desenvolvi uma gastrite nervosa. Sempre soube que é o trabalho que me causa tudo isto. Não tenho como pedir para sair porque preciso do dinheiro. Não compartilho dos mesmos valores da empresa e dos meus colegas de trabalho. Os conflitos não são resolvidos e todo mundo acaba se estressando”.
Ao contrário dela, nem sempre a pessoa consegue detectar que sua insatisfação com o emprego está causando prejuízos em sua vida pessoal. “Muitas vezes um médico do trabalho consegue estudar o problema e encontrar o seu foco com mais eficiência do que quem está nesta situação. O distanciamento do conflito é importante para se conseguir um diagnóstico e um tratamento adequado”, ressalta Duílio, que vai relançar o livro “Psiquiatria Ocupacional” (Ed. Atheneu).
A paulistana conta que até pouco tempo atrás estava estagnada e completamente desanimada. Presa a uma empresa que não dá valor ao seu trabalho, começou a se sentir “descartável”. A frustração acumulada acabou interferindo no seu relacionamento amoroso. “Chegou um dia que meu marido me disse que não aguentava mais ouvir minhas lamentações e meu negativismo. Ele me fez enxergar que, se eu não tomasse uma atitude, iríamos ter problemas em nossa relação”, revela. Depois disso, resolveu mudar de emprego. Ainda está procurando algo em sua área, mas já visualiza uma solução.
“Eu aceito até mesmo um salário um pouco mais baixo. Eu preciso respirar um ar novo. Não posso continuar nesta situação de adoecer por causa do trabalho. Quero me sentir útil e contribuir com a função que desempenho”, diz.

A empresa tem prejuízo:

Se muita gente sofre e põe sua saúde em risco pelo emprego, por outro lado, essa dor também não é um bom negócio para o empregador. “Um funcionário desmotivado e desinteressado é ruim em vários aspectos. Ele gera custos médicos importantes com faltas e licenças. A empresa que investe em qualidade de vida no ambiente de trabalho tem ganhos financeiros significativos”, explica Thalita.
Mesmo quem não falta, não dá lucro. “Ao contrário do ‘absenteísmo’, quando a pessoa não comparece ao trabalho, existe o ‘presenteísmo’ que é estar presente, mas com sintomas leves de alguma doença ou distúrbio. Os mais comuns são dores nas articulações, dor de cabeça, alergias, asma e problemas emocionais. Muitos estudos mostram que o ‘presenteísmo’ causa um grande prejuízo”, aponta o psiquiatra.
Por tudo isto é muito importante que os gestores das empresas estejam sempre de olho nas mudanças de comportamento de seus funcionários. “A figura do líder influencia muito na motivação diária. Às vezes é difícil, mas o chefe precisa encontrar tempo para ouvir mais o que sua equipe deseja para o futuro, bem como resolver os conflitos existentes”, destaca a psicóloga.
“Na nossa realidade, é difícil escolher um emprego. São raros os casos em que a pessoa pode esperar por algo que realmente a motive. Mesmo assim, ninguém pode desistir de ter um trabalho prazeroso. O ser humano precisa sempre melhorar. Enquanto não há uma solução definitiva, procure conviver diariamente com pessoas que se importem com seu bem-estar e assim amenizar um pouco o sofrimento”, completa Thalita.

EMPREGO RUIM ÉPIOR DO QUE DESEMPREGO, DIZ ESTUDO

Ter um emprego ruim, temporário ou mal pago pode fazer tão ou mais mal à saúde mental quanto não ter emprego, indica novo estudo. Pesquisadores analisaram os dados de mais de sete mil pessoas da faixa etária economicamente ativa na Austrália e não se surpreenderam ao descobrir que os desempregados tinham, no geral, uma saúde mental pior do que a daqueles com emprego. No entanto, os autores descobriram que a saúde mental das pessoas com trabalhos mal remunerados ou com pouco apoio pode ser tão ruim ou até pior do que a dos desempregados.Os trabalhadores que tinham menos qualidade no trabalho foram aqueles que apresentaram maior declínio na saúde mental ao longo do tempo. Os pesquisadores encontraram uma relação direta entre condições de trabalho precárias e as condições psicológicas dos trabalhadores: a cada item negativo referente ao emprego, um ponto foi perdido no ranking da saúde mental. Para os desempregados, os benefícios à saúde advindos de encontrar trabalho dependem da qualidade deste trabalho. Conseguir um ótimo emprego após um período de afastamento registrou em média um aumento de três pontos no índice da saúde mental da pesquisa. Mas arrumar um emprego ruim nas mesmas condições levou a um declínio de 5,6 pontos do índice. Os pesquisadores concluíram que empregos muito desgastantes e que oferecem pouco controle sobre o trabalho que é realizado – e aqueles que oferecem pouco retorno pessoal ou financeiro – não são bons para a saúde.
"Conceitos que colocam o trabalho em primeiro lugar são baseados na idéia de que qualquer emprego é melhor do que nenhum, uma vez que o trabalho promove a economia e o bem-estar pessoal”, diz o estudo. “Mas a qualidade psicossocial do emprego é um fator crucial que precisa ser considerado na criação de políticas de trabalho e emprego”. O estudo foi publicado no “Journal of Occupational and Environmental Medicine”.

fonte: http://delas.ig.com.br/comportamento/emprego+ruim+e+pior+do+que+desemprego+diz+estudo/n1596811965383.html

REAJUSTE DE MEDICAMENTOS

Fonte: Legrand

quarta-feira, 23 de março de 2011

SANOFI LANÇA DePura

93,3% dos brasileiros tem ingestão de vitamina D abaixo do recomendado segundo DHE Brazilian Osteoporosis Study.

200ui de vitamina D por gota

quinta-feira, 17 de março de 2011

AZTRAZENECA NA LINHA DE FOGO

Pró-Genéricos pretende denunciar a multinacional Astrazeneca para o governo

A indústria de medicamentos genéricos vai entrar, na próxima semana, com uma denúncia na SDE (Secretaria de Direito Econômico) contra a AstraZeneca. A Pró Genéricos (associação do setor) pedirá que o órgão do Ministério da Justiça que apura práticas contra a livre concorrência avalie oito casos em que a multinacional tenta retirar ou atrasar a chegada de genéricos às farmácias do país.

"Eles começaram a entrar com processos na Justiça, com quaisquer argumentos, para atrapalhar a entrada de alguns genéricos, que são 35% mais baratos. As empresas que já tinham registro da Anvisa foram prejudicadas. Tudo isso traz insegurança ao mercado", diz Odnir Finotti, presidente da Pró Genéricos.

O pedido à SDE é para que seja criada uma nota técnica que dificulte esse tipo de iniciativa. Entre os casos que serão citados estão a rosuvastina, para tratar colesterol, a quetiapina, antipsicótico, e o esomeprazol, para gastrite. O pedido na SDE foi motivado pela queda, na última terça (15), de uma liminar que a AstraZeneca havia obtido contra a Anvisa na última semana. A medida suspendia a liberação do registro à farmacêutica Germed, que havia iniciado vendas de sua versão genérica da rosuvastatina.

A AstraZeneca diz que "recorrerá imediatamente ao Tribunal. Diferentemente do que vem sendo alardeado pela Germed, não há ainda decisão atestando que os produtos à base de rosuvastatina, até então aprovados pela Anvisa, não infringem patente da AstraZeneca". No ano passado, o governo deflagrou uma ofensiva para impedir que grandes multinacionais usem mecanismos protelatórios para prolongar o direito de exclusividade de comercialização no Brasil.

Fonte: Folha de S.Paulo

ACHE ABRINDO CAPITAL

Sem Mantecorp, o Laboratório Aché prepara-se para abrir o capital

Depois de deixar escapar a Mantecorp para a Hypermarcas no fim do ano passado, o laboratório Aché, um dos maiores do Brasil, prepara-se para abrir capital. Os acionistas da farmacêutica nacional, as famílias Dellape Baptista, Siaulys e Depieri, deram o aval e estão escolhendo os bancos que deverão assessorar esse processo, afirmou José Ricardo Mendes da Silva, presidente da empresa. "A companhia está pronta [para ir à bolsa]", disse.

Com faturamento bruto de cerca de R$ 2,3 bilhões em 2010, o Aché é considerado uma companhia atraente para o mercado, segundo uma pessoa ligada a um banco. "Acreditamos no grande potencial de captação do Aché", disse.

No processo de abertura de capital, o percentual de ações negociadas no mercado da companhia deverá ficar entre 20% e 25%, segundo o executivo.Com a captação na bolsa, a empresa pretende promover sua expansão dentro e fora do Brasil, por meio de aquisições, investir em pesquisa e desenvolvimento de medicamentos e fazer aportes em "ativos que complementem as competências da companhia".

A estratégia da farmacêutica era ganhar maior robustez com a compra da Mantecorp antes de ir à bolsa. No entanto, a companhia foi atropelada pela Hypermarcas, até então única farmacêutica nacional com papeis negociados no mercado, que acabou adquirindo o laboratório no fim do ano passado. Mendes da Silva afirma que a companhia não desistiu de fazer aquisições no curto e médio prazos, mas assume que não há outros ativos tão atraentes como a Mantecorp disponíveis no momento. Segundo o executivo, a data exata para ir à bolsa vai depender da evolução do mercado. A empresa, no entanto, está acelerando o processo.

Fontes do setor afirmaram que o Aché se tornou alvo de aquisição, depois que o negócio com a Mantecorp não foi levado adiante. "Há várias multinacionais interessadas na companhia", afirmou um executivo de uma farmacêutica estrangeira. Mas a forte valorização dos ativos do setor no país, hoje cotados de 20 a 22 vezes o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, coloca o Aché entre um dos mais caros do país, com passe estimado entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões.

SOBRE O ACHÉ

Fundado em 1966, o Aché conta com dois complexos industriais, um em sua sede em Guarulhos (Grande São Paulo) e outro na capital paulista, no bairro Jurubatuba. A empresa deverá investir este ano cerca de R$ 130 milhões para concluir os aportes em sua nova unidade em Guarulhos, na Grande São Paulo, e também lançar novos medicamentos.

A farmacêutica tem planos agressivos para medicamentos genéricos para este ano. Esse segmento responde por 20% da receita da companhia. O portfolio da empresa elenca 250 marcas em cerca de 600 apresentações de medicamentos sob prescrição, genéricos e MIP (isentos de prescrição).

Nos últimos anos, a empresa engrossou o movimento de consolidação no setor. Em 2003, o laboratório incorporou a farmacêutica alemã Asta Médica do Brasil. Dois anos depois, deu um importante passo com a compra da Biosintética Farmacêutica, que possibilitou à companhia entrar no segmento de genéricos - hoje os produtos são vendidos sob a marca comercial Genéricos Biosintética.

Em 2008, a empresa firmou parceria com a americana RFI Ingredients, marcando a entrada do grupo no mercado americano e canadense com a comercialização do creme anti-inflamatório Acheflan. No ano passado, a companhia comprou 50% da Melcon, de Goiás. O Aché exporta seus produtos para 12 países.

Fonte: Valor Econômico

CONTRACEPT

O laboratório Germed Farmacêutica Ltda iniciou recolhimento voluntário dos lotes 335662.1, 335665.1 e 335699.1 do produto Contracep, tendo em vista recebimento de algumas ligações, onde foram relatadas reações adversas, como: vermelhidão, calor e dor no local da aplicação, as quais estão descritas em bula. 

Fonte. Dist. Profarma/RS

quarta-feira, 9 de março de 2011

FARMÁCIAS VENDEM MAIS

Crescimento foi de quase 20%

As vendas nas farmácias e drogarias subiram 18% no ano passado, para R$ 17 bilhões, segundo cálculos da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

Segundo reportagem do Valor Econômico, os maiores índices de crescimento nas vendas foram registrados pelos genéricos (21%) e pelos produtos do segmento de não medicamentos (20,9%).

No ranking de faturamento do setor, a primeira colocada é a Drogaria São Paulo, que comprou o Drogão em junho (o levantamento considera a venda anualizada do Drogão). Em seguida vêm Pague Menos, Drogasil, Drogaria Pacheco e Droga Raia

Fonte: http://www.guiadafarmacia.com.br/noticias/farmacias-vendem-mais

FARMACÊUTICAS LUCRAM COM OS MIP's

Empresas como Sanofi-Aventis, Boehringer Ingelheim do Brasil e Bayer enfocam na segmentação dos seus produtos para elevar as vendas de medicamentos isentos de prescrição médica (MIPs), do inglês over-the-counter (OTC). No próximo ano, a Sanofi-Aventis investirá R$ 77 milhões para consolidação do seu portfólio, que conta com 12 produtos, incluindo reformulação de embalagens e lançamentos.

Líder na área de medicamentos isentos de prescrição, com 10,8% de market share, a companhia aposta no Dermacyd, sabonete líquido íntimo, que fechará este ano com vendas de R$ 35 milhões. “Trata-se de um produto que cresce de 40% a 50%, ao ano, em termos de vendas”, afirma Andréa Bó, diretora da linha Personal Health Care da Sanofi-Aventis. Apesar do bom desempenho, a executiva afirma que este tipo de item ainda é pouco explorado no Brasil. “Enquanto na Europa e nos Estados Unidos, 25% das mulheres adquirem estes sabonetes, no País, este percentual é de apenas 4%”, completa.

Além dele, o Naturetti, regulador intestinal, também sofrerá modificações. “Fazemos um bom balanço de investimentos no ponto-de-venda e com a classe médica”, avalia Andréa. A expectativa da Sanofi-Aventis é crescer, este ano, de 12% a 15% no segmento de MIPs que registrou R$ 350 milhões em vendas, em 2004. “Atualmente, produzimos, na unidade de Suzano (SP), 200 milhões de unidades de produtos isentos de prescrição”, afirma. O Dorflex segue como principal MIP da Sanofi-Aventis, respondendo por 30% das vendas da empresa. “Com ele, esperamos atingir um crescimento de vendas de 10%, o equivalente a R$ 130 milhões, neste ano“, revela. De acordo com Andréa, o produto sofrerá modificações que podem abarcar desde a embalagem até a ampliação de linha.

A Boehringer Ingelheim deverá crescer de 8% a 10% em MIPs, em relação aos R$ 80 milhões verificados no ano passado, e planeja lançar uma linha exclusiva para o medicamento carro-chefe da empresa: o analgésico Anador. “Estamos fechando o projeto para atualizar as inovações deste produto, que deverá chegar ao mercado consumidor em 2006”, afirma Ricardo Hernandez, diretor de Marketing e vendas da divisão consumo da companhia. O Anador representa 3 milhões de unidades vendidas por ano — toda a linha de isentos de prescrição da Boehringer soma 14 milhões de unidades. De acordo com o executivo, a empresa estuda novos modelos de negócios, como trabalhar com outras categorias de medicamentos. “Já atuamos fortemente em analgésicos e antiespasmódicos (Buscopan). Agora, focaremos em outros produtos”, diz Hernandez. Atualmente, os medicamentos são produzidos na unidade de Itapecerica (SP). “A fabricação da empresa gira em torno de 75 milhões de unidades por ano”, afirma.

A Bayer, que ocupa o terceiro lugar no ranking das empresas farmacêuticas de MIPs no Brasil, trabalha para chegar à liderança deste setor, e aposta na categoria de medicamentos dermatológicos e multivitamínicos. Segundo Humberto De Biase, gerente de Marketing da linha Consume Care da Bayer, estes dois setores apresentam potencial de crescimento no País e, por isso, deverão receber lançamentos nos próximos anos. Atualmente, os produtos dermatológicos representam 12% das vendas de MIPs da companhia; já as vitaminas, 50%: destaque para o Redoxon (linha para prevenção e tratamento das deficiências de vitamina C). Os isentos de prescrição somam, hoje, cerca de 60% dos negócios da Bayer na área de saúde humana. “Este ano, deveremos crescer acima do mercado, ou seja, mais de 6%”, afirma Biase sem citar valores.

Regulamentação

A Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição (Abimip) busca ao segmento, que representa 30% da indústria farmacêutica do País (R$ 4 bilhões), um projeto de lei que atenda às necessidades deste tipo de medicamento e não apenas a Resolução RDC 138/00, que identifica os produtos por categorias terapêuticas. Para Nelson Augusto Mussolini, presidente da entidade, é preciso consolidar a legislação quanto à questão da propaganda, o controle de preços dos medicamentos e a tributação. Entre os pleitos da indústria dos MIPs, está a extinção do controle de preços dos medicamentos praticado pelo governo. Atualmente, apenas 30% destes produtos não sofrem interferência do poder público “A livre concorrência do mercado vai estimular preços mais competitivos”, avalia Mussolini. A entidade mantém ainda conversações, via a Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica (Febrafarma), com o governo federal para a redução de tributos que, atualmente, equivalem a 28% do valor dos itens, o que significa um desembolso de R$ 1 bilhão por ano pelo setor.

“O Brasil possui o maior custo de comercialização de medicamentos no mundo, quase que o dobro de países europeus”, cita. O ideal, de acordo com Mussolini, seria uma redução para 7% do Imposto de Circulação e Mercadorias e Serviços (ICMS). Na sua avaliação, menos tributos implicariam na diminuição da informalidade do setor.

Já com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o objetivo é criar regras mais rígidas para a veiculação de propagandas e confecção das embalagens dos MIPs. “A semelhança das nossas embalagens com as dos medicamentos genéricos é muito grande, o que pode induzir ao erro do consumidor”, diz. Davi Rummel, diretor adjunto da Anvisa, acredita que um projeto de lei “só engessaria o processo, já que os procedimentos para atualização das resoluções são mais fáceis.”

ANVISA E OS REPELENTES

Anvisa pretende aumentar controle sobre repelentes de insetos

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) deve aumentar o controle sobre repelentes de insetos. Está em consulta pública, até o próximo dia 16, uma proposta que estabelece requisitos técnicos mínimos sobre segurança, eficácia e rotulagem de cremes e aerossois. Se a resolução for aprovada, as marcas que estão no mercado terão seis meses para alterar as embalagens, que deverão informar o princípio ativo da fórmula e a concentração da substância, além trazer alertas sobre o uso.

Há dois tipos de repelentes mais comuns no Brasil: os de citronela (planta aromática) e os de deet (abreviatura de dietiltoluamida), composto químico sintético que age nos insetos impedindo que sintam o odor humano. A maioria das marcas tem deet na fórmula, entre elas OFF! e Repelex. Não há muitas pesquisas sobre o efeito da substância, mas sabe-se que pode ser tóxica dependendo da concentração.

"A concentração determina a eficácia do produto e também a toxicidade. A substância pode ser absorvida e causar alergias, vômitos ou mesmo alterações neurológicas como sonolência", diz Ana Paula Beltran Castro, alergologista e pediatra do Hospital das Clínicas de SP.

Quanto maior a concentração de deet, mais dura o efeito (produtos com 23% protegem por até cinco horas) e maior o risco de intoxicação.

Já existe uma recomendação da Anvisa para que as embalagens dos produtos tenham alertas de uso, mas com a resolução isso passará a ser obrigatório. Mesmo os repelentes feitos com princípios ativos naturais devem ter alertas. Além dos alertas, serão necessários estudos sobre segurança e testes de como a substância reage quando é exposta ao sol.

OUTRO LADO

Segundo a fabricante Ceras Johnson, toda linha OFF! já começou a se adequar à nova resolução. Os produtos com a concentração de deet "já estão chegando às gôndolas, e muitos já podem ser encontrados no mercado."

O OFF! Family aerossol, que tem concentração de 14,24% da substância, avisa na embalagem que o produto não deve ser usado por crianças com menos de 12 anos.

De acordo com nota da empresa Reckitt Benkiser, desde 2009 as embalagens de Repelex informam que a fórmula contém deet e em qual a concentração. "Talvez ainda tenha algum produto no mercado com rótulo antigo", fabricado antes da adequação à recomendação.

Fonte: Folha de S.Paulo

TEUTO LANÇA 5 NOVOS PRODUTOS EM 1 MÊS !!

O novo produto com a qualidade Teuto, Epatoliv, além de trazer benefícios para o consumidor é fonte de renda certa para as farmácias

Depois de colocar no mercado quatro novidades, em apenas um mês, o Laboratório Teuto lança mais um produto no mercado. As farmácias de todo o Brasil já receberão, em breve, o Epatoliv, um suplemento vitamínico hepatoprotetor.

O Epatoliv é indicado para auxiliar as funções hepáticas, protegendo as células do fígado e contribuindo para o equilíbrio funcional do mesmo. O mercado de produtos hepatoprotetores tem alcançado um importante espaço no Brasil. Vendendo mais de 470 mil unidades por mês, esses medicamentos já alcançaram a marca de 130 milhões de reais em faturamento.

Apesar de serem vários os produtos que disputam esse imenso mercado, o Epatoliv entra na briga com um diferencial. Como a grande maioria dos hepatoprotetores são medicamentos, não podem ficar ao alcance do consumidor, sendo vendidos somente com a prescrição médica. Como o Epatoliv é um suplemento, pode ficar exposto ao auto-atendimento e no balcão, que facilita a visibilidade e consequentemente a venda do produto. "Estes produtos tem uma enorme rotatividade. Por serem muito procurados trazem um lucro ótimo para a farmácia", explica Rodrigo Macedo, da área de desenvolvimento de produtos e mercado do Laboratório Teuto.

"Em apenas um meses, o Laboratório Teuto, já lançou cinco novos produtos, contando o novo suplemento. Todos os outros têm uma demanda altíssima e com o Epatoliv não será diferente", conta Rodrigo. O suplemento é vendido em displays com 60 frascos de 10ml. Outros pontos positivos da novidade Teuto são: o preço, a qualidade Teuto e os sabores. O Epatoliv está sendo lançado com um valor bastante competitivo, em relação aos produtos similares a ele. Além disso, pode ser encontrado em dois sabores: abacaxi e boldo.

Lançamentos Teuto 2011 - Os cinco produtos lançados pelo Teuto são: Lacto 4, primeiro produto de uma linha de probióticos da empresa. Bio-Soak, solução multiuso para lentes de contato; Fenaflan Patch, uma compressa térmica adesiva e inodora para auxiliar no alívio de dores e rigidez nos músculos e articulações; Epatoliv, suplemento vitamínico hepatoprotetor nos sabores abacaxi e boldo.

MS: Isento de registro de acordo com a RDC 027/2010
Valor sugerido: R$ 1,26/ Flaconete
Apresentação: Displays com 60 frascos de 10 ml.

sábado, 5 de março de 2011

ANVISA E A RASTREABILIDADE MEDICAMENTOS

Anvisa cria grupo de trabalho para rever tecnologia para rastreamento de remédios

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) irá aprofundar a discussão sobre a rastreabilidade de medicamentos. A decisão, publicada no Diário Oficial da União desta quinta (3), sob a PORTARIA DE Nº 225, atende a uma recomendação do Conselho de Ministros da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), composto pelos ministros da Saúde, da Casa Civil, da Justiça, da Fazenda, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

A agência quer avaliar a eficiência e efetividade das alternativas tecnológicas disponíveis, e criou um grupo de trabalho, formado por representantes dos Ministérios da Saúde, da Justiça e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que terá até maio para discutir estas alternativas, entre elas o selo produzido pela Casa da Moeda. O Conselho de Ministros da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) recomendou que a Anvisa analisasse as tecnologias disponíveis para adotar "um sistema de rastreamento que se coadune com objetivos das políticas públicas de acesso a medicamentos".

O resultado do trabalho será avaliado pela Anvisa, que irá definir as ações a serem implementadas. Com a portaria 225, a Instrução Normativa nº 11, de 29 de outubro de 2010, que dispôs sobre a tecnologia, produção, fornecimento e controle da distribuição das etiquetas de segurança, fica revogada. A Lei 11.903/09 continua em vigor e o trabalho que será realizado nos próximos 60 dias vai permitir o prazo de implantação do sistema de rastreabilidade - previsto para 2012.

Em outubro, a Anvisa anunciou que o rastreamento seria feito com a adoção de um sistema que usaria uma etiqueta produzida pela Casa da Moeda que reuniria duas tecnologias: o código bidimensional e um selo. O anúncio foi criticado pela indústria. "Somos favoráveis ao rastreamento, mas defendemos o código bidimensional. O uso do selo foi uma surpresa", disse Nelson Mussolini, do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos de São Paulo (Sindusfarma).

O presidente executivo da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Antônio Britto, afirma que o modelo proposto pela Anvisa custaria cerca de quatro vezes mais que o uso do código bidimensional. Mussolini e Britto comemoraram a decisão anunciada Neste dia 03 de março. "A Anvisa se mostrou sensível às argumentações", disse Britto. Em sua avaliação, a revisão no sistema não deverá prejudicar o cronograma de implantação do sistema de rastreamento. "Passados os 60 dias, avalio que haverá até mesmo maior rapidez."

HISTÓRICO

Para aprimorar continuamente os mecanismos de rastreabilidade e autenticidade de medicamentos no país, foi criado, em 2009, o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos, por meio da Lei 11.903/09. O sistema prevê o monitoramento de todo medicamento produzido, dispensado e vendido no Brasil, desde a fabricação até o consumo pela população.

De acordo com a lei, o controle deverá ser realizado por meio de sistema de identificação, com o emprego de tecnologias de captura, armazenamento e transmissão eletrônica de dados. A implementação será feita no prazo gradual de três anos.

Fontes: O Estado de S. Paulo e Anvisa

CRESTOR GENÉRICO DA GERMED

MERCADO ABERTO: Concorrência em remédio aumenta com novo genérico

O embate na indústria de medicamentos que opõe as farmacêuticas donas de patentes às fabricantes de genéricos tem novo desdobramento nesta semana com a chegada às farmácias de um remédio contra o colesterol.

A rosuvastatina cálcica começa a ser vendida ao consumidor na versão genérica pela Germed Pharma. A molécula, do grupo das estatinas, é usada em tratamentos para o colesterol alto.

A AstraZeneca, que produz o remédio da marca Crestor, em que está presente a rosuvastatina, deve entrar na Justiça para impedir a chegada da concorrente.

A empresa informa que "tem como prerrogativa adotar medidas para fazer valer o seu legítimo direito de exclusividade, amplamente garantido pelo sistema jurídico brasileiro, razão pela qual qualquer afronta a esse direito envolvendo a rosuvastatina será combatida".

"Temos o produto registrado na Anvisa e aprovado. Será pelo menos 35% mais barato no genérico", diz José Cosme Santos, presidente da Germed.

Cerca de 100 mil embalagens da rosuvastatina foram distribuídas a farmácias de todo o país pela empresa.

"É uma estratégia para ganhar tempo. Enquanto há disputa na Justiça, atrasa a entrada da concorrência", diz Odnir Finotti, da Pró-Genéricos (associação do setor).

Além da Germed, até agora, outra companhia, a Torrent, já recebeu da Anvisa a liberação para comercializar o produto, nas formas similar e genérica, mas ainda não iniciou as vendas.

A Pró-Genéricos estima que mais quatro empresas estejam com pedido na Anvisa. É regra da agência não divulgar a informação.

Essa não será a primeira vez que a AstraZeneca tenta impedir a chegada de concorrentes ao mercado da rosuvastatina. Em outubro, a empresa obteve liminar que impedia a Torrent de fabricar e comercializar a droga.

A liminar foi derrubada, mas o caso permanece na Justiça.


Fonte: Folha de S.Paulo
Colunista: Maria Cristina Frias

sexta-feira, 4 de março de 2011

IBUPROFENO REDUZ PARKINSON

Quem toma o anti-inflamatório tem 27% menos riscos de ter o mal.

Doença é neurodegenerativa e não tem cura. Os adultos que tomam regularmente ibuprofeno, um anti-inflamatório, têm 27% menos riscos de desenvolver a doença de Parkinson, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira.

"Não há remédio para a doença de Parkinson, então a possibilidade de que o ibuprofeno, um medicamento relativamente não tóxico, possa ajudar a proteger contra esta doença é apaixonante", afirmou o médico Alberto Ascherio, professor de epidemiologia e nutrição da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, nos EUA, um dos coautores da pesquisa.

O Mal de Parkinson é uma doença neurodegenerativa que causa rigidez muscular, dificuldade para iniciar movimentos, falta de equilíbrio e lentidão nas ações voluntárias.

Os neurologistas consideram que o ibuprofeno reduz a inflamação no cérebro que poderia contribuir para o desenvolvimento da doença.

O estudo foi publicado na versão on-line da revista "Neurology", da Academia americana de neurologia.

Para este estudo, os pesquisadores analisaram os dados médicos provenientes de 98.892 enfermeiras e de 37.305 homens, também profissionais de saúde

Fonte: Portal G1

BTG PREPARA OFERTA DE REDE DE FARMÁCIAS

BTG prepara oferta de rede de farmácias

 O BTG Pactual planeja para breve a abertura de capital de seu braço de farmácias. Hoje, esse segmento de seus negócios está estruturado em uma holding, a Brazil Pharma. Embaixo dela, estão atualmente quatro redes: Farmais, Rosário, Guararapes e Mais Econômica.

O Valor apurou que a ideia do BTG é formatar uma operação semelhante àquela realizada pela Brasil Brokers e pela Brasil Insurance. A primeira reuniu diversas imobiliárias e a segunda, várias seguradoras.

Saíram para a operação divulgando balanços independentes de cada uma das empresas. E ambas só passaram a existir como uma só companhia após a conclusão da oferta pública inicial, quando passaram a consolidar os resultados de todas.

A ideia do BTG é sair com uma operação semelhante. Apresentará aos investidores as informações em separado de cada rede e, no momento da realização da oferta inicial, todas passarão a operar unidas em uma nova empresa, que poderá continuar com o nome Brazil Pharma.

Procurado, o BTG não concedeu entrevista.

As aquisições do banco no setor de farmácias começaram em setembro de 2009. Os valores envolvidos em cada operação não foram divulgados. Na maioria dos casos, o BTG comprou posições de controle, mas não 100% das ações. O momento da oferta constitui também um evento de liquidez - no jargão do mercado financeiro -, que poderá fazer com que os antigos donos das farmácias vendam parte ou todo o restante das fatias que ainda possuem. Usando o modelo de Brasil Brokers e Brasil Insurance, o BTG poderá concretizar a operação com mais rapidez do que se optasse por consolidar todas as empresas antes. O apetite do mercado para as operações de ofertas de ações do segmento farmacêutico tem sido grande, por conta das perspectivas econômicas positivas para o país.

A primeira aquisição anunciada pelo BTG no setor foi a compra de 100% da Farmais, em setembro de 2009. A rede tem presença nacional. Naquele momento, a holding Brazil Pharma ainda não havia sido criada. Passou a existir a partir da segunda aquisição, em agosto do ano passado. O negócio envolveu a compra de 50% do Grupo Rosário Distrital, que possui 80 lojas no Distrito Federal.

Em novembro também do ano passado, a holding incorporou a Guararapes, o maior grupo do setor no Nordeste - o percentual comprado do capital não foi divulgado.

No início de fevereiro, foi anunciada a compra de 60% da gaúcha Mais Econômica.

Após mais essa transação, a Brazil Pharma passou a administrar 692 lojas em todo país e conquistou a liderança de mercado em três regiões: Nordeste, Centro-Oeste e Sul. O portfólio engloba 82 lojas Rosário; 66 da Guararapes; 392 lojas da Farmais e 152 da Mais Econômica.

O site da holding ainda não computa os dados dessa última aquisição e informa que o faturamento das outras três redes soma R$ 1,4 bilhão. As informações de mercado são de que o faturamento da Mais Econômica é de cerca de R$ 800 milhões. Assim, a receita da Brazil Pharma estaria agora próxima de R$ 2,2 bilhões.

Do total de lojas, 300 são próprias e o restante, franqueadas, concentradas na Farmais.

Quando foram realizadas, as ofertas de Brasil Brokers e Insurance foram destinadas apenas a investidores qualificados. Isso porque como a oferta de abertura de capital era a condição para a existência da empresa, o entendimento foi de que a companhia estava em fase pré-operacional. E o início de suas atividades dependia do sucesso dos objetivos e planos de sua administração, que incluía a integração de negócios e estrutura administrativa, além da distribuição inicial de ações.

No caso da Brasil Insurance, que reúne 26 corretoras de seguro, foram apresentados os balanços auditados de apenas 9 - alguns deles com ressalvas.

Fonte: Valor Econômico
Jornalista: Ana Paula Ragazzi

quarta-feira, 2 de março de 2011

EMS COMPRA 1500 iPADS

Laboratório compra 1.500 iPads para vendas

Empresas brasileiras estão descobrindo nos tablets uma alternativa para reduzir os gastos com material impresso, como catálogos, folhetos e mesmo apostilas. O laboratório farmacêutico EMS encomendou nada menos do que 1.500 iPads para os representantes de vendas da área de prescrição.

A intenção é cortar ao máximo as 50 toneladas de folhetos e catálogos impressos para promoção distribuídos pelos vendedores a mais de 400 mil médicos no país. Os médicos que se interessarem pelo material poderão recebê-lo por e-mail.

"Era um sonho antigo acabar com o papel na promoção médica, principalmente diante dos R$ 4,2 milhões gastos por ano com a impressão de folhetos", diz Waldir Eschberger Junior, da EMS.

Até agora, 300 profissionais usam o aparelho, número que será quintuplicado até maio. O investimento foi de R$ 2,5 milhões.

A EMS chegou a avaliar outros fabricantes, mas optou pelo iPad principalmente pelo tamanho da tela -9,7 polegadas, ante 7 polegadas do Samsung Galaxy Tab, também disponível no país.

A decisão da companhia está em linha com boa parte das empresas no mundo.

Segundo estudo da consultoria americana ChangeWave com 1.650 executivos, 82% apontaram benefícios corporativos com o iPad.

Cresce também o número de empresas que buscam a flexibilidade do Android, sistema operacional do Google, para seus tablets com a missão de eliminar o papel.

Foi o caso da Universidade Estácio, que acaba de fechar a compra de 6.000 tablets da Semp Toshiba para distribuir aos alunos dos cursos de direito (do Rio e Espírito Santo), gastronomia e hotelaria (ambos de Rio e São Paulo) a partir de agosto.

A intenção do tablet de 10,1 polegadas com conexão à internet -via rede sem fio e 3G- é cortar parte dos 240 milhões de cópias de livros universitários licenciados pela Estácio para distribuição aos alunos.

"Queríamos um aparelho que rodasse sistema Flash [para animações], sobre o qual está baseado todo o conteúdo de aulas, simulações e bibliotecas virtuais, por isso a escolha pelo tablet da Semp Toshiba [o iPad não roda Flash]", antecipou à Folha o diretor de marketing, Pedro Graça.

A universidade finaliza a adaptação de conteúdo das apostilas para o tablet e o treinamento dos professores.

Também negocia com operadoras de celular descontos para os planos de acesso 3G.

Em quatro anos, até o fim da expansão dos tablets para mais alunos -são 220 mil hoje no país, serão investidos R$ 40 milhões em conteúdo digital.

Fonte: (Folha de S.Paulo)
Jornalista: Camila Fusco

AUMENTO PREÇO MEDICAMENTOS 2011

Remédios deverão ficar mais caros neste mês 

O consumidor já pode ir se preparando para apertar ainda mais o seu orçamento familiar. O próximo reajuste, que deverá inflacionar o seu bolso, deverá ser sentido nas farmácias. O percentual de aumento no preço dos medicamentos previsto para este ano ainda não foi calculado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas a estimativa é de que ele ocorra nos próximos 30 ou 40 dias, conforme informações da própria entidade.

De acordo com a assessoria de imprensa da Anvisa, anualmente, no mês de março, são feitos os estudos dos cálculos dos índices que irão compor o reajuste. Provavelmente, de acordo com a assessoria, a divulgação sairá ainda neste mês ou nos primeiros dias de abril.

A lista de remédios que serão atingidos com o aumento também não é conhecida, por enquanto. Isso só será possível após o fim do levantamento, e mediante aprovação da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), da Anvisa.

No ano passado, a elevação máxima chegou a 4,83%, e entrou em vigor no último dia de março. Na época o rol de medicamentos era constituído por mais de 18 mil produtos. A lista não continha fitoterápicos e homeopáticos.

Há um ano, houve uma divisão de três categorias de reajustes, conforme a participação dos genéricos. Para as classes com participação igual ou superior a 20%,o índice de reajuste foi de 4,83%; para as com percentual entre 15% e 20%, foi de 4,64%; e da classe, com participação de genéricos abaixo de 15%, o aumento foi de apenas 4,45%. Em 2009, também no mês de março, o teto do reajuste ficou em 5,9%. A majoração incidiu em quase 20 mil tipos de medicamentos

Fonte: ( Diário do Nordeste - Fortaleza )