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quinta-feira, 29 de abril de 2010

CAI PATENTE DO VIAGRA

Nesta quarta-feira, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) derrubou a patente do Viagra, medicamento usado no tratamento da disfunção erétil.
Viagra, da Pfizer, que teve a patente derrubada pelo STJ

A decisão foi tomada em uma ação movida pelo INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) contra a Pfizer, companhia que detém o direito exclusivo de comercialização do remédio. De acordo com os ministros, a validade da patente do Viagra expira em 7 junho deste ano.

Justiça derruba patente do Viagra

Pfizer discorda da decisão

De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), cinco empresas já solicitaram o registro genérico para medicamentos com o mesmo princípio ativo do Viagra (Citrato de Sildenafil e Citrato de Sildenafila).

O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos, Odenir Finotti ressalta que a concorrência gerada pelo número de empresas na disputa pelo mercado vai gerar um queda ainda maior no preço dos produtos. Hoje, a legislação brasileira prevê que os genéricos custem pelo menos, 35% menos que os medicamentos convencionais.

Segundo o PMC (Preço Máximo ao Consumidor), parâmetro usado pelo governo no acompanhamento dos valores dos medicamentos, hoje, uma cartela com dois comprimidos de 50 mg de Viagra custa R$ 66,76.

Uma das empresas que aguarda o registro na Anvisa é a EMS Genéricos. Para o diretor de mercado do laboratório, Valdir Eschbeerger, a expectativa da empresa é comercializar o produto já no dia 21 de junho --um dia após a validade da patente da Pfizer.

Para o secretário geral da Sociedade Brasileira de Urologia no Rio de Janeiro, Giacomo Errico, a ampliação do número de medicamentos para disfunção erétil no mercado pode gerar a busca pelo produto sem receita médica.

Pfizer

Em comunicado, a Pfizer declarou que "acata, mas respeitosamente discorda da decisão do Tribunal." A companhia ainda informou que vai se manifestar apenas após ter conhecimento de todo o teor da decisão.

Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/podcasts/ult10065u727484.shtml

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Guerra de Aquisições



A Teuto não desperta só o interesse da Pfizer. Pelo menos outros dois laboratórios participam da mesa de negociações.











A britânica GlaxoSmithKline é um deles. A empresa tem se esforçado para entrar na área de genéricos no país, um segmento que cresce 23%, contra 14% do mercado de medicamentos em geral. No ano passado, a multinacional sondou, sem sucesso, a brasileira Aché com a intenção de uma aquisição. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Glaxo afirmou que "está sempre aberta a oportunidades de negócios" e que "tem conversado, sim, com várias empresas".


A Aché também está na disputa pela indústria goiana. Nesse caso, os atrativos da Teuto são um grupo de cerca de 100 registros de moléculas na ANVISA - nesse grupo, algumas devem vingar e se tornar medicamentos nos próximos anos - e o modelo de distribuição pulverizado entre pequenas farmácias de bairro. Procurado, o laboratório Aché informou que "está sempre atento a oportunidades de mercado".


A disputa pela Teuto é um símbolo do atual momento de euforia do setor farmacêutico, em que as estrangeiras querem aumentar sua presença no país e as nacionais, fortalecidas na última década com o crescimento dos genéricos, defendem-se desse avanço.


"Com a crise financeira, os maiores mercados de medicamentos do mundo estão estagnados", afirma o presidente do Sindusfarma, Omilton Visconde Jr. "O aumento do consumo fez com que as oportunidades de crescimento se concentrassem no BRIC. E o Brasil, por ter uma regulação sanitária e uma lei de patentes mais sofisticadas, é o mais atrativo".


Segundo a consultoria IMS Health, no ano que vem, o mercado farmacêutico brasileiro vai ultrapassar o da Inglaterra, enquanto os chineses comprarão mais remédios que franceses e alemães. Trata-se de uma inversão na lógica dessa indústria, em que os países em desenvolvimento sempre ocuparam uma posição marginal.


Hoje, o grupo das 15 maiores farmacêuticas do mundo - incluindo Pfizer, Merck e Eli Lilly - tem menos de 10% de suas vendas originadas em países emergentes. Se quiserem crescer, porém, as empresas terão que revisar sua estratégia. Em 2013, o grupo de 17 países emergentes deve trazer vendas adicionais de US$ 90 bilhões - ou metade do crescimento do setor.






Sanofi-Aventis - A compra da Medley pela francesa Sanofi-Aventis, há um ano, foi emblemática. O laboratório de Campinas foi alvo de interesse de fundos de investimento, como o Advent, laboratórios locais como o Aché, e multinacionais como a Teva. A Sanofi saiu vencedora depois de pagar R$ 1,5 bilhão. "Para a Sanofi, o Brasil é estratégico. Emergente é pouco", afirma o presidente da filial brasileira do grupo, Heraldo Marchezini. O mercado brasileiro é o 7º maior do mundo para a Sanofi-Aventis e deve subir mais duas posições até 2011. O país abriga o segundo maior parque fabril da empresa fora da sede, na França.


O interesse das estrangeiras pelo mercado tem levado a uma escalada de preços dos laboratórios. A italiana Zambon, por exemplo, pretende comprar uma empresa com faturamento de aproximadamente 150 milhões de reais. "O problema é que os preços estão fora da realidade", diz Wilson Borges, presidente do laboratório no Brasil.


Eurofarma - Diante desse cenário, a Eurofarma, um dos grandes laboratórios nacionais, decidiu fazer aquisições fora do país (apesar do assédio, a empresa não aceita a posição de alvo). Em meados do ano passado, a farmacêutica adquiriu a argentina Quesada, uma empresa de pequeno porte. Seus próximos destinos são países como Uruguai, México, Colômbia e Peru. "Queremos replicar nosso modelo na América Latina", diz Maurizio Billi, presidente da Eurofarma. No mercado interno, a Eurofarma espera crescer sem aquisições.


As fabricantes brasileiras de genéricos veem o fim de importantes patentes - 18 moléculas estarão liberadas para cópia até 2017 - como um acelerador de crescimento. Se a operação atual da brasileira Aché não crescesse nada, sua receita aumentaria em 40% até 2014 apenas com a venda de novos produtos livres de patentes.


É exatamente esse cenário que dificulta a consolidação entre os grandes laboratórios brasileiros. "A remuneração do capital dos acionistas do Aché é melhor que o seu rendimento no mercado financeiro. Por que eles iriam pensar em vender?", diz José Ricardo Mendes da Silva, presidente do Aché, um dos líderes do mercado.


Soma-se a esse mais dois empecilhos: os principais laboratórios nacionais têm controle familiar e os portfolios de muitos deles são parecidos. "Os negócios passíveis de acontecer são aquisições de empresas médias, com faturamento entre R$ 100 e R$ 500 milhões. Há mais ou menos vinte interessantes", diz Marcelo Gomes, diretor da consultoria Alvarez & Marsal.


Hypermarcas - Hoje, o único catalizador para uma aproximação entre as maiores empresas nacionais é a disparada da Hypermarcas. "Os empresários ficaram incomodados com a aquisição da Neo Química, e começaram a estudar a possibilidade de uma fusão para fazer frente à Hypermarcas", diz um executivo do setor. "Resta saber quem cederá. Quem será a Casas Bahia e quem será o Pão de Açúcar." Até que o impasse se resolva, a negociação da Teuto deve continuar causando frisson.


Hypermarcas compra York e Sanifill


A Hypermarcas anunciou ontem que fechou sexta-feira dois acordos de entendimento para comprar 100% do capital social da fabricante de produtos de higiene pessoal da marca York, por R$ 100 milhões, e da dona da marca Sanifill, a Facilit, por R$ 79 milhões.


A York S/A Indústria e Comércio fabrica e distribui hastes flexíveis, curativos, absorventes e algodões, entre outros, também das marcas "Palinetes " e " Silhouette " . O negócio inclui todos os ativos da York, que em 2009, apresentou receita líquida de R$ 63,3 milhões.


Já a Facilit Odontológica e Perfumaria Ltda atua no segmento de higiene bucal, fabricando e distribuindo escovas de dente, fios e fitas dentais e anti-sépticosbucais da marca "Sanifill" , entre outras. O negócio inclui uma fábrica em Santa Catarina.


Pelo comunicado da Hypermarcas, a Facilit teve em 2009 receita líquida de R$ 63,3 milhões. Dos R$ 79 milhões, 60% serão pagos à vista e o saldo restante será dividido em cinco parcelas anuais corrigidas pelo CDI. Os negócios estarão sujeitos ao processo de auditoria contábil.


Segundo a Hypermarcas, as compras complementam a estratégia de adquirir marcas e ativos do setor de produtos de beleza e higiene pessoal. Na semana passada, a empresa anunciou a compra da marca de fraldas Sapeka


O Estado de São Paulo

sábado, 3 de abril de 2010

MINI FÉRIAS!

Pois é...quem não tem férias há 15 meses e só tirou uma folga em janeiro e uma folga em fevereiro, tem o direito de se presentear com um mini-spa de 4 dias!!!...hahahaha