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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

ALTERAÇÕES PARA VENDA DE ANTIBIÓTICOS

Novas alterações para a compra de antibióticos

A menos de um mês da nova resolução da ANVISA sobre o controle de antibióticos, novas adaptações já aconteceram, na última semana. Uma reunião na entidade definiu, neste mês, recentes normas para a compra de antibióticos. A agência, em reunião com o Conselho Federal de Medicina (CFM), decidiu abolir a receita controlada para a compra de antibióticos. Segundo Dirceu Raposo, diretor da ANVISA, a obrigatoriedade do formulário controlado foi uma má interpretação da resolução RDC 44/10.

Fernanda Azeredo, farmacêutica da Farma Call, explica que na prática não há mais necessidade de o cliente apresentar receita controlada. A compra pode acontecer via receita comum, porém em duas vias e com alguns dados que devem constar no documento.

Segundo a farmacêutica, o receituário pode ser prescrito pelo médico em papel timbrado comum ou carbonado. Como existe, ainda, a necessidade da retenção de uma via, caso o documento não seja carbonado, o cliente pode solicitar uma cópia à farmácia. No momento da compra, a receita é carimbada pelo estabelecimento comercial para inviabilizar dupla aquisição. Da lista de 90 substâncias de antibióticos, o Nebacetin é o único que a partir de agora não requer a retenção da receita.

Fonte: Guia da Farmácia

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

HYPERMARCAS COMPRA MANTECORP

Hypermarcas compra Mantecorp por R$ 2,5 bi

Folha de S.Paulo 

A Hypermarcas fechou  a compra do laboratório Mantecorp, fabricante do antigripal Coristina e do antialérgico Polaramine. O negócio, que atinge R$ 2,5 bilhões, mudará a liderança do mercado farmacêutico no país.

O laboratório Aché, que também estava na disputa, perde agora o posto de maior empresa do setor para a Hypermarcas.

A Hypermarcas pagará parte em dinheiro e o restante em ações. Na disputa, a empresa saiu na frente por dispor de mais dinheiro do que os concorrentes.

O interesse da Hypermarcas em comprar o Mantecorp supera um ano. O processo de venda levou seis meses.

Além do Aché, o Mantecorp também teria sido disputado pela GSK (GlaxoSmithKline) e pela MSD (Merck Sharp).

A Mantecorp é a sexta aquisição da Hypermarcas neste ano, que investiu R$ 836,2 milhões na compra de Mabesa, Spek, York, Faciliti Odontológica e Perfumaria e Luper Indústria.

O último negócio da Hypermarcas foi no mês passado, quando a empresa adquiriu a marca de sabonetes infantis Pom Pom por R$ 85 milhões da Colgate.

A operação foi assessorada pela Inspire, do lado do Mantecorp. Pela Hypermarcas trabalharam o Crédit Suisse e o BR Partners.

No setor farmacêutico, a Hypermarcas já era dona da DM (de remédios de prateleira como Doril, Engov, Gelol) e da Farmasa (de prescrição, como Rinosoro, Lisador).


Jornalista: JOANA CUNHA
http://www.alanac.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5462&catid=:noticias-do-setor

CARALLUMA: PROIBIDA COMERCIALIZAÇÃO

Anvisa suspende importação de fitoterápico emagrecedor

(Portal Folha.com)

A Anvisa suspendeu a importação da Caralluma Fimbriata, segundo resolução publicada no "Diário Oficial da União" nesta terça-feira. Além de importação, está proibida a fabricação, distribuição, manipulação, comércio e o uso em todo o território nacional.

Ausência de padronização é o grande problema dos fitoterápicos

Na terça-feira da semana passada, a reportagem de capa da Folha Equilíbrio chamava atenção para a propaganda enganosa vendendo o produto nas redes socias e os riscos desse consumo.

A medida é diretamente dirigida à população, a quem a Anvisa recomenda que abandone o consumo do produto, cuja composição não foi analisada pela agência e, por isso, são desconhecidos os efeitos adversos que podem trazer à saúde humana.

A primeira ação da Anvisa em relação às falsas alegações do produto de propriedades relacionadas a emagrecimento foi tomada no dia 3 de maio deste ano, com uma publicação que proibia a propaganda de insumos anunciados como "naturais" e com propriedade capazes de acelerar a perda de peso, entre eles a Caralluma Fimbriata.

As formulações que contêm Caralluma Fimbriata serão isoladas pelos fiscais em embalagens que ficarão lacradas até que a agência conclua o processo administrativo sobre a presença dessa substância no mercado brasileiro.

ORIGEM DESCONHECIDA

O fitoterápico é superpopular na internet, onde promete o fim da compulsão alimentar e 11 kg a menos em um mês, entre outras coisas.

Vendido como "Caralluma Actives", na embalagem há o endereço de um site em inglês e um folheto explicativo: tomar uma cápsula 30 minutos antes das refeições.

O responsável pelo site da Caralluma Actives no Brasil é o empresário Thales Prado. A marca é anunciada na rede com fotos de celebridades que teriam usado a fórmula.

A única forma autorizada do produto é a manipulada, que só pode ser vendida por farmácias registradas na vigilância sanitária e com prescrição de um profissional habilitado.

A matéria-prima do fitoterápico manipulado no Brasil é importada. A empresa Pharma Nostra é uma das importadoras e vende para cerca de 7.000 farmácias de manipulação. Segundo a empresa, o produto vem de "fornecedores credenciados e qualificados, de países que produzem o ativo vegetal".

EUROFARMA COMPRANDO NO CHILE

Eurofarma vai às compras no Chile e reforça expansão

Valor Econômico

A Eurofarma, uma das maiores farmacêuticas nacionais, concluiu a compra do laboratório chileno Voltae de sua empresa coligada, a FarmaindústriaLtda. O valor do negócio não foi divulgado. Com essa aquisição, a famacêutica brasileira intensifica seu processo de internacionalização na América Latina - no ano passado, a companhia comprou a argentina Quesadae, neste ano, a uruguaia Gautier.

"Queremos cobrir pelo menos 90% do mercado latino-americano. Nossa meta, agora, são os mercados mexicano, colombiano e venezuelano", disse ao ValorMaria Del Pilar Muñoz, diretora de sustentabilidade e novos negócios da Eurofarma. "Vamos fazer uma aquisição internacional por ano", afirmou. A empresa já está analisando alguns ativos nesses países.

As atenções da Eurofarma estão voltadas também para o mercado interno. Neste mês, a companhia comprou aSegmenta, laboratório especializado em soro hospitalar, instalado em Ribeirão Preto (SP), marcando a entrada da empresa nesse segmento. A transação foi avaliada pelo mercado em R$ 400 milhões - a empresa não confirma esse valor.

O laboratório Volta, fundado há 60 anos, atua nas áreas de prescrição médica, genéricos e produtos hospitalares, enquanto sua coligada, a Farmindústria, fabrica medicamentos para terceiros. Mesmo pequeno, o mercado chileno é o sexto mais importante na América Latina, com vendas superiores a US$ 1 bilhão por ano.

Com essa aquisição, feita com capital próprio, a Eurofarma passou a ter 60% de participação do laboratório chileno. A estratégia de internacionalização da Eurofarma começou em 2009, com a compra de 95% da farmacêutica argentina Quesada - os 5% restantes serão adquiridos em dois anos. Com um portfólio de 30 produtos, a companhia argentina atua no setor privado, com foco nas áreas de gastroenterologia e cardiologia. Neste ano, a Eurofarma anunciou a compra de 90% do laboratório uruguaio Gautier. Presente no mercado há 93 anos, a empresa, com presença no Paraguai e também na Bolívia, possui 57 produtos e atua nos segmentos de psiquiatria, neurologia, cardiologia e medicina geral.

A farmacêutica Volta é um dos principais laboratórios do Chile, com destaque nas áreas de oftalmologia, cardiologia e dermatologia. A empresa comercializa cerca de 200 apresentações de medicamentos, entre produtos de marca e genéricos, e deve fechar este ano com vendas de cerca de US$ 20 milhões.

"Nossa meta é alcançar a terceira posição no ranking de maior companhia de medicamentos no país", afirmou Maria Del Pilar. Hoje, a companhia está entre as cinco maiores no varejo em genéricos e prescrição e a terceira maior na área hospitalar. "A internacionalização nos permitirá o licenciamento de nossos produtos em importantes mercados latino-americanos", disse. A expectativa é de que, a partir de 2012, a empresa já garanta a licença de registros de seus medicamentos nesse país.

Fundada em 1972, a Eurofarma deverá encerrar este ano com faturamento em torno de R$ 1,4 bilhão, um crescimento de 13% sobre 2009, quando registrou receita de R$ 1,2 bilhão. Com a aquisição da Segmenta, a expectativa da companhia é crescer 30% em vendas em 2011. A empresa atua em praticamente todos os segmentos farmacêuticos e também na área de saúde animal.

Até 2015, a meta da companhia é cobrir 90% do mercado latino-americano, para garantir uma forte presença internacional. Em Itapevi, na Grande São Paulo, a empresa mantém sua nova planta industrial.

A companhia não tem planos, pelo menos no curto prazo, de abrir capital. "Trabalhamos para que um dia estejamos preparados para isso", afirmou Maria Del Pilar. Neste momento, a companhia estuda um novo modelo de negócios, em parceria com a também farmacêutica paulista Cristália, para o desenvolvimento de novos produtos. A Eurofarma descarta inicialmente fazer a aquisição ou mesmo uma incorporação da Cristália.

A empresa também fechou importante parceria com a americana Pfizerneste ano, para produzir a versão genérica do medicamento Lipitor, de combate ao colesterol elevado. Esse remédio, o mais vendido no mundo e conhecido como "blockbuster", com receita anual em torno de US$ 13 bilhões, teve sua patente expirada no Brasil neste ano.

Jornalista: Mônica Scaramuzzo



domingo, 19 de dezembro de 2010

NOVO MÉTODO CONTRACEPTIVO

Opção à laqueadura, novo método contraceptivo dispensa cirurgia

Rede pública ainda não oferece essa opção de tratamento em todos os Estados

Hoje em dia, a preocupação com a rotina de trabalho faz com que muitas mulheres adiem o plano de ser mãe ou até mesmo desistam da maternidade. Com isso, cresce o interesse pelos métodos contraceptivos. Recentemente foi divulgado o lançamento de uma nova opção de tratamento, conhecido como Essure.

Trata-se de um microimplante macio e flexível de apenas quatro centímetros feito de titânio e níquel que, introduzidos pela vagina, são colocados em cada uma das tubas uterinas sem nenhuma incisão, o que possibilita que a paciente retorne às suas atividades normais logo após o procedimento, que é irreversível.

Segundo o ginecologista Sérgio Rocha, especialista do Consultório Bem-estar, a principal diferença entre o modelo tradicional e o novo modelo é a via de acesso à trompa de Falópio.

— Neste caso, o acesso é feito pelo interior do útero com um aparelho chamado histeroscópio em vez da laparoscopia que é a via umbilical da laqueadura — explica.

A eficácia do procedimento chega a 98% dos casos. O custo do método, no entanto, é alto, em torno de R$ 2 mil, e por enquanto, a rede pública de saúde não oferece o procedimento em todos os Estados

O médico explica que nos três primeiros meses é necessário o uso de algum outro método contraceptivo, pois é neste período que o organismo criará uma barreira natural que impedirá o encontro do óvulo com o espermatozoide. Após exame radiológico para confirmar a oclusão das tubas uterinas, a mulher pode suspender o uso de outro método contraceptivo.

O ginecologista José Bento de Souza acredita que o novo método veio para ajudar as mulheres pela praticidade e por ser mais eficaz que a laqueadura cirúrgica.

— Indiquei o procedimento para várias pacientes e elas se interessaram bastante. Quando explico a diferença entre este novo método e a videolaparoscopia, todas optam por este novo método — afirma.

— As vantagens em relação à colocação sem necessidade de anestesia, internação hospitalar ou cortes são as mais importantes — ressalta a obstetra Bárbara Murayama.

Desde 2009, a Daniella de Batista Depes, encarregada do Setor de Endoscopia Ginecológica do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo realiza o procedimento no ambulatório do hospital com excelentes resultados.

— Sempre tive interesse no método por achar muito prático, eficaz e sem inconvenientes para a mulher. Os resultados têm sido excelentes, os mesmos no cenário mundial — diz.

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/bem-estar/19,0,3145709,Opcao-a-laqueadura-novo-metodo-contraceptivo-dispensa-cirurgia.html

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

DIANÉTICA

Método avalia influência de experiência negativas do passado em nossa personalidade



A dianética é um método terapêutico que estuda o funcionamento da mente humana

Você certamente já se viu numa situação em que perdeu o controle e expôs sentimentos de irritação, angústia ou tristeza aparentemente inexplicáveis. Isso se dá porque, na maioria das vezes, nosso comportamento emocional está regido por experiências que tivemos no passado e que nos condicionam a agir de maneira automática diante de estímulos presentes. Esses estímulos nada mais são do que gatilhos que disparam emoções escondidas no fundo de nossas mentes, nos levando a agir com medo, insegurança, agressividade, intolerância.

Desenvolvida por L. Ron Hubbard, a dianética é um método terapêutico que estuda o funcionamento da mente humana e explica o motivo pelo qual tais experiências negativas ou traumáticas têm influência direta no comportamento atual, mesmo que inconscientemente.

Segundo Hubbard, a mente está dividida em duas partes: a analítica, que envolve o lado racional e da inteligência; e a reativa, parte subconsciente que grava e armazena dores físicas, mágoas, sofrimentos e medos sentidos durante a vida. Com esses dados, a mente reativa comanda os pensamentos e as atitudes do presente. Assim, é possível explicar por que frequentemente temos atitudes que não correspondem à nossa vontade ou personalidade.

— Essas situações aparentemente inexplicáveis são típicos exemplos da mente reativa atuando abaixo do nível consciente do indivíduo — esclarece Lucia Winther, especialista em dianética e presidente da Editora Ponte, que publica a obra de Hubbard no Brasil.

— No momento em que alguma situação presente remete uma pessoa a um acontecimento passado que gerou dor e sofrimento, ela desencadeia toda a experiência daquele momento negativo. De maneira inconsciente, estímulos presentes geram uma reação automática baseada no mesmo padrão — completa.

A dianética evidencia e libera esses processos inconscientes, nos conduzindo a uma vida muito mais plena. A técnica possibilita a constatação e o alívio de dores e sofrimentos registrados na mente reativa.

— Nosso dia-a-dia terá mais momentos felizes, porque não estaremos sendo guiados por esses fatores que despertam os sentimentos negativos — afirma Lucia.

— A dianética nos ajuda a adquirir cada vez mais conhecimento sobre nós mesmos. Esse autoconhecimento, ou seja, a percepção desses padrões de influência negativa em nossos comportamentos, nos conduzem a uma ressignificação de nós mesmos, levando a uma experiência de vida mais feliz.

Os conhecimentos da dianética foram publicados por Hubbard em diversos livros, entre os quais o mais famoso é o best-seller Dianética: O Poder da Mente sobre o Corpo, lançado em 1950. Traduzido para mais de 50 idiomas e disponível em cerca de 150 países, o livro já vendeu mais de 21 milhões de cópias em todo o mundo. Na obra, o escritor descreve a mente reativa, bem como explica seu efeito sobre as pessoas.

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/bem-estar/19,0,3144491,Metodo-avalia-influencia-de-experiencia-negativas-do-passado-em-nossa-personalidade.html

OS 10 MANDAMENTOS DO PROTETOR SOLAR

01) Amarás o protetor solar sobre todas as coisas.

02) Guardarás o horário entre 10h e 16h fora do sol.

03) Não te queimarás (princi­palmente para aqueles que não respeitam o man­damento 2, quase todo mundo).

04) Não desejarás a pele do próximo (se você tem a pele branquinha ou com pintas, não adianta, vai ser mais difícil se bronzear).

05) Tomarás muita água.

06) Aplicarás protetor solar a cada duas horas ou depois de banho de mar ou piscina.

07) Não serás tolo: mesmo com o tempo nublado, sua pele pode se queimar.

08) Honrarás chapéus, óculos e roupas leves, essenciais para te proteger do sol.

09) Cuidarás bem das crianças: elas têm a pele mais fina, queimam-se mais fácil e, com certeza, não estão preocupadas com isso.

10) Não pecarás contra as partes do corpo menos idolatradas, como orelhas, joelhos, cotovelos, canelas e dorso dos pés e das mãos. Muitos as esquecem e as deixam torradinhas.

Gostou? Leia a matéria na íntegra no site abaixo.

http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/bem-estar/19,0,3144450,Conheca-os-10-mandamentos-do-protetor-solar.html

OS NUMEROS NÃO MENTEM. MESMO?

É senso quase comum a máxima usada com frequência no mundo corporativo: números não mentem. Estatísticas são frias, não se discute com elas. Mas será que é assim?

Há muito diretor se deixando enganar pelos números. Nada melhor do que um belo discurso na reunião com a equipe de vendas, na presença da alta cúpula da empresa, para dizer que "as vendas cresceram 29,7% em relação ao período anterior". Mas o que efetivamente esta informação tem de interessante? Diversas variáveis podem tornar este número absolutamente pífio. Por exemplo: qual foi a margem de lucro gerada pelas vendas deste ano? Outra: qual o índice de satisfação dos clientes que compraram mais? Será que este índice sustentará as vendas e, mais importante, o nome da empresa num futuro próximo? Mais uma: qual o nível de inadimplência do período? Perceba como números não são tudo. O que realmente importa é saber interpretá-los, inserindo-os num contexto mais amplo e honesto, onde cada componente da equação ou do gráfico corresponda a outros belos e vistosos resultados. Mais ainda: mesmo que todos estes indicadores sejam positivos, há que se analisar se os propalados 29,7% são assim tão excelentes se o mercado tiver crescido, hipoteticamente, mais de 50%. Outro exemplo é quando a empresa está em um programa de redução de custos. Dizer que se reduziu 35% da folha de pagamento pode encher os olhos dos acionistas. O que precisa ser analisado é quem foi embora e quem ficou. Será que os 65% de custo com pessoal que restaram implicam em talento e potencial humano necessários para fazer a empresa retomar o rumo e voltar a crescer? Que critérios foram utilizados para se efetuar este corte? Portanto, não se deixe enganar. Seja mais perspicaz quando lhe entregarem o próximo relatório. Pode ser que você esteja caindo num conto do vigário e ainda pagando caro para quem lhe traz números que escondem uma realidade nada agradável

Por  Marcos Senghi Soares em Tálanton
Fonte: http://guiadafarmacia.com.br/gestao-merchandising/0/numeros-nao-mentem-mesmo-194616-1.asp

ZYPREXA GENÉRICO

EMS lança versão genérica do Zyprexa

Medicamento deve chegar às farmácias em dezembro

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar o registro da EMS para produção e comercialização da Olanzapina, medicamento para esquizofrenia e transtorno bipolar. O produto deve chegar ainda em dezembro às farmácias e drogarias do Brasil. A EMS, laboratório farmacêutico líder no Brasil, obteve no início de dezembro o registro junto à Anvisa para produção e comercialização da Olanzapina - versão genérica do medicamento para esquizofrenia e transtorno bipolar. Segundo reportagem do Portal Fator Brasil, atualmente, o mercado do Zyprexa, medicamento de referência, movimenta cerca de R$ 280 milhões/ano, sendo R$ 240 milhões desse montante demandados pelo setor público e os demais R$ 40 milhões, pelo setor privado. A expectativa da EMS é conquistar 50% desse mercado em um período de um ano.

NOVARTIS FINALIZA COMPRA DA ALCON

Farmacêutica estabeleceu acordo com acionistas minoritários

A farmacêutica suíça Novartis alcançou um acordo com acionistas minoritários da Alcon para completar a compra da empresa de produtos oftalmológicos, o maior acerto desta natureza na história corporativa suíça. Segundo reportagem do Valor Econômico, a Novartis disse que o custo de adquirir a fatia minoritária remanescente na Alcon de 23% é de US$ 12,9 bilhões, ou cerca de US$ 1 bilhão a mais do que tinha oferecido inicialmente. Analistas do Zuercher Kantonalbank disseram que o acordo afasta incertezas que o mercado poderia ter com relação à Novartis e vai ajudar a companhia a aproveitar melhor o amplo portfólio da Alcon em medicamentos oftalmológicos, soluções de lentes de contato e produtos cirúrgicos oftalmológicos

Fonte: http://www.guiadafarmacia.com.br/gestao-merchandising/noticias/novartis-finaliza-compra-alcon-194596-1.asp

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

FALTAS CRÔNICAS

Algumas faltas crônicas que estavam em falta normalizaram recentemente. Entre elas, SUSTRATE , SELOKEN 100mg e CERA ORTODÔNTICA.

A medida que for normalizando mais, informo.

DEPOPROVERA (parte 2)

Conforme informei anteriormente, Depo Provera já está faltando!!

Informo que na Farmais Menino Deus - Porto Alegre ainda tem  as duas apresentações!!

Enviam inclusive por sedex

(51) 3232-0200

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

FUSÕES NO VAREJO FARMACEUTICO

O banco de investimentos BTG Pactual, que desde o ano passado segue comprando redes de drogarias, ficou em terceiro lugar no ranking de fusões e aquisições das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima).O fundo comprou em setembro deste ano o Grupo Rosário Distrital (GRD), a maior rede de drogarias do centro-oeste brasileiro, com mais de 80 lojas no Distrito Federal, e a rede finalizou a compra de 32 lojas da Farmácia dos Pobres, uma das redes mais tradicionais da região, que está em recuperação judicial. Há um ano comprou 100% da rede Farmais, quando a instituição decidiu apostar em ativos ligados à "economia real" - negócios fora da área financeira que incluem empresas do setor de estacionamentos (rede Estapar), combustíveis (postos Aster e ViaBrasil) e hospitais (rede D'Or).

A Farmais é considerada uma das maiores redes de drogarias do País, e no sistema de franquias tem cerca de 430 franqueados no Brasil. Suas lojas estão distribuídas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul.

Segundo dados da Anbima, o volume de fusões e aquisições anunciado no Brasil cresceu 61,8% de janeiro a setembro, na comparação com igual período do ano passado, somando R$ 144,8 bilhões. Foi o maior volume para o período desde 2006, e corresponde a um valor 21,7% superior ao verificado ao longo de todo o ano de 2009. O banco BTG Pactual foi responsável por coordenar operações de R$ 42,807 bilhões. Em seguida na lista aparece o JP Morgan, com R$ 41,412 bilhões, e o BTG Pactual, com R$ 27,637 bilhões.

Nos últimos doze meses, segundo executivos do BTG, o banco se comprometeu a entrar com US$ 250 milhões. E cita as farmácias, os estacionamentos e os hospitais como grande vitrine dos investimentos não-financeiros do grupo. "O crescimento da onda de varejo poderá ter fusões e aquisições em 2011", afirmou, em evento, o presidente de Fusões e Aquisições da Anbima e executivo do BTG Pactual.

Segundo o coordenador do núcleo de varejo da ESPM, Ricardo Pastore, o setor de farmácia caminha rumo à consolidação do segmento para fazer frente às drogarias de hipermercados como Pão de Açúcar, Walmart e Carrefour, que já admitem a possibilidade de abrir pontos-de-venda de fármacos em ruas. "É necessário que um movimento aconteça para que o setor não fique tão pulverizado como está, hoje visto pelo mercado como um dos grandes problemas", explicou o coordenador.

Ele ainda disse que as empresas que podem ser assediadas, ou assediar, no próximo ano, são as redes Pague Menos e Drogaria São Paulo, algumas das líderes do setor, que apresentaram bons resultados."Elas podem querer a consolidação para brigar com suas concorrentes nacionais e regionais pela nova classe emergente que a cada dia ganha mais poder de compra no mercado", explicou.

Varejo Farmacêutico

A expansão do varejo de artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria foi de 11,8% em 2009, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), enquanto o comércio de forma geral cresceu 5,9%.

"Os números do IBGE não apontam com clareza esse crescimento, porque em grandes redes, como Drogaria São Paulo e Droga Raia, por exemplo, o crescimento foi perto de 20%, já que elas acabaram consumindo as redes menores", explicou professora de Economia da Universidade São Judas, Maria Conceição Fagundes. A especialista ainda deu uma previsão para 2010: "Se confirmado esse cenário, as maiores cadeias de drogaria vão superar, pela primeira vez na história, a marca de R$ 2 bilhões de faturamento", enfatizou.

A Pague Menos faturou R$ 1,87 bilhão em 2009, 20% mais do que em 2008, e o presidente da PagueMenos, Deusmar Queirós, projeta uma receita de R$ 2,2 bilhões neste ano. "Hoje temos 400 pontos-de-venda, e vamos continuar expandindo para cidades com média de 100 mil habitantes", disse o presidente da Pague Menos.

Gilberto Martins Ferreira, que assumiu a presidência executiva da Drogaria São Paulo em outubro de 2009, afirma que, além de inaugurar um recorde de 40 lojas em 2010, outras 30 unidades serão reformadas.

As vendas brutas da Drogasil cresceram 35%, totalizando R$ 1,79 bilhão em 2009. Para 2010, a varejista anunciou planos de abrir 40 lojas em 2010. Em 2009, o lucro da rede foi de R$ 74,6 milhões, 46% maior que o de 2008.

Redes viram alvo de bancos de investimentos como o BTG Pactual, que já levou redes como a Farmácia dos Pobres e a Farmais. Líderes Pague Menos e Drogaria São Paulo deverão acompanhar essa tendência.

Fonte: DCI


NOVA DOENÇA

Uma nova doença chega ao Brasil
 
País registra os primeiros casos de uma enfermidade transmitida pelo mesmo mosquito que propaga a dengue

O Ministério da Saúde confirmou a ocorrência de três casos de uma doença que até então nunca havia sido registrada no País: a febre de chikungunya. Por trás do nome complicado, há um velho conhecido dos brasileiros: o transmissor da moléstia. Assim como a dengue, a enfermidade – causada pelo vírus CHK – é propagada pelo mosquito Aedes aegypti. O inseto é encontrado em mais de 70% dos municípios brasileiros. “A grande quantidade de Aedes aumenta a chance de transmissão do chikungunya”, avalia Marcelo Ferreira, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia. “Isso gera um risco real de uma epidemia da doença, se esses primeiros casos não forem bem controlados.”

Não só o vetor aproxima a doença da dengue. Ambas têm sintomas semelhantes, como febre alta e dores. No chikungunya, entretanto, as articulações também são afetadas, em especial a dos dedos, tornozelos e pulsos, gerando dores que, nos casos severos, podem se prolongar por semanas. A recuperação costuma demorar até dez dias e a letalidade é bem menor que a da dengue. Alguns aspectos, no entanto, não estão bem esclarecidos. “Em laboratório já se demonstrou que o mesmo mosquito pode transmitir, ao mesmo tempo, dengue e chikungunya”, explica Ricardo Lourenço, do Instituto Oswaldo Cruz. “Mas não sabemos que impacto teria essa dupla infecção em humanos.” Sabe-se que, assim como a dengue, não há vacina contra o vírus e o que pode ser feito para evitar a infecção é combater o transmissor.

O Ministério da Saúde garante ter tomado as providências para evitar a disseminação da doença. “Os casos que surgiram são isolados, de pessoas que pegaram a doença em outros países”, disse Giovanini Coelho, coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério. “Não houve registro de transmissão em território nacional.”

Como forma de prevenção ao alastramento do vírus, foi feito o combate ao mosquito nos lugares onde os três infectados estiveram após retornar ao País. Atualmente, os focos da doença estão distantes do Brasil, em ilhas do Oceano Índico, no Sudeste Asiático e na Índia. “Quem pretende viajar para essas áreas deve estar atento”, recomenda Lourenço. “É preciso usar repelente para evitar a picada do inseto, e, caso apresente sintomas, procurar um médico.” Atitudes que podem evitar mais um problema de saúde no País

Fonte:
Rvevista Isto É


CARALLUMA - MAIS UMA FEBRE DE VERÃO?

EQUILÍBRIO: Carallumania (Folha de S.Paulo)

Duas cápsulas de caralluma por dia não salvam o verão. O fitoterápico da vez, superpopular na internet, pode até ajudar na dieta, mas o efeito não chega nem perto das promessas aclamadas em dezenas de sites.

"A caralluma revelada". Os anúncios estão estampados em redes sociais, links patrocinados e pop-ups. Sem falar em sites falsos, com depoimentos idem. A febre é tanta que, nos últimos 12 meses, houve um aumento de 800% nas buscas do termo "dieta caralluma" no Google.

"Dieta milagrosa ou fraude?", questiona uma das páginas. Entre os resultados prometidos, fim da compulsão alimentar e 11 quilos a menos em um mês.

Até a cantora Ivete Sangalo teria se beneficiado com as propriedades milagrosas do produto. Segundo sua assessoria de imprensa, não passa de propaganda enganosa.

Há muitos mitos e poucas verdades por trás da Caralluma fimbriata, planta asiática parecida com um cacto.

Reza a lenda -e o principal trabalho feito sobre a planta- que ela era usada na Índia para diminuir a fome e ajudar populações a suportar períodos com pouca comida.

"Pesquisas dizem que glicosídeos (derivados de açúcar) da planta inibem o mecanismo sensorial da fome e "enganam" o cérebro", afirma Edson Credidio, nutrólogo e pesquisador da Unicamp.

Essa ação no sistema nervoso é bem menor do que a dos remédios sintetizados, mas ainda assim interessante, de acordo com o farmacêutico Luis Carlos Marques, doutor pela Unifesp.

"Ajuda a mudar o perfil de alimentação sem efeitos colaterais conhecidos."

No estudo mais famoso, feito por um grupo de pesquisadores da Índia e dos EUA e publicado na revista "Appetite", em 2007, 50 homens e mulheres entre 25 e 60 anos foram divididos em dois grupos: um tomou um grama de extrato de caralluma e o outro, medicamento placebo.

Todos receberam aconselhamento nutricional. Depois de 60 dias, foram feitos testes de peso e de apetite. Não houve diferença de perda de peso entre os grupos, mas quem tomou o extrato relatou mais sensação de saciedade e menos apetite.

"Os próprios autores concluem que as diferenças entre o grupo placebo e o grupo controle não são significativas. Não se pode falar em eficácia desse produto", questiona Cid Aimbiré de Moraes Santos, presidente da Sociedade Brasileira de Farmacognosia (parte das ciências farmacêuticas que estuda princípios ativos naturais).

Efeito placebo ou não, a enfermeira Cássia Valieri, 36, emagreceu 26 quilos em quatro meses com uma fórmula contendo caralluma.

Fechou a boca também, mas garante que não teria conseguido sem o fitoterápico. "Perdi a fome. Tinha que programar o celular para lembrar de comer."

ORIGEM DESCONHECIDA

Marília Pacheco dos Reis, 58, secretária, não teve a mesma sorte. Pagou US$ 61 por 30 cápsulas na internet.

Na embalagem, além do nome "Caralluma Actives", havia endereço de um site em inglês e um folheto explicativo: tomar uma cápsula 30 minutos antes das refeições.

"É como se eu estivesse bebendo água. Não senti diferença." E não se livrou de nenhum grama dos cinco quilos que quer perder.

O responsável pelo site da Caralluma Actives no Brasil é o empresário Thales Prado. A marca não tem registro na Anvisa e é anunciada na rede com fotos de celebridades que teriam usado a fórmula. Sobre isso, ele diz: "Os depoimentos podem até ser falsos, mas os resultados, não."

De acordo com Prado, os fabricantes estão nos Estados Unidos. "Como o produto já vem com as informações de uso, qualquer um pode tomar sem acompanhamento", ele diz.

Não há nenhum medicamento fitoterápico registrado na Anvisa com Caralluma fimbriata. A agência não tem informações sobre a planta.

A única forma autorizada é a manipulada, que só pode ser vendida por farmácias registradas na vigilância sanitária e com prescrição de um profissional habilitado.

"O grande problema da caralluma são as propagandas enganosas e os produtos de origem desconhecida, vendidos pela internet", diz a nutróloga Marcella Garcez Duarte, diretora da Abran (associação de nutrologia).

A matéria-prima do fitoterápico manipulado no Brasil é importada. A empresa Pharma Nostra é uma das importadoras e vende para cerca de 7.000 farmácias de manipulação. Segundo a empresa, o produto vem de "fornecedores credenciados e qualificados, de países que produzem o ativo vegetal".

NÃO É MILAGRE

De acordo com Roberto Boorhem, presidente da Associação Brasileira de Fitoterapia, é difícil falar em emagrecimento só com caralluma. "Perder peso depende muito mais da qualidade do alimento que a pessoa ingere do que da quantidade."

A relações-públicas Érika Lovatte, 34, começou a tomar o fitoterápico há um mês, com prescrição. Perdeu dois quilos, mas também passou a comer mais salada, baniu o chocolate e trocou arroz branco por integral.

"Sem a dieta passada pela nutricionista, sei que não conseguiria."

Para a nutricionista Fernanda Pisciolaro, da Abeso (associação para estudo da obesidade), apesar de não haver efeitos colaterais conhecidos, é preciso cautela.

"Caralluma ou outro fitoterápico não deve ser prescrita para qualquer um. E o efeito pode ser tão sutil que o custo não vale a pena."

Jornalista: Juliana Vines

ANÁLISE: Ausência de padronização é o grande problema dos fitoterápicos (Folha de S.Paulo)

Jornalista: Hélio Schwartsman

"Não faz mal, não. É natural!". Embora o uso de fitoterápicos caia muitas vezes no guarda-chuva da chamada medicina alternativa, ervas contêm substâncias químicas que podem produzir efeitos dramáticos sobre o corpo.

Ao contrário das ultradiluições da homeopatia, que eliminam qualquer possibilidade de princípio ativo, a ingestão de vegetais pode até matar (e às vezes curar).

Venenos poderosos como a cicuta e o curare são apenas uma "plantinha". O mesmo vale para classes de alucinógenos e anestésicos.

O que difere um fitoterápico de um remédio comum é que só neste último sabemos mais ou menos o que estamos tomando e quanto.

O problema é a padronização. Uma planta contém centenas de compostos. Sabemos que a erva X é boa para a moléstia Y, mas não significa que tenhamos identificado a substância responsável pelo efeito. É possível que não seja um único composto.

Para agravar o quadro, as proporções entre os princípios ativos contidos em cada planta mudam conforme solo, clima, insolação, colheita, armazenagem e preparo.

A variabilidade nas quantidades de um dado princípio ativo entre diferentes lotes ou até cápsulas fica além do aceitável. Assim, pressupostos fundamentais da medicina, como fixar a dose terapêutica, tornam-se difíceis, para não dizer impossíveis.

O que de melhor se pode dizer dos fitoterápicos é que eles são um excelente ponto de partida para pesquisar e desenvolver remédios.

Fonte:

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Algumas considerações pertinentes:

- Ao comprar qualquer tipo de medicamento, alopático ou fitoterápico, tenha sempre certeza de adquirir um produto com identificação do fabricante, CNPJ, CRF do responsável e, de laboratórios conhecidos e confiáveis.

- Todo verão aparece um produto novo "milagroso" que sempre vários famosos usaram e perderam horrores de quilos! Estejam atentos...fonte...segurança... na maioria das vezes não passa de propaganda sem fundamento científico e que está muito mais baseado no fator econômico que em resultados efetivos para a saúde. Explorar o imaginário do ser humano, na sua auto-imagem e auto estima é muito fácil, ainda mais com essa voracidade de consumo da mídia atual!

- Não digo com isso que todos são infundados ou fraudulentos, mas sim, que muitos de má fé se aproveitam do momento, portanto, cabe a cada um usar o crivo da razão ao adquirir tais produtos.

- Só por ser um fitoterápico não quer dizer que não haverá efeitos colaterais e que,poderão até ser muitodesagradáveis e prejudiciais.

- Dúvidas? Entre em contato com a ANVISA

EUROFARMA E CRISTÁLIA JUNTAS??

Eurofarma e Cristália costuram acordo

As farmacêuticas nacionais Eurofarma e Cristália estão costurando um acordo para o desenvolvimento de medicamentos. O anúncio deverá ser feito nas próximas semanas.

Com tradição em inovação e pipeline (produtos em fase de desenvolvimento), a Cristália tem um portfólio com forte potencial de apelo no mercado, sobretudo na área de anestésicos, que interessa à Eurofarma.

Procurada, a Cristália informou que esse possível acordo ainda está em fase embrionária. Maria Del Pilar Munoz, diretora de sustentabilidade e novos negócios da Eurofarma, afirmou que "as companhias estudam um modelo de negociação sinérgico para as duas empresas". A executiva descartou fazer fusão entre os dois laboratórios ou adquirir uma participação na Cristália.

As duas farmacêuticas nacionais estão conversando há alguns meses sobre esse novo modelo de negócios. Com expertise em inovação, a Cristália está desenvolvendo novos medicamentos, com possibilidade de serem aprovados no mercado nacional. A Eurofarma, com maior escala em território nacional, tem condições de fazer a distribuição e promoção desses produtos no mercado interno.

Na semana passada, a Eurofarma anunciou a compra do laboratório Segmenta, com sede em Ribeirão Preto (SP). Essa transação foi a porta da entrada da a companhia no mercado de soro hospitalar, área onde o laboratório paulista ainda não tinha participação. A empresa já atua no segmento hospitalar, com fornecimento de medicamentos injetáveis. O valor do negócio não foi divulgado. Fontes do setor afirmam, contudo, que a compra saiu por volta de R$ 400 milhões. A executiva não confirmou esses valores, mas afirmou que foi a maior aquisição da história do grupo farmacêutico.

Com faturamento estimado entre R$ 1,3 bilhão e R$ 1,4 bilhão para 2010, ante R$ 1,2 bilhão em 2009, a Eurofarma também fechou este ano importante parceria com a Pfizer para produzir a versão genérica do medicamento Lipitor (usado no combate ao colesterol elevado). Esse remédio, o mais vendido no mundo, com receita anual em torno de US$ 13 bilhões, teve sua patente expirada no Brasil este ano. A companhia está de olho em aquisições dentro e fora do país.

Essa não é a primeira vez que a Cristália fecha um acordo nos mesmos moldes do costurado com a Eurofarma. Em novembro, a companhia firmou parceria com a farmacêutica suíça Actelion, na qual as duas empresas passam a desenvolver e promover no Brasil um medicamento pesquisado pelo laboratório nacional para o combate de hipertensão pulmonar. Essa doença, que provoca pressão nas artérias pulmonares, é considerada rara e fatal, na maioria dos casos. A base desse medicamento é o princípio ativo do Helleva, concorrente do Viagra (da americana Pfizer), para combater a disfunção erétil, e que foi desenvolvido pelo laboratório paulista.

Em recente entrevista ao Valor, a Cristália informou que não pretende vender o controle da empresa e que a companhia vai dar prioridade a parcerias para expandir seu portfólio de produtos no país.

Fonte:
http://www.alanac.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5447&catid=:noticias-do-setor

LANÇAMENTO DO VERÃO 2011



Diet Way Verão e Diet Way Green Tea

Pensando em uma alimentação saudável e nutritiva, a Midway desenvolveu Diet Way Verão e Diet Way Chá Verde. São shakes que reúnem em sua propriedade o Licopeno, Colágeno, betacaroteno e o Chá Verde. Diet Way garante um organismo nutrido com baixos valores calóricos. O produto é apresentado em embalagem de 420gr, nos sabores laranja com cenoura e tomate; e chá verde

MANTECORP...A BOLA DA VEZ PARA COMPRA

Mantecorp vira alvo de disputa de múltis e nacionais

O laboratório nacional Mantecorp está no centro de uma disputa acirrada que envolve grupos nacionais, estrangeiros e até interesses políticos. O grupo Hypermarcas está jogando pesado para assumir o controle do Mantecorp. A farmacêutica nacional contratou há alguns meses a Inspire Capital, butique especializada em fusões e aquisições, para coordenar essa negociação.

O Valor apurou que o grupo nacional Aché, até então o mais cotado para fechar um acordo com a família Mantegazza, controladora do Mantecorp, enfrenta agora dois concorrentes de peso nessa operação. Além da Hypermarcas, a multinacional inglesa GlaxoSmithKline (GSK), entrou na disputa e contratou o Deutsche Bank para coordenar a transação.

Com faturamento em torno de R$ 700 milhões, a negociação está avaliado em R$ 2,5 bilhões, segundo fontes de mercado. Em seu portfólio estão marcas tradicionais, como o antigripal Coristina, os antialérgicos Polaramine e Celestamine, o antipirético e analgésico Alivium, a linha de proteção solar Episol e de hidratantes Epidrat. Com uma fábrica em Jacarepaguá (RJ), o Mantecorp também tem um braço de medicamentos genéricos, o Brainfarma.

Procurada, a GSK, que possui uma fábrica no Rio de Janeiro, informou que não vai comentar o assunto. A Hypermarcas, por meio de sua assessoria, afirmou que "não comenta rumores de mercado, mas está sempre atenta a boas oportunidades de negócio." O Mantecorp não retornou aos pedidos de entrevista.

Apontado até recentemente como o mais provável comprador, o Aché teria o interesse de fundir as operações das companhias para depois abrir o capital, apurou o Valor. Procurado, o Aché não comentou o assunto.

A oferta feita pelo laboratório inglês para a compra do controle da companhia nacional soou como um sinal de alerta na esfera do governo federal, que tem dado apoio por meio de financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para evitar a internacionalização do setor farmacêutico.

No ano passado, a Mantecorp sofreu um duro golpe em sua receita, quando o contrato de licenciamento de vendas de importantes produtos com a americana Schering-Plough não foi renovado. Esse acordo foi rompido depois que Schering-Plough foi adquirida pela compatriota Merck Sharp & Dohme (MSD). Fontes do mercado afirmaram que a MSD também estaria de olho nos ativos da Mantecorp. Pessoas ligadas ao setor avaliam que a companhia nacional pode vender apenas parte de sua companhia, sem necessariamente abrir mão do controle.

Conhecida por sua postura agressiva em aquisições no país, a Hypermarcas se transformou em uma verdadeira máquina de compras nos últimos meses, sobretudo nesse segmento. A última transação nesse setor foi anunciada no início de dezembro, quando adquiriu três marcas de medicamentos da farmacêutica Medley, controlada pela francesa Sanofi-Aventis: a Digedrat, Peridal e Lopigrel. No ano passado, a empresa deu uma tacada certeira ao comprar a Neo Química, de Goiás, que estava sendo disputada pela americana Pfizer. Com um faturamento em torno de R$ 4 bilhões em 2009, a área farmacêutica da Hypermarcas já responde por 38% da receita da companhia nacional.

Fonte:
Jornalista: Mônica Scaramuzzo
Valor Econômico
http://www.alanac.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5437&catid=:noticias-do-setor

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

ANVISA APERTA AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO

Em 2011, Autorização de Funcionamento deverá ser protocolada na Anvisa

A partir do dia 1º de janeiro de 2011, a documentação relativa à Autorização de Funcionamento (AFE) e Autorização Especial (AE) de empresas deverá ser protocolada diretamente na sede da Anvisa, em Brasília (DF).

Até então, o protocolo desses documentos vem sendo feito na vigilância sanitária local, caso a empresa se localizasse em um dos cinco estados descentralizados: São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Ceará. No entanto, como não havia padronização em âmbito nacional para os procedimentos, o protocolo em locais diferentes vinha gerando desencontro de informações e devoluções de documentos.

Haverá um período de transição de seis meses (até 30 de junho de 2011) para proceder às ações de conscientização e orientação ao setor regulado. Neste período, também será aceito o protocolo na vigilância sanitária local. A partir do dia 1º de julho de 2011, o protocolo será feito exclusivamente na Anvisa.

A medida faz parte do contexto de implantação da Gestão Eletrônica de Documentos e das diversas iniciativas que estão sendo adotadas na Agência no sentido de modernizar as suas práticas processuais. A medida foi consensuada em reunião com representantes dos estados e municípios.

Fonte: Imprensa/Anvisa

HIPOLABOR À VENDA??

Italianos e japoneses estariam disputando aquisição do laboratório mineiro Hipolabor

O laboratório nacional Hipolabor, com fábrica em Sabará (MG), está negociando a venda de seus ativos e poderá abrir mão do seu controle. A companhia, especializada em produtos hospitalares, comercialização de medicamentos ao governo e registros para produtos genéricos, está sendo assediada por multinacionais interessadas em ampliar sua participação no Brasil.

Considerada uma empresa de pequeno a médio porte, o laboratório mineiro virou alvo de especulações no mercado, após a empresa divulgar que estaria à procura de um sócio estratégico. O Valor apurou que a empresa já estaria em processo de "due dilligence" (auditoria) com uma das empresas interessadas. Ela já foi oferecida ao laboratório Cristália, mas a empresa nacional não teve interesse. Procurada, a Hipolabor nega que esteja à venda.

Fontes apontam que companhias, como a italiana Chiesi, especializada em áreas respiratória e cardiológica, e a japonesa Takeda estariam interessadas no negócio. A Chiesi informou que "não tem nada a declarar" e, a Takeda, que "não há nada oficial".

Com faturamento em torno de R$ 100 milhões, a Hipolabor, estaria enfrentando problemas financeiros. Alguns medicamentos da empresa vêm sofrendo, nos últimos meses, notificações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por apresentar irregularidades em relação à qualidade. "A empresa fez um 'data room' e está se apresentando ao mercado", disse uma fonte do setor.

Apesar desses contratempos, a companhia virou alvo de cobiça no mercado por estar disponível para negociação. Embora seja especializada na área hospitalar, as multinacionais, ainda sem laboratório no país, querem fincar os pés no Brasil, considerado entre os países emergentes com grande potencial para expansão.

A Chiesi tem uma estrutura pequena no Brasil e pretende ampliar. Com sede em Parma, na Itália, a empresa possui três fábricas, uma delas no país, em Santana do Parnaíba (Grande São Paulo). A Takeda, por exemplo, está à procura de potenciais negócios no Brasil e teria feito proposta pela Teuto, que foi adquirida pela americana Pfizer. A empresa japonesa, que montou um escritório no país, já teria visto os ativos do laboratório mineiro, mas sem avanços nas negociações.

GENÉRICOS

O mercado de genéricos é o que mais tem interessado às empresas que pretendem fazer investimentos ou ampliar sua participação no Brasil. Com potencial de crescimento - esse mercado representa cerca de 20% da receita anual do setor no país -, a participação desse segmento poderá mais que duplicar nos próximos anos.

Fonte: Valor Econômico
http://www.febrafar.com.br/index.php?cat_id=5&pag_id=7249

TEUTO CRESCE 160% EM 2010 !!

Laboratório Teuto cresce 160% no mercado de medicamentos genéricos

O laboratório Teuto cresceu 161% no mercado de medicamentos genéricos nos últimos 12 meses, conforme aponta relatório divulgado recentemente pela IMS Health, empresa que audita o setor farmacêutico em todo o mundo. Em relação às unidades produzidas, o aumento no mesmo período foi de 112%. Com esses números, o Teuto passa a ser a 8ª maior indústria do País em unidades produzidas. No ano passado, a empresa ocupava a 14ª posição do ranking.

Segundo informou o portal Fator Brasil, o Teuto atribui como principais motivos dessa expansão a capacidade produtiva, os investimentos em novas tecnologias, novos processos produtivos, como o Lean, e a contratação de mão de obra qualificada.

Em outubro, a Pfizer adquiriu 40% do Teuto, pelo valor de R$ 400 milhões. Na ocasião, a empresa afirmou, em nota, que "a aquisição parcial possibilitará à Pfizer ampliar a penetração e alcance de seus medicamentos para um maior número de pacientes, complementar seu portfolio no País e potencializar sua participação em mercados emergentes, como o Brasil."

Fonte: Portal Fator Brasil
http://www.febrafar.com.br/index.php?cat_id=5&pag_id=7252

CIALIS AMPLIA LIDERANÇA

Cialis amplia liderança e movimenta US$ 296 mi nos dez primeiros meses do ano

Diferentemente do que se imaginava, a entrada dos genéricos na categoria de medicamentos para disfunção erétil não abalou a posição do Cialis, da Eli Lilly, líder absoluto do mercado brasileiro. Ao contrário, em 2010 o medicamento aumentou sua participação nesse nicho, que movimentou US$ 296 milhões nos primeiros dez meses no País.

Na comparação entre janeiro e outubro deste ano sobre igual período de 2009, o Cialis ampliou seu market share, em valor, para 50,8%, alta de 16,6% ante uma fatia de 31,3% do Viagra, da Pfizer, 12% do Levitra, da Bayer, e 5,3% do Helleva, da Cristália, num ranking com apenas os medicamentos de marca.

No entanto, mesmo incluindo os genéricos e os similares, que passaram a competir apenas neste ano, o Cialis se mantém no topo, com 43,4% contra 26,7% do Viagra e 10,2% do Levitra.

DOSE DIÁRIA

Segundo Luciano Finardi, diretor de marketing da Lilly, há duas razões para explicar a força do Cialis, que custa o dobro do Viagra. "É justamente o efeito mais prolongado do Cialis, de 36 horas contra oito horas dos demais, que atrai o consumidor", afirma Finardi.

Otimista, ele acredita que a participação do Cialis será reforçada com a embalagem com 28 unidades, lançada em setembro, época do surgimento dos primeiros genéricos. Segundo Finardi, o Cialis Diário, vendido a R$ 220 a caixa, funciona para o homem como a pílula anticoncepcional para a mulher. "Tomando todo dia, o homem está sempre apto para o sexo", diz.

Fonte: O Estado de S.Paulo
http://www.febrafar.com.br/index.php?cat_id=5&pag_id=7260

EMSEXPORTANDO PARA INGLATERRA E ALEMANHA

A EMS, maior laboratório farmacêutico nacional, está agregando à sua carteira de exportação, que já conta com 30 países, a Inglaterra e a Alemanha. De início, a empresa vai colocar à venda nos dois mercados a ciclosporina microemulsão - um imunossupressor que combate a rejeição a órgãos transplantados.

Em 2010, as exportações da EMS para a Europa devem atingir R$ 10 milhões. Segundo Waldir Eschberger Jr., a expectativa é faturar R$ 2 milhões com a venda do medicamento no mercado inglês ainda neste ano.
 
Na Alemanha, onde a venda da ciclosporina requer prescrição, a farmacêutica vai realizar um trabalho junto aos médicos para a divulgação do produto. Em 2011, diz Eschberger Jr., a meta é exportar para países como México, Canadá, Austrália e EUA.

Fonte: O Estado de São Paulo

HYPERMARCAS REPOSICIONA PORTFOLIO NO MERCADO

Com reposicionamento de linhas, Hypermarcas reorganiza seu portfolio

A Hypermarcas tem desenhado projetos de construção de marcas guarda-chuva para o seu portfolio de ativos, dentro de um processo de reposicionamento das linhas adquiridas nos últimos anos. O comando da empresa já decidiu que não haverá um limite determinado para esse grupo de marcas, que devem abrigar sob um mesmo nome vários produtos. Bozzano, Monange e Pom Pom já foram escolhidas para serem trabalhadas dentro dessa estratégia.

Controladora de 160 marcas (cinco vezes o número da Procter & Gamble no Brasil), a Hypermarcas é a companhia com o maior portfolio de marcas de consumo à venda no país. Em dois anos, ela mais que dobrou esse número. A questão é que, com o acelerado ritmo de aquisições recentes, a companhia acabou comprando ativos com modelos de negócio semelhantes.

As marcas Paixão e Monange, por exemplo, quando adquiridas competiam entre si. Da mesma forma, Avanço e Très Marchand vendiam para as classes de menor renda e disputavam o mesmo bolso. E com a aquisição da Bitufo no mês passado, essa linha de produtos para higiene bucal passou a competir no mesmo segmento da Sanifill, controlada pela companhia desde março.

Nos últimos anos, ao mesmo tempo em que mantinha o ritmo de aquisições, a empresa foi definindo os papeis das marcas em termos de público consumidor e atuação geográfica, por exemplo. É algo que, na prática, tem sido feito desde a abertura de capital da empresa, em 2008. Mas acabou se intensificando com a disparada de aquisições na área de higiene pessoal e beleza.

Nesse contexto, o modelo guarda-chuva resolve uma questão crucial: a seleção das marcas com fôlego para atuar de forma horizontal, emprestando o nome a novos segmentos. Sessenta pessoas na área de marketing da Hypermarcas trabalham nessa estratégia, paralelamente a outras funções. O que a empresa busca é aquilo que a executiva Mel Girão, diretora de marketing da Hypermarcas, chama de "efeito halo" na comunicação. "Nele, a percepção positiva de um produto se estende para vários segmentos, de maneira que um puxa o bom desempenho do outro", diz ela.

O risco está em ampliar demais a suposta força de uma marca, e esse "modelo elástico", como diz Mel, acabe não trazendo os resultados esperados. "Se você não fizer isso com equilíbrio e planejamento, pode ferir os pilares da marca", diz José Roberto Martins, sócio da GlobalBrands. Segundo a executiva, "essa é uma análise que começa quando a empresa passa a se interessar pela marca, de maneira que a compra faça sentido dentro do portfolio da empresa".

Alguns reposicionamentos de marcas já foram feitos e começam a dar resultados. Outros estão em pleno andamento, e a companhia ainda os mantêm em sigilo. Isso é perceptível na estratégia de marca adotada em relação às linhas Monange e Paixão, por exemplo, assim como naquela com a Biocolor e Fluid Gel (ambas do segmento de coloração) e no segmento de gel para cabelos (com as marcas Radical e Summer Look). Em todos os casos, a companhia já trabalha tentando diferenciar as linhas.

No primeiro caso, a companhia decidiu trabalhar os produtos Monange dentro do conceito de produto para hidratação da pele. É o enfoque dos cremes e também dos aparelhos para barbear, com fitas lubrificantes compostas de Aloe vera a vitamina E. Já a marca Paixão, com produtos mais baratos, foca mais na linguagem do produto para "despertar desejos e sensações", diz a campanha da empresa.

Fonte: Valor Econômico
http://www.febrafar.com.br/index.php?cat_id=5&pag_id=7263

EUROFARMA COMPRA SEGMENTA

Laboratório Eurofarma compra fabricante de soros e cria nova empresa

O Eurofarma, quinto maior laboratório do País, fechou a compra de 100% do capital da Segmenta, fabricante de produtos hospitalares e líder na categoria de soros. Essa é a primeira aquisição da Eurofarma no Brasil. Em junho, a empresa comprou o laboratório uruguaio Gautier e, no ano passado, o argentino Quesada. "O negócio faz parte dos planos da Eurofarma de estar entre as três maiores farmacêuticas do País em 2015", diz Maria Del Pilar Muñoz, diretora de sustentabilidade e novos negócios da Eurofarma.

Antes da Segmenta, a Eurofarma esperava crescer 14% em 2011. Agora, a taxa deve ultrapassar 30%. Uma nova empresa, a Eurofarma Segmenta, foi criada para juntar a área de medicamentos injetáveis de uso hospitalar da Eurofarma e a operação da Segmenta, que envolve, além de soros e dispositivos para sua aplicação, produtos para limpeza de hospitais e de higiene e assepsia para os médicos e enfermeiros.

"Essa será a primeira empresa brasileira a atuar só na área hospitalar. Com o crescimento dos planos de saúde e a profissionalização e consolidação dos hospitais, esse setor é onde estão as maiores taxas de crescimento do mercado farmacêutico", diz Geraldo Mol, que já era diretor executivo da Segmenta e será agora presidente da Eurofarma Segmenta. A nova empresa deve faturar R$ 500 milhões em 2011.

Uma das principais áreas de sinergia deve ser na distribuição. Os soros são produtos volumosos e de margens apertadas. Se, junto com os soros, puderem ser entregues medicamentos - que ocupam menos espaço, mas carregam mais valor agregado -, o preço do frete é diluído.

Segundo a Eurofarma, todos os funcionários da Segmenta serão integrados à nova empresa. Depois de juntar as equipes de vendas, a intenção é preparar a expansão da Eurofarma Segmenta para a América Latina. O passo seguinte será começar a pesquisar novas apresentações de medicamentos que possam ser entregues aos hospitais diretamente nas bolsas de soro, sem que seja necessária a administração pelos enfermeiros.

BASTIDORES

As conversas que resultaram na aquisição fechada ontem tiveram início em julho. A negociação se deu diretamente entre Maurizio Billi, controlador da Eurofarma, e Omilton Visconde Júnior, ex-controlador da Segmenta, que se conhecem há anos. Ambos deram continuidade aos negócios herdados dos pais e participam ativamente de entidades do setor. Hoje, Omilton é presidente do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo) e Maurizio é o vice-presidente.

A decisão da Eurofarma de entrar em um novo segmento de mercado se dá exatamente em meio à euforia dos genéricos. Hoje, a venda de cópias representa 16% da receita da companhia, que pretende manter sua posição como uma das grandes fabricantes - mas também não está disposta a tornar-se dependente de um mercado pautado pelos altos descontos concedidos às farmácias e pela corrosão das margens dos fabricantes.

Para fugir dessa lógica e continuar crescendo, a empresa tem apostado na diversificação. Em outubro, por exemplo, fechou uma parceria com a empresa de produtos veterinários Hertape Calier e criou a Inova Biotecnologia, que vai fabricar vacinas para combater a febre aftosa.

Fonte: O Estado de S.Paulo



sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

ESTADOS EMOCIONAIS ALTERADOS - LIVRO



Participei hoje, 10/12 na Casa de Cultura Mário Quintana, em Porto Alegre, do lançamento do livro ESTADOS EMOCIONAIS ALTERADOS - PSIQUIATRIA ESPIRITUAL , da médica e médium Maria Cristina Rebuelta Neves.

Ao longo de quase 15 anos, pude trabalhar mediunicamente com a autora e posso afirmar sua correção e ilibada moral. O livro traz exatamente isso, uma nova percepção do trabalho do plano espiritual conncomitante com o trabalho físico. Diferente de muitos livros de auto-ajuda, ou holísticos, onde vemos a citação do tema, o livro em questão propõem uma visão mais profunda e complexa do tema o que só um espírito detentor de maior conhecimento e experiência poderia nos apresentar.

Àqueles que gostam do tema e gostam de estudar a mediunidade e suas implicações recomendo como início de estudo, pois tenho certeza que esse é o intuito do plano invisível ao utilizar as capacidades da médium na divulgação da obra.

Boa leitura a todos!!

Título -Estados Emocionais Alterados
Editora - Letra e Vida
À Venda na Livraria Cultura - Bourbon Country
e Livraria Roma Bourbon Ipiranga

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

PARADA ESTRATÉGICA

Informo aos amigos e leitores que até 12/12 estarei ausente em virtude das provas da Unisinos.

Abraço