Só Templates

Créditos



Layout by



domingo, 28 de fevereiro de 2010

FANTÁSTICOOOOOOOOO

Transcrevi a matéria abaixo do site MSN. Muito show esse program. Eu usei e gostei muito, mas como diz a matéria, tem alguns inconvenientes, mas sem dúvida...bem utilizado é FANTÁSTICOOOOOO.

 http://chatroulette.com/

Esqueça o Facebook, o Twitter. A nova mania na internet é o site Chatroulette. E por quê? Fácil de entender: nele, os internautas podem se conectar aleatoriamente com outras pessoas, por meio de suas webcams. O sucesso é tamanho, que em horários de pico ele chega a reunir mais de 35 mil usuários.


Nesse novo serviço, que foi lançado em novembro do ano passado, o usuário clica no botão "Play" e imediatamente se depara com um completo estranho na tela de seu computador.

Se o internauta não gostar do interlocutor, basta clicar em "Next" para trocar aleatoriamente de parceiro virtual.

O objetivo do site já está implícito em seu nome. Chatroulette seria algo como roleta de conversas virtuais.

E diante de estranhos, os internautas estão criando os mais variados usos para o site. Relatos dão conta de que um rapaz da Suécia estaria desenhando rapidamente as pessoas com quem se depara no portal. Um outro usuário estaria compondo músicas a partir de temas sugeridos pelos estranhos que encontra no Chatroulette. Um americano teria o hábito de tentar prever o futuro das pessoas lendo suas mãos
 
Como era de se esperar, há também os que preferem usos pornográficos ou agressivos para o serviço. Há um aviso no site sobre a proibição de seu uso por menores de 16 anos, mas basta apertar o “Play” para se conectar. O Chatroulette também incentiva os usuários a denunciar qualquer uso indevido de seus serviços (como a pornografia), mas, como não há controle sobre quem usa o site (não é necessário qualquer tipo de cadastro), nem sobre o que as pessoas fazem durante os chats, o Chatroulette é visto por muitos como um campo perfeito para pedófilos e criminosos virtuais.


Assim especialistas alertam aos pais que monitorem, constantemente, o que os filhos fazem na internet. Uma boa maneira é pedir para que eles expliquem como funciona tal aplicativo.

Em tempo: o criador do serviço é o russo Andrey Ternovskiy, de apenas 17 anos. Quando foi lançado, o serviço tinha apenas dez usuários, todos amigos de Ternovskiy.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Os Tiozinhos da Faculdade

Com o lema antes tarde do que nunca e muita disposição, os mais “maduros” tomam as carteiras universitárias em busca de realização profissional e pessoal


Há algumas décadas, cursar universidade era coisa para poucos. Não havia grande diversidade de cursos, oportunidade e acessibilidade a todos. Os profissionais, na grande maioria das carreiras, eram formados no dia-a-dia de trabalho, e os que eram diplomados se destacavam num mercado de trabalho em que não havia pós-graduação.


Com o passar dos anos, muitas universidades foram abertas, cursos novos formados e programas de bolsas oferecidos para que o ensino superior se tornasse algo tão fundamental para a educação como o ensino médio.


De acordo com o Censo da Educação Superior de 2008, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), 1,9 milhão de novos alunos ingressou em faculdades naquele ano – um grande salto, se comparados aos 426 mil ingressantes em 1991.


Apenas o ProUni (Programa Universidade para Todos), em 2010, está oferecendo 165 mil bolsas integrais e parciais em instituições particulares de todo o País. Outras 47,9 mil vagas foram oferecidas em universidades públicas para quem fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).


Aqueles que não tiveram oportunidade de serem universitários no passado aproveitam uma nova chance agora.

Dividindo os livros com os filhos

Rosilene de Oliveira, 47 anos, entrou na Universidade São Marcos, no curso de Administração de Empresas. A filha tinha acabado de se formar em fisioterapia, e era chegada a hora de investir em si mesma, no seu estudo e dar um upgrade em seu currículo. “Decidi fazer a faculdade porque precisava, pelo meu trabalho. Hoje em dia, para o mercado de trabalho não adianta ter só experiência, tem que ter conhecimento teórico”, explica a administradora, que se formou em 2006.


Além da faculdade, Rosilene tinha de dar conta do trabalho em casa como mãe e esposa e da atuação na empresa em que trabalhava. “Estava parada há muito tempo com os estudos, desde o término do ensino médio, mas quando decidi cursar a universidade meus filhos e marido me apoiaram bastante”, comenta.


Apesar de ser mais velha do que seus colegas de classe, ela vivia os mesmos problemas de um universitário e seus dilemas, e confessa que chegou a “colar” em uma prova. “A gente é exemplo por não estar na idade em que a maioria das pessoas cursa universidade, mas uma vez que estamos ali temos as mesmas dificuldades que qualquer aluno”, explica. Rosilene já planeja a continuação de seus estudos, pensando em fazer pós-graduação e mestrado, para poder tornar-se professora universitária.


Bixo aos 68 anos


Aos 71 anos Apólo Natalli recebeu seu diploma de jornalista, após trabalhar a vida inteira nesta profissão que desde cedo escolheu. Estudou em uma sala em que seus colegas tinham, em média, 50 anos a menos que ele. No começo, tamanha diferença foi sentida na bagunça dos jovens, que tanto o incomodava. “Nos primeiros anos eu era um pouco impaciente e intolerante com a turma, mas no final do curso falava mais do que eles e era eu quem levava a bronca”, relembra o jornalista que, atualmente, aos 73 anos, dedica-se à produção de livros e cartas a jornais com reclamações sobre problemas da sociedade.


A faculdade trouxe grandes desafios a Apólo, como aprender a lidar com computador e com os novos paradigmas da profissão. “Para compensar a minha dificuldade em algumas matérias, estudava bastante sozinho após as aulas”, comenta.


Foi lá também que Natalli teve a oportunidade de promover uma grande troca de experiências entre jovem e idoso, mestre e aluno, onde os papéis constantemente se confundiam. “A faculdade me ressuscitou. Ganhei muito com a convivência com os jovens”, diz o jornalista, que acredita ter freqüentado a universidade na melhor hora possível, com a maturidade suficiente para aproveitar todo o conhecimento ofertado. “Aconselho todas as pessoas com mais idade a irem para as carteiras universitárias, pois mesmo que tardiamente vale a pena”, diz.

Do ponto de vista jovem

Denise Pimentel, 23 anos, formou-se jornalista na mesma turma de Apólo Natalli. Ela comenta que a presença de uma pessoa mais experiente na sala foi importante para conhecer a realidade e a praticidade da profissão, que nos primeiros anos de curso os alunos só conheciam na teoria.

Mas esta mistura de gerações também gera um certo estranhamento e conflitos. “Eu acho que no começo os alunos mais velhos são malvistos pelos mais jovens por conta do histórico de Imaturidade X Maturidade. Com o tempo e a peneira que separa o primeiro do último ano, as coisas tendem a mudar. Na nossa sala, por exemplo, depois de alguns semestres o Apólo começou a considerar os nossos comentários e notou que o nosso olhar tecnológico e moderno poderia ser vantajoso para ele. Em contrapartida, nós também passamos a vê-lo com respeito e guru para alguns conselhos”, relembra Denise.

O que fica são as trocas de experiências de duas gerações que aprendem juntas na sala de aula. “O que mais acrescentou foram as experiências e histórias que ele viveu em um tempo de ‘sonho do jornalismo romântico’ que nós não chegamos a conhecer”, comenta a jornalista.

Fonte: Portal IG - Milena Prado Neves

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Justiça dispensa farmácias de todo o País de novas normas

As drogarias e farmácias brasileiras ligadas à Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) não estão mais obrigadas a cumprir duas regras instituídas pela Resolução 44 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que entrou em vigor na quinta-feira. A informação foi divulgada na noite desta sexta-feira pela Abrafarma, por meio de nota à imprensa.

Uma das determinações da resolução é a proibição de deixar os medicamentos isentos de serem vendidos com receita médica ao alcance do consumidor, ou seja, do lado de fora do balcão.

Segundo a nota, o desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, de Brasília, e relator da matéria, Daniel Paes Ribeiro, negou a decisão do agravo movida pela Anvisa contra a Abrafarma. A decisão, que havia sido divulgada ontem e que estava restrita apenas a Brasília, agora passa a ter abrangência nacional.

Com isso, as farmácias e drogarias ligadas à Abrafarma podem voltar a comercializar produtos de conveniência e manter ao alcance do consumidor os medicamentos isentos de prescrição médica.

Paes Ribeiro entendeu que o fato da Anvisa ter movido a ação no Distrito Federal se explica pelo fato de ser a unidade da federação onde está sua sede, mas que, pelo fato da Anvisa ser um órgão regulador da atividade desenvolvida pelas farmácias e todo o País, não seria razoável que suas normas valessem só para alguns estabelecimentos.

Operação Fênix
Hoje, uma operação de fiscalização desencadeada pela Anvisa, com apoio da Polícia Federal, da Polícia Civil de São Paulo e do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo - que recebeu o nome de Fênix - interditou dez farmácias em Belo Horizonte e outras sete em São Paulo e Guarulhos (SP), por venda irregular de medicamentos.

Entre as muitas irregularidades encontradas na operação estavam a venda de medicamentos falsificados, venda fracionada de remédios irregular, venda de medicamentos sem registro, ausência de farmacêuticos e venda de medicamentos como o Cytotec, que é um abortivo proibido no país. Oito pessoas foram presas durante a operação.

Fonte: site Portal Terra

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

AS GRANDES CRESCEM MAIS...

Grandes empresas ganham mais espaço com o aumento do rigor fiscal do governo


Fonte: DCI

Wilian Miron

Grandes redes ampliam fatia entre drogarias


Pela primeira vez o setor de drogarias sente um aumento da distância de crescimento que há entre as grandes redes e as unidades menores


Com crescimento de 25% no ano passado, as grandes redes do varejo farmacêutico comemoram o distanciamento de 15% sobre as empresas de médio e pequeno porte que atuam no segmento, que no mesmo período cresceram 10%. O avanço das gigantes sobre a concorrência pode ser atribuído também à nova política fiscal do governo, intensificado no último ano. "Sete mil empresas têm 50% do mercado e apresentam crescimento superior às outras 53 mil, de quem estão tomando o lugar", afirma Sérgio Mena Barreto, presidente da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), que representa as 28 maiores empresas do setor. Para Barreto, o aumento da distância entre as grandes e as menores do setor de drogarias acontece por três fatores: maior poder de barganha dos grandes varejistas, sortimento maior de produtos e substituição tributária, que faz o varejista comprar as mercadorias já com o valor do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) descontado. Para Júlio Mottin Neto, vice-superintendente da rede Panvel, considerada a maior de drogarias do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, o aumento da atuação do fisco ajudou as empresas do setor que já tinham como prática o recolhimento dos impostos, pois tira de micro e pequenos empresários a competitividade de preço. "A competição se concentra em serviços: quem oferecer o melhor serviço vai ficar com o consumidor. Já conseguimos perceber no dia a dia", afirma o executivo.

Mottin conta que pretende abrir 25 novos pontos-de-venda ao longo deste ano,e acredita que a empresa vai crescer 17% com a maturação das vendas nas lojas abertas nos últimos dois anos. "Ano passado já vimos isso,e neste ano acho que vamos crescer no mesmo ritmo", comentou ele. Ronaldo de Carvalho, presidente do conselho de administração da Drogaria São Paulo, rede com 250 lojas --cuja 90% das operações estão no Estado de São Paulo--,vê como positivo o aperto do governo nas empresas que estavam na informalidade, mas credita o crescimento das redes à profissionalização delas nos últimos anos. "Essas empresas estão trabalhando muito melhor.

Ganhamos também em eficiência." Segundo disse o executivo ao
DCI, está nos planos da companhia abrir 25 lojas em 2010 para fortalecer a operação da Drogaria São Paulo nos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. "É onde está o nosso negócio", comentou.

Outro que vê o mercado de farmácias melhor para as grandes redes neste ano é Nelson de Paula, executivo do Drogão que acredita haver benefício também para o consumidor no cumprimento "unânime" da legislação. "A coisa anda mais tranquila", diz. "A questão é quem trabalha direito e quem não trabalha, mas acho que [a fiscalização] favorece." Para a professora Paula Spinelli, do Programa de Administração do Varejo (Provar), o crescimento das redes sobre as farmácias convencionais é fruto da profissionalização do setor, que encontrou no modelo de loja com mix variado --venda de itens de higiene e alimentícios-- uma forma rentável para o modelo de negócios. "Elas sabem entender o cliente."

Paula acredita, porém, que a solução para as redes menores é o sistema de cooperativa, para conseguir comprarem escala e assim disputar mercado com as drogarias maiores. "Elas precisam seguir o mesmo caminho de profissionalização para sobreviver." Na gigante do nordeste Pague Menos, a idéia é transformar os pontos-de-venda em lojas semelhantes às de conveniência para atrair o cliente, conta Deusmar Queirós, presidente da empresa. "Não quero viver da doença dos outros. Acho que as farmácias precisam vender saúde", diz. "Nós torcemos para o cliente não precisar de remédio."

Norma
Amparadas por decisões judiciais provisórias, as drogarias vão continuar com a venda de itens alimentícios e manter ao alcance das mãos dos clientes os remédios que não precisam de receita médica para ser comprados até a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Os instrumentos obtidos pelas representantes do segmento impedem que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária(Anvisa) multe os estabelecimentos que não cumprirem as Instruções Normativas n. 9 e n. 10 e a Resolução da Diretoria Colegiada RDC n. 44 da Anvisa—medida sem vigor há seis meses cujo prazo de ajustamento finda em 18 de fevereiro. Com a liminar, as redes não precisarão abrir mão das vendas de produtos alimentícios, que completam o caixa e correspondem a 50% do faturamento.

O modelo de farmácia que oferece produtos de conveniência, higiene e alimentos é consagrado em países da Europa e dos Estados Unidos.

Para o presidente da Abrafarma, mesmo que aRDC44 e as Instruções Normativas fossem consideradas legais, existem no Brasil 18 leis que autorizam a venda de itens de conveniência e assemelhados.

"Eles não têm competência para baixar tais determinações. A Anvisa é uma autarquia federal, não tem poder de legislar", ressaltou.

Segundo Nelson de Paula, executivo do Drogão, a rede está preparada para as duas hipóteses --a norma da Anvisa cair, ou não cair--, mas acredita que a questão não terá sucesso porque a disputa das drogarias com a autarquia é respaldada por setores da sociedade.

"Quando o mundo inteiro está contra é porque a coisa está errada."De Paula acrescenta: "Fizemos pesquisas [instituições do setor] e vimos que a população não quer essa norma". Deusmar Queirós acredita que não há problema em vender sorvetes e refrigerantes na farmácia e ficou indignado quando perguntado sobre colocar todos os itens atrás do balcão. "Há30 anos esses produtos ficam expostos.

Por que agora querem guardar?", questiona. "Há coisas que são incompreensíveis", completa. A Anvisa informou que vai cumprir a determinação da justiça e não vai multar as empresas que têm liminar favorável. As regras, porém, valerão para as drogarias que não tiverem amparo legal. A autarquia não vê possibilidade de revogar as normas e disse que vai aguardar a decisão do STF sobre o caso. Sérgio Mena Barreto.

Novas regras para farmácias entram em vigor hoje!

Novas regras para farmácia entram em vigor nesta quinta-feira
18/02 - 03:52 - iG São Paulo com Agência Brasil

Começam a vigorar nesta quinta-feira as novas regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a venda de produtos em farmácias. Fica proibida a venda de produtos de conveniência e restringidas a exposição de medicamentos nas prateleiras. Os estabelecimentos que descumprirem a norma podem pagar multas de até R$ 1,5 milhão.

As novas regras integram a RDC 44, resolução de 17 de agosto de 2009 da Anvisa, que dispõe sobre as Boas Práticas Farmacêuticas. Segundo o texto da resolução, as medidas são necessárias para assegurar a qualidade e segurança dos produtos oferecidos e dos serviços prestados em farmácias e drogarias, além de contribuir para o uso racional desses produtos e para a melhoria da qualidade de vida dos usuários.

Uma das determinações da resolução é que só podem ser expostos nas prateleiras produtos de perfumaria e fitoterápicos. Para a compra de remédios como analgésicos ou antiácidos, o cliente terá que pedir ao farmacêutico, pois esses medicamentos devem ficar atrás do balcão de atendimento. Para quem descumprir as regras, a Anvisa prevê multas que variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. Além das multas, o estabelecimento pode ser penalizado com a apreensão de mercadoria e até cancelamento do alvará de funcionamento.

De acordo como presidente executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sérgio Mena Barreto, a medida será ruim para as farmácias. Segundo ele, no Brasil existem 15 mil farmácias onde também funcionam serviços bancários. “São inúmeros municípios no Brasil que não têm nenhum banco público. O maior prejudicado é o cidadão, pois se as farmácias não têm mais receita, elas vão cortar custos ou aumentar os preços, além da diminuição da oferta de empregos”.

Barreto assegura que todas as farmácias brasileiras já têm uma medida judicial e não precisam cumprir essa resolução. Além da Abrafarma, que já havia obtido uma decisão judicial em outubro do ano passado, as entidades que cobrem as outras farmácias, (ABC Farma e a Febrafarm) também já obtiveram decisões judiciais.

“Não há base legal para que a Anvisa proíba farmácias de vender produtos de conveniência nos estabelecimentos. Isso tinha que estar numa lei e não está. A Anvisa foi além da sua capacidade legal, e portanto, essa decisão não é válida e aí nós temos várias medidas judiciais a respeito”, disse.

De acordo com a Anvisa a resolução está vigente e deverá ser cumprida por todos os estabelecimentos do país. A agência afirma que nenhuma liminar foi concedida para desobrigar o cumprimento integral da norma. As liminares concedidas são temporárias e limitadas, pois aplicam-se somente às Instruções Normativas IN nº 9 e 10, que tratam da venda de produtos alheios à saúde e da exposição dos medicamentos isentos de prescrição, afirma a agência. Que diz também que as decisões valem apenas para os estabelecimentos que estavam filiados às entidades amparadas por liminar no momento do ajuizamento da ação.

A fiscalização será realizada pela vigilância sanitária estadual ou municipal já a partir desta quinta-feira.

COMO REMUNERAR A EQUIPE

Dentre os vários tipos de remuneração aplicados no mercado, o composto é o preferido por especialistas. A chave é o equilíbrio


POR ADRIANA BRUNO ILUSTRAÇÃO SÉRGIO AFONSO


Encontrar o conceito de remuneração mais adequado ao canal é um grande desafio para o varejo farmacêutico. Não existe fórmula mágica. É preciso se informar, procurar ajuda de especialistas, entender o que é e como funciona a remuneração e mostrar aos funcionários que, quando a empresa ganha, eles ganham também. Há tempos que a equipe de vendas do canal farmacêutico deixou de ser composta por meros atendentes. Esses colaboradores devem ser vistos como estrategistas capazes de fidelizar o cliente, o que depende da forma como irão tratá-lo, do interesse em satisfazê-lo e do comprometimento com o trabalho. Mas qual a fórmula para ter um funcionário assim, satisfeito e empenhado em crescer e fazer a empresa crescer? Remuneração justa e equilibrada é o princípio dessa resposta.

“O FUNCIONÁRIO DE HOJE NÃO QUER APENAS RECEBER SEU SALÁRIO. VIVEMOS EM UMA ERA QUE PRECISAMOS DE PESSOAS COMPROMETIDAS, PROFISSIONAIS QUE PENSAM, GENTE QUE FAZ A DIFERENÇA NA FRENTE DO CLIENTE, QUE CRIA, INOVA, QUE ATENDE MELHOR”


Marcelo Cristian, consultor da Desenvolva Consultoria


Defendida por especialistas do varejo farmacêutico, a remuneração composta, que contempla o ganho fixo e o variável, baseado no cumprimento de metas, é apontada como a solução mais viável, porém ainda não é a mais utilizada. De acordo com dados da Pesquisa de Emprego do Comércio, da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) – que traçou o perfil do emprego no varejo no município de São Paulo –, o salário fixo continua sendo a principal forma de remuneração no comércio varejista, com 66% do total pesquisado. Os comissionados representam 12%, e 22% recebem a remuneração mista, composta por fixo e comissão.


Para o consultor da Desenvolva Consultoria, Marcelo Cristian, a primeira mudança deve acontecer no comportamento do empresário do varejo farmacêutico. “O que todo empresário precisa entender é que o funcionário de hoje não quer apenas receber seu salário. Vivemos em uma era que precisamos de pessoas comprometidas, profissionais que pensam, gente que faz a diferença na frente do cliente, que cria, inova, que atende melhor. E isso dinheiro não compra”, afirma.

Comissão limita a lucratividade


O modelo de remuneração mais usado, hoje, na maioria do varejo farmacêutico, é aquele que contempla o salário fixo mais a comissão sobre algumas categorias dentro da farmácia. O erro deste sistema é que o estímulo de vendas fica limitado aos produtos comissionados. Isso deixa de lado a necessidade global do ponto-de-venda e compromete a lucratividade. “Atualmente, a maioria das lojas associadas da Farma & Cia pratica o sistema de remuneração variável. Acreditamos que este modelo incentiva a equipe de vendas a práticas que os lojistas não conseguem controlar, como o desinteresse por produtos não comissionados. Estamos desenvolvendo estudos para padronizar o sistema de remuneração que iremos praticar no futuro junto aos associados”, comenta o presidente da Farma & Cia, Marco Antonio Guerra. Para o presidente da Federação Brasileira das Redes Associativistas de Farmácias (Febrafar), Edison Tamascia, o melhor é não pagar comissão. “A maioria das farmácias paga comissão nos produtos similares e genéricos, mas essas duas categorias, juntas, representam aproximadamente 35% das vendas de uma farmácia e não podemos renegar os 65% do nosso negócio”, ressalta. Para ele, favorável à introdução de sistemas de premiação de acordo com a produtividade do funcionário em todas as atividades dentro do estabelecimento, a solução está na mudança: “Não existe mudança fácil, tudo que tira as pessoas da zona de conforto tende a ser traumático”, diz.


REMUNERAÇÕES PRATICADAS NO VAREJO FARMACÊUTICO


O consultor da Universidade Martins do Varejo (UMV), Daniel de Freitas Santiago, aponta as formas de remuneração encontradas em todo o Brasil e destaca que uma política limpa e transparente traz grandes benefícios à empresa. “O ideal é que se formate uma política ética, dentro da realidade de cada empresa, e se busque sempre a forma do ganha-ganha entre empresa e empregador”, diz.

Para a área de vendas


• Salário fixo + comissão.


• Salário fixo + prêmios por meta realizada.


• Salário fixo + percentual de comissão por segmento (HPC, genéricos...).


• Salário fixo.

Para a área administrativa


• Salário fixo.


• Salário fixo + prêmios por cumprimento de metas (que podem ser desde a redução de despesas até um conjunto de ações que levem a empresa a ter menor custo e aumento de receita).

Outro ponto desfavorável em relação ao pagamento de comissão sobre determinadas categorias de produtos é o aumento do percentual da folha de pagamento no faturamento. “Como não há padronização dos salários, uma vez que estes variam de acordo com as vendas dos produtos comissionados, a folha de pagamento pode atingir de 5% a 10% do faturamento, na maioria das lojas”, diz Guerra. Ainda segundo ele, este percentual é bastante elevado, se comparado ao das redes particulares, que geralmente gira em torno de 3%.

“É PRECISO DEIXAR CLARO AO FUNCIONÁRIO QUE O PAGAMENTO DE PRÊMIOS E DE BENEFÍCIOS COMO CESTA BÁSICA, POR EXEMPLO, COMPÕE A REMUNERAÇÃO TOTAL”


Eduardo Terra, professor do Programa de Administração de Varejo (Provar) “NÃO EXISTE MUDANÇA FÁCIL, TUDO QUE TIRA AS PESSOAS DA ZONA DE CONFORTO TENDE A SER TRAUMÁTICO”


Edison Tamascia, presidente da Federação Brasileira das Redes Associativistas de Farmácias (Febrafar)

Cumprimento de metas estimula a equipe


Se existe um consenso entre especialistas do setor e empresários que já atentaram para a necessidade de mudança, é o de que a remuneração variável precisa ser repensada. “O variável deve ser composto pelo estabelecimento de metas dentro da farmácia, que, de início, podem ser duas: a individual e a da loja como um todo. Nesse modelo, o funcionário tem uma meta individual e recebe pelo cumprimento da mesma. Esse mesmo funcionário ainda recebe pelo cumprimento da meta global da farmácia”, diz Cristian. Segundo o consultor, a vantagem é que, nesse sistema, o funcionário não se preocupa apenas com a venda de algumas linhas, mas com a venda de todo o mix de produtos dentro da loja, como genéricos, similares, produtos de higiene pessoal, cosméticos, entre outros. “Ele também sabe que, se oferecer muito desconto, diminuirá a chance de bater a meta. Nesse caso há um esforço maior para contornar objeções e atender melhor o cliente. Quanto à meta da loja, a preocupação é global, já que ele passa a se interessar por todos os setores da farmácia. O funcionário passa a se importar com a equipe, pois a meta só é cumprida se todos fizerem sua parte”, completa. Nesse mesmo modelo, segundo Cristian, os funcionários fixos (caixas, estoquistas) e os outros que não fazem a venda diretamente também podem ganhar com a meta global da farmácia.

Na opinião do professor Eduardo Terra, do Programa de Administração de Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (FIA), a criação de metas a serem cumpridas estimula a equipe. “Quando atingem a meta, os funcionários se sentem recompensados por terem atendido aos objetivos da empresa”, afirma. Na Farma & Cia, algumas lojas aderiram ao sistema de remuneração composto por uma parte fixa e outra variável, baseada em metas predefinidas para as diversas categorias dentro do mix de produtos das lojas. “Particularmente, sou favorável a esse tipo de remuneração. Através dele, podemos controlar o percentual de representatividade da folha de pagamento no faturamento, além de ajudar a melhorar o atendimento aos clientes, uma vez que os atendentes têm metas a cumprir em todas as categorias”, avalia Guerra.


ELEMENTOS QUE FAZEM PARTE DE UM CONCEITO DE REMUNERAÇÃO ATRAENTE


• Interligar o desempenho dos funcionários com a remuneração.


• Trabalhar por metas (cotas) que contemplem as características de cada grupo de produtos dentro da farmácia.


• Esclarecer a relação ganha-ganha, isto é, o funcionário ganha na medida que a farmácia ganha.


• Incrementar a política de remuneração com outros itens além do dinheiro, como treinamentos, planos de saúde, carreira, motivação, status, crescimento dentro da empresa...


• Definir a remuneração de acordo com a cultura da empresa, fazendo com que todos entendam o motivo de eventual mudança.


• Facilitar a compreensão do processo por todos para que o funcionário tenha idéia de quanto irá receber no final do mês.


Mudança que deu certo


Com um total 47 funcionários e três lojas, a FarTriunfo, que atua no interior paulista, é um exemplo a ser destacado. Até 2003, o modelo de remuneração era direcionado para a venda de alguns grupos de produtos, principalmente os similares. “Sempre fui um grande questionador do modelo de remuneração variável e, por isso, pesquisei e implantei em 2003 a remuneração variável pela rentabilidade e não pela venda”, conta Luiz Antonio de Lima, proprietário da FarTriunfo.


Segundo o empresário, a maior dificuldade foi convencer os funcionários de que todos ganhariam com o novo modelo, já que todas as vendas seriam remuneradas, independentemente dos grupos. “O principal ponto é que você transforma seu funcionário em seu parceiro; pois, quando a rentabilidade diminui, a remuneração cai proporcionalmente. Quando o sistema era pela venda, a proporção não existia”, afirma.


“PARTICULARMENTE, SOU FAVORÁVEL A ESSE TIPO DE REMUNERAÇÃO [COMPOSTO]. ATRAVÉS DELE, PODEMOS CONTROLAR O PERCENTUAL DE REPRESENTATIVIDADE DA FOLHA DE PAGAMENTO NO FATURAMENTO, ALÉM DE AJUDAR A MELHORAR O ATENDIMENTO AOS CLIENTES, UMA VEZ QUE OS ATENDENTES TÊM METAS A CUMPRIR EM TODAS AS CATEGORIAS ”


Marco Antonio Guerra, presidente da Farma & Cia “QUANDO A REMUNERAÇÃO VARIÁVEL DEIXA DE TER O FOCO EM UM GRUPO E PASSA A FOCAR A TOTALIDADE, VOCÊ TEM A EQUIPE MAIS AFINADA. A POLÍTICA DE VENDAS E PROMOÇÃO É DA EMPRESA E NÃO DE ALGUNS GRUPOS, O QUE É MELHOR PARA O EMPRESÁRIO E PARA O FUNCIONÁRIO”


Luiz Antonio de Lima, proprietário da FarTriunfo”


O conceito desenvolvido por Lima prioriza a rentabilidade das lojas e não a individual. Ele conta que o novo sistema garante a distribuição para todos os funcionários: entregadores, caixas, balconistas, perfumistas e líderes. Este último tem uma participação maior dentro do índice de divisão da rentabilidade. “Com isso há um maior comprometimento de toda a equipe, pois todos estão interessados na qualidade da venda e não em vender por vender. Sendo assim, ocorre um efeito esperado: a venda de produtos de marcas rentáveis”, comenta. Mudar a expressão comissão para rentabilidade, criar um plano de carreira dentro da empresa e tornar a remuneração variável um dos itens que a compõem são algumas das atitudes que o empresário acredita que estimulam a participação de todos no processo. “Quando a remuneração variável deixa de ter o foco em um grupo e passa a focar a totalidade, você tem a equipe mais afinada. A política de vendas e promoção é da empresa e não de alguns grupos, o que é melhor para o empresário e para o funcionário”, explica.


O QUE É SALÁRIO E O QUE É REMUNERAÇÃO?


Salário é o que se paga ao funcionário diretamente, em dinheiro, pelo trabalho realizado. Ele pode ser fixo ou variável. No entanto, existem outros itens que podem compor o pagamento. Esse conjunto de formas de pagamento é chamado de remuneração e contempla outros valores, como tíquete-alimentação, vale-transporte, participação nos lucros, assistência médica e odontológica e bolsa de estudos. “Muitas vezes as pessoas não percebem a composição da remuneração. É preciso deixar claro ao funcionário que o pagamento de prêmios e de benefícios como cesta básica, por exemplo, compõe a remuneração total. Na hora de pensar o modelo de remuneração, o empresário deve levar em conta a realidade dos indivíduos que trabalham para ele. Definir benefícios por níveis é uma alternativa”, indica Terra

Fonte: Guia da Farmácia

Os sete processos de gestão de pessoas em projetos

1. Processos de planejar pessoas – São os processos utilizados na identificação das competências necessárias para obtenção dos objetivos do projeto e a forma de gerenciar essas competências para alcance dos resultados.

Processos de agregar pessoas – São os processos utilizados para recrutar e selecionar os recursos humanos para o projeto, visando alinhar as competências necessárias às pessoas.


Processos de alocar pessoas – São os processos utilizados para desenhar as atividades que as pessoas irão realizar no projeto, bem como o desenho dos cargos, funções e atribuições. Orientação das pessoas e forma de avaliação do desempenho.


Processos de recompensar pessoas – São os processos utilizados para incentivar as pessoas, e satisfazer suas necessidades individuais mais elevadas.
Incluem recompensas, remuneração, benefícios e serviços sociais.


Processos de desenvolver pessoas – São os processos utilizados para capacitar e incrementar o desenvolvimento profissional e pessoal das pessoas. Inclui treinamento e desenvolvimento, gestão do conhecimento e gestão de competências.


Processos de manter pessoas – São os processos utilizados para criar condições ambientais e psicológicas satisfatórias para as atividades das pessoas. Inclui a administração da cultura organizacional, clima, disciplina, higiene, segurança, qualidade de vida e manutenção de relações sociais.


Processos de monitorar pessoas – São os processos utilizados para acompanhar e controlar os resultados das atividades exercidas pelas pessoas e o grau de participação das pessoas no alcance de resultados
 
Fonte:Revista Mundo PM: http://www.mundopm.com.br

domingo, 14 de fevereiro de 2010

NOS CINEMAS DIA 03/09/2010

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Equipe engajada também dá lucro à empresa

Você sabe quanto custa manter uma equipe de trabalho desmotivada? Segundo pesquisa do Instituto Gallup sobre a falta de engajamento da força de trabalho, funcionários desmotivados e pouco comprometidos com a empresa em que trabalha custam ao Brasil cerca de US$ 39 bilhões por ano, o equivalente a 4% do PIB.


Se olharmos de forma mais ampla, veremos que a crise abala a todos os países e que essa perda na França representa 5,8%; na Alemanha, 4,2%; no Reino Unido, 2,9% e nos EUA, 2,0%. Para todos eles, funcionário desmotivado é sinônimo de baixa produtividade e resultados insatisfatórios.


Os males de uma relação abalada entre funcionários e empresa podem gerar fofoca, desgosto pelo trabalho, indisciplina, falta de capacidade para execução, paralisia para adquirir conhecimento e falta de foco para o lucro. O colaborador desmotivado contribui para que toda uma equipe se desmotive, o que afeta diretamente os resultados da empresa.

Pesquisas apontam para um dado importante: funcionários desmotivados utilizam apenas 8% de sua capacidade produtiva, enquanto funcionários motivados apresentam 60% de produtividade.

As farmácias e drogarias têm elaborado projetos de reforma, investido em tecnologia e equipamentos, marketing etc, visando alcançar maior faturamento e lucratividade, mas esquecem-se do que é mais importante: o capital humano.

Aí é que cometem um grande erro. Pense nisso e ponha em prática as formas dinâmicas de aproximação e envolvimento dos colaboradores. Tem dúvidas de como proceder? É só mandar suas perguntas para nós, que estamos prontos para lhe ajudar.


VALE LEMBRAR QUE:

• É hora de valorizar o seu maior patrimônio - os colaboradores.

• As corporações que ganharam prêmios de qualidade e de lucratividade na última década têm duas coisas em comum: todas investiram na satisfação de seus empregados e contam com o empenho e a motivação de mais de 70% de seu quadro de funcionários.


• É preciso investir em qualidade de trabalho para seus funcionários. Isso não é uma questão de luxo, e sim de necessidade. Já foi comprovado que um ambiente profissional desagradável provoca perdas em produtividade e, consequentemente, em faturamento para a drogaria. Quanto menor o desgaste no ambiente de trabalho, melhor para o empregado e também para a empresa.


• Se uma empresa investe em programas de qualidade de vida, as perdas de produtividade e absenteísmo são drasticamente reduzidas, gerando lucro e retorno de investimento.

• Ao contrário do que possa parecer, não há necessidade de grandes alterações para tornar a empresa um local agradável aos funcionários.


• Às vezes, uma simples correção na postura das chefias já traz resultados bastante positivos.

Silvia Osso -  palestrante e consultora especializada em treinamento, desenvolvimento e marketing de varejo; é autora do livro Atender Bem dá Lucro e do dvd Etiqueta Empresarial.

Fonte: Guia da Farmácia

Cuidados para não comprar preservativos falsificados

Como já é tradiciobnal nos dias que antecedem o Carnaval o INBRAVISA - Instituto Brasileiro de Auditoria em Vigilância Sanitária faz um alerta para que as pessoas evitem adquirir preservativos falsificados.

Nesta época do ano existe um aumento da procura por preservativos , e é comum a venda destes produtos em camelos e ambulantes.


"Nunca compre preservativos de camelôs e ambulantes, pois certamente você terá grande possibilidade de adquirir um produto falso: prefira sempre as farmácias e as redes de supermercados" , explica Rui Dammenhain, sanitarista e especialista em vigilância sanitária.

O especialista recomenda para as pessoas que forem viajar, que comprem os preservativos em local conhecido.


Os produtos falsificados não passam por testes de qualidade exigidos pela ANVISA e podem ser romper com maior facilidade expondo a pessoa as doenças sexualmente transmissiveis (DST)e a gravidez indesejada.

Fonte:Maxpress

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

CFM proíbe médicos de dar cupons e vales-desconto

09/02/2010

O CFM (Conselho Federal de Medicina) proibiu médicos de distribuir cupons e vales-desconto aos pacientes para a compra de medicamentos. A decisão será publicada hoje no "Diário Oficial da União".


O preço "camarada" é oferecido hoje principalmente para aquisição de remédios de médio e alto custo. Para o conselho, porém, esse método de fidelização de pacientes e dos médicos a determinadas marcas esbarra no Código de Ética.


De acordo com o texto, obtido pela Folha, "o médico, ao se inserir como peça indispensável para esse tipo de promoção de vendas da indústria farmacêutica, exerce a medicina como comércio, atuando em interação com o laboratório".

As relações duvidosas entre médicos e a indústria farmacêutica vêm sendo combatidas pelo CFM e até pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que recentemente proibiu laboratórios de dar brindes aos médicos.


O objetivo é evitar que "mimos" como reformas de consultórios e patrocínio de viagens turísticas, por exemplo, sejam recompensados pelo médico com a prescrição costumeira de determinada marca de medicamento -às vezes desnecessária.


Essas práticas já são condenadas pelo Código de Ética Médica, que é bastante genérico. Segundo Carlos Vital, vice-presidente do CFM, contudo, às vezes é preciso criar novas normas para não deixar dúvidas.

"Observa-se um aumento desse tipo de procedimento [fornecimento de vale-desconto]. A fidelização de marcas é uma prática de interesse mercadológico", afirma, explicando o motivo da nova resolução.


Pelo texto, o médico fica proibido também de participar desse tipo de promoção de forma indireta, por exemplo, divulgando a existência de determinado programa de bônus.

Preço


A nova regra causa temor em pacientes que hoje utilizam os descontos oferecidos. A jornalista Fabiana Barros conta que sua mãe, Maria Emília de Barros, 64, compra um medicamento para tratamento de Alzheimer por R$ 270 com um vale-desconto dado por seu médico. O produto, cujo princípio ativo é o cloridrato de donepezila, custa R$ 438.


"Espero que o produto fique com um preço médio, pois minha mãe não pode parar de tomar esse remédio. E pagar o preço dele sem desconto vai ser muito difícil", afirma.


Esse desconto de forma exclusiva aos pacientes que recebem o bônus é criticado por Vital. Ele opina que, se é possível oferecer um valor mais baixo a alguns pacientes, ele deveria ser adotado para todos.

Outra crítica feita pelo médico às promoções é o fato de os bônus serem preenchidos pelos pacientes com seus dados. De posse deles, o laboratório sabe os dados do paciente, sua doença, a prescrição que lhe foi dada e qual o médico. É uma forma de conhecer o mercado e até montar estratégias com base nesse tipo de informação.


Ainda de acordo com Vital, o novo Código de Ética Médica, a ser publicado nesse ano (em substituição ao atual, de 1988), também trata de forma genérica a questão da interação entre médicos e laboratórios. Ele não trará proibição específica sobre recebimento de brindes, mas vetará a obtenção de vantagens financeiras pela comercialização de medicamentos.

Laboratórios


A Folha procurou ontem o Sindusfarma, entidade que representa os laboratórios no Estado de São Paulo, que preferiu não comentar o tema. A Febrafarma, que até o ano passado representava a indústria farmacêutica, já não existe.

Fonte: Folha de S. Paulo

Beijo: o que pega e o que não pega

Gripe suína, AIDS, herpes. Você sabe qual não se transmite beijando?


No beijo duas pessoas trocam, em média, 250 bactérias


“Eu quero mais é beijar na boca.” O refrão da música da baiana Claudia Leitte virou hino dos carnavalescos que pretendem aproveitar o carnaval de maneira intensa.


Antes de sair por aí distribuindo beijos, no entanto, é bom saber que, ao contrário do que se pensa, esse não é um carinho assim tão livre de consequências.

Beijar é muito bom, movimenta 29 músculos e queima aproximadamente 12 calorias. Mas, em apenas um beijo, duas pessoas trocam, em média, 250 bactérias e podem transmitir ou contrair doenças perigosas como a gripe H1N1, a conhecida gripe suína. Além disso, a combinação de vários dias sem descanso adequado, debaixo de sol intenso, sem hidratação e alimentação equilibradas diminui a imunidade do corpo e a pessoa fica mais suscetível a doenças.

O Delas conversou com especialistas de diversas áreas para saber o que pega e o que não pega pelo beijo. Os médicos são unânimes em afirmar que proteção e bom senso são fundamentais nesse período.

PEGA

Gripe suína


Não é porque os casos de H1N1 estão menos frequentes que a doença desapareceu. O vírus da gripe mais temida em 2009 ainda está por aí, fazendo novos casos. E se a transmissão pode ocorrer por meio de um espirro, imagine do que um beijo não é capaz. De acordo com os médicos, o beijo é uma maneira extremamente eficaz de contaminação. Os sintomas da doença são semelhantes aos de uma gripe comum, com febre, tosse, coriza e dores de cabeça e no corpo. Portanto, o ideal é ficar atento. A Secretaria de Saúde do Paraná, por exemplo, em seu último boletim informativo, recomenda que, mesmo no verão, a população siga medidas como a higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel, além de evitar tocar com as mãos nos olhos, bocas e o nariz sem os devidos cuidados de limpeza.

Meningite


De acordo com um estudo realizado por médicos australianos, beijar na boca de múltiplos parceiros aumenta em quatro vezes a chance de pegar meningite meningocócica. A definição de “múltiplos” para os pesquisadores é de sete pessoas em duas semanas. A conta parece até pequena para quem observa a “pegação” do carnaval de Salvador. A transmissão da meningite preocupa os médicos, já que a doença tem uma evolução rápida e pode ser fatal. Os sintomas mais comuns são febre, dor de cabeça, vômitos, diarréia e rigidez dos músculos da nuca, ombros e costas.

Mononucleose


Não é preciso dizer qual a principal forma de contaminação da chamada “doença do beijo”. Como nem sempre a pessoa sabe que tem o vírus Epstein-Barr, já que a mononucleose pode ser assintomática, ela acaba transmitindo a doença a outras pessoas. Nos casos em que há sintomas, os principais são fadiga, dor de garganta, tosse e inchaço dos gânglios. Vale lembrar que o vírus pode ficar incubado de 30 a 45 dias no organismo e não tem cura – a pessoa vai carregá-lo para o resto da vida.

Herpes


Mesmo que no momento do beijo o parceiro não tenha nenhum indício do problema, ele pode ter o vírus causador da doença e transmiti-lo. Depois do contágio, não há cura e a pessoa passa a conviver com o herpes, que pode se manifestar anos mais tarde, geralmente durante fases em que estiver com a imunidade baixa. O herpes pode aparecer como um machucado na boca ou até mesmo em outras partes do corpo.

Cárie


Se você não dá a devida atenção à higiene bucal, pode pegar – e transmitir – cárie através do beijo. Para evitar pegar a bactéria alheia, capriche na escovação e não abra mão do fio dental diariamente, assim você fortalece a sua imunidade bucal e as bactérias não encontrarão um ambiente propício ao desenvolvimento. Dentistas também recomendam atenção: observe se a pessoa tem todos os dentes ou se eles estão amarelados e/ou escurecidos. Se uma das repostas for sim, faça a fila andar e chame o próximo.

Sífilis


A sífilis pode ser transmitida pelo beijo, se a outra pessoa estiver contaminada e tiver alguma ferida na boca. A forma mais comum de contágio, no entanto, é a sexual. A doença é causada por uma bactéria chamada treponema pallidum e pode aparecer em diferentes partes do corpo e levar até uma semana após o contágio para aparecer.

NÃO PEGA

Aids


Não existe nenhum caso registrado na literatura médica de contágio pelo beijo. Suor, lágrimas, usar o mesmo sabonete, talher ou copo também não transmitem aids. No entanto, não deixe de usar camisinha se decidir ir além dos beijos e carícias. Não se esqueça que existem mais de 474 mil pessoas contaminadas pelo vírus no País, segundo Ministério da Saúde.

Hepatite C


As associações médicas internacionais não consideram o beijo como uma forma de transmissão da doença, assim como o Ministério da Saúde do País. É possível pegar hepatite tendo contato com o sangue contaminado ou em relações sexuais sem o uso da camisinha. A hepatite C é causada pelo vírus HCV e, em geral, os sintomas levam até 10 anos para se manifestar. Muitas pessoas descobrem que têm a doença ao realizar um exame de sangue de rotina.

Fontes consultadas: Adriano Silva de Oliveira, presidente da Sociedade Baiana de Infectologia; Amaury Mendes Junior, ginecoChris Bertelli, iG São Paulo


Fonte:http://delas.ig.com.br

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Hypermarcas compra Neo Química e cria 3º maior laboratório brasileiro

A Hypermarcas anuncia que finalizou acordo para aquisição do Laboratório Neo Química, em transação que cria o terceiro maior laboratório de capital brasileiro e o quarto maior em operação no país. A empresa, que já era líder em medicamentos de isentos de prescrição (OTC), promove agora sua entrada no mercado de genéricos e similares com a marca Neo Química.

O negócio está estimado em cerca de R$ 1,3 bilhão. A Hypermarcas pagará R$ 687 milhões, em três parcelas anuais, aos atuais controladores do Neo Química, que também receberão 17,5 milhões de ações ordinárias a serem emitidas. Ao final da transação, os controladores do Neo Química deterão 7,3% do capital total da Hypermarcas e participarão do bloco de controle da empresa.

“Com a aquisição, nossa unidade de negócios Farma terá o mais completo portfólio do mercado, com a divisão DM em medicamentos OTC, divisão Farmasa em medicamentos de prescrição e, por fim, Neo Química em genéricos e similares”, disse o CEO da Hypermarcas, Claudio Bergamo.

Fundado em 1959, o Neo Química foi um dos primeiros laboratórios a obter registro para produzir e comercializar medicamentos genéricos no Brasil. Em 2009, o laboratório inaugurou uma das mais modernas fábricas do país, em Anápolis, Goiás. O faturamento bruto anualizado para 2009 totaliza R$ 380 milhões, com EBITDA (lucro antes de impostos, depreciações e amortizações) de cerca de R$ 95 milhões.

Segundo nota à imprensa, a Hypermarcas é líder em medicamentos OTC e o Neo Química é líder em medicamentos genéricos e similares. Após a aquisição, o setor de Medicamentos deve representar 40% do faturamento total da Hypermarcas. O setor de Beleza e Higiene Pessoal deve responder por outros 40%. Alimentos e Higiene e Limpeza, combinados, devem contribuir com os 20% restantes.

“Completamos cinco aquisições no ano, com valor total de cerca de R$ 2 bilhões, em linha com a estratégia anunciada durante a oferta pública de ações, em julho deste ano”, finaliza Bergamo.

A seguir, principais operações realizadas em 2009:

Distribuição pública de ações (follow-on). Pouco mais de um ano após seu IPO, a Hypermarcas realizou em julho de 2009 nova distribuição pública primária e secundária de ações, com captação bruta de R$ 793,5 milhões.

Expansão em higiene pessoal – Hydrogen. Em setembro, comprou a totalidade dos ativos relacionados ao negócio de cosméticos licenciados sob as marcas Disney e Warner Brothers (associados à marca Hydrogen), para o segmento infanto-juvenil.

Estreia no mercado de descartáveis – Pom Pom. Anunciou a compra, em 1º de outubro, da Pom Pom Produtos Higiênicos Ltda, fabricante de fraldas descartáveis e absorventes, sob as marcas Pom Pom, Bigfral, Piui e Bigmaxi, dentre outras.

Entrada no mercado de preservativos – Jontex e Olla. Em 7 de outubro, a Hypermarcas assinou acordo com a Johnson & Johnson para a aquisição da área de fabricação de preservativos da marca Jontex. No mesmo dia, comprou, junto à Indústria Nacional de Artefatos de Látex S.A. (INAL), as marcas de preservativos Olla, Lovetex, Microtex, dentre outras.

A Hypermarcas informa ainda que é a empresa que possui o portfólio de bens de consumo mais completo do Brasil nos segmentos em que atua – Medicamentos, Beleza e Higiene Pessoal, Higiene e Limpeza e Alimentos. De capital nacional, sua história começou em 2002. Hoje, tem em seu portfólio marcas como Assolan, Monange, Paixão, Risqué, Lucretin, Benegrip, Apracur, Doril, Lisador, Engov, Gelol, Zero-Cal, Pom Pom, Olla, Bozzano e Cenoura & Bronze

sábado, 6 de fevereiro de 2010

STJ nega à Novartis extensão de patente do anti-hipertensivo Diovan

  O Superior Tribunal de Justiça (STJ) recusou o pedido da farmacêutica Novartis para estender, até 2011, o prazo de validade da patente do medicamento para a hipertensão arterial Diovan, cujo princípio ativo é o valsartan. O remédio deverá ter sua patente expirada em fevereiro de 2010 e a decisão, que significa expressiva economia para o país, abre um precedente para outros julgamentos sobre patentes, como a do Viagra, da Pfizer.

  O relator do processo no STJ, o ministro Vasco Della Giustina, entendeu que as patentes pipeline integram uma exceção no ordenamento jurídico brasileiro, e, portanto, não podem ter o seu prazo estendido, mesmo sob o pretenso argumento de que o primeiro depósito fora abandonado.
  O julgamento é significativo pelo fato do STJ ter reformulado o entendimento sobre o tema. Em outra ocasião, o Tribunal da Cidadania julgou caber a pretendida prorrogação de prazo da patente pipeline.
  A polêmica das patentes de medicamentos deve continuar: nos próximos meses, o STJ deve firmar novas decisões, uma vez que as ações nos tribunais regionais estão chegando às instâncias superiores. No processo, a Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal (PGF) e a Procuradoria Federal do INPI contaram com o apoio Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE)/MS e da Procuradoria Federal da Fiocruz.

BNDES deve comprar participação na Hypermarcas por R$ 1,5 bilhão

  O Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) negocia a aquisição de uma participação na Hypermarcas por cerca de R$ 1,5 bilhão. O interesse na consolidação do parque farmacêutico nacional tem como objetivo fortalecer a estratégia de compra de ativos da Hypermarcas no setor, além de ampliar sua atuação na área de genéricos.

  Atualmente a companhia ocupa o terceiro lugar entre as farmacêuticas nacionais, com a entrada na área de genéricos e similares a partir da compra do laboratório Neo Química, avaliada em R$ 1,4 bilhão.
Se o negócio for concretizado, será a primeira participação do banco em uma farmacêutica.

Aché investe R$ 120 milhões em genéricos

  Segundo o Valor Econômico, o Aché está investindo R$ 120 milhões para produzir medicamentos genéricos e similares que estão para perder a patente nos próximos meses. Entre 2010 e 2011, são cerca de 25 medicamentos de marcas que devem ter sua versão genérica no mercado interno. "Temos mais de 100 projetos em andamento, que deverão ser lançados nos próximos três anos", disse ao Valor José Ricardo Mendes da Silva, presidente da companhia.

Neste ano, serão cerca de 10 novos produtos entre genéricos e similares do laboratório no mercado interno.
Segundo Mendes, a empresa também deve intensificar acordos para licenciar medicamentos no Brasil. A companhia busca parcerias de "mão dupla". Ou seja, o Aché licencia medicamentos de um laboratório internacional e também concede seus produtos para o mesmo fim para comercialização no país de origem da companhia parceira.
  Neste ano, o laboratório planeja fazer o lançamento de sua própria linha de produtos dermatológicos, afirmou Mendes.
  O grupo também já está investindo R$ 70 milhões em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de novos medicamentos.

BNDES financiará projeto de "superlaboratório"

  O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) financiará projetos do governo para a criação de um "superlaboratório" brasileiro que competirá com as grandes multinacionais atuantes no país. Por meio do Profarma (programa de fomento voltado para o setor farmacêutico), que tem orçamento de R$ 3 bilhões até 2012, o BNDES financiará tanto fusões entre laboratórios quanto aquisições.

  O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou que o governo pretende estimular investimentos em pesquisas e desenvolvimento e troca de tecnologia entre empresas nacionais. No ano passado, o Brasil movimentou R$ 30,2 bilhões em vendas de medicamentos. Para os próximos anos, projeta-se crescimento acima de dois dígitos

Venda de genéricos tem crescimento de 19%

  A indústria de medicamentos genéricos divulgou crescimento de 19% do total de unidades vendidas em 2009 em comparação ao ano anterior. O valor das vendas teve aumento de 24%, somando R$ 3,6 bilhões. Já volume de unidades comercializadas foi 2,3 vezes maior que a média do setor farmacêutico em 2009.
  O presidente da Pró Genéricos, Odnir Finotti, declarou que os genéricos brasileiros têm, atualmente, 19,4% do mercado farmacêutico - em 2008 eram 17% -, um resultado bom, porém tímido em relação a outros países. Nos Estados Unidos, por exemplo, os genéricos têm até 70% do mercado farmacêutico.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

AS TRÊS PENEIRAS

Olavo foi transferido de projeto. Logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:

- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele...

Nem chegou a terminar a frase, Juliano, o chefe, aparteou:

- Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras ?

- Peneiras ? Que peneiras, Chefe ?

- A primeira, Olavo, é a da VERDADE.

Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro ?

- Não. Não tenho, não. Como posso saber ? O que sei foi o que me contaram. Mas eu acho que...

E, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe:

- Então sua história já vazou a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira que é a da BONDADE.

O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem A SEU respeito ?

- Claro que não ! Deus me livre, Chefe ! - diz Olavo, assustado.

- Então, - continua o chefe - sua história vazou a segunda peneira. Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE.

Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passá-lo adiante ?

- Não chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria contar - fala Olavo, surpreendido.

- Pois é Olavo ! Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras ? - diz o chefe sorrindo e continua - Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo dessas três peneiras: Verdade - Bondade - Necessidade, antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante.

Sócrates.

PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDÉIAS.


PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS.


PESSOAS MEDÍOCRES FALAM SOBRE PESSOAS