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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O HOMEM DO FUTURO

Fui asstir ao filme O homem do Futuro na noite de hoje na companhia da minha filha mais velha, de 16 anos. Como a própria crítica já diz, a gente vê Hollywood por todo canto. De Volta Para o Futuro, Efeito Borboleta, A Maquina do Tempo...enfim...picotes daqui e dali, mas se diferencia em algo esplendoroso...faz a gente refletir sobre nossas vidas. Nosso passado (recente ou distante). NÃO PODEMOS MUDAR O PASSADO, mas podemos ter atitudes diferentes no presente que construam um amanhã diverso daquele em que vivemos hoje. Aparentemente é utópico uma viagem no tempo, porém, o que são nossas lembranças? Nada mais que um retorno figurado ao nosso passado e com toda sua carga emocional...de forma alguma seríamos como somos no presente se algo tivesse sido diferente no passado. O importante não é o que mudamos lá atrás, mas quais atitudes iremos tomar para construir o futuro que sonhamos para nós. Quanto a esse futuro sonhado, será que ele realmente é importante? Até que ponto nosso egoísmo e nossas ambições atrapalham a construção de um ser humano melhor? não sei, mas posso dizer que se refletirmos bem e usarmos o amor...ah o amor...certamente teremos maior chances de sucesso no alcance da tão sonhada felicidade. Queremos e ambicionamos todo o material, mas esquecemos de construir nosso corações, nossa alma e nossas emoções. Esquecemos de evoluir para sermos sere humanos melhores. estamos presos nas convenções do ouro e do poder...esquecemos o amor, esse, convertemos em sexo e corpo...relegando o pobre sentimento ao sufoco e a amargura...quando deixaremos fluir? Quando deixaremos a emoção aflorar? Quando tornaremos a viver?
Eu não mudaria nada em meu passado....e é duro enfrentar os embates do dia-adia...todos sofremos...todos temos decepções, mas...todos crescemos...
Um bom filme, recomendo. nostálgico...

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

COMO É VIVER EM PORTO ALEGRE, A CAPITAL DO PLENO EMPREGO

Chamado pelo chefe no meio do serviço, Claiton Silva Vargas desceu contrariado nove lances de escadas do prédio em construção, no centro de Porto Alegre. Desde que assinou a carteira com uma construtora em dezembro, com salário mensal de até R$ 4 mil, o azulejista de 28 anos perdeu as contas do número de vezes que teve de parar o serviço para negar ofertas de trabalho. “Já estava pensando o que falaria desta vez”, disse, aliviado, ao saber que não precisaria inventar desculpas ao encontrar a reportagem do iG.
Como Claiton, o assédio é corriqueiro sobre os trabalhadores da construção civil, um dos setores responsáveis por manter o desemprego da região metropolitana de Porto Alegre entre os menores do País. Segundo a  última pesquisa mensal de emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com dados de julho, a capital gaúcha aparece com um índice de 4,7%, ao lado de Belo Horizonte. O resultado de Porto Alegre é 1,3 ponto percentual inferior à média nacional. O desemprego da metrópole gaúcha e dos 32 municípios dos seus arredores foi o menor nos primeiros seis meses do ano, colocando a cidade próxima da condição do pleno emprego - conceito utilizado por economistas para definir locais onde praticamente grande parte da população economicamente ativa está ocupada. Segundo especialistas, o Brasil teria pleno emprego quando os indicadores de desemprego ficarem na faixa entre 5% e 6%.
Em dezembro, quando Claiton deixou a vida de autônomo e viu sua renda mensal dobrar com o novo emprego, o índice de Porto Alegre havia atingido 3%. Foi a menor taxa de desocupação alcançada entre as seis regiões metropolitanas pesquisadas desde que a série começou a ser feita na década de 1980. “Estamos próximos de um cenário de pleno emprego, no qual as taxas de desemprego são consideradas friccionais (quando o trabalhador fica fora do mercado de trabalho por um curto período)”, diz o economista Flávio Fligenspan, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O desemprego friccional é considerado uma condição natural, uma vez que sempre existirá um nível de desocupação na economia por conta dos trabalhadores que estão trocando de função ou em busca de novas oportunidades. “É inegável que se trata de uma situação muito privilegiada em termos históricos”, diz Fligenspan.
Uma conjunção de fatores conjunturais e estruturais torna a região metropolitana mais meridional do país um dos símbolos da fatura de emprego – alguns deles com características muito singulares. Além de aproveitar o bom momento da economia brasileira, o Rio Grande do Sul tem polos industriais espalhados pelo Estado e não concentrados ao redor da metrópole. Ao contrário de outros Estados, os movimentos migratórios em busca de emprego no Rio Grande do Sul não miram a capital e arredores, mas outras regiões como a serra gaúcha e o Norte. O município de Caxias do Sul, na Serra, é o campeão em atração de novos migrantes, segundo dados do IBGE. Por isso, segundo economistas, a situação do pleno emprego da cidade é tão particular. Sem os migrantes e os desempregados que rondam zonas industriais das demais capitais brasileiras, Porto Alegre e região apresentam maior equilíbrio entre a oferta de trabalho e a demanda por emprego.
Além disso, a capital vem perdendo moradores desde os anos 1990 e enfrenta acentuado processo de desindustrialização. “Essa questão migratória tem um impacto direto na taxa de desemprego da região metropolitana de Porto Alegre, uma das mais desconcetradas do país. Não é apenas a oferta de vagas que cresceu nos últimos anos, mas o fato de que há menos pessoas em busca de trabalho nesta região, o que reduz o níveis de desocupação”, explica o economista Ademir Koucher, supervisor de informações do IBGE no Rio Grande do Sul.
Dados da Fundação de Economia e Estatística (FEE) do Rio Grande do Sul, que faz uma apuração própria de emprego e desemprego, também ilustram esse cenário. Segundo Raul Bastos, economista da FEE, em junho, o nível ocupacional de Porto Alegre cresceu 4,5% enquanto a população economicamente ativa expandiu em 2,6% Ou seja, o ritmo de geração de empregos aumenta de forma mais acelerada do que o número de pessoas que ingressa no mercado de trabalho. Construção civil e serviços são os setores que mais contribuem para o cenário favorável, e já se percebe visível aumento de padrão salarial para os trabalhadores.
"Ganho mais e trabalho menos"
Há 12 anos, quando começou a trabalhar com o pai na construção civil, Claiton Vargas tinha que conciliar o serviço de reformas com o trabalho em um supermercado. Depois, trabalhou de dia como azulejista e, de noite, em um estacionamento. “Eu conseguia me sustentar, mas trabalhava muito", afirma. "Hoje, ganho muito melhor e trabalho bem menos.”
No ano passado, após concluir um serviço em um condomínio de Porto Alegre, foi convidado pelo cliente, dono de uma construtora, a trabalhar com carteira assinada. Não hesitou. “Eu tinha uma clientela, mas ter a garantia de um salário todo mês dá estabilidade”, diz. Com um salário de, em média, R$ 4 mil, quase o dobro do que ganhava como autônomo, Vargas comprou um Gol 2007 em prestações de R$ 500, uma moto e está terminando de reformar casa, em Viamão, na região metropolitana da capital gaúcha. “Agora, quando esquentar, vou começar a vir de moto para o trabalho. Senão, uso o caro. Não ando mais de ônibus porque é muito estressante”, afirma. Vargas não pensa em largar o canteiro de obras. “De comida e casa todo mundo precisa. Então, não corro o risco de ficar sem trabalho”, conclui o azulejista, que está mais acostumado a recusar ofertas de emprego do que correr atrás delas. “As pessoas também têm uma ideia errada da construção civil. Hoje, ninguém mais carrega peso. Eu não misturo nem a cola, só corto e coloco o azulejo”, conta.
Setores como a construção civil viram a demanda crescer na mesma velocidade com que os custos da mão de obra, escassa, se tornou mais cara. “O piso da categoria subiu quase 10% e o preço da produção por metro quadrado também. Se não pago bem, perco pessoal e dinheiro, porque a obra para”, diz o engenheiro Giovani Perdomini, sócio da construtora que emprega Claiton. Ademir Koucher, do IBGE, compara essas mudanças às sofridas pela Europa e Estados Unidos, países em que os setores de serviços e construção são conhecidos por remunerações atraentes. “Se o setor enfrenta déficit de pessoal, terá de pagar melhor para compensar”, diz o economista. “A maioria conhece alguém que já morou fora e trabalhou em construções por causa dos bons salários. Situação semelhante está começando a ocorrer no país”, diz Koucher. Os baixos índices de desemprego em Porto Alegre são as feições mais visíveis desse fenômeno no Brasil.

EMPRESAS QUEREM PREVENIR BULLYING NO TRABALHO

As brincadeirinhas e piadinhas de mau gosto de escritório podem estar chegando ao fim. Cada vez mais empresas estão firmando acordos com os sindicatos da categoria para coibir o assédio moral e adotando canais como ouvidorias para receberem reclamações de comportamentos não adequado ao ambiente de trabalho. As medidas fazem parte de um pacote de prevenção contra ações trabalhistas desse tipo de assédio, que as companhias vem sofrendo progressivamente.
Só o TST (Tribunal Superior do Trabalho) julgou 656 processos de assédio moral em 2010, 44% a mais do que no ano anterior. Segundo dados do Ministério Público do Trabalho da 2ª Região, que abrange o Estado de São Paulo, as autuações para investigação de denúncias de assédio moral no trabalho chegaram a 216 no ano passado, número quase igual a 2009, quando foram registradas 220 autuações.
Acordo
Em janeiro deste ano, os principais bancos do país (Bradesco, Itaú, Santander, HSBC, Citi, Votorantim, Safra, BIC Banco e Caixa Econômica Federal) firmaram um acordo com os bancários para combater os casos de assédio moral. Entre as medidas adotadas está a criação de um canal de comunicação interno para denunciar os maus tratos psicológicos sofridos pelos trabalhadores.
O acordo aponta, em seu parágrafo primeiro, que “O objetivo do presente Acordo Coletivo de Trabalho Aditivo voltado à prevenção de conflitos no ambiente de trabalho é promover a prática de ações e comportamentos adequados dos empregados dos bancos aderentes, que possam prevenir conflitos indesejáveis no ambiente de trabalho.”
A médica do trabalho Margarida Barreto, uma das pioneiras no Brasil a tratar do tema, afirma que um ato isolado de humilhação não é assédio moral. “Este, pressupõe: repetição sistemática, intencionalidade (forçar o outro a abrir mão do emprego), direcionalidade (uma pessoa do grupo é escolhida como bode expiatório), temporalidade (durante a jornada, por dias e meses) e a degradação deliberada das condições de trabalho.”
Entre iguais
Apesar de o tipo de assédio moral que mais se ouve falar seja o vertical, ou seja, do chefe em relação aos subordinados, o assédio horizontal, aquele que acontece entre profissionais de mesmo nível hierárquico, também causa danos profundos no assediado, além de ser muito mais comum do que se imagina.
Recentemente, o Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais acatou a decisão de uma juíza de primeira instância que determinou que a empresa fosse condenada a pagar uma indenização a um ex-funcionário por não ter coibido o assédio moral horizontal.
Margarida afirma que o assédio moral no local de trabalho frequentemente envolve o abuso ou mau uso do poder. “A prática do bullying inclui comportamentos que intimidam, denigrem, ofendem ou humilham um trabalhador, normalmente na frente de outras pessoas. Essas atitudes criam sentimentos de impotência no alvo e minimiza o direito do indivíduo à dignidade no trabalho.”
Constrangimento frequente
Quando o assédio é feito por profissionais de mesmo nível hierárquico é comum que a raiz da violência esteja na concorrência ou na dificuldade que os grupos têm de conviver com as diferenças. “Por exemplo, a mulher em grupo de homens, homem em grupo de mulheres, homossexualidade, diferença racial, religiosa, entre outras”, acrescenta Margarida.
O psicólogo Dirceu Moreira, escritor e consultor de RH, lembra que o assédio moral só é caracterizado pela permanência da conduta. Caso a brincadeira de mau gosto seja pontual, ela não passará disso, de um mal-entendido passageiro.
Mas, para quem é vítima dessa violência, é fácil saber quando se está sendo assediado. “A pessoa fica constrangida e não consegue confrontar o outro, mesmo que seja um par dele, porque sua autoestima já está abalada. 
Daí, ele só tende a piorar”, explica Moreira. 


fonte: http://economia.ig.com.br/carreiras/empresas+querem+prevenir+bullying+no+trabalho/n1597187623965.html

terça-feira, 9 de agosto de 2011

MAIS OITO MOTIVOS PARA PRATICAR SEXO

Melhorar a fertilidade, promover a longevidade e até diagnosticar se você está enxergando bem. A lista de benefícios do sexo para a saúde é extensa. 

O site do jornal Daily Mail preparou mais oito excelentes razões – baseadas em pesquisas e em constatações de especialistas – para praticá-lo. Confira: 

:: É uma boa forma de testar a visão

A atividade sexual relaxa os músculos e alivia a tensão e pode dizer se você precisa ou não de óculos. Segundo o médico Arun Ghosh do Spire Liverpool Hospital, assim como todo o corpo, os músculos relaxam e a visão tem que trabalhar com a sua verdadeira habilidade, sem apertar ou esticar os olhos. Se você tem a visão borrada depois da relação, pode não enxergar bem.

:: Protege contra doenças cardíacas

Fazer sexo três vezes por semana pode reduzir pela metade o risco de ataque cardíaco ou derrame, conforme um estudo da Queen University. A endorfina liberada durante o ato neutraliza os hormônios do estresse que estão ligados a doenças do coração.

:: Fortalece os ossos

Uma pesquisa americana mostrou que mulheres na menopausa que têm relações sexuais todas as semanas apresentam maiores níveis de estrogênio no organismo. O hormônio tem efeito protetor na saúde óssea e a sua falta tem sido associada à osteoporose.

:: Aumenta a fertilidade dos homens

Ghosh afirma que a quantidade de sexo influencia na fertilidade, ou seja, quanto mais intensa é a vida sexual, maior será a qualidade do esperma. Quanto mais tempo ele permanecer nos testículos, maiores as probabilidades de que se danifiquem suas estruturas de DNA.

:: Previne contra o câncer de próstata

Pesquisadores na Universidade de Nottingham mostraram que os homens que disfrutam de uma vida sexual regular, sobretudo após os 50 anos, têm menor risco de desenvolver câncer de próstata.

:: É um sedativo natural

Para um homem, o orgasmo é equivalente a uma dose entre 2 e 3 mg de diazepam (princípio do Valium). Ghosh afirma que ele funciona como um relaxante muscular, o que explica por que eles costumam dormir depois da atividade. Já para as mulheres, ao liberar serotonina, o sexo pode ajudar a combater sintomas da depressão.

:: Combate a incontinência urinária feminina

Com a idade e as mudanças na musculatura pélvica, muitas mulheres acabam desenvolvendo incontinência urinária. Segundo Gillian Vanhegan, do Royal College Obstetricians and Gynaecologists, o sexo é uma boa forma para combater o problema, pois ele exercita os músculos que detêm a urina.

:: Promove a longevidade

Pesquisas comprovam que uma vida sexual regular pode prolongar a vida. Não há motivos para interromper as relações em razão da idade se o casal desfruta de boa saúde.

CREMER AUMENTA PORTIFÓLIO

Com a aquisição dos principais ativos da Topz, dona de marcas de higiene pessoal, a fabricante de produtos médico-hospitalares Cremer pretende aumentar sua participação no mercado de bens de consumo e incrementar seu portfólio de itens descartáveis, como algodão, cotonetes e curativos, na área de saúde.
Os ativos comprados, no valor de R$ 73 milhões, incluem as marcas - Topz, Salvelox, Salveped, entre outras -, os contratos de representação (como os das linhas de shampoos do Tom & Jerry e da Pucca), a carteira de clientes e os estoques da Topz.

DISTRIBUIDORES PROJETAM CRESCIMENTO DE ATÉ 40%

As empresas distribuidoras de laboratórios estão otimistas com as vendas deste ano. Um levantamento realizado pela Associação Brasileira dos Distribuidores de Laboratórios Nacionais (Abradilan) revela que 46,67% esperam crescimento de 11% a 20% nas vendas de HPC (Higiene Pessoal e Cosméticos).
Segundo informações da Infomoney, a expectativa positiva pode ser explicada por alguns fatores. O primeiro é a regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que estabelece que os medicamentos devem ser expostos atrás dos balcões nos estabelecimentos.
Além da regulamentação da Anvisa, a Abradilan aponta ainda a ampliação dos gastos da classe C, o aumento dos gastos das classes A/B em produtos mais sofisticados, os lançamentos e o aumento da distribuição de produtos de alto valor agregado focados no canal farma, como dermocosméticos, nutricosméticos, perfumes e maquiagens de luxo e lançamentos de produtos de fabricantes líderes exclusivos para o canal farma.


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

COMO FAZER AMIGOS NA VIDA ADULTA?

Não são raras as pessoas que, por volta de seus 30 anos de idade, começam a se perguntar “onde foram parar os meus amigos?”. Com a correria do dia a dia e as mudanças normais de rotina que todos vivenciam ao longo da vida, fica cada vez mais complicado ter tempo – e disposição – para cultivar amizades. E, para piorar, os amigos que acabam ficando para trás não costumam ganhar nenhum “substituto”.
“De um modo geral, adultos não procuram fazer novas amizades.” É o que afirma a psicóloga Angelita Corrêa Scardua, mestre em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista em Psicologia Junguiana pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). “Isso acontece porque, de maneira geral, vamos acumulando ideias pré-concebidas do que é legal e do que é bom. É difícil uma pessoa se encaixar perfeitamente nestes requisitos já pré-estabelecidos”, explica. “Tendemos a julgar muito pela aparência e isso restringe muito o nosso grupo de amigos.
Fora a falta de tempo que vem com o acúmulo de diversas atividades e o cotidiano comprometido por trabalho e família, os interesses também mudam, e, com eles o perfil dos amigos. Estes fatores representam uma grande restrição em termos de oportunidades para incluir amigos novos em nossas vidas. “Procuramos pessoas com quem tenhamos afinidade, mesmo que momentânea. É um processo natural e todos passam por isso. O que acontece é que quando somos adultos nossa rotina é bastante engessada com emprego e família”, explica Angelita.Casadas x solteiras
Uma grande mudança no estilo de vida pode ameaçar algumas amizades. O casamento e o nascimento de filhos, por exemplo, podem alterar de maneira profunda rotinas e interesses. Será que a amizade entre mulheres casadas e solteiras é possível?
“Eu falo para algumas amigas solteiras que, quando elas chegam em casa, o dia delas está acabando. Para quem tem filhos, o dia está começando”, afirma a fisioterapeuta Patrícia Macedo Bento Santos, 38, mãe de um menino de seis e uma menina de três anos. É justamente aí que mora a dificuldade de cultivar algumas das relações mais antigas. O ritmo de vida torna-se muito diferente e é preciso empenho para que ambas abram espaço em suas rotinas para conservar a relação. “A vida social de quem tem filhos gira muito em torno da criança, o que não acontece com quem é solteiro. As duas precisam se comprometer com a amizade para que não se distanciem.”, diz Angelita.
Para a organizadora de casamento Thais Denker, 27, que é solteira, o casamento das amigas não representou um problema grave. “Muitas já têm filhos e festas infantis fazem parte da minha rotina. Sempre participo e, com isso, preservo pessoas importantes na minha vida”, afirma. Thais reclama, no entanto, que muitas amizades terminaram porque os que casaram tiveram filhos e foram incapazes de acumularem tantas funções.
A psicóloga e coach Rosângela Casseano lembra que muitas relações não são encerradas necessariamente por causa das crianças. “Às vezes acaba antes, durante o namoro mesmo. Muitas mulheres, por exemplo, começam a namorar e os homens não se tornam amigos. Isso pode contribuir para um afastamento”, afirma.
Onde estão os novos amigos?
Mas quem anda negligenciando essa parte da vida pode estar cometendo um erro. “Ter amigos é um dos melhores presentes que podemos nos dar”, afirma Rosângela.
O ambiente de trabalho costuma ser uma fonte óbvia de novos contatos sociais da vida adulta: os interesses e problemas, mesmo que sejam passageiros, são compartilhados pelos colegas de emprego, explica Angelita. "O vínculo vem de forma bastante facilitada."
Mas o trabalho não é a única saída. Além do emprego, os filhos acabam se tornando aliados cada vez mais importantes. Foi o caso de um grupo de mais de dez mulheres, do qual Patrícia faz parte, que se viram compartilhando as mesmas alegrias e angústias da maternidade. Elas se conheceram na escola dos filhos, e mantêm contato estreito há anos. “Nos encontrávamos nas festas da escola e nos aniversários das crianças, mas percebemos que tínhamos realmente afinidade e começamos a marcar jantares e almoços com mais frequência”, afirma Patrícia.
A amizade é tão presente que a estudante Aimara Crepaldi, que vive atualmente na Alemanha, fez questão de comemorar o aniversário da filha de seis anos aqui no Brasil, em julho deste ano, com as amigas do grupo da escola. “Sempre ouvi dizer que crianças unem os adultos. Nós somos um bom exemplo disso. Nossos filhos nos deram a oportunidade de fazer amigos especiais”, conta.
Outra integrante do grupo, a comerciante Edna de Souza Oliveira, 45, revela que o interesse em atividades em comum foi o principal ingrediente que as uniu. “Fazemos programas sociais de acordo com nosso momento de vida. Buscamos oportunidades das crianças se divertirem e nós também. Almoçamos, de vez em quando, apenas nós mulheres. Isso reforça muito nosso vínculo de amizade também.”
“É importante ressaltar que toda relação tem início, meio e fim. O término não pode ser fonte de sofrimento agudo. Precisamos aceitar isso para poder viver melhor. Além disso, amigo não precisa estar presente todos os dias. O sentimento de amizade é mais importante e compensa ausências que possam ocorrer”, afirma Rosângela.

Fonte: http://delas.ig.com.br/comportamento/como+fazer+amigos+na+vida+adulta/n1597114007118.html

PULAR DE EMPRESA EM EMPRESA NÃO É BEM VISTO POR RECRUTADORES

Quem assistiu ao programa “CQC”, da Rede Bandeirantes, na segunda-feira, viu o apresentador José Luiz Datena como âncora, substituindo o titular Marcelo Tas. Datena, que mudou cinco vezes de emissora e acaba de voltar para a Band, fingia a todo o momento que se esquecia em qual emissora estava. "Ontem era Record, hoje é Band", dizia Rafinha Bastos, um dos apresentadores.
Na vida real, as constantes mudanças de empresa em um curto espaço de tempo, geralmente, não são bem vistas pelos recrutadores, avalia Monika Hamori, professora de administração e recursos humanos na IE Business School.
Falácias
Em um artigo publicado na revista Harvard Business Review, em 2010, a professora identificou quatro falácias na carreira, sendo que uma delas dizia, justamente, que “quem troca sempre de emprego, sobe”. Segundo Monika, a lealdade é uma coisa boa.
Em seu estudo sobre a rotatividade na carreira, a professora diz que os executivos que permaneciam na mesma companhia eram promovidos mais rapidamente do que aqueles que saíam em busca de outras oportunidades. “Uma provável razão para o desempenho melhor de candidatos internos é que a empresa sabe mais sobre eles. Promover alguém de dentro traz menos riscos do que contratar alguém de fora, por mais extenso que seja seu currículo ou mais detalhadas, as referências”, explica Monika.
A professora cita que um recrutador do setor financeiro comentou com ela que seu mercado gosta de pessoas que têm em seu currículo duas ou três empresas. Depois disso, eles olham o tempo que esse candidato ficou em cada companhia. É bem aceitável ter ficado dez anos em uma empresa, depois dois ou três anos na seguinte e ter novamente uma longa permanência de uns oito anos.
Um estudo da rede profissional ExecuNet, de 2009, concluiu que o executivo, hoje, fica em média 3,3 anos numa organização antes de buscar outros ares – em sua passagem pela Record, Datena ficou menos de dois meses.
Fidelidade consigo mesmo
Em sete anos de carreira, o executivo do setor de compras A. L., que preferiu não se identificar, mudou de emprego quatro vezes. Foi trainee em uma emissora de televisão, depois trabalhou em uma companhia de informática, em uma siderurgia e, atualmente, trabalha em uma empresa de cosméticos. “Eu busco o crescimento na minha carreira com responsabilidade, mas nunca deixei um ‘buraco’ por onde passei. Ou seja, antes de sair, eu alinhava os processos com meus superiores e preparava um sucessor”, conta.
Apesar de a rotatividade de empregos não ser muito bem vista, ela é compreendida como uma característica inerente, principalmente, à geração Y. “Eles são mais autônomos, mais independentes, vivem mais para si, a lealdade deles é com eles mesmos e não com a empresa”, classifica Aline Souki, professora de comportamento organizacional e gestão de pessoas em cursos de pós-graduação da Fundação Dom Cabral.
Retenção de talentos
E essa falta de “fidelidade corporativa” está fazendo com que muitas empresas adotem medidas para reter os profissionais considerados mais talentosos. Uma pesquisa da Câmara Americana de Comércio (Amcham) aponta que como parte da estratégia para reter talentos, mais de 40% das empresas adotam a flexibilidade de horários e 34,5% criam planos de carreira específicos para esses jovens.
Segundo Eduard Schein, autor do livro “Career Anchors Revisited: Implications for Career Development in the 21st Century” (Âncoras de Carreira Revisitadas: Implicações para o Desenvolvimento na Carreira no Século 21, em tradução livre do inglês), para reter esses talentos, as empresas precisam oferecer atrativos que os segurem.
Schein identificou oito “âncoras” de carreira. As principais, segundo o levantamento, são autonomia e independência; e segurança e estabilidade. Para o autor, a âncora predominante é aquela de que o profissional não abrirá mão mesmo em processos difíceis de tomada de decisão e pode ser identificada a partir de experiências reais.
Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a rotatividade de jovens de 15 a 18 anos no mercado, no período de 12 meses, aumentou 73,5% em dez anos: a taxa passou de 41,2%, em 1999, para 71,4%, em 2009. A conta equivale a dois em cada três brasileiros nessa faixa etária, com carteira de trabalho assinada, trocassem de emprego em um ano


EMS CRESCE 38% E AVANÇA ENTRE AS MAIORES DA AMÉRICA LATINA

Um levantamento realizado pela consultoria IMS Health constatou que a EMS avançou uma posição entra as empresas farmacêuticas da América Latina e passou a ocupar o sexto lugar no ranking. De acordo com a EMS, o ranking foi elaborado com base no desempenho das empresas em 2010. Nesse período, a empresa faturou R$ 3,37 bilhões e cresceu 38% em relação ao ano anterior, segundo a consultoria.

Para a companhia, a sexta posição no ranking é consequência de fatores como foco em inovação, pioneirismo em importantes lançamentos e investimentos na produção. E ressalta que a EMS investe anualmente 6% do seu faturamento nas atividades de pesquisa e desenvolvimento e, em 2010, R$ 20 milhões foram direcionados para a fábrica de Hortolândia, além de outros investimentos em força de vendas, treinamentos e no reforço da marca.

O lançamento das versões genéricas de grandes blockbusters, como a sildenafila e a atorvastatina, também foi determinante para impulsionar o desempenho, que continua em 2011. Dados da IMS Health de abril mostram a EMS com uma demanda de R$ 338,5 milhões, responsável por garantir um market share de 10,4%. Foram 21,4 milhões de unidades comercializadas no período.

Recentemente, a EMS anunciou a construção de novas fábricas, com conclusão prevista para 2012. Essa empreitada irá contribuir para sustentar o crescimento da empresa nos próximos anos. Confira, a seguir, o ranking da indústria farmacêutica na América Latina:


1) Sanofi-Aventis
2) Novartis
3) Pfizer
4) Bayer
5) Merck
6) EMS
7) Glaxosmithkline
8) Johnson & Johnson
9) Boehringer
10) Abbott

fonte:  Saúde Web e IMS Health – Midas, MAT Dez/ 2010

COMO ALIMENTAR SEU NETWORKING COM SUCESSO


Ninguém mais duvida de que o networking é uma ferramenta importante na carreira. Como administrá-la, cultivá-la e usufruí-la, contudo, ainda é um desafio para grande parte dos profissionais.
Com o objetivo de tornar essa rede mais útil, especialmente para os líderes, os professores Mark Hunter e Herminia Ibarra, do Insead – The Business School for the World, na França, identificaram três formas distintas de fazer contatos: operacional, pessoal e estratégica.
Os contatos operacionais são os colegas de trabalho, clientes e fornecedores; a rede pessoal é composta por antigos colegas, amigos e familiares; e os contatos estratégicos incluem relacionamentos com pessoas de fora de sua imediata esfera de controle.
“O desafio é alavancar esses relacionamentos para atingir seus objetivos. Os contatos estratégicos utilizam sua influência indireta para convencer uma pessoa de dentro de sua rede de contatos a fazer com que alguém que não está em sua rede tome uma determinada atitude”, explicam Herminia e Hunter.
Dar um “alô”
André Massaro, consultor de finanças e criador do programa integrado de desenvolvimento financeiro MoneyFit, diz que uma boa dica para pessoas que querem fazer um networking eficiente é começar com um inventário dos contatos, amigos e colegas.
“Antes de procurar conhecer novas pessoas, é interessante fazer algo com o que já temos à mão. Há quanto tempo você não dá um ‘alô’ para seus contatos? Ligar de vez em quando ou mandar um e-mail pessoal é uma medida muito salutar. Melhor ainda quando não pedimos nada em troca ou insinuamos alguma intenção oculta”, comenta Massaro.
Eventos
Se a lista de contatos do profissional for muito pequena, o consultor aconselha a investir um pouco de tempo para conhecer novas pessoas. Frequentar eventos de interesse de profissionais de sua área, cursos ou mesmo eventos sociais são algumas alternativas.
“É bom estar sempre munido de cartões de visita. Mesmo se não trabalha em alguma empresa no momento, ter um cartão com deus dados, e-mail e telefone é uma medida interessante. A gente nunca sabe de onde um negócio pode sair”, explica a consultora de carreira Juliana Mello.
Última hora
“Deixar para fazer sua rede de contatos quando se está na pior é contraproducente. Geralmente, quem está na posição de querer algo e não contribuir com nada em troca acabará ingressando em redes sociais de baixo nível. Comece a fazer sua rede de contatos e, principalmente, a cultivá-la agora. Não espere o momento em que vai precisar dela”, recomenda Massaro.

Fonte: http://economia.ig.com.br/carreiras/como+alimentar+seu+networking+com+sucesso/n1597103347904.html

quarta-feira, 27 de julho de 2011

CIENTISTAS TEMEM QUE PESQUISAS MÉDICAS CRIEM MACACOS FALANTES.

A Academia de Ciências Médicas da Grã-Bretanha está pedindo ao governo que estipule regras mais estritas paras as pesquisas médicas envolvendo animais. O grupo teme que experimentos envolvendo transplante de células acabem criando anomalias, como macacos com a capacidade de pensar e falar como os humanos.

O alerta ressalta o debate da questão dos limites da pesquisa científica. Um dos autores do relatório, o professor Christopher Shaw, do King's College de Londres, diz que tais estudos 'são extraordinariamente importantes'.

A academia ressalta ainda que não é contrária a experimentos que envolvam, por exemplo, o implante de células e tecidos humanos em animais.

Estudos atuais, por exemplo, transplantam células cancerígenas em ratos a fim de testar novas drogas contra o avanço da doença.

A academia defende, no entanto, que com o avanço das técnicas estão surgindo novos temas que precisam ser urgentemente regulados.

Avanço
Os avanços científicos atuais já permitem a criação de ratos com lesões similares às causadas por um derrame cerebral, para que sejam depois injetadas células tronco humanas, a fim de corrigir os danos.

Outro estudo com implante de um cromossomo humano no genoma de ratos com síndrome de Down também foi essencial para a compreensão da doença.

Apesar de a maioria dos experimentos ser feita com ratos, os cientistas estão particularmente preocupados com os testes em macacos.

Na Grã-Bretanha são proibidas as investigações com macacos de grande porte como gorilas, chipanzés e orangotango. Em outros países, como os Estados Unidos, são liberadas.

'O que tememos é que se comece a introduzir um grande número de células cerebrais humanas no cérebro de primatas e que isso, de repente, faça com os que os primatas adquiram algumas das capacidades que se consideram exclusivamente humanas, como a linguagem', diz o professor Thomas Baldwin, outro membro da academia.

'Estas são possibilidades muito exploradas na ficção, mas precisamos começar a pensar nelas', diz.

Áreas 'delicadas'
O relatório indica três áreas particulamente 'delicadas' na pesquisa com animais: a cognitiva, a de reprodução e a criação de características visuais que se percebam como humanas.

'Uma questão fundamental é se o fato de povoar o cérebro de um animal com células humanas pode resultar em um animal com capacidade cognitiva humana, a consciência, por exemplo', diz o relatório.

O professor Martin Bobrow, principal autor do relatório, sugere o que chama de 'prova do grande símio': se um macaco que recebeu material genético humano começa a adquirir capacidades similares a de um chimpanzé, é hora de frear os experimentos.

Na área de reprodução, recomenda-se que embriões animais produzidos a partir de óvulos ou esperma humano não se desenvolvam além de um período de 14 dias.

O campo mais polêmico é o de animais com características 'singularmente humanas', os experimentos que o relatório chama de 'tipo Frankestein, com animais humanizados'.

Segundo o relatório, 'criar características como a linguagem ou a aparência humana nos amimais, como forma facial ou a textura da pele, levanta questões éticas muito fortes'