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quarta-feira, 27 de abril de 2011

PAÍS ENFRENTARÁ 3 TIPOS DE GRIPE EM 2011

Mutante e imprevisível, a gripe invariavelmente volta à cena nas épocas de baixas temperaturas, período em que acumula pacientes nos hospitais do País
Depois da experiência com o rosto inédito e agressivo da gripe A H1N1, especialistas estimam que três cepas diferentes de gripe estarão circulando no Brasil durante o período de inverno.
Segundo reportagem da Tribuna da Bahia, além do já famoso e recente H1N1 (causador da chamada gripe suína), os brasileiros enfrentarão os antigos H3N2 e o vírus tipo B da gripe.
Ontem, segunda-feira, dia 25, começou a campanha de vacinação em massa para proteger a população dos três tipos de vírus da gripe. Até o dia 13 de maio, 65 mil postos em todo o País vão vacinar gratuitamente pessoas com mais de 60 anos, crianças menores de 2 anos e grávidas em qualquer período da gestação. No sábado seguinte ao início da campanha, 30 de abril, ocorrerá o Dia de Mobilização Nacional para estimular a ida da população aos pontos de imunização.

fonte:
http://www.guiadafarmacia.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=935:pais-enfrentara-3-tipos-de-gripe-em-2011&catid=79:noticias&Itemid=788

VIAGRA MASTIGÁVEL

Enfrentando a competição por seu "comprimido azul", a Pfizer começou a vender uma forma mastigável do Viagra no México. O produto é chamado Viagra Jet, e a Pfizer diz que poderá vendê-lo também em outros países.
O Levitra, outro medicamento para disfunção erétil, já é vendido em nove países europeus como pastilha que dissolve na boca. A nova forma do medicamento, que é efervescente, é vendida em uma caixa preta, que cabe no bolso, para homens que preferem tomá-lo discretamente, sem água.
O Cialis, vendido há oito anos, está se adiantando às outras drogas graças a duas ideias: uma pílula diária e a "pílula do fim de semana", cujo efeito dura 36 horas.

INOVAÇÕES
Cada vez mais, o mercado busca inovações para competir com os genéricos, que despontam no horizonte com preços mais baixos. Está sendo pesquisada no Brasil uma forma do Viagra com atuação mais rápida.
Enquanto os comprimidos existentes entram no fluxo sanguíneo indiretamente, por meio do estômago, do intestino e do fígado, essa forma entraria mais diretamente, dissolvendo-se no espaço rico em capilares que existe debaixo da língua e aumentando o fluxo de sangue em dez a 15 minutos. A pesquisa envolve a Pfizer.
Outros pesquisadores estão testando novos usos para a droga que a Pfizer afirma não estar financiando.
A Universidade de Boston estuda o Viagra com gel de testosterona em homens dos 40 aos 70 anos.
O Laboratório Teuto-Brasileiro, no Brasil, registrou um aviso de intenção de testar o produto em uma pastilha que se dissolve sob a língua e cujo efeito se inicia em cerca de dez minutos. A Pfizer é dona de 40% do laboratório, mas diz que não iniciou o estudo.

fonte: Folha de S.Paulo , DUFF WILSON

HYPERMARCAS CAI À ESPERA DE VENDA DE AÇÕES POR EX-DONOS DA MANTECORP

As ações da Hypermarcas fecharam em queda ontem, entre as maiores perdas do Índice Bovespa, pressionadas pela expectativa da venda organizada de um bloco de ações detido pelos ex-donos da Mantecorp. A operação pode movimentar cerca de 6% do capital da empresa e girar entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão no mercado.
Os antigos donos da Mantecorp, adquirida pela Hypermarcas em dezembro, estão desde segunda-feira livres para vender essa fatia de ações que ainda detêm.
A compra do laboratório pela Hypermarcas foi uma operação de R$ 2,5 bilhões, dos quais R$ 600 milhões foram pagos em dinheiro e R$ 1,9 bilhão em ações. Desse total, R$ 1 bilhão já foi vendido no ato da aquisição, por meio de um leilão organizado em bolsa.
Ontem, as ações da Hypermarcas caíram 2,65%, para R$ 20,55 - a segunda maior desvalorização na carteira do Índice Bovespa. A companhia encerrou o dia valendo R$ 12,8 bilhões.
A parcela de ações em poder dos antigos donos da Mantecorp estava travada para venda até domingo. A partir de agora, a operação pode ser feita a qualquer momento, mas não há um prazo para que isso ocorra.
A expectativa do mercado é que a venda saia rapidamente. Contudo, conforme foi combinado no ato do negócio, a operação será organizada pela própria Hypermarcas, após ser notificada pelos acionistas vendedores.
Segundo a assessoria de imprensa da companhia, até o momento, não houve nenhuma notificação. Após ser acionada, a Hypermarcas ainda tem mais 90 dias para organizar essa venda.
A expectativa dessa colocação, segundo investidores, está pesando nas ações desde que a compra da Mantecorp foi anunciada, em 19 de dezembro. De lá para cá, as ações da empresa caíram 16,6%. No ano, os papéis acumulam desvalorização de 8,79%, comparado a queda de 3,12% do Ibovespa.
O mercado dá como certa a venda dessa fatia pelos acionistas vindos da Mantecorp. Isso porque, diferentemente de outras operações pagas parte em ações e parte em dinheiro, nesse caso os ex-donos da empresa adquirida não integraram o acordo de acionistas da Hypermarcas e imediatamente manifestaram o interesse pela troca da posição por dinheiro.

fonte: Valor Econômico, Graziella Valenti

HORA DA SAÍDA DO EMPREGO EXIGE PROFISSIONALISMO

Muitas são as dicas para quem busca entrar em um empresa. Mas as pessoas costumam esquecer que a hora da saída de um emprego também é um momento importante na vida profissional. Deixar as portas da empresa abertas é fundamental para futuras oportunidades. E tudo irá depender do comportamento da pessoa durante esse período final.
Existem várias formas de saída, relembra Paulo Nobre, presidente da Associação dos Gestores de Recursos Humanos do ABC (AGERH). Aquela em que o profissional não está esperando e recebe o comunicado da sua dispensa, com o cumprimento do aviso prévio.
Há também o desligamento feito a pedido do profissional, pois arrumou outro emprego. E entre os dois extremos, há diversas hipóteses de soluções negociadas. “Em todos os casos, o comportamento do profissional deve ser o mesmo. Se na hierarquia, ele ocupa um cargo de gestão, a preocupação com sua saída deve ser maior”, destaca Nobre.
Segundo o headhunter Márcio Bamberg, quando o funcionário é demitido ele deve aceitar o fato da forma mais profissional possível. “Se for o caso, ele pode pedir ao chefe ou à área de recursos humanos que tenha um aviso prévio indenizado, para evitar constrangimento perante os colegas.” Ética e profissionalismo são valores que tanto profissionais quanto empresas devem ter.
Caso seja necessário o cumprimento do aviso prévio, Nobre afirma que, apesar do impacto no primeiro momento, o profissional deve ter claro que está recebendo pelo seu trabalho e seu contrato irá vigorar por mais 30 dias. “É nesse período que o profissional mostra o seu grande diferencial. Ele deve manter a sua postura, tocar os projetos de curto prazo e fazer a transição dos contratos de médio e longo prazos, se a empresa indicar outro profissional.”
É importante lembrar que, por mais que o profissional tenha desempenhado um papel muito positivo na empresa, se não tiver um cuidado especial na sua saída, tudo que ele fez anteriormente pode ser esquecido. “Não importa se ele pediu demissão ou foi demitido. A postura sempre deve ser a mesma”, analisa Fernando Guedes, sócio-gerente da consultoria especializada em recrutamento e seleção Asap em Belo Horizonte.
No momento em que o mercado for buscar referências do profissional, uma saída não tão bem realizada pode deixar uma marca negativa. Além disso, segundo Guedes, é possível que, no futuro, a empresa da qual ele está saindo possa ter uma oportunidade interessante. “Se ele sair bem, as portas estarão abertas e a organização se lembrará dele.”



Atitude
No período final de um funcionário na empresa, é esperada uma postura profissional. “Não é porque ele vai sair que isso irá mudar. Ele deve exercer suas atividades com a mesma competência ou até melhor, fazendo com que a transição ocorra de maneira tranquila”, afirma Guedes.
Esse é o momento em que o profissional deve mostrar que tem responsabilidade e ética, independentemente do que está acontecendo em relação à movimentação na empresa. Guedes aconselha que, enquanto o funcionário estiver na companhia, é fundamental que seu papel seja bem desempenhado.
Guedes também destaca a importância em buscar dentro da área de recursos humanos da empresa informações referentes à parte contratual. “É bom que o profissional cumpra todos os tramites burocráticos de forma tranquila.”



Negociação de datas
É preciso ter habilidade para que a transição, seja de empresa ou para outro funcionário, não crie problemas ou afete o profissional negativamente. Por isso, a negociação de datas deve atender tanto as necessidades da organização quanto do profissional.
Segundo Guedes, em média o mercado não pratica aviso prévio com menos do que 15 dias ou mais de 30 dias. “Tendo esses números em mente, é possível administrar uma boa saída.”
Também é aconselhável que, dentro desse período, o profissional tire alguns dias para cuidar de assuntos pessoais. “Assim, ele conseguirá começar na nova empresa com todas as questões extras resolvidas”, ressalta Guedes.
Nobre afirma que a transição de uma empresa para outra é pura negociação. “O profissional deve ter habilidade em chegar a um acordo que satisfaça ambos os lados.” O fundamental é a transparência nesse momento. “Não pode se comprometer com uma data nem na empresa em que está nem com a que o contratou.”

quinta-feira, 21 de abril de 2011

PRECONCEITO POR APARÊNCIA PODE ACABAR NA JUSTIÇA

A boa aparência é mais importante do que a experiência do candidato? Para algumas empresas, principalmente em tarefas de contato com o público, as contratações muitas vezes são decididas tendo como base a imagem externa da pessoa. “Eles preferem alguém bonito que não saiba nada a uma pessoa que tenha conhecimento, mas que não tenha boa aparência”, conta Mara Gimenez, coordenadora de recrutamento e seleção da Perfil Humano.
O artigo 3º da Constituição brasileira, no entanto, determina que um dos objetivos fundamentais da República é “promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.
O conflito entre o desejo de contratar funcionários com “boa aparência” e o livre arbítrio do indivíduo muitas vezes acaba indo parar na Justiça do Trabalho. Em Curitiba, uma loja foi condenada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) ao pagamento de uma indenização de R$ 30 mil por danos morais a uma funcionária.
A trabalhadora se sentiu humilhada e ultrajada na medida em que, para ela, ficou claro que sua demissão se deu em função da idade e por critérios relacionados à aparência física. Ela foi contratada como vendedora aos 28 anos e demitida aos 38 anos. “Ela era bonita do pescoço para cima, e do pescoço para baixo era feia.” Essa foi uma das frases atribuídas por uma testemunha ao chefe de vendas da loja.
Nem sempre o TST dá ganho de causa ao funcionário em alegações de discriminação desse tipo. Um advogado de um banco, por exemplo, processou a instituição por discriminação no trabalho pelo uso de cavanhaque. Segundo contou no processo, seu chefe só se referia a ele como ”barbichinha” e que aquilo não era ”coisa de homem”.
O TST, no entanto, destacou que não foi verificado que o reclamante tenha sofrido qualquer discriminação do banco pelo uso de cavanhaque no ambiente de trabalho. O ministro relator do processo observou que o funcionário foi admitido com cavanhaque, mas compareceu ao primeiro dia de trabalho barbeado, sem que nenhuma orientação tivesse sido passada a ele. Por isso, alegou o ministro, o funcionário “não pode se sentir discriminado pelo motivo de sujeitar-se a padrão estético (trabalhar barbeado) a que teria aderido espontaneamente ao início da relação laboral”.

“Padrões” de beleza

Bianca Scher, sócia-diretora da empresa de recursos humanos Versalliti, afirma que algumas empresas colocam a aparência como requisito na seleção de candidatos. “Já entrevistei profissionais excelentes, que se enquadravam no perfil de competências, mas estavam acima do peso e foram eliminados do processo.”
Há também organizações que possuem um “padrão de funcionários”. “Eles têm o mesmo tipo físico: mesma estatura, se vestem iguais, mesmo corte de cabelo. Essas empresas prezam por um tipo ideal”, destaca Bianca.
O preconceito não está restrito a funcionários e aparece também contra empreendedores. Marcelo Galega, de 29 anos, empresário e dono de uma academia em São Paulo, conta que, por ter diversas tatuagens, já sofreu preconceito por parte dos alunos. “Às vezes, as pessoas confundem e acham que pelo fato de eu ter tatuagens não sou capaz de administrar com seriedade meu negócio.”

O que fazer

Mara Gimenez orienta que os profissionais estejam sempre arrumados e trabalhem sua aparência, principalmente aqueles que irão trabalhar em áreas de atendimento ao público. “Se a pessoa fizer algumas coisas, como se vestir bem e se maquiar, ela conseguirá que a aparência fique em segundo plano.”
Além disso, há muitas consultorias de imagem de fácil acesso na internet. “É possível ver quais roupas combinam com as características físicas de cada um”, aconselha Mara. Segundo ela, ter boa aparência não significa ser bonito.
Entretanto, se o trabalhador se considerar vítima de discriminação por aparência, além do aspecto criminal, também pode entrar com uma ação por danos morais. Baptista afirma que essa é uma questão de consciência dos direitos, que passa por uma mudança de mentalidade da sociedade. “Para que isso ocorra, é necessário que toda vítima de discriminação supere os obstáculos de medo e constrangimento e noticie os fatos às autoridades competentes.”
Mesmo assim, apesar de a lei considerar discriminação o preconceito por aparência, alguns funcionários decidem não processar a empresa com medo de se prejudicarem no mercado de trabalho. Mas para Henrique Baptista, advogado especialista em direito criminal, o resultado pode ser o oposto: o mercado pode considerar que esse é um profissional consciente, que luta pelos seus direitos – o que é uma virtude e pode contar a favor numa seleção.

fonte: http://economia.ig.com.br/carreiras/preconceito+por+aparencia+pode+acabar+na+justica/n1300084919547.html

REPORTAGEM FLAGRA FRAUDES NO PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR EM MG

Há dois anos, o Jornal Nacional mostrou que algumas farmácias populares de Belo Horizonte fraudavam o programa do Ministério da Saúde criado pra facilitar o acesso a remédios mais baratos. Hoje, você vai ver que, passado tanto tempo, as irregularidades também estão acontecendo em outras cidades mineiras.
O produtor entrega uma receita em nome de mulher numa farmácia de Itaúna, no Centro-Oeste de Minas. Sem exigir procuração, a atendente entrega dois medicamentos para hipertensão. O governo exige que os remédios do Programa Farmácia Popular sejam entregues ao titular da receita ou a uma pessoa que apresente uma procuração do paciente.
O farmacêutico se explica. “Isso aí foi um erro da nossa atendente, não pode mesmo vender sem uma procuração a terceiros, mas esse não é o nosso perfil”, disse.
Em outra farmácia, na mesma cidade, os funcionários facilitam ainda mais a compra. “A gente entrega. Não precisa nem de cadastro não. É só trazer o CPF”, disse um funcionário. A entrega em domicílio é expressamente proibida para os medicamentos do programa.
As gravações também mostram que farmácias credenciadas continuam adotando outro procedimento proibido: o cadastro de CPF de clientes. No rastro dessa irregularidade a reportagem descobriu como essas informações são usadas pra enganar o sistema de controle do Ministério da Saúde.
Ao comprar a quantidade de remédio indicada pelo médico, o paciente tem o CPF registrado no Programa Farmácia Popular e só pode comprar o mesmo medicamento novamente com a receita, 30 dias depois.
Mas na terceira farmácia que a reportagem procurou em Itaúna, apresentou à balconista a receita de uma paciente que já havia retirado medicamentos suficientes para um mês. Uma nova compra deveria estar bloqueada. Mas ela entrega os remédios e não exige documentos.
A funcionária usou o CPF de outra cliente pra fazer a venda. Procurada pela reportagem, a balconista se explicou. “Eu fiquei com dó por isso que eu usei outro CPF, a gente costuma cadastrar alguns clientes, né? Que usam medicamento, faz uso contínuo dele pra gente ter um controle também de quem que usa, quem não usa, né?”, disse.
Pelas regras do programa Farmácia Popular, a validade de receitas para remédios de uso contínuo é de 120 dias. Em Mateus Leme, cidade a vinte quilômetros de Itaúna, o balconista diz que o documento vencido não é impedimento para a compra.
O Ministério da Saúde informou que tem agido com rigor e que entre as farmácias que passaram por auditoria nos últimos dois anos, mais da metade foi descredenciada do Programa Farmácia Popular por causa de fraudes.
De acordo com o diretor do Departamento de Auditoria do Sistema Único de Saúde (SUS), Adalberto Fulgêncio, farmácias onde irregularidades forem comprovadas serão descredenciadas do programa. “O balconista que tiver a intenção junto com o usuário de burlar o sistema, a gente vai rastreá-lo e vai caracterizar mais do que uma impropriedade, aí é crime, é fraude. Eles [os estabelecimentos] são imediatamente descredenciados, ficam dois anos proibidos de ter participação no programa e a gente encaminha essa caracterização de fraude, esse relatório de auditoria para o Ministério Público Federal”, afirmou.
Em nota, a rede Farmais informou que não concorda com a atitude de farmácias franqueadas em Itaúna que, ao vender produtos sem exigir a procuração do cliente e ao adulterar documentos, agem de maneira contrária aos procedimentos e treinamentos realizados pela rede. A Farmais disse, ainda, que vai apurar o ocorrido junto às unidades e tomará as medidas administrativas e judiciais necessárias.
Os responsáveis pela Droganova, também em Itaúna, negaram irregularidades e garantiram que cumprem todos os requisitos do Programa Farmácia Popular.
A farmácia Íntegra, de Mateus Leme, negou que a empresa esteja envolvida em irregularidades.

fonte: Jornal Nacional

terça-feira, 19 de abril de 2011

FARMÁCIAS GANHAM MAIS TEMPO PARA SE ADAPTAREM ÀS REGRAS

A Anvisa decidiu ontem dar mais tempo para que as farmácias passem a registrar todas as suas vendas de antibióticos em um sistema informatizado controlado pelo órgão.
O prazo inicial para as farmácias se adaptarem às regras era 25 de abril. A nova data ainda não foi definida.
Na reunião de ontem, a diretoria da Anvisa também decidiu promover um painel internacional sobre os inibidores de apetite. A data e o local não foram divulgados.
Um parecer, apresentado pela chefe do Núcleo de Gestão do Sistema Nacional de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária, Maria Eugênia Cury, foi feito com base em estudos que indicam que devem ter o registro cancelado drogas com sibutramina, anfepramona, mazindol e o femproporex, pois causam elevado risco à saúde.
As discussões sobre a proibição de emagrecedores começaram no início do ano, quando a Anvisa fez audiência pública para debater o assunto. Boa parte da comunidade médica é contra a proibição.

fonte: Folha de S.Paulo



SUBTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA ELEVOU PREÇOS EM 5%, APONTA ESTUDO

Governos estaduais estão estendendo o mecanismo da substituição tributária, antes restrito a produtos de setores com forte concentração econômica e comercialização pulverizada, como o de bebidas e cigarros, a centenas de mercadorias. Nesse regime, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é recolhido, na maioria dos casos, pelo fabricante, antes, portanto, da venda do produto ao consumidor final.

O pagamento antecipado do imposto, antes feito por conglomerados industriais, agora está atingindo pequenas empresas. A substituição tributária (ST) está sendo aplicada, por exemplo, a fabricantes de água mineral, gelo, sorvetes, alimentos e produtos de higiene e limpeza.
"A aplicação da ST é por segmento de negócio e não por tamanho [da empresa]. O fato de uma empresa estar no Supersimples não muda em nada a sua submissão ao regime", diz o economista-chefe da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco. "Os Estados estão usando a ST de forma abusiva", critica ele.
Estudo da firma de consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC), encomendado pela CNI, afirma que a disseminação da substituição tributária (ST) estaria provocando reajuste médio de 5% nos preços, além de prejuízo financeiro de até 48,79% sobre o valor do ICMS antecipado aos fiscos estaduais, às empresas submetidas ao regime. Empresas menores, obrigadas a recolher antecipadamente o imposto, teriam dificuldades para financiar o capital de giro.
A prática da ST estaria, também, prejudicando a concorrência entre empresas, uma vez que as Secretarias de Fazenda não autorizam a restituição do imposto quando o produto é vendido abaixo do preço estipulado pela ST. Isso impede, segundo o estudo, que as empresas reduzam a margem de determinados produtos com o objetivo de aumentar sua participação no mercado. "A indústria necessitaria reduzir em aproximados 5,6% sua margem de lucro, caso a elasticidade-preço do produto e consequentemente o mercado lhe impuser a manutenção do preço final da mercadoria idêntico àquele formado sob o regime normal de apuração", explica o estudo de 181 páginas.
A substituição tributária é uma forma de simplificação do recolhimento de impostos. Concentra em um contribuinte das cadeias produtivas a responsabilidade pelo pagamento do tributo. Inaugurado em 1972 por Estados do Norte e Nordeste, o regime facilita o trabalho de fiscalização, diminuindo seu custo. Além disso, ajuda o fisco a combater a sonegação.
Tradicionalmente, a ST é aplicada a produtos potencialmente significativos para a arrecadação e que se caracterizem pela comercialização pulverizada, como automóveis. Para produtos como cigarros e bebidas, partiu de fabricantes a reivindicação para que os Estados aplicassem a ST. O propósito foi diminuir a concorrência desleal imposta por empresas que não pagavam impostos regularmente.
"A concentração do recolhimento do ICMS e da fiscalização nas grandes empresas industriais e distribuidoras leva à diminuição da sonegação e ao consequente aumento da arrecadação tributária", observa o estudo da CNI, obtido com exclusividade pelo Valor. "(...) Não parece lógico que sejam incluídos nessa sistemática de tributação produtos que não tenham características de comercialização pulverizada ou que não se mostrem relevantes para a arrecadação tributária", pondera o documento.
Nos últimos anos, vários Estados, principalmente os mais ricos, passaram a incluir mais produtos no regime de ST. A prática se acentuou em 2009. Minas Gerais tinha, em 2004, 68 produtos submetidos a esse mecanismo. Em 2008, eram 98. No ano seguinte, entraram mais 239 itens, elevando o total para 337.
O governo de São Paulo, segundo colocado no ranking da substituição tributária, também acelerou a inclusão de mercadorias. Em 2004, usava o regime para 66 itens; hoje, são 281. O Rio Grande do Sul estendeu o mecanismo, em 2009, a 191, totalizando 266 produtos, e o Rio de Janeiro, a 134, somando 238. Outros Estados que passaram a recorrer mais à ST nos anos recentes foram Alagoas e Amazonas.
"Os Estados expandiram a ST para setores como alimentação, higiene e limpeza, generalizando o uso da substituição", critica Castelo Branco, da CNI. Ele argumenta que, com a ST, a arrecadação dos Estados cresceu de forma vertiginosa e que o correto, agora, seria os Estados recalibrarem, para baixo, as alíquotas do ICMS. "A ST é uma forma de aumentar a carga tributária."
De fato, nos últimos anos, a ST ajudou os governos estaduais a incrementar suas receitas. Em 2004, segundo o IBGE, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 5,7%, a receita total do ICMS, já descontados os efeitos da inflação, avançou 8,3%. Em 2008, o ICMS teve salto de 13%, e o PIB subiu 5,1%.
Uma das queixas das empresas diz respeito aos percentuais da Margem de Valor Agregado (MVA), uma das formas usadas para estimar a base de cálculo do imposto pago pelo regime de substituição tributária - as outras duas são o valor do produto fixado diretamente pela autoridade (pauta fiscal, no jargão tributário) e o preço sugerido pelo fabricante.
A MVA deve ser calculada, de acordo com a Lei Complementar nº 87/96, com base "nos preços usualmente praticados no mercado considerado, obtidos por levantamento, ainda que por amostragem". O estudo contratado pela CNI alega que a MVA é estipulada, em muitos casos, de forma totalmente aleatória. Além disso, argumenta que as margens, sobre um mesmo produto, variam muito de um Estado para o outro, gerando distorções e ineficiências. Um exemplo mencionado pela PwC é o do telefone celular, em que o MVA varia de 10% a 71%.
O estudo fez simulação para estimar a diferença de preço pago pelo consumidor final nos regimes normal de ICMS e de ST, utilizando uma MVA de 40%, "idêntica à margem de agregação total adotada pela cadeia de comércio" de uma determinada mercadoria. Adotando as mesmas premissas para os dois casos (margem de lucro, alíquota do IPI, etc.), descobriu que, sujeito ao mecanismo de ST, o produto fica 5% mais caro.
A PricewaterhouseCoopers calculou também o impacto financeiro da ST, considerando o descasamento entre o prazo de recebimento, pelo fabricante, do pagamento das vendas realizadas e o de recolhimento do ICMS aos cofres estaduais. Segundo levantamento feito pela CNI em 2006, o prazo médio de recebimento dos pagamentos pelos fabricantes é de 45 dias. Já o recolhimento do ICMS deve ser feito, segundo fixa a maioria dos Estados no regime de ST, no mês subsequente ao da venda.
Segundo a PwC, 77% dos Estados determinam que o recolhimento seja feito até o dia 10 do mês seguinte, enquanto o restante permite que isso ocorra entre os dias 10 e 20. "As empresas que atuam como substitutos tributários do ICMS devem recolher o imposto devido por toda a cadeia e normalmente pagam o tributo antes de receber o valor relativo à venda efetuada, o que traz prejuízo ao seu capital disponível para investimentos", sustenta o estudo.
De acordo com a PwC, considerando a data de recolhimento do ICMS até o 9º dia de cada mês, prazo médio de 45 dias para recebimento do valor das mercadorias, taxa de empréstimo de 2,38% ao mês, rendimento de aplicação financeira de 0,8125% ao mês (taxa média do CDI que vigorou em 2009) e ICMS de R$ 1 milhão (com base no regime de ST), num cenário em que a empresa tenha que ir ao mercado financiar o investimento, em um mês ela é onerada, financeiramente, em até R$ 48,79% do ICMS antecipado.
Num outro cenário, a PwC, recorrendo às mesmas premissas, avalia a perda financeira que a empresa teria por ser obrigada a antecipar o recolhimento do ICMS do regime de ST, em vez de aplicar os recursos no mercado. Nesse caso, o "prejuízo" em um mês seria equivalente a 16,65% do valor de ICMS antecipado ao fisco.


fonte: Valor Econômico, Cristiano Romero
http://www.alanac.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6145&catid=:noticias-do-setor

PÍLULA CONTRA A OBESIDADE

Uma combinação de duas drogas é a nova esperança contra a obesidade. Pesquisadores da Universidade de Duke (EUA) divulgaram os resultados de um estudo que testou a eficácia de uma pílula que reúne a fentermina, remédio da família das anfetaminas, e o topiramato, usado contra a epilepsia e a enxaqueca. Segundo a pesquisa, o medicamento reduziu em cerca de 10% o peso corporal após um ano de uso, quando ministrado em doses altas.
Era conhecida a eficiência da fentermina e do topiramato no emagrecimento (a primeira acelera o metabolismo e o segundo diminui a fome). Porém, as duas drogas apresentam riscos importantes. A primeira, o de dependência. A segunda, de déficit cognitivo, depressão e ansiedade. Por isso, a fentermina é adotada apenas por curtos períodos e o topiramato deixou de ser receitado para a perda de peso.
O que os cientistas fizeram foi unir o que as duas substâncias têm de bom e, ao mesmo tempo, diminuir seus riscos. Para isso, criaram uma pílula com doses mais baixas dos dois compostos. E em duas versões: uma contendo 7,5 mg de fentermina e 46 mg de topiramato e outra, com 15 mg de fentermina e 92 mg de topiramato. A eficácia, avaliada em 2,4 mil obesos, foi impactante. Entre os que tomaram a dosagem mais alta, registraram-se perdas de peso de até dez quilos, em média, após um ano de uso. “A droga é muito eficaz”, disse à ISTOÉ Kishore Gadde, líder do trabalho.
No entanto, há problemas. A droga apresentou efeitos colaterais como ansiedade e depressão. No ano passado, o FDA, a agência americana que aprova medicações, já havia recusado um pedido de liberação do remédio por essa razão e também por causa do risco que traria a grávidas. Há relatos de que o topiramato esteja relacionado a casos de má formação fetal. Além disso, o novo estudo não foi feito por uma equipe independente. Foi patrocinado pelo Vivus, laboratório que desenvolve a droga, e teve como líder o professor Gadde, que já serviu como consultor da empresa. Por essas razões, a comunidade médica recebeu as conclusões da pesquisa com muita cautela. “É uma medicação eficaz na perda de peso e, se aprovada, terá um nicho de pacientes para os quais poderá ser indicada. Temos de aguardar”, disse Rosana Radominski, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade.

fonte: IstoÉ,  Cilene Pereira

BRITÂNICOS DESENVOLVEM "SUPERVACINA" CONTRA O CANCÊR

Nos próximos dois anos, deve chegar ao mercado uma vacina que promete revolucionar os tratamentos contra o câncer. Chamada TeloVac, a vacina se utiliza das células de defesa do próprio paciente e age contra todos os tipos de tumor, impedido que as células cancerígenas se espalhem pelo corpo. Os estudos sobre a droga são financiados pelo Instituto de Pesquisa do Câncer da Grã-Bretanha. Os cientistas acreditam que, até o final de 2013, o medicamento passará a integrar o rol de armas contra o câncer.
A vacina já foi usada com sucesso em voluntários britânicos com câncer no pâncreas - uma das formas mais letais da doença. E os médicos acreditam que a drogra pode agir também contra outros tipos de tumor, como os de pele, pulmão, fígado, mama e próstata.
Ao contrário das demais drogas usadas no tratamento do câncer, a vacina não ataca diretamente as células cancerígenas. Ela incita o sistema imunológico a encontrar e destruir uma enzima chamada telomerase, responsável por fortalecer a célula cancerígena. Ao agir especificamente sobre a telomerase, encontrada em alta concentração nas células do tumor, a droga não atinge as células normais do corpo, já que elas possuem pouca telomerase em seu interior. Assim, efeitos colaterais como náusea e perda de cabelo - típicos dos remédios usados no tratamento do câncer -, acabam minimizados.
A vacina, no entanto, ainda não terminou as fases de testes clínicos. Os resultados dos 53 hospitais que participam da pesquisa devem ser publicados até o final de 2012, mas acredita-se, com base em estudos anteriores, que a vacina seja eficiente em prolongar a sobrevida do paciente.
Os pesquisadores têm administrado a vacina em mais de 1.000 homens e mulheres nos estágios mais avançados de câncer no pâncreas - parte dos voluntários segue com o tratamento comum contra a doença, aliado ao novo medicamento. Embora o resultado definitivo não tenha sido divulgado, alguns pacientes já creditam à vacina o ganho de um ou dois anos de vida após o diagnóstico de uma doença que costuma matar em seis meses. Nos estágios iniciais da pesquisa, a droga foi aplicada a pacientes em estágio terminal, e garantiu a eles três meses a mais de vida.

fonte: Veja Online

REMÉDIOS DELABORATÓRIO INTERDITADO NA GRANDE BH VÃO SER INSPECIONADOS

Após inspeções realizadas no laboratório farmacêutico Hipolabor, com sede na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais vai avaliar todos os medicamentos fabricados pela empresa. A Superintendência de Imprensa do governo estadual esclareceu neste sábado (16) que as vendas dos remédios não estão suspensas, o que só vai acontecer se forem contatadas irregularidades na composição dos produtos.
Durante a última semana, a empresa foi alvo de fiscalizações e três pessoas foram presas. Os donos devem ser investigados por suspeita de tráfico de drogas e estão presos sob acusação de sonegação fiscal, fraude em licitações, adulteração de medicamentos, entre outros crimes. Os advogados dos presos alegam que não tiveram acesso à integralidade dos autos.
A avaliação dos medicamentos, ainda segundo a Superintendência de Imprensa do governo estadual, deve acontecer dentro de 90 dias, tempo da interdição cautelar decretada pela Vigilância Sanitária Estadual nesta quinta-feira (14). O laboratório tem duas unidades, que estão fechadas: a fábrica na BR 262, em Sabará, e o depósito localizado na BR 262, no bairro Aarão Reis, em Belo Horizonte.
“Foi interditada cauterlamente, por cautela, em função de nos termos responsabilidade de garantir a saúde da população no uso dos medicamentos”, explicou a superintendente da Vigilância Sanitária Estadual, Maria Goretti Melo.
Por meio de nota oficial, a Secretaria de Estado de Saúde informou que a inspeção feita pela Vigilância Sanitária Estadual nesta quinta-feira (14) atendeu a uma notificação do Ministério Público de Minas Gerais. Foi verificado que a empresa realiza irregularmente atividades no depósito, pois não possui autorizações necessárias para armazenar e comercializar medicamentos controlados no local. A autorização valeria apenas para realizar serviços administrativos, almoxarifado geral, depósito de embalagens, sala de amostragem e sala de análise de material de embalagem secundária de medicamentos não controlados.
Apesar de não terem sido constatadas irregularidades na fábrica, o funcionamento desta unidade também foi suspenso. Ainda segundo a secretaria, a fábrica localizada em Sabará possui autorizações emitidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e pelo Ministério da Saúde, além de alvará de licenciamento da Vigilância Sanitária Estadual, válido até 27 de maio de 2011

fonte:  Portal G1

sábado, 16 de abril de 2011

ROXETTE PORTO ALEGRE 12/04/11

ESPEREI 20 ANOS....PERDI O GIGANTINHO EM 92...E VALEU MUITO A PENA...MUITO...O SHOW MAIS LINDO DA MINHA VIDA...NÃO ESQUECEREI NUNCA MAIS...

http://youtu.be/X7_Fu5unJR0

http://youtu.be/lR-Y6PsYxUg

http://youtu.be/4pL0R5fDTfs    SAO PAULO

http://www.youtube.com/watch?v=v4DO-SjtpB8&feature=player_embedded

quinta-feira, 14 de abril de 2011

SETE DICAS DE ESPECIALISTAS PARA QUEM BUSCA PROMOÇÃO NO EMPREGO

Competência técnica não é tudo; veja como ganhar reconhecimento profissional e crescer na carreira.
Conseguir uma promoção no trabalho não é um resultado apenas da competência técnica do profissional. É preciso se destacar por outros atributos, ser capaz de elaborar planos de ação, traçar metas. Além disso, o profissional precisa estar atualizado, participando frequentemente de cursos e outras atividades. E, principalmente, deve avaliar se tem habilidades para assumir a posição desejada.
Confira algumas dicas dadas pelos especialistas consultados pelo iG Carreiras para quem busca uma promoção:

1 – Avalie suas habilidades e competências
Faça uma autoanálise para identificar os resultados alcançados e o desenvolvimento de suas competências. “É importante que a pessoa faça um balanço daquilo que esperam dela e do que ela entrega. Este é o primeiro passo para uma promoção”, avalia Ana Carolina Mussio, analista de carreiras da Veris Faculdades.
A promoção não depende apenas da empresa e de resultados. Rossana Ercole, psicóloga e headhunter da Global Network, afirma que o profissional também deve analisar se está pronto para assumir maiores responsabilidades.

2 – Entenda como sua empresa funciona
Realize um diagnóstico da área para a qual quer ser promovido. “Dessa forma, o profissional poderá analisar os déficits e elaborar um plano de ação que mostre o que é preciso para aumentar os resultados”, sugere Monica Rossi, gerente administrativa da Crescimentum. “Automaticamente, ele ficará visível na empresa.”
Não basta só ser competente. “Tem muito mais a ver com atitude, e com o quanto você realmente conhece da empresa, do que o conhecimento técnico”, acrescenta Monica.

3 – Converse com seu gestor
Nem sempre o gestor está ciente de todos os méritos do seu funcionário. Rossana acredita que é importante mostrar que está preparado para assumir novas responsabilidades, falar dos resultados no trabalho e da sua vontade em avançar na carreira.
“Reuniões de feedback são, na maioria das vezes, ricas em dicas e objetivos a serem atingidos. Por isso, uma conversa com o gestor sobre os pontos a desenvolver trará foco no plano de ação do profissional”, avalia Ana Carolina. Segundo ela, se a empresa adota uma avaliação de desempenho e plano de carreira, fica mais fácil saber quais são as próximas etapas para se conseguir esse crescimento.

4 – Faça além do esperado
Ana Carolina destaca que para ser reconhecido profissionalmente é preciso mostrar que está pronto para ir mais longe. “Por exemplo, se há prazos estabelecidos, empenhe-se em entregar o que foi pedido com antecedência.”

5 – Fique visível
Quem é visto, é lembrado. Segundo Rossana, é preciso sempre manter boas relações com todos os profissionais da empresa, independentemente do nível hierárquico. “A rede de relacionamentos aumenta as chances de indicação quando aparece uma oportunidade.”
Ana Carolina acrescenta que é importante tentar tornar-se um influenciador das demais pessoas. “Ser multiplicador de boas práticas e incentivador de equipe chama atenção dos gestores.”

6 – Faça seu marketing pessoal
É importante lembrar que a imagem determina as primeiras impressões. Por isso, além das qualificações técnicas, o profissional também deve exercitar seu autoconhecimento para saber se está agindo de acordo com seu perfil, ter coerência nas suas ações e uma boa imagem pessoal.
O profissional também deve prestar atenção no modo como se veste. “Faz parte do marketing pessoal, que é fundamental para os negócios. É importante apresentar-se da melhor forma e mostrando ótimos resultados.” Segundo Rossana, vestir-se de forma inadequada pode causar má impressão e, consequentemente, contar como ponto negativo na escolha de quem receberá a promoção.

7 – Participe de cursos
É fundamental estar sempre atualizado, assistindo a palestras e fazendo cursos. “O profissional deve buscar ser especialista na sua área, identificar assuntos interessantes para sua função na empresa e saber novas ferramentas e outras línguas”, sugere Ana Carolina. “Ele precisa mostrar que está preparado para novos desafios.”




DEU QUÍMICA

A belga Solvay, gigante química que fatura E 7 bilhões no mundo, tinha uma participação que poderia ser considerada tímida no mercado brasileiro até a semana passada. Mas a compra da rival francesa Rhodia, anunciada na segunda-feira 4, por E 3,4 bilhões, um prêmio de 50% sobre o valor da ação, mudou esse cenário.
A operação cria uma líder europeia no setor químico, com vendas de E 12 bilhões, sendo que 40% dessa receita virá de países emergentes. No Brasil, onde a Solvay tinha uma estrutura muito menor do que a Rhodia, o portfólio de especialidades químicas vai crescer seis vezes, já que a empresa adquirida comercializa 35 tipos de produtos e o número de fábricas passará de uma para seis. O executivo-chefe da Solvay, Christian Jourquin, comandará o grupo após a conclusão do negócio, no fim do terceiro trimestre.
Com um leque maior de produtos para ofertar, a Solvay se tornará fornecedora de uma gama mais ampla de indústrias, entre elas as de cosméticos e de tecidos. Até aqui, sua principal atuação no País era a venda de PVC para fabricantes de materiais de construção e de embalagens plásticas.
“Como as duas empresas não produzem os mesmos itens, não haverá canibalização”, diz Osmar Sanches, analista da consultoria Lafis. Para ele, a aquisição de uma empresa do porte da Rhodia, mesmo endividada, pressupõe que os belgas têm o apetite e o fôlego financeiro necessários para investir em estrutura e se beneficiar do cenário positivo traçado para o setor no País.
Com a descoberta da camada pré-sal, o custo de produção local deve se tornar mais competitivo , devido ao aumento de oferta de petróleo – de onde se origina o nafta, matéria-prima das indústrias químicas. “A descoberta do pré-sal mudou a visão das empresas”, diz João Luiz Zuñeda, diretor da consultoria MaxiQuim. “Na última década, a Solvay apostou mais na Ásia do que no Brasil, porque encontrou matéria-prima a custo melhor.”

fonte: Jornalista: Érica Polo
http://www.alanac.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6135&catid=:noticias-do-setor

EM 10 ANOS, PAÍS ACUMULA 308 MIL CASOS DE INTOXICAÇÃO POR REMÉDIOS

O remédio é indicado para curar doenças, mas o excesso, o uso inadequado e o erro na prescrição trazem para ele a responsabilidade por causar doenças.
Na última década, o triplo comportamento de risco descrito acima foi repetido exaustivamente pelos brasileiros consumidores de medicamentos.
Segundo monitoramento feito pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), isso fez com que 307.653 atendimentos por intoxicações medicamentosas fossem acumuladas no período, uma média é sete notificações a cada duas horas. Usuários intoxicados por medicamentos apresentam sinais que vão desde coceira, vômito e tontura até convulsão e morte.
O balanço é feito anualmente pelo Sistema Nacional de Informações Toxicológicas (Sinitox), entidade da FioCruz que reúne dados de todos os centros de toxicologia do País. O último, referente ao ano de 2009, foi publicado este mês. Como os registros on line são feitos desde 1999, foi possível ter um panorama dos últimos dez anos.Sem exceção, as medicações sempre lideraram a lista de causas de reações tóxicas notificadas, superando agrotóxicos, venenos para rato, as picadas de animais peçonhentos, produtos de limpeza e os cosméticos.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

TERCEIRA FÁBRICA DA FARMACÊUTICA MEDLEY TERÁ INVERSTIMENTO R$ 130 mi

A Medley, empresa do grupo Sanofi-Aventis, anunciou, em Brasília (DF), a sua terceira fábrica no País. As obras terão início no mês que vem. A nova unidade industrial receberá um investimento de R$ 130 milhões e vai gerar 200 empregos diretos, a partir de 2012.
O anúncio foi feito na presença do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, que endossou a importância da construção deste empreendimento para o Estado. A fábrica terá capacidade para produzir 50 milhões de unidades por ano, especialmente produtos contraceptivos hormonais.
A nova unidade fabril irá atender o mercado brasileiro, bem como alguns países da América Latina como Venezuela, Argentina, Chile e Colômbia.
Décio Decaro, diretor geral da Medley, disse que a nova fábrica será a primeira fora do estado de São Paulo. “Brasília foi escolhida em função de sua localização e potencial estratégicos e esperamos contribuir para o desenvolvimento da região.”

fonte: Portal IG




A MORTE DA PÍLULA

A indústria farmacêutica vive um impasse sem precedentes. A produtividade dos pesquisadores está em queda, a patente de um número inédito de remédios expira nos próximos anos e cresce a concorrência dos genéricos. Para desatar esse nó, o setor terá de promover uma nova revolução tecnológica
Eis uma iniciativa surpreendente. A Janssen-Cilag, que integra o grupo Johnson & Johnson, ofereceu recentemente ao governo britânico um medicamento chamado Velcade, usado no combate a um tipo raro de câncer, o mieloma múltiplo. De difícil diagnóstico, a doença ataca as células da medula óssea. O tratamento tem preço salgadíssimo. Custa US$ 24 mil. Até aqui, nada de anormal. A novidade surge na hora de pagar a conta. De acordo com a proposta da companhia, o dinheiro só seria desembolsado pelo serviço público de saúde caso exames confirmassem uma reação positiva dos pacientes à droga. Sem essa prova cabal de eficácia, a empresa arcaria com os custos da terapia. Ou seja, o laboratório apropriou-se de uma ação típica das redes varejistas, consagrada pela máxima da “satisfação garantida ou o seu dinheiro de volta”. Em tempos normais, esse tipo de tática aplicada a um remédio soaria, no mínimo, improvável. Ocorre que os novos tempos nada têm de normais para a indústria farmacêutica.
O setor passa por uma metamorfose sem precedentes. Chamado com propriedade pelos americanos de “Big Pharma”, é, simplesmente, colossal. No ano passado, movimentou estonteantes US$ 860 bilhões, uma quantia comparável ao PIB de nações prósperas como a Coreia do Sul, consagradas como a Holanda ou emergentes como o México. Até meados da última década, ostentava o título de mais rentável do planeta e abrigava os executivos mais bem pagos da indústria. Hoje, essa opulência desbotou. As empresas farmacêuticas estão sendo asfixiadas por um conjunto inédito de pressões. Somadas, elas afetam o sistema nervoso do negócio: a capacidade de manter um fluxo constante de inovações, lançando com regularidade novos sucessos nas prateleiras das farmácias. Como reação, as grandes companhias do ramo buscam fôlego em fusões e, não raro, em cortes de despesas. No ano passado, demitiram 53 mil pessoas, sendo que, em 2009, outras 61 mil já haviam sido dispensadas.

Da química à biologia
Apesar dos sintomas, o epicentro da crise não está, exclusivamente, na escassez de criatividade nos laboratórios. O pano de fundo da questão é outro. A indústria farmacêutica passa por uma mudança de paradigma tão radical quanto delicada. Essa travessia tem como ponto de partida um mercado estável, consolidado ao longo do último século. Esse é um mundo em que os remédios eram produzidos com base na química. Tal técnica foi responsável pela criação de medicamentos com vendas anuais superiores a US$ 10 bilhões. Não por acaso, são conhecidos como blockbusters. O maior deles é o Lípitor, da Pfizer, indicado para a redução do colesterol, cujo faturamento atingiu o pico em 2006, batendo na casa de US$ 12,9 bilhões. Em geral, essas drogas “arrasa quarteirão” atacavam problemas comuns a grandes contingentes populacionais. Buscavam, portanto, as massas. As pílulas são o símbolo máximo dessa era.
Do outro lado da travessia, num ponto futuro para onde a indústria caminha, o cenário é oposto. Isso porque o foco das farmacêuticas está se voltando para males como o câncer, o diabetes ou o Alzheimer. Eles representam alguns dos grandes desafios da medicina. Com o envelhecimento da população em todo o mundo, tendem a se tornar epidemias. Ocorre que o gatilho que dispara esses problemas não é o mesmo em grandes levas de pessoas. Essas doenças surgem a partir de mutações genéticas peculiares a grupos diminutos. Em tese, os novos medicamentos servem para nichos. Não para massas. A esmagadora maioria nem sequer pode ser administrada por via oral. Essas terapias são especializadas – muitas vezes, personalizadas. Em vez da química, os novos remédios estão fundados na biologia e incorporam campos da ciência como a engenharia genética, a bioinformática ou a nanotecnologia. “O problema é que, hoje, toda a indústria passa por uma espécie de vazio de conhecimento. Nós compreendemos o que é possível fazer com as novas tecnologias, mas ainda não sabemos exatamente como chegar lá”, diz João Fittipaldi, diretor médico da Pfizer.

Estragos em P&D
As consequências desse vácuo têm sido flagradas por empresas de consultoria. A PricewaterhouseCoopers (PwC), por exemplo, lançou nos últimos anos uma série de estudos sobre o tema, sendo que o mais recente foi divulgado em fevereiro. Um dos pontos em destaque nas análises é justamente o atual déficit na área de pesquisa e desenvolvimento (P&D, no jargão). Mas, para entender o tamanho desse buraco, é preciso viajar no tempo e regressar para 1996. Aquele foi um ano mágico para as farmacêuticas. Os gastos globais com P&D somaram US$ 17 bilhões e 53 medicamentos novinhos em folha desembarcaram nas farmácias. Na década seguinte, deu-se o oposto. Em 2007, foram gastos US$ 48 bilhões nos laboratórios e somente 18 drogas foram lançadas. Ou seja, na comparação entre esses dois períodos, o investimento em pesquisa triplicou. Em contrapartida, o resultado prático desabou (veja quadro 1).
O problema, pela relevância, já ultrapassou as fronteiras do setor. O governo dos Estados Unidos quer criar um centro público de pesquisas para fomentar a descoberta de novos remédios. As moléculas criadas nesse polo seriam posteriormente comercializadas pela iniciativa privada. O modelo da operação ainda não está fechado, mas seu custo mínimo de instalação foi estimado em US$ 700 milhões. A iniciativa, embora polêmica, é para valer. Nasceu na gestão de Barack Obama e está sendo conduzida pelo geneticista Francis Collins, um figurão do mundo da ciência, um dos responsáveis pelo mapeamento do genoma humano.

O custo do insucesso
Os efeitos colaterais do atual déficit de P&D desabam em cascata. Ao reduzir a taxa de sucesso da criação de um remédio, o custo de produção aumenta. Cinco anos atrás, o valor gasto no desenvolvimento de uma droga, que consome cerca de dez anos de pesquisa, girava em torno dos US$ 600 milhões. Hoje, dobrou. Foi para US$ 1,2 bilhão.
Tal elevação não está associada somente a problemas dos laboratórios. Ela também reflete o aumento astronômico das exigências de órgãos públicos para a aprovação de novos produtos. Governos e seguradoras de saúde, seus principais compradores, querem evidências cada vez mais nítidas da eficácia das novas terapias. Por isso, o episódio da Janssen-Cilag, citado no início desta reportagem, não deve ser visto como um caso isolado. Ele expressa uma tendência, batizada de “pagamento por desempenho” (ou payment for performance).
Mas, para atingir esse novo patamar de precisão, as empresas precisam caprichar – leia-se gastar – cada vez mais nos testes com medicamentos. Nos anos 60, essas provas eram feitas com 150 pacientes. Hoje, para uma droga estrear no mercado, seus efeitos devem ser observados em grupos de até 8 mil pessoas. Os exames complementares incluem tomografias computadorizadas e mapeamentos genéticos. “E acabou a história do me too”, diz Adib Jacob, diretor-geral da Novartis no Brasil. Até recentemente, uma droga, mesmo que parecidíssima com outra já existente, contava com chances razoáveis de aprovação por parte dos órgãos públicos. Daí, o termo me too como sinônimo de cópia ou plágio. “Agora, para lançar um produto, precisamos provar suas vantagens farmacêuticas e econômicas em detalhes. E essa mudança é boa: valoriza a inovação, mas exige mais das empresas”, afirma o executivo.

A pá de cal
Outro desdobramento do déficit de P&D é a chamada crise das patentes. O fim desse tipo de proteção, que dura uma década em média, atingirá em cinco anos um número inédito de remédios. Na lista, há campeões de vendas como o Lípitor, cuja receita mundial foi de US$ 10,8 bilhões no ano passado, e o Zyprexa, um antipsicótico da Eli Lilly, com faturamento anual de US$ 5 bilhões. A consultoria americana Sanford C. Bernstein calculou que a queda de patentes entre 2008 e 2015 provocará um rombo superior a US$ 250 bilhões na receita da indústria. Sim: US$ 250 bilhões, o PIB de países como Finlândia ou Portugal.
É evidente que as companhias farmacêuticas já esperavam por esse momento. O impacto da perda da propriedade intelectual sobre a fórmula de uma droga é algo que pode ser programado com grande antecedência. A agravante, entretanto, é que o fosso das patentes acontece justamente num momento em que os produtos novos não conseguem superar, e nem sequer igualar, o faturamento dos velhos blockbusters. E, para piorar, com o término da proteção, os remédios seguem uma rota inequívoca: viram genéricos. Sob o ponto de vista do consumidor, essa é uma notícia auspiciosa. Para a indústria, representa uma pá de cal na rentabilidade. Um genérico custa 30% do preço do produto de marca.

Ninguém é bobo
Diante de tantos entraves, a indústria está promovendo ajustes importantes. Em artigo publicado pela revista britânica The Economist, o CEO mundial da Glaxo-SmithKline, Andrew Witty, defende mudanças na área de P&D. Prescreve ações cirúrgicas, em que os recursos financeiros sejam direcionados somente para empreitadas com elevada possibilidade de êxito. “Os acionistas não estão preparados para ver mais dinheiro ser investido em pesquisa sem sucessos tangíveis”, escreveu Witty. Difícil é aplicar a dose certa desse remédio. P&D é a alma das empresas farmacêuticas. Cortes exagerados nesse campo podem ser fatais. Pascal Soriot, executivo chefe da Roche global, observa: “Sem grande capacidade de inovar, ninguém sobrevive neste setor”.
Em outro passo importante, os gigantes do ramo também estão adquirindo companhias já familiarizadas com o novo mundo da biologia. Essa ação permite encurtar o caminho para o futuro – além de reforçar as vendas no curto prazo. Em março de 2009, a suíça Roche pagou US$ 46,8 bilhões pela americana Genentech, uma potência da biotecnologia, fundada em 1976 no Vale do Silício. Com a incorporação da companhia californiana, o conglomerado suíço acrescentou ao seu repertório remédios biológicos como o Avastin, o Rituxan e o Herceptin, com faturamento superior a US$ 15 bilhões por ano. Lógica semelhante levou a Pfizer a comprar a Wyeth, com operações em 145 países, por US$ 68 bilhões, também em 2009, e a Sanofi-Aventis a engolir a Genzyme, por US$ 20,1 bilhões, em fevereiro deste ano.

Pela borda
Os países emergentes representam outra oportunidade de recuperação para as grandes farmacêuticas. A consultoria IMS Health estima que esses mercados crescerão entre 13% e 16% nos próximos quatro anos. A China avançará 20%. O Brasil também chama a atenção nesse cenário. O país ocupa a décima posição no ranking da indústria de medicamentos. Em 2014, a previsão é que salte para o sexto lugar, superando países como a Espanha e a Itália.
Aqui, a festa é dos genéricos. Eles representam 21,3% das vendas e 17,2% do faturamento do setor. Em 2001, esses números eram pífios: respectivamente, 3,1% e 2,6%. E esse campo registrou uma agitação extra no ano passado. As patentes dos pesos-pesados Lípitor e Viagra expiraram no Brasil antes do prazo previsto para o restante do mundo. A queda ocorreu por decisão da Justiça, após um longo debate sobre a data em que ambas as proteções haviam sido depositadas no país. Sintomática, entretanto, foi a reação da Pfizer, a dona das duas drogas. “Decidimos que iríamos brigar por esses produtos. Afinal, fomos nós que criamos esse mercado no Brasil”, diz Victor Mezei, presidente da empresa.
Em abril de 2010, a companhia firmou um acordo inusitado com a Eurofarma, com fábricas em São Paulo e Rio de Janeiro, para se antecipar à concorrência e lançar seu próprio genérico do Lípitor no país. Seis meses depois, em outubro, pagou R$ 400 milhões para comprar 40% do laboratório Teuto, de Anápolis, Goiás, outro fabricante de remédios sem marca. Em relação ao Viagra, adotou táticas de guerrilha. Com a extinção da patente, logo de cara cortou o preço do produto pela metade. Criou ainda uma embalagem mais econômica, com somente um comprimido, sendo que o medicamento tinha apresentações com duas, quatro e oito pílulas. O resultado da batalha tem sido animador. Quando um remédio se transforma em genérico, perde até 70% do faturamento no primeiro ano. A Pfizer conteve esse percentual em 22%, no caso do Viagra.

Longe do fim
Embora passe por um longo inferno astral, a indústria farmacêutica está longe de ruir. Ainda há, por exemplo, muito espaço para crescer no mundo da química. Até agora, ninguém lançou um Viagra para mulheres ou uma pílula contra calvície. Os medicamentos para o sistema nervoso e as terapias com células-tronco ainda engatinham. Além do mais, a indústria tem pela frente um futuro empolgante. Ainda que em fase experimental, testes com drogas já começam a ser feitos em ratos virtuais, cuja essência biológica é reproduzida por modelos computacionais. Robôs em escala nanométrica (o equivalente à bilionésima parte de um metro) estão sendo testados para depositar medicamentos somente em células cancerígenas, com precisão que só pode ser definida como ficcional. Pequenos chips introduzidos em pacientes já monitoram sinais vitais e os transmitem pela internet sem fio para médicos ou hospitais.
Os medicamentos biológicos também têm demonstrado um alcance inesperado. Alguns produtos criados para combater um tipo de câncer no colo retal mostram-se eficazes no tratamento da doença no pulmão ou até em problemas na retina. Outros, voltados para um tipo de leucemia, são usados com sucesso contra tumores estomacais. “Exemplos como esses mostram que os novos remédios não são tão restritos a nichos como se imaginava. No futuro, eles também podem alcançar as massas”, diz Adib Jacob, da Novartis. E isso muda totalmente o placar do jogo.

Os biogenéricos vêm aí
Há uma diferença crucial entre os medicamentos convencionais, feitos a partir da síntese química de substâncias, e os biológicos, como as novas drogas criadas para combater o câncer. Trata-se do tamanho das moléculas. Uma aspirina tem 21 átomos. Um anticorpo produzido com base na biotecnologia reúne 25 mil átomos. A diferença entre esses produtos é semelhante à existente entre uma bicicleta e um jato executivo. E essa não é uma comparação fortuita. Foi extraída de um estudo da Roche. Tamanha complexidade dos biológicos traz uma vantagem: dificulta a produção de genéricos (ou biogenéricos). Alguns especialistas vão mais longe: consideram impossível que um remédio biológico seja realmente copiado. Mas na segunda metade da próxima década, começam a expirar as patentes de biológicos de peso, cujo preço é elevadíssimo. O ciclo completo de um tratamento de câncer com esse tipo de drogas pode custar US$ 50 mil. Os genéricos têm o poder de levar esses preços para perto da lona. E os governos vão pressionar para que isso aconteça. “O problema é como esses produtos serão feitos e quais resultados vão oferecer”, diz Maurício Lima, diretor médico da Roche. No Brasil, a discussão sobre o tema gira em torno das normas que irão balizar esse mercado.


COMPORTAMENTO PODE AJUDAR A IMPULSIONAR A CARREIRA

Não basta ser tecnicamente competente. O comportamento de um profissional também o ajuda a impulsionar sua carreira. Assertivo, empreendedor, analítico, sociável, disciplinado, pró-ativo, coach, adaptável e inovador são algumas das características que as empresas buscam em seus profissionais.
Segundo Priscila Soares, diretora de recursos humanos da empresa de consultoria Trevisan, o profissional que tem uma ou mais dessas características costuma ter melhor desempenho e consegue se destacar na carreira. “Cursos e mentoring ajudam a desenvolver tais comportamentos.”

Assertivo: Tem como principal competência a autoconfiança. Segundo Barbara Palmero, diretora da Octuplos Desenvolvimento Humano, esse profissional é seguro para dizer o que pensa e quer, mesmo correndo o risco de dizer algo que incomoda. “Ele tem um bom domínio de si próprio e defende seus pontos de vista com respeito e clareza.”
Simone Viana, analista de recursos humanos e headhunter da Global Network, considera que as empresas valorizam esse perfil devido às constantes mudanças do mercado, que exigem decisões objetivas. “O profissional assertivo tem um comportamento maduro, que se adapta às realidades e diferentes tipos de personalidades, demonstrando respeito e sendo cooperativo e negociador. Sabe dizer sim, ou não, na hora certa.”

Empreendedor: Tem a capacidade de lidar com incertezas e de arriscar o presente em nome de uma possibilidade futura. “Esse perfil de profissional estimula o crescimento da empresa, dedica-se a transformar o negócio em um produto de sucesso, como se fosse o seu próprio. É vestir a camisa, trazer novas ideias, inovar. É de profissionais assim que as empresas precisam para alcançar novas metas”, ressalta Simone.

Analítico: Sua virtude é a capacidade de observar os fatos e a situação, apreendendo os detalhes e organizado as informações de maneira lógica. “A partir da sua percepção da realidade, esse profissional faz hipóteses com base lógica”, explica Barbara.
Segundo Simone, pessoas com essa personalidade são valorizadas principalmente em cargos de liderança, que exigem profissionais críticos e que tomem decisões certas.

Sociável: Dialoga e ouve diferentes públicos com facilidade. Priscila alerta que profissionais com essa característica devem tomar cuidado para não confundir esse comportamento com “camaradagem”. “Não se consegue nada por ser amigo da pessoa. O importante é ter um bom relacionamento com a equipe e um bom networking pessoal.”
Para Simone, ter um bom relacionamento é fundamental para as empresas, pois é o trabalho em equipe que une os esforços para superar as expectativas.

Disciplinado: Se baseia principalmente na determinação. Segundo Barbara, o mercado valoriza esse perfil por conta do seu comprometimento. “Ele ‘abraça a causa’ da empresa e esse tipo de dedicação faz toda a diferença.”
Priscila acha que esse tipo de profissional não dá preocupações para a empresa. “Consegue administrar seu tempo, recebendo e entregando a tarefa no prazo.”
Para Simone, é imprescindível que o profissional tenha concentração para evitar erros e executar as tarefas da melhor forma possível. Por isso, ser disciplinado significa conseguir atingir e superar as metas no prazo certo.

Multifuncional: Destaca-se por sua capacidade de aprendizagem e pela facilidade em transitar por diferentes papéis. “Esse profissional se modifica de acordo com a necessidade”, explica Barbara.
Os profissionais multifuncionais estão prontos para enfrentar qualquer tarefa, possuem diferentes habilidades e podem contribuir em áreas distintas na empresa. “Essas competências são canalizadas e utilizadas pelas empresas para gerar novos negócios. É um profissional completo, com experiência, conhecimento e expertise. Ao mesmo tempo em que lidera, sabe alinhar suas ações com as estratégias da empresa, aumentando as chances de sucesso”, detalha Simone.

Pró-ativo: Tem iniciativa e espírito empreendedor. “Esse é o profissional da geração Y, estratégico. Sempre pergunta o motivo do projeto, nada é mecânico. Está sempre buscando coisas novas. É um profissional dinâmico”, descreve Priscila. Por isso, todas as empresas buscam essas características em um contratado, diz ela.
Tomar decisões com inteligência e agilidade é essencial para as empresas, devido à alta competitividade do mercado. “O profissional deve ir além, fazer a diferença para a empresa e buscar novas soluções por iniciativa própria”, afirma Simone.

Coach: Tem atuação “política” e sabe ensinar os demais. Priscila afirma que profissionais com esse perfil possuem conhecimentos do negócio e conseguem ensinar seus colegas ou subordinados a realizarem as tarefas de determinada forma.

Adaptável: É político e tem a capacidade de analisar qual a dinâmica de trabalho naquela empresa. “Consegue se adaptar a diferentes equipes e climas organizacionais”, afirma Priscila. Geralmente esses profissionais também são considerados políticos, prudentes e observadores. “Analisam onde estão os erros e tomam iniciativas de mudanças para alcançar objetivos estratégicos.”
Profissionais assim não desistem na primeira dificuldade e estão prontos para trabalhar em diferentes situações, destaca Simone. “É isso que as empresas buscam.”





quarta-feira, 6 de abril de 2011

REMÉDIOS ILEGAIS: APREENSÃO É RECORDE

Somente em 2010, foram apreendidas 400 toneladas de medicamentos falsos ou contrabandeados
Entre 2008 e 2010, a quantidade de medicamentos apreendidos aumentou 20 vezes: de 20 toneladas há dois anos para 400 toneladas no ano passado.
Os números são do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), órgão ligado ao Ministério da Justiça. Em 2008, diante do crescimento dos medicamentos falsificados e contrabandeados no mercado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fechou, então, um acordo de cooperação que incluiu, além do CNCP, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal.

Direto da Ásia
São considerados remédios ilegais os falsificados, contrabandeados, adulterados (com o princípio ativo modificado) e sem registro. A maioria chega ao país vinda do sudeste da Ásia.
Os medicamentos mais comprados nesse mercado paralelo são os destinados à disfunção erétil e os usados como anabolizantes. Remédios contra doenças como câncer e Aids também são comercializados de forma ilegal. A pena para esse tipo de crime vai de 10 a 15 anos de prisão.
Segundo o titular da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Saúde Pública do Rio, Fábio Cardoso Júnior, as pessoas que fazem esse comércio irregular são especializadas. "Atuam sozinhas ou em pequenos grupos. Não são pessoas completamente ignorantes, normalmente têm um certo grau de estudo e são de classe média", explicou ao jornal O Globo.

Selo de segurança
Para combater a falsificação e o contrabando, a Anvisa estuda a adoção de um selo de segurança que seria fabricado pela Casa da Moeda. O objetivo é implementar a novidade ainda no primeiro semestre deste ano.
A indústria farmacêutica resiste à ideia. "Cigarros e bebidas têm selos e continuam sendo falisificados. O selo oneraria o produto não para a indústria, mas para o consumidor", diz o vice-presidente executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos do Estado de São Paulo, Nelson Mussolini. Para ele, mais importe do que o selo, ou outro sistema de segurança, é a fiscalização, que deve ser reforçada.

fonte: Destak

PFIZER VAI VENDER FABRICANTE DE CÁPSULAS PARA KKR POR US$ 2,4 BILHÕES

A farmacêutica Pfizer anunciou hoje que fechou acordo para vender sua unidade Capsugel - fabricante de cápsulas para medicamentos e suplementos dietéticos - para uma subsidiária da Kohlberg Kravis Roberts (KKR), gestora de "private equity".
O negócio, no valor de US$ 2,375 bilhões, será pago à vista. A operação ainda está sujeita a questões regulatórias, mas as companhias esperam que seja concluída no terceiro trimestre de 2011.
Com os recursos dessa transação, a Pfizer informou que pretende fazer recompras de suas ações durante 2011. Essas operações somam-se às já anunciadas pela farmacêutica para o ano, no valor de aproximadamente US$ 5 bilhões. A empresa também informou em nota que quer buscar oportunidades de investimento.
De acordo com a Pfizer, a Capsugel produziu 180 bilhões de cápsulas e gerou cerca de US$ 750 milhões em receita no ano passado. Por conta da operação, a farmacêutica revisou sua previsão de receita para 2011 de US$ 66 a US$ 68 bilhões para US$ 65,2 a US$ 67,2 bilhões.

fonte: Portal O Globo

DROGA PARA CALVÍCIE PROVOCA DISFUNÇÃO SEXUAL PROLONGADA

Estudo mostra que medicamento pode causar impotência e perda da libido muito tempo depois da interrupção do uso.
Pesquisa contraria bula de remédio, que menciona esses efeitos, mas diz que somem com a descontinuidade
A finasterida, droga mais usada contra a calvície, pode reduzir a libido e causar impotência mesmo após a suspensão do uso, segundo estudo da Universidade George Washington, nos EUA.
A pesquisa avaliou 71 homens entre 21 e 46 anos que se queixavam das reações. Segundo os autores do trabalho, publicado no "Journal of Sexual Medicine", os efeitos colaterais persistiam por 40 meses após a interrupção do tratamento, em média.
Foram observados impotência e perda da libido até seis anos após o uso, em um quinto dos pesquisados.
Para o endocrinologista Michael Irwig, um dos autores, os homens devem estar cientes do risco. "O estudo deve mudar a forma como médicos conversam com pacientes sobre a medicação."
No Brasil, assim como nos EUA, a bula da finasterida menciona a diminuição da libido e a impotência como efeitos colaterais, mas afirma: "Esses efeitos desapareceram nos homens que descontinuaram a terapia e em muitos que mantiveram".
A Merck Sharp & Dohme, que produz o remédio Propecia, à base de finasterida, contesta a metodologia do estudo (leia nesta página).
A finasterida bloqueia a ação da enzima 5-alfa-redutase, que transforma o hormônio testosterona em DHT (dihidrotestosterona).
Em homens com folículos capilares mais sensíveis à ação da DHT, os fios de cabelo ficam mais finos e caem.
A dihidrotestosterona também atua na estimulação sexual. Ao inibir a produção desse hormônio, a droga pode interferir nessas funções.

SINAL AMARELO
Segundo o cirurgião plástico Marcelo Pitchon, especializado em implantes capilares, a pesquisa lança um "sinal amarelo" no tratamento da calvície. "Sempre se considerou que as funções sexuais voltavam ao normal depois de interrompido o tratamento", diz. "Agora, precisamos revisar o estudo."
Elaine Costa, endocrinologista do Hospital das Clínicas de São Paulo, não estranha os efeitos colaterais prolongados. "Bloqueando um hormônio, pode ser que ele demore a voltar ao normal."
Costa diz que os resultados reforçam a necessidade de analisar o custo-benefício do tratamento. "Cabe discutir se vale retardar a queda e perder um pouco da libido."
Segundo Jackeline Mota, que coordena a área de cabelos da Sociedade Brasileira de Dermatologia, finasterida é uma boa medicação para a calvície. "Mas, se o médico percebe que o paciente tem disfunção, melhor não usar."

fonte: Folha de S.Paulo, Guilherme Genestreti

HEBRON FARMACÊUTICA CHEGA AOS EUA

A luta dos últimos cinco anos do presidente da Hebron Farmacêutica, Josimar Henrique da Silva, esta prestes a ter um final feliz. No segundo semestre deste ano, as farmácias e supermercados dos Estados Unidos estarão recebendo o probiotico Florax, para tratar distúrbios intestinais, que responde por 25% das vendas da companhia.
Será o primeiro produto da Hebron a ser vendido no competitivo mercado americano. De olho no segmento de medicamentos fitoterápicos e biológicos, a Hebron USA terá sede na Florida, mas o núcleo operacional funcionara a partir de Cleveland, Ohio, estado conhecido por oferecer bons subsídios para companhias. A expectativa e comercializar 50 mil unidades de medicamentos nesses segmentos, que nos Estados Unidos costumam ser bem aceitos.
Da para entender o interesse do laboratório brasileiro. O faturamento da indústria farmacêutica nacional, somando os medicamentos vendidos sem receita e os que necessitam de prescrição, totaliza US$ 15 bilhões (R$ 24,17 bilhões). Nos Estados Unidos, apenas o nicho conhecido pela sigla OTC (overthe-counter ou medicamentos de balcão) apresenta faturamento de US$ 27 bilhões.
Diferentemente do que ocorre no Brasil e na Europa, nos Estados Unidos os fitoterápicos não são considerados medicamentos e são enquadrados na categoria alimentos. E o tempo médio de aprovação pelo órgão de regulamentação (FDA) para o produto ingressar no mercado e de três meses. "O potencial de crescimento e gigantesco se formos bem-sucedidos na nossa estratégia de venda", afirma o presidente da Hebron.
Ele lembra, porem, que suas expectativas iniciais são modestas e "pé no chão". Segundo afirma, a previsão inicial e pequena porque vai ser a porta de entrada para exploração de um mercado diferente. "Esperamos vender ate 5% do nosso faturamento em dois anos. Só depois, poderemos fazer uma avaliação dos resultados."
O processo de internacionalização da Hebron começou ha sete anos, quando a empresa escolheu o mercado peruano para comercializar seus produtos, uma vez que o pais integra o Pacto Andino (Peru, Venezuela, Colômbia e Equador), o que permite que o registro sanitário dos integrantes seja valido entre eles. Hoje, a farmacêutica atua também no mercado chileno, e espera aprovação do governo mexicano para o registro do Prostokos, nome do misoprostol, que induz o parto natural, para ser usado no programa de assistência a mulher do Ministério da Saúde mexicano.
A expansão inclui a Venezuela e países da America Central e, na África, as vendas começam por Moçambique, onde a empresa mantém parceria com um laboratório local e o Prostokos já possui registro. Em julho, técnicos do órgão sanitário da Colômbia, devem visitar a Hebron para dar inicio ao registro de medicamentos e ingressar no mercado daquele pais por meio de contrato com um laboratório local que também deve distribuir, em 2012, a linha fototerápica da companhia no Equador.

Aumento das exportações
Em 2010, o Brasil exportou o equivalente a US$ 1,1 bilhão em produtos farmacêuticos e insumos, ante US$ 944 milhões em 2009. Segundo Serafim Branco Neto, presidente da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), esse valor, embora pequeno, e significativo. "Nos últimos dez anos, as exportações de produtos farmacêuticos cresceram 486%", afirmou.
Branco Neto credita esse aumento a uma política deliberada de busca do
mercado externo. No caso dos Estados Unidos, os maiores entraves para a exportação são o controle regulatório.

PLANOS PARA O FUTURO
1. Fitoterápicos para programa da Saúde
A Hebron tem dois produtos licenciados para o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, que visa à distribuição de fitoterápicos no SUS, a pedido dos municípios. Outros seis aguardam aprovação
do Ministério da Saúde.
2. Projeto é de segunda fábrica em Macaé
Como parte do projeto da Secretaria de Indústria e Comércio de Macaé (RJ), a Hebron está em negociações para abrir uma unidade de produtos biológicos no município. Seria a segunda fábrica da empresa, a primeira fora de Pernambuco

fonte:  Brasil Econômico, Martha San Juan França