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quarta-feira, 6 de abril de 2011

HEBRON FARMACÊUTICA CHEGA AOS EUA

A luta dos últimos cinco anos do presidente da Hebron Farmacêutica, Josimar Henrique da Silva, esta prestes a ter um final feliz. No segundo semestre deste ano, as farmácias e supermercados dos Estados Unidos estarão recebendo o probiotico Florax, para tratar distúrbios intestinais, que responde por 25% das vendas da companhia.
Será o primeiro produto da Hebron a ser vendido no competitivo mercado americano. De olho no segmento de medicamentos fitoterápicos e biológicos, a Hebron USA terá sede na Florida, mas o núcleo operacional funcionara a partir de Cleveland, Ohio, estado conhecido por oferecer bons subsídios para companhias. A expectativa e comercializar 50 mil unidades de medicamentos nesses segmentos, que nos Estados Unidos costumam ser bem aceitos.
Da para entender o interesse do laboratório brasileiro. O faturamento da indústria farmacêutica nacional, somando os medicamentos vendidos sem receita e os que necessitam de prescrição, totaliza US$ 15 bilhões (R$ 24,17 bilhões). Nos Estados Unidos, apenas o nicho conhecido pela sigla OTC (overthe-counter ou medicamentos de balcão) apresenta faturamento de US$ 27 bilhões.
Diferentemente do que ocorre no Brasil e na Europa, nos Estados Unidos os fitoterápicos não são considerados medicamentos e são enquadrados na categoria alimentos. E o tempo médio de aprovação pelo órgão de regulamentação (FDA) para o produto ingressar no mercado e de três meses. "O potencial de crescimento e gigantesco se formos bem-sucedidos na nossa estratégia de venda", afirma o presidente da Hebron.
Ele lembra, porem, que suas expectativas iniciais são modestas e "pé no chão". Segundo afirma, a previsão inicial e pequena porque vai ser a porta de entrada para exploração de um mercado diferente. "Esperamos vender ate 5% do nosso faturamento em dois anos. Só depois, poderemos fazer uma avaliação dos resultados."
O processo de internacionalização da Hebron começou ha sete anos, quando a empresa escolheu o mercado peruano para comercializar seus produtos, uma vez que o pais integra o Pacto Andino (Peru, Venezuela, Colômbia e Equador), o que permite que o registro sanitário dos integrantes seja valido entre eles. Hoje, a farmacêutica atua também no mercado chileno, e espera aprovação do governo mexicano para o registro do Prostokos, nome do misoprostol, que induz o parto natural, para ser usado no programa de assistência a mulher do Ministério da Saúde mexicano.
A expansão inclui a Venezuela e países da America Central e, na África, as vendas começam por Moçambique, onde a empresa mantém parceria com um laboratório local e o Prostokos já possui registro. Em julho, técnicos do órgão sanitário da Colômbia, devem visitar a Hebron para dar inicio ao registro de medicamentos e ingressar no mercado daquele pais por meio de contrato com um laboratório local que também deve distribuir, em 2012, a linha fototerápica da companhia no Equador.

Aumento das exportações
Em 2010, o Brasil exportou o equivalente a US$ 1,1 bilhão em produtos farmacêuticos e insumos, ante US$ 944 milhões em 2009. Segundo Serafim Branco Neto, presidente da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), esse valor, embora pequeno, e significativo. "Nos últimos dez anos, as exportações de produtos farmacêuticos cresceram 486%", afirmou.
Branco Neto credita esse aumento a uma política deliberada de busca do
mercado externo. No caso dos Estados Unidos, os maiores entraves para a exportação são o controle regulatório.

PLANOS PARA O FUTURO
1. Fitoterápicos para programa da Saúde
A Hebron tem dois produtos licenciados para o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, que visa à distribuição de fitoterápicos no SUS, a pedido dos municípios. Outros seis aguardam aprovação
do Ministério da Saúde.
2. Projeto é de segunda fábrica em Macaé
Como parte do projeto da Secretaria de Indústria e Comércio de Macaé (RJ), a Hebron está em negociações para abrir uma unidade de produtos biológicos no município. Seria a segunda fábrica da empresa, a primeira fora de Pernambuco

fonte:  Brasil Econômico, Martha San Juan França

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