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quarta-feira, 27 de julho de 2011

CIENTISTAS TEMEM QUE PESQUISAS MÉDICAS CRIEM MACACOS FALANTES.

A Academia de Ciências Médicas da Grã-Bretanha está pedindo ao governo que estipule regras mais estritas paras as pesquisas médicas envolvendo animais. O grupo teme que experimentos envolvendo transplante de células acabem criando anomalias, como macacos com a capacidade de pensar e falar como os humanos.

O alerta ressalta o debate da questão dos limites da pesquisa científica. Um dos autores do relatório, o professor Christopher Shaw, do King's College de Londres, diz que tais estudos 'são extraordinariamente importantes'.

A academia ressalta ainda que não é contrária a experimentos que envolvam, por exemplo, o implante de células e tecidos humanos em animais.

Estudos atuais, por exemplo, transplantam células cancerígenas em ratos a fim de testar novas drogas contra o avanço da doença.

A academia defende, no entanto, que com o avanço das técnicas estão surgindo novos temas que precisam ser urgentemente regulados.

Avanço
Os avanços científicos atuais já permitem a criação de ratos com lesões similares às causadas por um derrame cerebral, para que sejam depois injetadas células tronco humanas, a fim de corrigir os danos.

Outro estudo com implante de um cromossomo humano no genoma de ratos com síndrome de Down também foi essencial para a compreensão da doença.

Apesar de a maioria dos experimentos ser feita com ratos, os cientistas estão particularmente preocupados com os testes em macacos.

Na Grã-Bretanha são proibidas as investigações com macacos de grande porte como gorilas, chipanzés e orangotango. Em outros países, como os Estados Unidos, são liberadas.

'O que tememos é que se comece a introduzir um grande número de células cerebrais humanas no cérebro de primatas e que isso, de repente, faça com os que os primatas adquiram algumas das capacidades que se consideram exclusivamente humanas, como a linguagem', diz o professor Thomas Baldwin, outro membro da academia.

'Estas são possibilidades muito exploradas na ficção, mas precisamos começar a pensar nelas', diz.

Áreas 'delicadas'
O relatório indica três áreas particulamente 'delicadas' na pesquisa com animais: a cognitiva, a de reprodução e a criação de características visuais que se percebam como humanas.

'Uma questão fundamental é se o fato de povoar o cérebro de um animal com células humanas pode resultar em um animal com capacidade cognitiva humana, a consciência, por exemplo', diz o relatório.

O professor Martin Bobrow, principal autor do relatório, sugere o que chama de 'prova do grande símio': se um macaco que recebeu material genético humano começa a adquirir capacidades similares a de um chimpanzé, é hora de frear os experimentos.

Na área de reprodução, recomenda-se que embriões animais produzidos a partir de óvulos ou esperma humano não se desenvolvam além de um período de 14 dias.

O campo mais polêmico é o de animais com características 'singularmente humanas', os experimentos que o relatório chama de 'tipo Frankestein, com animais humanizados'.

Segundo o relatório, 'criar características como a linguagem ou a aparência humana nos amimais, como forma facial ou a textura da pele, levanta questões éticas muito fortes'
 

VENDA FRACIONADA DE MEDICAMENTOS PODE SER OBRIGATÓRIA

A Câmara analisa o Projeto de Lei 396/11, do deputado Dr. Aluizio (PV-RJ), que torna obrigatório o fracionamento de medicamentos, conforme a receita médica. Segundo a Aência, a proposta define como aptas para fracionamento as substâncias apresentadas sob a forma de drágeas, comprimidos, cápsulas, pastilha, supositório e óvulos. Para evitar dúvidas, a proposta acrescenta à lei a definição das formas possíveis de apresentação de medicamentos.

Atualmente, a legislação sobre o controle de comércio de medicamentos (Decreto 74.170/74) permite o fracionamento de determinados medicamentos, sem torná-lo obrigatório. Existe uma lista de quase 800 medicamentos que podem ser fracionados editada e atualizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O PERIGO DO EXCESSO


Abusar do uso da pílula do dia seguinte pode provocar alterações hormonais e problemas de saúde
Disponível no mercado farmacêutico há pouco mais de dez anos, a ‘pílula do dia seguinte’, que deveria ser usada apenas como contracepção de emergência por mulheres que mantiveram relações sexuais sem proteção, tem sido usada, erroneamente, como contracepção convencional.
Seja por falta de informação ou por comodidade, o que a maioria dessas consumidoras não sabe é que esse novo hábito pode provocar riscos à saúde, devido à grande concentração hormonal presente em cada pílula. Segundo o ginecologista Alfredo Mendonça Souza, a quantidade de hormônios presente em dois comprimidos equivale à mesma dose de uma cartela de pílulas anticoncepcionais tradicional.
O profissional explica que a alta dose do hormônio progesterona contida no medicamento provoca uma série de alterações no organismo feminino. “A pílula provoca uma menor movimentação das trompas, bloqueia a saída do óvulo do ovário e causa descamação do endométrio. Se a fecundação ainda não aconteceu, a pílula provoca a descamação, impedindo a implantação do ovo fecundado e à gravidez”, diz. Além disso, esse excesso pode provocar alterações no ciclo menstrual, podendo tanto adiantá-lo quanto atrasá-lo; podendo também causar náuseas, enjôos e dores de cabeça. O uso frequente diminui a eficácia do medicamento.
Por isso, este recurso é recomendado apenas para o combate de gravidez indesejada depois de relação sexual de risco, estupro e falha de outros contraceptivos (rompimento do preservativo). Para maior eficácia, recomenda-se consumir a pílula em até 24 horas depois da exposição ao risco e, quanto mais rápido for à ingestão do comprimido, maior será seu efeito.

RECEITA DA ELI LILLY SOBE 9% E CHEGA A US$ 6,25 BI NO SEGUNDO TRIMESTRE

A farmacêutica americana Eli Lilly viu suas receitas saltarem 9% no segundo trimestre, ante o registrado no mesmo intervalo de 2010, para US$ 6,25 bilhões. Em nota que acompanha o balanço financeiro, a farmacêutica destaca o crescimento "sólido" das receitas no trimestre, apesar do impacto negativo das versões genéricas do Gemzar, cuja patente expirou em novembro do ano passado.
No trimestre, as vendas totais do Zyprexa, usado no tratamento de transtornos psicóticos, somaram US$ 1,41 bilhão, uma alta de 12% na comparação anual. Metade das vendas, ou US$ 711,2 milhões, foi registrada nos EUA. O antidepressivo Cymbalta, segundo medicamento da Eli Lilly em volume comercializado, movimentou US$ 1 bilhão no trimestre, com expansão de 16% frente ao verificado um ano antes.


Fonte: Valor Online

ANVISA LANÇA HOTSITE COM INFORMAÇÕES SOBRE DESCARTE DE MEDICAMENTOS

Já está disponível o hotsite com informações sobre o descarte de medicamentos. O tema está sendo debatido pela Anvisa, os ministérios da Saúde e do Meio Ambiente, setor produtivo e sociedade. O objetivo é propor uma solução para evitar que medicamentos que sobram em casa acabem no lixo comum, contaminando o meio ambiente e trazendo riscos à saúde. 

Desde 2008, a Agência vem discutindo uma solução para estes problemas. Em 2010, com a instituição da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) o trabalho ganhou força. Até o segundo semestre, deverá ser apresentada uma proposta que permita o envio de medicamentos vencidos ou sem uso para o tratamento correto.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece que o setor produtivo, os usuários e o poder público têm responsabilidade compartilhada na definição de um destino correto aos produtos e aos bens de consumo, ao final de sua vida útil. De acordo com a PNRS, o país terá regras para lidar com os resíduos que puderem ser reciclados. E os rejeitos, que antes poluíam o meio ambiente, passarão a ser tratados de forma ambientalmente adequada.

Até outubro deste ano, os Grupos de Trabalho Temático, inclusive o de medicamentos, vão buscar construir um acordo amplo sobre o descarte. Além de medicamentos, os grupos de trabalho estão focados nos eletroeletrônicos, lâmpadas, embalagens e resíduos de óleos lubrificantes. O hotsite pode ser acessado através do endereçohttp://189.28.128.179:8080/descartemedicamentos
O Grupo de Trabalho Temático (GTT) de Medicamentos foi criado em 16 de março de 2011, pelo Grupo Técnico Assessor – GTA do Comitê Orientador para a implantação da Logística Reversa no País, no âmbito da PNRS. O GTT de Medicamentos é coordenado pelo Ministério da Saúde com o apoio da Anvisa, constituído por representantes do Poder Público, do setor empresarial da cadeia farmacêutica, das entidades de classe e da sociedade civil.

Seu objetivo principal é elaborar proposta de logística reversa de resíduos de medicamentos, dentro dos parâmetros estabelecidos pela PNRS, subsidiando a elaboração do Edital de chamamento para Acordo Setorial, dando embasamento ao GTA e ao Comitê Orientador na tomada de decisões pertinentes ao tema. 

Entre seus objetos estão estudos de viabilidade técnica e econômica da implantação da logística reversa, avaliação dos impactos sociais e econômicos da Logística Reversa de Medicamentos e um Edital de chamamento para Acordo Setorial.

Veja, no link abaixo, os Membros do Grupo de Trabalho Temático de Medicamentos, dentre os quais estão os diretores da Febrafar, Sr. Edison Tamascia (titular do GTT) e Sr. Raimundo Nonato Alves (Suplente):

Fonte: Imprensa/Anvisa
http://www.febrafar.com.br/index.php?cat_id=5   

segunda-feira, 25 de julho de 2011

SAIBA COMO AFASTAR O DIABETES DA SUA VIDA

A frase "Stop Diabetes", estampada em um cartaz gigante na frente do Centro de Convenções de San Diego, sede do 71º Encontro Anual da Associação Americana de Diabetes (ADA), realizado em San Diego (EUA), no final de junho, representava o clamor dos endocrinologistas contra essa epidemia mundial. Descontrolada, a incidência de diabetes dobrou em 20 anos, segundo um estudo da revista científica The Lancet. Hoje são 347 milhões de pessoas com a doença no mundo, um número tão alto que superou projeções anteriores, segundo as quais o planeta teria 285 milhões em 2010. O diabetes mais comum, do tipo 2, é fortemente associado a outra epidemia do século 21, a obesidade combinada à vida sedentária.

A doença pode provocar complicações como distúrbios cardíacos, derrames, danos aos rins e ao fígado e cegueira. Do total de portadores do mal, 138 milhões vivem na China e na Índia e outros 36 milhões, nos Estados Unidos e na Rússia. Entre os 199 países analisados, o Brasil ocupa a 119ª colocação, com 20 milhões de diabéticos. Todos com predisposição para apresentar distúrbios secundários, como, por exemplo, a retinopatia diabética.

Em todo o mundo, a prevalência de diabetes em homens de mais de 25 anos cresceu de 8,3% para 9,8% entre 1980 e 2008. Para mulheres com mais de 25 anos, saltou de 7,5% para 9,2% no mesmo período. 

– Essa é uma das características definidoras da saúde mundial nas próximas décadas – diz Majid Ezzati, epidemiologista do Imperial College London, que chefiou o estudo apresentado na reunião americana. 

Segundo ela, trata-se de uma epidemia em grandes proporções. E diferentemente dos casos de hipertensão e colesterol alto, não há um bom tratamento para o diabetes. A terapia atual consiste no uso de insulina ou de medicamentos para controle de glicose, alimentação pobre em carboidratos e gorduras e atividades físicas por toda a vida. O prognóstico é sombrio para quem não segue essa regra. Ainda segundo a pesquisa divulgada pela The Lancet, o diabetes mata 3 milhões de pessoas em todo o mundo a cada ano.

Na raiz do problema está o excesso de peso. Porém, para manter o peso em dia, não basta eliminar açúcar e doces da dieta. O endocrinologista Saulo Cavalcanti, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, participou da reunião de San Diego e voltou convicto das suas teses: o diabetes exige mudanças do estilo de vida. 

– Precisamos deixar de ser sedentários, ter uma alimentação mais saudável e preferir alimentos não industrializados. Hoje as pessoas vivem mais e o diabetes é uma consequência natural do envelhecimento – alerta Cavalcanti. 

Veja algumas dicas para conviver bem com o diabetes

:: Dieta especial: quer você tenha diabetes tipo 1 ou tipo 2, você se beneficiará bastante se seguir uma alimentação saudável, que irá ajudar a melhorar seus níveis de glicose, pressão e colesterol no sangue, além de ajudar a manter o seu peso sob controle. Mesmo que você tome remédios para a diabetes, controlar a sua alimentação é essencial para tomar as rédeas da doença e evitar as complicações. Lembre-se de obter auxílio adicional para o seu caso específico com o seu médico, com um profissional especializado na educação sobre a diabetes e/ou com um nutricionista.

:: Abandone o excesso de bagagem: estima-se que 90% das pessoas com diabetes tipo 2 estejam acima do peso quando são diagnosticadas com o problema. E mais: problemas de excesso de peso podem acelerar o processo da doença e precipitar o desenvolvimento de complicações, especialmente doenças cardiovasculares e derrames. Ao comer melhor, seu corpo melhorará o uso da insulina disponível para diminuir os níveis elevados de glicose sanguínea, o que pode ajudar a retardar, reduzir ou eliminar a necessidade de medicamentos para a diabetes. 

:: Conheça seus carboidratos: a receita tradicional para pessoas com diabetes era o seguinte: evite carboidratos simples ou açúcares simples (como açúcar de mesa) porque eles aumentam o nível de açúcar no sangue rapidamente, e prefira os carboidratos complexos (como o amido e fibras encontrados em grãos, batatas, feijões e ervilhas), pois eles aumentam o açúcar sanguíneo de maneira mais lenta. Porém, o que realmente importa é como a comida é preparada e o acompanhamento desses carboidratos. A gordura, por exemplo, deixa a digestão de carboidratos mais lenta e diminui a velocidade com que a glicose é liberada no sangue. Carboidratos complexos que ainda não foram refinados ou processados continuam a ser as melhores opções devido aos nutrientes valiosos que fornecem, pois o refino e processamento costumam tirar os nutrientes e as fibras.

:: Acostume-se com as fibras: uma das razões pelas quais os carboidratos complexos não refinados, como pães e grãos integrais, são tão benéficos é que eles são ricos em fibras, que diminuem os picos de glicose sanguínea após uma refeição.

:: Coma aos poucos: muitos especialistas acreditam que os portadores da diabetes tipo 2 conseguem atingir níveis de açúcar normais evitando uma sobrecarga de alimentos de uma só vez. Tente comer três refeições menores e dois lanches durante o dia, mas sem aumentar a ingestão total de calorias.


NOVO COMPRIMIDOS PARA DISFUNÇÃO ERÉTIL PROMETEM AGIR MAIS RÁPIDO

Anunciada como uma das grandes novidades de 2011 no mercado de drogas voltadas ao público masculino, o Levitra ODT – criado pela Bayer HealthCare – chega como uma alternativa para homens que resistiam ao tratamento convencional por vergonha de tomar as pílulas junto a um copo d'água antes da relação sexual. A aparência do medicamento, similar a uma pastilha, com sabor de menta, pode ajudar a driblar o constrangimento.

– Em geral, os homens consideram a potência sexual o mais importante fator para uma vida saudável. A ereção representa a identidade do homem e, sem essa capacidade, ele se sente menos masculino e acaba generalizando esse problema para outras esferas da vida. Superar os problemas sexuais ajuda a melhorar outros aspectos da vida e também previne problemas como a depressão e as doenças coronarianas – defende Oswaldo Martins Rodrigues Júnior, psicólogo, terapeuta sexual e diretor do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex).

A disfunção erétil (DE) afeta 152 milhões de homens entre 20 e 75 anos em todo o mundo e mais de 25 milhões acima dos 18 anos no Brasil – o que corresponde a 54% da população masculina do País. E é sobretudo para os jovens que a novidade se destina. Segundo o diretor da Divisão de Medicina Geral da Bayer, as vantagens do Levitra, além de ser orodispersível (dispensa o consumo de água), é que ele pode ser consumido momentos antes da relação sexual e não tem interação com outros medicamentos, alimentos ou álcool.

O urologista e presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (seção São Paulo), Archimedes Nardozza Junior, diz que o efeito do Levitra é o mesmo do que o do comprimido tradicional.

– Segundo pesquisas, a nova apresentação orodispersível pode acelerar o efeito e o tempo de resposta do remédio no organismo – afirma.

Para basear o lançamento, a Bayer realizou uma pesquisa com 300 homens com problemas de ereção e 240 médicos sobre o uso de medicamentos para tratar a DE e a satisfação com os tratamentos. O estudo denominado Acceptance Study demonstrou que mais de 90% dos entrevistados tiveram uma impressão positiva de uma formulação orodispersível do medicamento, devido a atributos como a conveniência e discrição. Os resultados também mostraram que 62% dos usuários de medicação para DE estariam dispostos a mudar para as pastilhas.

Apesar da novidade fazer brilhar os olhos de muitos homens, é preciso de cautela: tanto o Levitra como outras drogas concorrentes (incluindo o Levitra tradicional, em comprimido, que já é fabricado desde 2003) são eficazes na melhora da rigidez e duração da ereção em homens com disfunção erétil. Elas não foram totalmente investigadas em homens com funções eréteis normais e não servem para melhorar o ímpeto sexual, a capacidade de ejaculação ou de ter orgasmos. Todos os medicamentos, sem exceção, podem causar complicações. Antes de começar a tomar uma nova droga, discuta estas possibilidades com um urologista. É preciso cuidado especialmente quando há causa psicológica, devido à possibilidade de drogas como estas levarem à dependência emocional.
 
 

sexta-feira, 22 de julho de 2011

ANVISA CAUTELARMENTE INTERDITA LOTES DE FRALDAS E MEDICAMENTOS

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, no Diário Oficial da União desta quinta (21), a apreensão e inutilização, em todo país, de um lote falsificado dasfraldas descartáveis Turma da Mônica. O lote 0200421408 não foi fabricado pela empresa Kimberly Clarck Kenko Indústria e Comércio, produtora da marca.

A Agência também suspendeu os lotes 3BE54 e 3BE56 do medicamento Noregyna Injetável, fabricado pela empresa Cifarma Científica Farmacêutica. O produto apresentou resultado insatisfatório no ensaio de volume da solução injetável. Foram interditados ainda os lotes 0244-A, 206-A, 2204-A, 0208-A, 0243-A do medicamento Captopril 25mg, fabricados pela empresa Balm Labor Indústria Farmacêutica Ltda. O medicamento apresentou resultado insatisfatório do ensaio de Aspecto. 

A interdição cautelar vale pelo período de 90 dias após a data de publicação no Diário Oficial da União. Durante esse tempo o produto interditado não deve ser consumido e nem comercializado. Já a suspensão durará o tempo necessário para a regularização dos produtos junto a Agência e tem validade imediata após divulgação da medida no Diário Oficial. As pessoas que já tiverem adquirido algum produto dos lotes suspensos devem interromper o uso.

fonte:  Imprensa/Anvisa
http://www.febrafar.com.br/index.php?cat_id=5&pag_id=7584 

ORAL-B INICIA RECOLHIMENTO DE ENXAGUANTE BUCAL DEVIDO A EXCESSO DE BACTÉRIAS

A Oral- B iniciou nesta terça (19) um recall de enxaguante bucal. Segundo a empresa de produtos voltados para higiene bucal, os enxaguantes sabores menta e hortelã fabricados pelo laboratório Rety de Colombia S/A apresentaram, em testes microbiológicos, quantidades de bactérias acima do nível estabelecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Diante disto, os consumidores que possuem frascos dos produtos com essas características nos tamanhos de 500ml, 750ml e 2l devem descartar o líquido, guardar o frasco e ligar para 0800-727-1085 ou 0800-727-1086 ou 0800-727-1164, das 8h às 19h, para solicitar reembolso dos mesmos. 

De acordo com a empresa, o recall não tem prazo máximo para a troca. A ingestão ou aspiração do líquido pode causar danos à saúde de pessoas com sistema imunológico debilitado.

fonte: Portal Terra

terça-feira, 19 de julho de 2011

FARMACÊUTICA GERMED VENCE MAIS UMA BATALHA CONTRA A ASTRAZENECA

O laboratório Germed venceu mais uma batalha contra a Astrazeneca. Em importante Decisão, o Tribunal de Justiça julgou improvido um recurso da AstraZeneca, cuja tentativa era retirar do mercado o medicamento genérico rosuvastatina cálcica, da Germed.

A farmacêutica Astrazeneca sofreu mais uma derrota. É que o Tribunal de Justiça definitivamente julgou o recurso da farmacêutica cuja tentativa era impedir a empresa Germed de fabricar e comercializar a versão genérica de seu medicamento Crestor. O Tribunal de Justiça negou provimento ao recurso por unanimidade (três votos contra e nenhum a favor) e decidiu que a Germed tem direito de permanecer no mercado com seu medicamento rosuvastatina cálcica até que haja efetiva demonstração de eventual infração, o que não ocorreu até agora.

Somente neste ano é a quinta ação que a AstraZeneca propõe para tentar barrar a entrada de genéricos no mercado. E sua estratégia vai desde ações na Justiça Federal como Estadual, tanto em Brasília como em São Paulo e Cotia. Suas teses vão desde o fato de que possui uma patente de formulação e nenhuma empresa poderia fabricar genérico, passando por tentativa de proibição da ANVISA em conceder registro de genérico de seu produto até a tentativa de proteção dos dados.
Como a Astrazeneca não possui patente da molécula rosuvastatina, suas tentativas de barrar a entrada de genéricos vão desde o uso da patente de formulação para procurar uma extensão ao seu direito até a tentativa de trazer para o sistema jurídico brasileiro institutos e teses estrangeiras de proteção de produtos.
A Germed tem a certeza de que seu produto não infringe nenhuma patente, pois foi desenvolvido utilizando dados que estão em domínio público e com a observância e respeito às patentes das empresas nacionais e multinacionais. A empresa informa ainda que irá contestar e impugnar qualquer tentativa de criação de barreira à comercialização de seu produto no mercado, pois entende legítimo seu direito e não concorda com as teses jurídicas apresentadas até agora.
A Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PRÓ-GENÉRICOS) já iniciou perante a Secretaria de Direito Econômico (SDE) uma investigação para apurar possíveis atos contra a ordem econômica e ao direito concorrencial praticados pela Astrazeneca. A PRÓ-GENÉRICOS, ainda, iniciou uma ação contra a AstraZeneca por entender que a patente utilizada por ela é nula.
A Germed Pharma comercializa o genérico do CRESTOR (Rosuvastatina Cálcica) com autorização da ANVISA. A Rosuvastatina é um medicamento do grupo das estatinas utilizada no tratamento da hipercolesterolemia (colesterol alto) e condições relacionadas e na prevenção das doenças cardiovasculares. Assim como outras estatinas, a rosuvastatina atua como inibidor competitivo da HMG-CoA redutase reduzindo a produção endógena do colesterol.

EUROFARMA FAZ COMPRAS OUSADAS E AMPLIA ALCANCE NA AMÉRICA LATINA

Uma das maiores farmacêuticas nacionais, a Eurofarma concluiu em 2010 a compra do laboratório chileno Volta e de sua empresa coligada, a Farmaindústria. Com essa aquisição, a companhia intensificou seu processo de internacionalização na América Latina depois de, em 2009, ter adquirido a argentina Quesada e ficou entre as finalistas na categoria Negócio Mais Ousado do Prêmio Negócio do Ano iG/Insper.

O mercado farmacêutico chileno é o sexto mais importante da América Latina, representando cerca de 3% do total, com vendas superiores a US$ 1 bilhão”, afirma Maria Del Pilar Muñoz, diretora da área de Sustentabilidade e Novos Negócios da Eurofarma, em comunicado. “Nossa estratégia é cobrir 90% do mercado latino-americano com operação própria. O Chile tem um papel importante na consolidação desta visão.”
O Volta é um dos principais do Chile, com destaque nas áreas de oftalmologia, cardiologia e dermatologia. A empresa vende cerca de 200 tipos diferentes de remédios entre produtos de marca e genéricos. Possui mais de 250 funcionários e fechou o ano de 2010 com vendas de aproximadamente U$ 20 milhões. Já a Farmindustria fabrica principalmente para terceiros.
Também em 2010, a Eurofarma anunciou a compra do laboratório uruguaio Gautier. No mercado há 93 anos, a empresa atua nas áreas de psiquiatria, neurologia, cardiologia e medicina geral. A Gautier também mantém vendas no Paraguai e na Bolívia.
A expansão para os países vizinhos é um caminho natural do setor, entende o analista Bruno Nogueira, da consultoria Lafis. Segundo ele, o mercado brasileiro de medicamentos é o segundo que mais cresce no mundo – atrás da China. Dado o tamanho e a posição estratégica do país, faz sentido para as empresas usar o país como plataforma para os negócios na América Latina.
Mesmo com a expansão para outros países, a Eurofarma também não descuidou das compras no mercado interno. Em 2010, a companhia comprou o Segmenta, laboratório especializado em soro hospitalar, instalado em Ribeirão Preto (SP). A transação foi avaliada pelo mercado em R$ 400 milhões, mas a empresa não confirma o valor.
A companhia estuda um novo modelo de negócios, em parceria com a também farmacêutica paulista Cristália, para o desenvolvimento de produtos, mas a Eurofarma nega a intenção de fazer uma proposta para aquisição ou incorporação da Cristália.
A empresa também fechou parceria com a americana Pfizer para produzir a versão genérica do medicamento Lipitor, de combate ao colesterol elevado. Medicamento mais vendido no mundo e conhecido como “blockbuster”, com receita anual em torno de US$ 13 bilhões, esse remédio acaba de ter sua patente expirada no Brasil.
De acordo com Bruno Nogueira, os fatores que mais impulsionam o mercado brasileiro são o aumento da renda, o crescimento econômico e o envelhecimento da população – fatores que têm alterado o perfil do consumo. Por isso, medicamentos para doenças “de primeiro mundo” – como câncer, colesterol elevado e diabetes – ganham cada vez mais destaque no país.
Para ele, o setor de fármacos tem apresentado resultados “muito bons” nos últimos anos, com crescimento médio de 10% ao ano desde 2008, a despeito da crise internacional. No segmento de genéricos, a alta tem sido o dobro: 20% ao ano. Essa é área que deve atrair mais investimentos nos próximos anos e acelerar o movimento de consolidação e concentração nesse mercado, diz.
“No mundo inteiro, a indústria farmacêutica vem apresentando dificuldades para criar e registrar novos medicamentos e comercializá-los com exclusividade”, diz Nogueira. Isso se deve ao aumento da burocracia e da pressão de órgãos reguladores e dos governos por custos menores e também à concorrência. “As grandes indústrias mundiais estão querendo cortar caminho”, diz, para justificar sua opinião sobre a tendência de concentração do mercado e de entrada de capital externo no setor cada vez maior nos próximos anos.
Fundada em 1972, a empresa atua em praticamente todos os segmentos farmacêuticos e também na área de saúde animal. Com a aquisição da Segmenta, a expectativa da companhia é crescer 30% em vendas em 2011.

Fonte: http://economia.ig.com.br/premionegociodoano/eurofarma+faz+compras+ousadas+e+amplia+alcance+na+america+latina/n1597075586765.html

COMO LIDAR COM COMPORTAMENTOS IRRITANTES DOS COLEGAS

Sempre que seu colega chegava ao trabalho, a advogada C.N, que pediu para não ser identificada, fechava a cara. “Eu não suportava o perfume dele e ele sentava bem ao meu lado. Era ele chegar para eu ficar de mau humor”, lembra. E não era só o perfume forte que a incomodava. “Ele ficava horas na internet navegando em redes sociais, falava alto ao telefone assuntos pessoais, se gabava de ter saído com fulana, enfim, era uma pessoa insuportável.”
A solução para que ela conseguisse trabalhar “em paz” foi pedir para mudar de lugar. “Assim, ele ficou bem longe de mim e não tive de pedir para ele parar de usar aquele perfume horroroso e falar mais baixo ao telefone”, comemora.
Segundo Sueli Brusco, diretora executiva da SimGroup, agência especializada em motivação, reconhecimento e premiação, muitas vezes as pessoas não têm consciência de atitudes que se tornam irritantes aos olhos do outro. “Em empresas, o que ocorre é que, ao longo do tempo, o próprio grupo vai afastando esse colega”, afirma.

Subjetivo
"O que pode irritar uma pessoa, para outra pode ser um leve desconforto, motivo de piadas, de risadas", compara Marcelo Chianello, diretor presidente da ello Atelier do Comportamento. "O fundamental é expor o que incomoda, sempre com muito trato no diálogo.”
Chianello estabelece alguns graus de comportamentos inadequados. “Dentre os considerados ‘inconvenientes leves’, por exemplo, existe aquele colega que interrompe sua concentração, várias vezes ao dia, para perguntar o ramal de um determinado departamento. Alguns incômodos são ‘moderados’, como aquele colega que sempre se considera o melhor; e casos mais ‘graves’, quando um colega provoca intrigas, calúnias, inimizade entre pessoas e áreas da empresa”, diz.
Sueli Brusco comenta também que pessoas com personalidade mais centralizadora, que se posicionam como donos da verdade, também tendem a ser mais irritantes. “Falar em voz alta, tentar dominar a reunião ou querer aparecer mais que os outros são atitudes que irritam os colegas, mas também são indicativos de que essa pessoa precisa de um acompanhamento psicológico. Na maioria dos casos, o comportamento irritante de um colega é um reflexo dos problemas pessoais dele”, acrescenta.

Desempenho
Independentemente do grau de irritação, o alerta deve ficar vermelho se as atitudes dos colegas começarem a atrapalhar a produtividade. Nesse caso, o diálogo é imprescindível, além de uma boa dose de paciência e benevolência. “O melhor procedimento a fazer, nesse caso, é reportar o que está te incomodando ao coordenador do grupo. Assim, você não causa constrangimento e nem cria um ambiente pesado na empresa”, aponta Sueli.
O gestor também ter um papel importante a cumprir se o desempenho da equipe ficar comprometido, uma vez que uma de suas competências deve ser saber gerenciar conflitos.
O problema, diz Chianello, é quando o comportamento errático parte do próprio líder. “Existem times competentes que se desmotivam e desmoronam porque cansam de líderes autoritários e egoístas. Isso provoca, com o tempo, uma intensa irritação, minimamente percebida em diversos níveis hierárquicos da empresa.”