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quarta-feira, 27 de julho de 2011

O PERIGO DO EXCESSO


Abusar do uso da pílula do dia seguinte pode provocar alterações hormonais e problemas de saúde
Disponível no mercado farmacêutico há pouco mais de dez anos, a ‘pílula do dia seguinte’, que deveria ser usada apenas como contracepção de emergência por mulheres que mantiveram relações sexuais sem proteção, tem sido usada, erroneamente, como contracepção convencional.
Seja por falta de informação ou por comodidade, o que a maioria dessas consumidoras não sabe é que esse novo hábito pode provocar riscos à saúde, devido à grande concentração hormonal presente em cada pílula. Segundo o ginecologista Alfredo Mendonça Souza, a quantidade de hormônios presente em dois comprimidos equivale à mesma dose de uma cartela de pílulas anticoncepcionais tradicional.
O profissional explica que a alta dose do hormônio progesterona contida no medicamento provoca uma série de alterações no organismo feminino. “A pílula provoca uma menor movimentação das trompas, bloqueia a saída do óvulo do ovário e causa descamação do endométrio. Se a fecundação ainda não aconteceu, a pílula provoca a descamação, impedindo a implantação do ovo fecundado e à gravidez”, diz. Além disso, esse excesso pode provocar alterações no ciclo menstrual, podendo tanto adiantá-lo quanto atrasá-lo; podendo também causar náuseas, enjôos e dores de cabeça. O uso frequente diminui a eficácia do medicamento.
Por isso, este recurso é recomendado apenas para o combate de gravidez indesejada depois de relação sexual de risco, estupro e falha de outros contraceptivos (rompimento do preservativo). Para maior eficácia, recomenda-se consumir a pílula em até 24 horas depois da exposição ao risco e, quanto mais rápido for à ingestão do comprimido, maior será seu efeito.

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