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quarta-feira, 9 de março de 2011

ANVISA E OS REPELENTES

Anvisa pretende aumentar controle sobre repelentes de insetos

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) deve aumentar o controle sobre repelentes de insetos. Está em consulta pública, até o próximo dia 16, uma proposta que estabelece requisitos técnicos mínimos sobre segurança, eficácia e rotulagem de cremes e aerossois. Se a resolução for aprovada, as marcas que estão no mercado terão seis meses para alterar as embalagens, que deverão informar o princípio ativo da fórmula e a concentração da substância, além trazer alertas sobre o uso.

Há dois tipos de repelentes mais comuns no Brasil: os de citronela (planta aromática) e os de deet (abreviatura de dietiltoluamida), composto químico sintético que age nos insetos impedindo que sintam o odor humano. A maioria das marcas tem deet na fórmula, entre elas OFF! e Repelex. Não há muitas pesquisas sobre o efeito da substância, mas sabe-se que pode ser tóxica dependendo da concentração.

"A concentração determina a eficácia do produto e também a toxicidade. A substância pode ser absorvida e causar alergias, vômitos ou mesmo alterações neurológicas como sonolência", diz Ana Paula Beltran Castro, alergologista e pediatra do Hospital das Clínicas de SP.

Quanto maior a concentração de deet, mais dura o efeito (produtos com 23% protegem por até cinco horas) e maior o risco de intoxicação.

Já existe uma recomendação da Anvisa para que as embalagens dos produtos tenham alertas de uso, mas com a resolução isso passará a ser obrigatório. Mesmo os repelentes feitos com princípios ativos naturais devem ter alertas. Além dos alertas, serão necessários estudos sobre segurança e testes de como a substância reage quando é exposta ao sol.

OUTRO LADO

Segundo a fabricante Ceras Johnson, toda linha OFF! já começou a se adequar à nova resolução. Os produtos com a concentração de deet "já estão chegando às gôndolas, e muitos já podem ser encontrados no mercado."

O OFF! Family aerossol, que tem concentração de 14,24% da substância, avisa na embalagem que o produto não deve ser usado por crianças com menos de 12 anos.

De acordo com nota da empresa Reckitt Benkiser, desde 2009 as embalagens de Repelex informam que a fórmula contém deet e em qual a concentração. "Talvez ainda tenha algum produto no mercado com rótulo antigo", fabricado antes da adequação à recomendação.

Fonte: Folha de S.Paulo

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