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sábado, 22 de maio de 2010

MUTAÇÃO

por Profa. Bárbara Valle Horvat - sábado, 15 maio 2010, 22:54

'Em nossa civilização, modificamos a tal ponto nosso meio ambiente durante essa evolução cultural que perdemos o contato com nossa base biológica e ecológica mais do que qualquer outra cultura ou civilização do passado. Essa separação manifesta-se numa flagrante disparidade entre o desenvolvimento do poder intelectual, o conhecimento científico e as qualificações tecnológicas, por um lado, e a sabedoria, a espiritualidade e a ética, por outro'.

O que pensam da idéia de Capra? Realmente acabamos atrofiando nossa sensibilidade - sabedoria viva - ao nos condicionarmos excessivamente a projetos racionalizantes (tecnocientíficos)?

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Esse processo evolutivo e o resultado a que se chegou (mecanicista/científico) são compreensíveis, mas não, aceitáveis. Explico: No nascer da humanidade, todos os processos eram "magicos" ou, coisa de deuses. Mais recentemente, em idade planetária, durante a idade média, vivemos um longo período de obscuridade, onde apenas alguns "eleitos" detinham determinados saberes ditos superiores. Daí, nasceu uma forte tendência e real necessidade de se "explicar" e de se compreender os fatos a nossa volta. A ciência foi, e ainda o é, a verdadeira ferramenta que descortina a ignorância e nos traz a luz do saber. Nesse percurso, a humanidade olhou muito para o exterior, pois é de sua natureza, a percepção visual em primeiro lugar, deixando a desejar o seu ser interior. naturalmente, numa jornada longa como essa, é de se entender que se fixaram as necessidades que se fizeram presentes de entendimento e compreensão da realidade a nossa volta. Ao falar a palavra mecanicista não tenho como não remeter ao filme "Tempos Modernos" de Chaplin, onde o ser humano é comparado a uma máquina na linha de produção.


No entanto, atualmente, a humanidade, de uma forma global, começou a sentir falta de algo. A sentir dentro do seu peito um vazio imensurável. E percebemos que estamos começando a voltar nosso olhar para dentro de nós! Ao longo da história, muitas figuras trouxeram diversos chamamentos de formas diversas para o tema. Jesus, Buda, Gandhi, Freud entre outros. Cada um a seu tempo, trouxe uma contribuição, um sentido e um significado, porém, tão marcantes, que perduram até hoje. O ser humano é muito mais que uma máquina complexa de células vivas! é sensibilidade, sentimentos, emoções, alma. Tudo isso, quando trabalhado, resulta em uma construção diferenciada dos seus atos. Pois nos sentimos igual ao outro, mais próximo ao outro, partícipes dos mesmos desafios, das mesma dores, das mesmas conquistas e, por empatia, conseguimos um resultado de sinergia intenso, que produz dentro de si, um sentimento de gratidão, de felicidade, do mais puro amor transformado em ações. A nossa sensibilidade interior (sabedoria) pode ter ficado em segundo plano, dormente lá no fundo da alma, mas, de forma alguma, extinta! Basta uma oportunidade, uma situação específica no dia-adia e ela está ali, presente, atuante e ativa. Com cada dia mais vozes a demonstrarem sua sensibilidade interior aflorando, mais natural e seguro se torna para todos trabalhar esse quesito. Quem já não leu a teoria do centésimo macaco?

site: http://elenacorreia.blogspot.com/2006/04/teoria-do-centsimo-macaco-conscincia.html

by Luciano Steffen

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