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sábado, 9 de outubro de 2010

GENÉRICO EM EXPANSÃO

Cenário favorece indústria de genérico

Setor quer representar um terço do mercado farmacêutico brasileiro até o fim do ano que vem

Desde que os medicamentos genéricos passaram a ser comercializados no Brasil, em meados de 2000, o segmento não vivia um momento tão favorável como acontece agora neste ano. Alavancado pelo vencimento de patentes de alguns dos remédios mais consumidos no País, como o Viagra e o Lipitor, o setor cresceu 34,1% no primeiro semestre. A perspectiva da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos) é de que o segmento represente um terço de todo mercado da indústria farmacêutica até o fim do ano que vem — hoje, não chega a 20% do total.

Na primeira quinzena de setembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) registrou a marca de 16.675 medicamentos genéricos registrados — o número reflete os mais de 3 mil produtos registrados e em comercialização e suas variedades, como pomada, comprimido etc. O dado é cinco vezes maior do que o verificado em 2003.

Para o presidente da Pró Genéricos, Odmir Finotti, o setor está crescendo acima do normal, principalmente depois que os genéricos dos fármacos citrato de sildenafila (Viagra) e atorvastatina (Lipitor) chegaram nas farmácias. “Apenas esses dois produtos movimentam anualmente mais de R$ 500 milhões no Brasil. Isso faz com que este mercado cresça até duas vezes mais rápido que a indústria farmacêutica em geral”, afirma.

Com a previsão de vencimento da patente de 12 medicamentos até o fim deste ano, o otimismo segue contagiando o setor. “As novas drogas genéricas que chegam ao consumidor ajudam a alavancar todo o mercado, porque reforçam a credibilidade do genérico junto ao público”, explica.

Finotti enfatiza que, nos últimos três anos, a indústria de genéricos passou a adotar uma postura mais ativa e a antecipar o vencimento das patentes dos remédios mais importantes, para que o genérico chegue às farmácias com mais rapidez. “Estamos mais conscientes, inclusive, para evitar os imbróglios jurídicos que os laboratórios tentam recorrer para adiar o vencimento das patentes”, aponta.

Indústria

Duas das quatro principais fabricantes de medicamentos de genéricos se concentram na Região Metropolitana de Campinas (RMC) e estão investindo na projeção de crescimento.

A EMS, que tem complexo industrial em Hortolândia, registrou faturamento de R$ 1,8 bilhão nos sete primeiros meses do ano, valor que representa um crescimento de 35% em relação ao mesmo período de 2009. “Investimos para ampliar nossa capacidade de produção e, a partir deste mês, vamos alcançar a capacidade produtiva de 40 milhões de unidades de medicamentos mensais”, afirma o vice-presidente de marketing da empresa, Waldir Eschberger Júnior.

A  indústria adota uma postura agressiva no mercado, sendo pioneira no lançamento dos genéricos dos produtos mais consumidos. Foi a primeira a colocar nas farmácias o citrato de sildenafila (Viagra), para tratamento de disfunção erétil, e a atorvastatina (Lipitor), para redução dos níveis de colesterol, neste ano, e pretende ser a primeira a lançar nos próximos meses os genéricos da valsartana (Diovan), indicado no tratamento de hipertensão arterial, e da Quetiapina (Seroquel), para tratamento de síndromes psicóticas. “Além desses, queremos ser pioneiros no lançamento de outros quatro produtos importantes. Neste mercado, quem chega primeiro abocanha uma parcela significativa dos consumidores”, pondera.

A Medley, sediada em Campinas, também fez investimentos neste ano para ampliar em 20% a capacidade produtiva que chegou a 18 milhões de unidade por mês. “A Medley analisa (o momento) com bastante otimismo, afinal, o mercado de medicamentos genéricos está em franco crescimento e a empresa tem trabalhado para oferecer um portfólio cada vez mais adaptado às demandas do País”, informou nota da comunicação corporativa da companhia.

90% Das doenças já são tratáveis com medicamentos genéricos, segundo a Pró Genéricos

Fonte:Correio Popular

Notícia publicada em: 06/10/2010
Jornalista:Renan Magalhães
Fonte complementar: http://www.progenericos.org.br/noticia1.php?id_noticia=133

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