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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

RITALINA DA NOVARTIS TERÁ CONCORRENTE

Shire chega ao Brasil para brigar com a Novartis e Johnson & Johnson

Cerca de 10 milhões de brasileiros sofrem de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), um problema neurobiológico que surge na infância e costuma acompanhar o indivíduo por toda a vida. Os principais transtornos são desatenção, inquietude e impulsividade e podem ser tratados com medicamentos. Hoje, a venda de drogas nesse mercado movimenta por volta de US$ 30 milhões no Brasil e está concentrada nas mãos de duas gigantes do ramo farmacêutico: a suíça Novartis e a americana Janssen-Cilag, da Johnson & Johnson.
A partir do segundo trimestre, uma terceira concorrente chega às prateleiras das drogarias. Trata-se da Shire, farmacêutica anglo-americana que se encontra em fase final de definição do lançamento do Vyvanse no Brasil, uma droga de nova geração que faz uso da substância dimesilato de lisdexanfetamina (a concorrência usa o metilfenidato, que é administrado há décadas) e promete longa duração.
“Em vez dos medicamentos de curta duração, que exigem que o paciente tome de três a quatro comprimidos por dia, o Venvanse (nome que será atribuído ao produto no Brasil) baseia-se no uso de um comprimido e tem duração de 13 horas”, afirma Claudio Coracini, gerente-geral da Shire Specialty Pharma para o Brasil e o México.
O Venvanse será indicado para crianças de seis a 12 anos com déficit de atenção e hiperatividade. O próximo passo da farmacêutica é entrar com pedido de autorização para comercialização da droga para adolescentes e adultos. Nos Estados Unidos e no Canadá, a droga já é prescrita para pacientes destas idades.
No momento, contudo, Coracini encontra-se em fase de discussão de preço do Venvanse com a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), da Anvisa, e espera definir o valor até o final do mês.

Fonte: Brasil Economico

 

 

2 comentários:

  1. 30mg de ouro é R$ 1,80
    30mg de Venvanse é R$ 10,00. Absurdo!!!!!!!!

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  2. E o duro é que o paciente sofre muito, em caso de nível crônico, desta nova enfermidade, sem a medicação ficando excluído da sociedade pela imposição da própria doença sem ter como se defender. Muito injusto e com conseqüências à vítima do TDAH, e de outro lado, também sofrendo a família e sociedade com os sintomas e conseqüências desta nova e quase ainda mal avaliada enfermidade. O homem explorando de forma quase criminosa, a própria espécie.
    Anônimo portador o TDAH,

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