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domingo, 7 de novembro de 2010

CONCORRÊNCIA NA DISFUNÇÃO ERÉTIL

Blockbuster (arrasa quarteirão): é este o termo pelo qual as indústrias farmacêuticas, a exemplo dos grandes estúdios de cinema, chamam seus produtos de sucesso comercial. O rótulo é perfeito para se descrever o Viagra, lançado em 1998 pela Pfizer, e o Cialis, posto no mercado em 2003 pela Eli Lilly.

Seis pílulas de Viagra são comercializadas por segundo no mundo, o que garante em torno de US$ 1,5 bilhão para a Pfizer. O Brasil é o único país, até agora, onde a patente do Viagra expirou e a Pfizer reduziu drasticamente os preços do produto.

A companhia ainda pode decidir por um outro lance ousado no mercado local. Em outubro, a Pfizer comprou uma participação de 40% da brasileira Teuto. Na ocasião, Victor Mezei, presidente da Pfizer Brasil, informou que a Teuto poderia se transformar numa plataforma comercial e fabril para lançar versões genéricas de próprios produtos da Pfizer. "Ainda não temos definições de quais produtos poderão fazer parte desta parceria, mas o Viagra é uma possibilidade", disse Mazei.

A Eli Lilly, que tem uma proteção até 2015 para o Cialis, vem adotando estratégia distinta. Como relata o diretor de marketing Luciano Finardi, a empresa manteve em R$ 29 o preço do seu comprimido, tornando-se, de longe, o mais caro do mercado. Segundo o executivo, esta estratégia é possível devido às características do Cialis.

Enquanto os produtos feitos a partir da molécula sildenafila, como o Viagra e seus genéricos, apresentam uma eficácia de 4 horas, a tadalafila proporciona até 36 horas. "O que oferecemos é a oportunidade do usuário praticar sexo espontâneo e não com hora marcada, como ocorre com os produtos concorrentes", diz Finardi.

Recentemente a empresa lançou uma versão diária do Cialis, aumentando a aposta na espontaneidade como fator de venda. "Nossa expectativa é recuperar, em um ano, o mercado que perdemos e ainda crescer 8% com o novo produto", diz.

Por sua vez, o executivo Ogari Pacheco, presidente da Cristália, também demonstra otimismo com o Helleva. "Temos um produto com qualidade reconhecida pelos médicos e preço equivalente aos genéricos", diz. Para ele, a estratégia é uma receita perfeita para conquistar os novos consumidores atraídos para este mercado.

Fonte: Brasil Econômico

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