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sábado, 15 de janeiro de 2011

AQUISIÇÕES NA INDÚSREIA FARMACÊUTICA CHEGA A R$ 5 BI EM 2010

As indústrias farmacêuticas tiveram um ano agitado em aquisições, movimentando cerca de R$ 5 bilhões em negócios somente este ano. A máquina de compras Hypermarcas comandou as principais operações do setor, seguida pela nacional Eurofarma e a americana Pfizer.

Nos últimos dois anos, o segmento farmacêutico nacional virou alvo de importantes negócios, atraindo várias multinacionais ao país interessadas em ingressar, sobretudo, no segmento de genéricos, por conta do potencial de crescimento desse mercado.

HYPERMARCAS

Somente a Hypermarcas investiu mais da metade desses R$ 5 bilhões em aquisições e se tornou a líder nacional em genéricos, após a compra da nacional Mantecorp, concluída em dezembro passado, e a vice-liderança em dermocosméticos. A empresa desembolsou R$ 2,5 bilhões (R$ 600 milhões em dinheiro e R$ 1,9 bilhão em troca de ações).

A família Mantegazza, que era controladora do laboratório, ficou com uma fatia de 5,6% no grupo. Em março, a Hypermarcas já tinha comprado, por R$ 52,161 milhões, a Luper Indústria Farmacêutica, fabricante dos medicamentos Gastrol e Virilon, entre outros. Em novembro, adquiriu três importantes marcas de medicamentos da farmacêutica Medley, controlada pela francesa Sanofi-Aventis.

"Vamos nos concentrar em 2011 na integração [dos ativos] e no crescimento orgânico", afirmou o principal executivo da companhia, Cláudio Bergamo. A recente aquisição da Mantecorp faz com que o grupo avance no segmento de prescrição médica, onde a companhia ainda tem muito espaço para crescer. A Brainfarma, divisão de genéricos da Mantecorp, terá reforços.

No fim de 2009, a Hypermarcas comprou o Neo Química, de Anápolis (GO), que estava sendo disputado pela americana Pfizer, dando um passo gigante em genéricos. "Queremos avançar sobre as 50 moléculas [com patentes expiradas] e depois sobre as top 100," anuncia o executivo.

PFIZER

Desbancada pela Hypermarcas nesse negócio, a farmacêutica americana partiu para cima da Teuto, instalada na mesma cidade goiana que a concorrente, e concluiu - em outubro - a compra de 40% da companhia por R$ 400 milhões, com opção de adquirir os 60% restantes a partir de 2014.

EUROFARMA

A farmacêutica nacional Eurofarma também esteve à frente de importantes negócios este ano. Em dezembro, comprou a Segmenta, de Ribeirão Preto (SP), marcando sua estreia em soro hospitalar. O valor do negócio foi avaliado em R$ 400 milhões (embora a empresa não confirme). No mesmo ano, também adquiriu o controle do laboratório Gautier, com sede em Montevidéu (Uruguai). O apetite por aquisições continua firme.

ACHÉ

Principal adversário da Hypermarcas para levar a Mantecorp, o laboratório nacional Aché também não ficou parado. A empresa comprou 50% da Melcon, de Anápolis (GO). Com essa operação, a companhia fez sua estreia no disputado mercado de hormônios, em crescimento dentro e fora do país.

VALEANT

O movimento de aquisições no setor farmacêutico não ficou restrito aos grandes laboratórios. Em abril, o grupo americano Valeant comprou duas empresas de pequeno porte: a Delta e a Bunker, que, juntas, somaram aportes de R$ 200 milhões. Estas transações, segundo informou a empresa à época, ajudaram a companhia a reforçar sua posição em medicamentos genéricos.

Fonte: Valor Econômico

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