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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

GENÉRICO OU SIMILAR?

Você sabe a diferença?

Conforme a lei nº 9787 de 10/02/99:

Medicamento Genérico - medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade, e designado pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI;

Medicamento Similar - aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica, do medicamento de referência registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em caracteristicas relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca;

Medicamento de Referência - produto inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro;

O texto é bem técnico, apesar de simples, e cheio de palavras diferentes para o leigo. Vejamos:

Intercambiável: equivalente terapêutico de um medicamento de referência, comprovados, essencialmente, os mesmos efeitos de eficácia e segurança; ou seja PODE ser trocado com segurança pois são IDÊNTICOS

Bioequivalência - consiste na demonstração de equivalência farmacêutica entre produtos apresentados sob a mesma forma farmacêutica, contendo idêntica composição qualitativa e quantitativa de princípio (s) ativo (s), e que tenham comparável biodisponibilidade, quando estudados sob um mesmo desenho experimental; ou seja, possuem a mesma quantidade de pricípio ativo tanto no produto de referência quanto no genérico.

Biodisponibilidade - indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na urina." ou seja, agem no mesmo tempo e velocidade no organismo, tanto o de referência quanto o genérico.

Mas por que o Genérico é mais barato?

Enquanto o produto de referência investe em média 10 anos de pesquisa mais propaganda na área médica entre outros, o Genérico não tem esse elevado custo. A molécula já tem assegurada seu espaço no mercado, no rastro do produto de referência.

Vejam um exemplo:

Do Seminário “Universalização de Medicamentos”, do Projeto Brasil.
Pedro Palmeira, Chefe do Departamento de Produtos Químicos e Farmacêuticos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), e responsável pelo Profarma (o programa de estímulo à indústria farmacêutica) sustenta que os dados sobre custos de desenvolvimento de novos medicamentos, divulgados por multinacionais (muitas vezes US$ 1 bilhão) são formas de desestimular a pesquisa em outros países.

Fonte: Ultimo Segundo - coluna Luis Nassif 03/08/06

E mais, conforme informativo da ANVISA (agência nacional de vigilância sanitária) órgão regulador do setor, independente de ser produto de referência, similar ou genérico, TODOS os produtos com registro no órgão e comercializados no país, tem a sua qualidade assegurada!

Sendo asim, porque alguns médicos relutam tanto em aceitar ou mesmo prescrever o genérico?

Existem múltiplos fatores:

1 - A preferência particular do médico - e a isso podemos acrescentar a presença do laboratório no consultório fazendo o seu papel de divulgação e incentivo.
2 - A má fama da qualidade dos similares, mesmo a ANVISA assegurando o contrário (essa má fma vem dos escândalos de produtos de farinha na década de 90)
3 - A essa má fama une-se a falta de ética de "alguns" estabelecimentos farmacêuticos que, ao invés de trocarem o produto de referência pelo Genérico, colocam na mão do cliente o Similar. Isso é inaceitável, pois a própria legislação informa que a receita só pode ser trocada quando por produto Genérico.

Sendo assim, comprar ou não compra o Genérico ou o Similar?

É uma questão de foro íntimo! Sabemos que muitas vezes o fator psicológico é de fundamental importância no tratamento. Assim, se o paciente não se sentir "plenamente" seguro com determinado produto, a sua eficácia é colocada em xeque, meso que ele não seja o responsável pelo fracasso do tratamento. Porque: muitas vezes se prescreve um antibiótico ao qual a bactéria tem resistência àquele determinado princípio ativo (por ex. Amoxicilina) e não, porque o paciente usou produto de referência Amoxil, ou usou o Genérico Amoxicilina.
Um fator é importante ressaltar. SEMPRE que o produto que lhe for oferecido como opção de troca tiver a tarja amarela e a letra G na tarja, ele é RIGOROSAMENTE o mesmo produto com as mesmas especificações e a mesma qualidade, sendo também, a única opção que tem o farmacêutico para intercambiar a receita do médico!
Podemos e devemos fazer uso do Genérico. Ele veio para facilitar a nossa vida e tornar mais leve o acesso à medicação em nosso país. Tanto é, que muitos produtos de referência tem baixado seu preço para não perderem mercado.

Mas qual o melhor laboratório de Genérico?

Todo produto que tiver a tarja amarela e a letra G na tarja É de QUALIDADE, pois fez o teste de bioequivalência e biodisponibilidade, comprovando sua eficiência e eficácia, tendo assegurado a sua QUALIDADE! independente do laboratório que o produziu. Vale informar, que mesmo entre os Genéricos, existem diferenças de preço, isso em virtude do custo de produção de cada fabricante. Portanto, leve sempre o que estiver mais em conta. A QUALIDADE está assegurada!

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