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segunda-feira, 30 de maio de 2011

CÂMARA PROÍBE VENDA DE DROGAS PSICOTRÓPICAS A CRIANÇAS E ADOLESCENTES

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta quinta-feira a inclusão, na lista de produtos cuja venda é proibida a crianças e adolescentes, das drogas psicotrópicas depressivas, estimulantes ou perturbadoras do sistema nervoso central; dos esteroides anabolizantes; e das substâncias de efeitos análogos ao das bebidas alcoólicas.

A medida consta do Projeto de Lei 2716/07, do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que modifica o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA - Lei 8.069/90). O ECA já proíbe, de forma genérica, a venda de "produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica, ainda que por utilização indevida".
Como havia sido aprovado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Seguridade Social e Família, o projeto seguirá para o Senado, caso não haja recurso para que seja votado pelo Plenário.


Outras proibições
A relatora, deputada Sandra Rosado (PSB-RN), apresentou parecer pela constitucionalidade da matéria e de emenda da Comissão de Seguridade Social e Família, com substitutivo de redação, que não altera o conteúdo da proposta.
Atualmente, o ECA já proíbe a comercialização de bebidas alcoólicas, armas, munições, fogos de artifício, bilhetes lotéricos, revistas pornográficas, entre outros produtos. E a emenda da comissão de Seguridade acrescentou o cigarro à lista de produtos cuja comercialização é proibida a menores.

fonte: Oscar Telles, Agência Câmara
http://www.alanac.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6349&catid=:noticias-do-setor


VIAGRA AJUDA A COMBATER SINTOMAS DA ESCLEROSE MÚLTIPLA

Estudo espanhol apresentou recuperação quase completa em 50% dos casos observados
Pesquisadores da Universidade Autônoma de Barcelona (UAB) divulgaram um estudo que mostra os efeitos positivos da administração de Viagra em animais com esclerose múltipla. Os resultados desta pesquisa foram publicados na revista Acta Neuropathologica.
De acordo com o estudo de dois grupos, liderados pela Dr. Agustina García e pelo Dr. Juan Hidalgo, ambos da UAB, foram observadas recuperações quase completa em 50% dos casos após tratamento de apenas oito dias. Como o medicamento já é comercializado e bem tolerado, os pesquisadores acreditam que testes com seres humanos serão autorizados em breve.
A esclerose múltipla não tem cura, mas alguns medicamentos já se mostraram eficientes no combate de alguns sintomas e para prevenir a progressão do problema, que é o tipo de doença inflamatória crônica mais comum do sistema nervoso central e uma das principais causas de invalidez em adultos. Ela é causada pela presença de focos múltiplos de desmielinização (que resulta na perda da bainha da mielina em torno dos axônios e afeta a capacidade dos neurônios de se comunicarem) e pela neurodegeneração em diferentes áreas do sistema nervoso central.
Os pesquisadores estudaram os efeitos do sildenafil, que é vendido como Viagra, em animais que apresentavam um tipo de esclerose mltipla conhecida como encefalomielite autoimune experimental (EAE). Eles observaram como o remédio reduziu a infiltração de células inflamatórias na massa branca da medula espinal e por consequência nos danos no axônio da célula nervosa, facilitando a reparação da mielina.
O Sidenafil faz parte de um grupo de medicamentos conhecidos como vasodilatadores e usados nos tratamentos de disfunção erétil e hipertensão arterial pulmonar. Estudos anteriores sobre doenças no sistema nervoso central de animais já mostraram que, além da vasodilatação, este tipo de medicamento pode apresentar ações neuroprotetoras.

fonte: O Estado de S.Paulohttp://www.alanac.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6350&catid=:noticias-do-setor

NOVO REMÉDIO PRA EJACULAÇÃO PRECOCE ESTÁ PERTO DE APROVAÇÃO

Uma nova droga para o tratamento da ejaculação precoce tem indicado bons resultados em testes clínicos e está quase pronta para ser lançada comercialmente. Produzido pela Ampio Pharmaceuticals, o medicamento terminou a última fase de testes clínicos, com 604 pacientes, nos quais mostrou resultados estatisticamente relevantes. A companhia farmacêutica agora espera a aprovação para comercialização na Europa.Batizado de Zertane, o novo medicamento tem uma grande vantagem em relação aos usados atualmente para o tratamento da disfunção: é um comprimido tomado via oral antes das relações sexuais. Os outros são de uso prolongado, e têm de ser ingeridos diariamente. "O tratamento da ejaculação precoce é tradicionalmente feito com remédios que diminuem a ansiedade, como ansiolíticos (tranquilizantes), que demoram entre 15 e 20 dias para fazer efeito e são de uso contínuo", diz o urologista Carlo Passerotti, do Instituto da Próstata e Doenças Urinárias do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.A substância ativa do novo medicamento é o cloridrato de tramadol, substância usada desde a década de 1990 no tratamento da dor. Segundo a empresa, o Zertane aumenta o controle da ejaculação. A Ampio é especialista em “reposicionamento” de medicamentos. Ela testa substâncias que já foram aprovadas e estão no mercado no tratamento de doenças diferentes das previstas originalmente. A ejaculação precoce é a disfunção sexual masculina mais comum e atinge de 25% a 30% dos homens entre 18 e 75 anos.
fonte:Veja http://www.alanac.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6358&catid=:noticias-do-setor

CHÁS NATURAIS PODEM TER GRAVES EFEITOS SE USADOS SEM PRESCRIÇÃO

Se um produto é natural e não precisa de prescrição médica para ser usado, ele deve ser seguro, fazer bem à saúde e quase não ter efeitos colaterais, certo? Não necessariamente. A medicina alternativa complementa os cuidados com a saúde - cerca de 25% de todos os medicamentos são derivados de árvores, arbustos ou ervas. Mas, se não usados com cautela, os produtos naturais podem causar reações adversas e até modificar a ação de outros remédios.A arnica, por exemplo, usada como cicatrizante de hematomas, pode causar diminuição do efeito de remédios para pressão alta."As pessoas acham que é natural e que pode tomar à vontade. Acham que, se não faz bem, mal não faz. Isso é errado, porque dependendo da dosagem pode virar veneno. Ou seja, não se deve tomar chás ou cápsulas naturais sem orientação", explica o médico João Marcello Branco. Os fitoterápicos são uma classe de substâncias retiradas da natureza classificadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como medicamentos e devem ser tratadas como tal."Algumas ervas potencializam o efeito dos medicamentos sintéticos. Outras atrapalham. Além disso, muitas vezes as drogas e os fitoterápicos são metabolizados no mesmo órgão, como o fígado. Isso sobrecarrega seu funcionamento e pode provocar uma hepatite medicamentosa aguda¿, diz Branco.Os piores suplementos, segundo Nancy Snyderman, otorrinolaringologista especialista em câncer de pescoço e garganta, são os que prometem perda de peso. Muitos dizem acelerar o metabolismo, controlar o apetite e queimar gorduras. Mas são associados a estimulantes como cafeína, que causam efeitos colaterais graves, como estímulo excessivo do sistema nervoso central e aumento da pressão.A rede municipal tem especialistas em medicina natural. Informações sobre atendimento podem ser obtidas no Disque Rio (1746).

Misturas Perigosas
Camomila - Usada como calmante e anti-inflamatório, prejudica a ação de remédios para afinar o sangue e bloqueia a absorção de ferro.
Éfedra - Indicada para tratamento de obesidade e asma, a substância aumenta a pressão arterial e pode estimular excessivamente o sistema nervoso central.
Ginkgo Biloba - A planta costuma ser usada para melhorar a circulação e até mesmo a memória, mas pode trazer sérios riscos. O produto potencializa o efeito dos medicamentos para afinar o sangue e pode aumentar o risco de convulsões. 
Ginseng - Usado como estimulante, o ginseng interfere na ação de medicamentos para o coração, para controlar a pressão e para diabete. Além disso, o produto prejudica a ação de antidepressivos e de drogas para afinar o sangue.

fonte:  Portal Terra http://www.alanac.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6354&catid=:noticias-do-setor

MINISTRO DEFENDE DSONERAÇÃO DE IMPOSTOS SOBRE MEDICAMENTOS

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta terça-feira (24) que é favorável à redução de impostos que incidem sobre equipamentos da área de saúde e medicamentos produzidos no país. Ao participar da feira Hospitalar, em São Paulo, ele afirmou que essa ideia não está contemplada na proposta de reforma tributária elaborada pelo governo federal, mas ressaltou que o tema está sendo discutido pelo Ministério da Saúde com os setores de saúde do país.
De acordo com Padilha, o ministério tem interesse em discutir com os governadores, o Congresso Nacional e todos os setores da sociedade uma agenda voltada à redução de tributos, que tenha reflexos a diminuição dos preços de medicamentos e equipamentos usados na área da saúde.
Durante discurso, o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse que a indústria nacional do setor de saúde está perdendo competitividade sobre os importados porque os tributos que incidem sobre os produtos nacionais são muito altos.

fonte:  DCI 
http://www.alanac.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6361&catid=:noticias-do-setor

NOVO REMÉDIO AVANÇA NO COMBATE AO ALZHEIMER

Todos os remédios criados para combater o Alzheimer até hoje tiveram sucesso apenas parcial. A causa: é muito difícil criar moléculas que passem pela barreira hematoencefálica, uma fortaleza que seleciona os componentes do sangue que entram no cérebro. Por isso, as tentativas de atacar as placas de proteína beta-amiloide, que se acumulam no cérebro e causam a perda das funções cognitivas, como a memória, acabam gerando poucos resultados.Pesquisadores de biotecnologia da Genentech, uma companhia conhecida por criar tratamentos contra o câncer baseados em anticorpos, afirmam, porém, ter desenvolvido uma forma de passar por essa barreira e chegar ao cérebro. Suas descobertas, divididas em dois estudos publicados na revista Science Translational Medicine, podem representar tratamentos eficazes para o Alzheimer, esquizofrenia, Parkinson e até mesmo autismo. "Eles abrem uma nova fronteira no tratamento baseado em anticorpos", afirmou Mark Dennis, um dos cientistas da Genentech.O que acontece atualmente? Pequenas moléculas podem atravessar essa barreira, mas grandes moléculas, como anticorpos criados em laboratório, ficam presas nas intricadas malhas de vasos sanguíneos do cérebro. Segundo Ryan Watts, diretor de neurosciência da Genentech, que trabalhou em ambos os estudos, menos de 0,1% dos medicamentos que usam anticorpos passam pela barreira. "Essa nova tecnologia pode melhorar significativamente esta taxa", disse Watts. O novo medicamento funciona por meio do bloqueio do beta-secretase 1 ou BACE, enzima necessária para cortar as proteínas beta-amiloide, formando placas que aderem nos cérebros dos pacientes com Alzheimer. 


Cavalo de Troia — O primeiro passo do estudo obteve sucesso relativo. Testes em camundongos e macacos mostraram que os anticorpos reduziram efetivamente a quantidade de beta-amiloide no sangue dos animais, mas apresentaram um efeito modesto na redução dos níveis da proteína no cérebro.Para superar o problema, a equipe decidiu usar uma abordagem Cavalo de Troia. Sabendo que o ferro chega facilmente no cérebro, eles fizeram o anticorpo específico para receptores de transferrina, responsável pelo transporte de ferro através da barreira hematoencefálica. Mesmo assim, as moléculas maiores continuavam presas na barreira. A saída foi deixá-las menos 'grudadas' aos receptores de transferrina. Ao chegar à barreira, então, elas 'caíam' dos receptores e entravam no cérebro.Novos testes em ratos mostraram que os anticorpos atingiram o alvo e reduziram consideravelmente a quantidade de proteína prejudicial no cérebro. Várias empresas já estão desenvolvendo remédios que funcionam de forma parecida. "Agora nós vamos atrás disso de forma agressiva", disse Watts, acrescentando que a Genentech estudará tratamentos de anticorpos para outras doenças neurodegenerativas, além do Alzheimer.
 fonte: Veja http://www.alanac.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6374&catid=:noticias-do-setor

NOVO NORDISK TRAZ O VICTOZA E PRVÊ ELEVAR VENDA NO PAÍS

Chega ao Brasil a nova grande aposta da farmacêutica multinacional Novo Nordisk. O medicamento para controle do diabetes do tipo 2 Victoza é considerado pela empresa seu novo 'blockbuster': até o fim do ano, as projeções da dinamarquesa apontam vendas de US$ 1 bilhão no mundo. E a companhia conta com seus negócios no Brasil, um dos mercados emergentes com a economia em alta, para esse impulso.
"Nossas expectativas são muito promissoras com esse produto", afirmou ao Valor o gerente-geral da Novo Nordisk no Brasil, Gustavo Mizraje. Argentino, de 43 anos, o executivo ocupa o mais alto cargo da subsidiária no país. Ele estima que, impulsionados pelo Victoza, os resultados brasileiros deverão crescer 30% neste ano.Parte dessas projeções otimistas já foram confirmadas. Depois de mais de dez anos de desenvolvimento, no segundo semestre de 2009 o medicamento foi lançado na Europa e, a partir de então, os lançamentos passaram para os EUA, Argentina e México. Hoje, já é comercializado em 35 países. No ano passado, as vendas do Victoza somaram US$ 400 milhões.

O potencial do mercado para produtos contra o diabetes é grande, informa a empresa, que chegou no Brasil em 1990 e em 2002 comprou a Biobrás, até então único produtor nacional de insulina. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas com diabetes que, em 2000, somava 150 milhões, chegou a 285 milhões em 2010 e deve avançar para 435 milhões em 2030. No Brasil, hoje há 7,6 milhões de pessoas com diabetes. Do total de diabéticos, 90% são do tipo 2.
Produzido na Dinamarca, o novo medicamento começou a ser comercializado neste mês no Brasil. Segundo Mizraje, não há, por enquanto, a intenção de fabricá-lo no país, que abriga em Montes Claros (MG) o segundo maior parque industrial da multinacional, depois da matriz. A produção na unidade dinamarquesa seria suficiente para atender a demanda projetada pelo produto globalmente. Além do setor privado, a empresa quer também atingir o governo brasileiro, que distribui medicamentos contra o diabetes gratuitamente à população. A Novo Nordisk é o único fornecedor de insulina humana para o Ministério da Saúde após ganhar licitações em 2009 e 2010. As vendas ao governo respondem por 80% da sua receita no país. A empresa não informa o valor, mas hoje o mercado brasileiro representa para a multinacional 32% das vendas na América Latina. Enquanto a região cresceu 28% em 2010, a subsidiária no país cresceu 55%. No mercado privado, medido pela IMS Health, a empresa informa que tem 45,8% de participação das vendas em insulinas modernas, que é seu segmento de ponta. Do faturamento global - que somou US$ 11,5 bilhões no ano passado -, as vendas de produtos para tratamentos do diabetes representaram mais de 70%. "Mas essa proporção deve aumentar com a entrada do Victoza", informou Mizraje. Além desses produtos, a companhia tem tratamentos para hemofilia e hormônios do crescimento. No entanto, a grande parte dos investimentos são direcionados para a produção de insulinas. As principais concorrentes no mercado de diabetes, a Eli Lilly e a Sanofi-Aventis, atuação com material importado e também estão se voltando para novas aplicações e formatos de tratamento. A grande expectativa é o desenvolvimento da insulina na forma de comprimido. "Já temos um projeto para isso, que está na fase I de desenvolvimento ", informou.

fonte: Vanessa Dezem e Ivo Ribeiro, Valor Econômico
http://www.alanac.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6375&catid=:noticias-do-setor